Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

5 de novembro de 2014

TSE LIBERA DADOS DA ELEIÇÃO PARA O PSDB FAZER AUDITORIA




Com os arquivos, partido poderá realizar análise própria do resultado das urnas. Em seu voto, Toffoli ressaltou a transparência do processo eleitoral

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral aceitou nesta terça-feira(3) liberar ao PSDB acesso aos arquivos eletrônicos e demais documentos referentes à totalização dos votos da eleição presidencial. Com esses dados, os tucanos poderão realizar uma auditoria própria do resultado. Ao saber da decisão do TSE, deputados tucanos comemoraram no plenário da Câmara. A corte, porém, negou o pedido da sigla para criar uma comissão multipartidária para auditar o pleito por entender que o partido não tem legitimidade jurídica para atuar em nome de outras legendas.

Ao aprovar a liberação dos arquivos ao PSDB, o presidente do TSE José Dias Toffoli ressaltou que todos os procedimentos deferidos constam em resoluções da corte que tratam da transparência do processo eleitoral e estavam disponíveis antes da eleição. No segundo turno, o PSDB foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff por uma diferença de três pontos.

Apesar de aprovar o fornecimento dos dados, Toffoli criticou os argumentos usados pelos tucanos no pedido e afirmou que o PSDB não apresentou indícios de fraude no pleito, limitando-se a relatar a descrença de algumas pessoas no resultado da votação. O presidente da corte garantiu a transparência das eleições e ressaltou que o desenvolvimento dos programas usados na apuração das urnas esteve à disposição, desde abril, de todos os partidos políticos, do Ministério Público Eleitoral (MPE) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), desde o momento em que começaram a ser elaborados.

Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes defendeu que a Justiça Eleitoral acabe com suspeitas de fraude no resultado nas eleições, mesmo que sejam descabidas e levantadas por meio das redes sociais. Segundo o ministro, o pedido do PSDB contribui para a pacificação do assunto.

Denúncias – Na ação apresentada ao TSE, o coordenador Jurídico Nacional do PSDB, o deputado federal Carlos Sampaio, ressaltou que, passadas as eleições, surgiram uma série de denúncias e desconfianças por parte da população. "Nas redes sociais, os cidadãos brasileiros vêm expressando, de forma clara e objetiva, a descrença quanto à confiabilidade da apuração dos votos e a infalibilidade da urna eletrônica, baseando-se em denúncias das mais variadas ordens, que se multiplicaram após o encerramento do processo de votação, colocando em dúvida desde o processo de votação até a totalização do resultado”, diz.

A ação pedia a criação de uma comissão de especialistas indicados pelos partidos políticos para analisar diversos documentos, como as cópias de boletins de urnas de todas as sessões eleitorais do país e dos logs originais e completos das urnas, ordens de serviço e registros técnicos sobre atualização e manutenção do sistema e acesso aos programas, além de todos os arquivos presentes nas urnas eletrônicas. Parte dos documentos, como os boletins de urna, estão disponíveis para acesso público pela internet. Outros podem ser requisitados pelos partidos com base nas resoluções do TSE.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral chegou a classificar o pedido do PSDB como "prejudicial" à democracia. Outros ministros usaram a expressão "desserviço" e "antidemocrático" para se referir à solicitação, mas afirmaram que o tema será discutido para "esclarecer" o processo eleitoral à sociedade. Pela solicitação do PSDB e notícias divulgadas, ministros avaliam que não há "nenhum fato concreto" que motive uma auditoria. (Estadão Conteúdo)

Quarta-feira, 5 de outubro 2014.


MARCONI PERILLO E RODRIGO ROLLEMBERG ESPERAM BOA RELAÇÃO COM DILMA


Durante o encontro, os governadores eleitos discutiram também problemas ligados à gestão pública da saúde e geração de empregos

Apesar de serem de dois partidos que fizeram oposição à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), os governadores eleitos do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disseram nesta terça-feira, 04, que esperam manter uma boa relação com a petista nos próximos quatro anos.

Após reunião para discutir como resolver os problemas de cidades que fazem divisa entre os dois entes federativos, Perillo afirmou que, apesar de ser do PSDB, não teve dificuldades em conversar com Dilma durante o seu primeiro mandato. "No meu caso nunca houve ruído na relação republicana com o governo federal. Sempre prevaleceu uma relação respeitosa", afirmou.

Os dois governadores disseram que ligaram para a presidente após o 2º turno e que tiveram uma boa sinalização de diálogo. "Eu percebi na presidente uma sinceridade muito grande em ajudar o Distrito Federal", disse Rollemberg.

Tanto o PSDB quanto o PSB acusam o PT de ter feito uma campanha para desconstruir os seus candidatos à Presidência, Aécio Neves e Marina Silva. No 2º turno, o PSB optou pelo apoio ao tucano.

Apesar disso, Rollemberg, que hoje é senador, sinalizou que a bancada da sigla na Casa deve adotar uma postura de independência em relação ao governo e não de oposição como o PSDB. Os senadores estão reunidos nesta manhã para discutir o assunto. À tarde, os deputados eleitos deliberam sobre o tema.

Estadão Conteúdo


Quarta-feira, 5 de outubro, 2014.


4 de novembro de 2014

EMPRESAS VENCEM LEILÃO PARA TRANSPORTAR PASSAGEIROS ÁGUAS LINDAS PARA O DF.


Graças ao empenho do prefeito Hildo do Candango, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou o resultado das empresas vencedoras do leilão do transporte semiurbano de passageiros na Região Metropolitana do Distrito Federal.

De agora em diante as duas empresas, Taguatur e UTB, vão trafegar por toda cidade, porém a Taguatur fará as linhas para Taguatinga e Ceilândia, já a UTB fará a linha para o Plano Piloto.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura - Fotos: ASCOM
Terça-feira, 4 de outubro,2014.





GOVERNADOR DE GOIÁS SE ENCONTRA HOJE COM RODRIGO ROLLEMBERG PARA DISCUTIR QUESTÕES DO ENTORNO


O governador Marconi Perillo (PSDB) tem encontro marcado para hoje de manhã com o governador eleito do Distrito Federal, senador Rodrigo Sobral Rollemberg (PSB). O objetivo do encontro é discutir políticas públicas para a região do Entorno do DF, sobretudo na área referente ao transporte público, uma das demandas mais exploradas pelos dois políticos durante a campanha eleitoral. A reunião acontece na sede nacional do PSB e conta com a presença do coordenador-geral de transição do senador pessebista, Hélio Doyle. Após agenda em Brasília, Marconi volta a Goiânia, onde se reunirá com prefeitos aliados.

O encontro na capital federal é o primeiro compromisso oficial de Marconi e Rollemberg após a eleição. Segundo um tucano, que acompanhou a definição da agenda, a expectativa do governador goiano é montar um cronograma de trabalho com o novo ocupante do Palácio do Buriti, da forma como ele não conseguiu estabelecer com o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Rollemberg e Marconi não chegaram a manter proximidade durante a campanha de 2014, uma vez que o senador apoiou a candidatura de Vanderlan Cardoso (PSB) em Goiás e Marconi, por sua vez, se aliou ao substituto do ex-governador José Roberto Arrruda (PR) na disputa, o ex-deputado federal Jofran Frejat (PR).

A aproximação que resultou no primeiro encontro pós-eleição teria ocorrido ainda quando Rollemberg começou a crescer nas pesquisas de intenção de votos no Governo Federal, para o qual foi eleito no segundo turno, com 55,6% dos votos. Durante a campanha, o candidato pessebista explorou a situação de abandono vivida pelo Entorno, formado por 19 municípios goianos e três mineiros. Em não raras ocasiões, ele chegou a dizer que a região era “terra do nem”, numa referência à falta de definição sobre o responsável pelas políticas locais, o governo federal, o governo do Distrito Federal ou o governo de Goiás.

Pouco antes das eleições, Rollemberg defendeu no Senado uma maior integração entre as três esferas de poder para resolver os problemas que atingem a população que vive no Entorno de Brasília. O senador sugeriu, por exemplo, a criação de uma agência de desenvolvimento para articular as ações entre governo federal, DF e Goiás. Para ele, a precariedade dos serviços públicos, incluindo ainda transporte e educação, reforça a necessidade de mais investimentos nessas cidades. “Temos que ter políticas públicas comuns entre DF, Goiás e União, políticas de infraestrutura, de desenvolvimento industrial”, pregou em diferentes oportunidades.

A assessoria de comunicação de Rodrigo Rollemberg informou que a reunião de hoje é a primeira de uma série de novos encontros. O governador eleito teria dito que não pretende esperar a posse, em janeiro, para viabilizar as primeiras metas apresentadas no plano de governo. Além do transporte público, Marconi e Rollemberg devem tratar de parcerias nas áreas de segurança e saúde. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que pelo menos 180 mil dos quase 1,9 milhão de eleitores em Brasília são moradores de cidades goianas e mineiras. Os 19 municípios goianos que fazem parte da região possuem, juntos, mais de 600 mil eleitores.

Extensão do BRT deve ser a pauta específica

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cinco cidades goianas da região do Entorno do Distrito Federal apresentam crescimento populacional acima da média do país. Enquanto a média brasileira foi de 0,8%, Águas Lindas de Goiás cresceu 2,61% em um ano. Na sequência, aparecem Valparaíso de Goiás, Novo Gama, Formosa e Luziânia, todas com avanço superior a 1,5%. Esse crescimento faz com que os problemas da região, como falta de hospitais, escolas e, principalmente, transporte público, tornem-se cada vez mais graves. Por esse motivo, a região foi bastante percorrida durante a campanha. Em Goiás, todos os candidatos visitaram as cidades e levaram propostas para moradores.

Na reunião de hoje, entre os governadores eleitos, a extensão do BRT deve ser a pauta principal. A obra do corredor de transporte entre Santa Maria, no DF, a Luziânia, em Goiás, vai beneficiar as 600 mil pessoas que saem diariamente das cidades do Entorno rumo a Brasília e é uma das demandas mais solicitadas pela população. Hoje, a responsabilidade do transporte na região é do governo federal que, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), licita, fiscaliza e multa as empresas operadoras do sistema. No atual cenário, nem Goiás e nem o Distrito Federal podem interferir no serviço prestado.

Em julho deste ano, Marconi Perillo esteve no Ministério das Cidades para solicitar a liberação de R$ 15 milhões visando a elaboração do projeto executivo da extensão do BRT. A sinalização dada pela pasta é de que a portaria autorizando a Caixa Econômica Federal a liberar o recurso seja assinada ainda este ano. Segundo João Balestra, secretário de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, após a liberação da verba, o projeto deve ficar pronto em até cinco meses. Após isso, uma nova verba, de cerca de R$ 1 bilhão, será pleiteada junto ao Ministério das Cidades, para a execução da obra. A intenção dos dois estados é, em seguida, realizar parceria para gerir o sistema.

Por: Flávia Guerra

Terça-feira, 4 de novembro, 2014.


3 de novembro de 2014

TOFFOLI ENCAMINHA PEDIDO DO PSDB DE AUDITORIA DA ELEIÇÃO


O pedido de auditoria especial do resultado da eleição presidencial, feito pelo PSDB, foi encaminhado nesta segunda-feira (3) à Secretaria de Tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O encaminhamento foi feito pelo ministro Dias Toffoli, presidente do TSE.

De acordo com o tribunal, caberá ao secretário de Tecnologia, Giuseppe Gianino, prestar informações sobre a necessidade e viabilidade do pedido. Somente após o parecer do secretário, o pedido voltará para análise individual por Toffoli ou pelo plenário.

Na semana passada, ao protocolar o pedido, o PSDB disse que tem “absoluta confiança” de que o tribunal garantiu a segurança do pleito, mas pretende tranquilizar eleitores que levantaram, por meio das redes sociais, dúvidas em relação à lisura da apuração dos votos. (TSE)

Segunda-feira, 3 de novembro, 2014.


PSDB MARCA REUNIÃO PARA TRATAR SOBRE IMPEACHMENT DE DILMA


O diretório do PSDB-DF convocou os tucanos para uma reunião na noite desta segunda-feira (3) na sede do partido. Na pauta tucana está a “possibilidade de pedido de impeachment da presidenta Dilma” e fraudes nas urnas eletrônicas.

O encontro foi organizado pelo advogado Raimundo Ribeiro, eleito deputado distrital pelo partido nas últimas eleições, e, de acordo com a sigla, “cidadãos inconformados com o atual momento do país” estão convidados a participarem do debate.

Vale lembrar que a petição eletrônica pedindo o IMPEACHMENT da presidenta já chega a um milhão de assinaturas, isso pode não dar em nada como sempre, não custa tentar.


Por: Rodrigo Vilela

Segunda-feira, 3 de novembro, 2014.

DIÁLOGO OU SECESSÃO?


O PT ensinou bem o ódio político ao Brasil e agora poderá provar do próprio veneno

A presidente bolivariana reeleita abriu seu novo reinado falando em diálogo. Gato escaldado tem medo de água fria: seria este o mesmo tipo de diálogo oferecido à "Veja"?

Ou às depredações que a militância petista fez à Editora Abril?

Ou às mentiras usadas contra Marina Silva e Aécio Neves durante a propaganda política?

Ou às perseguições escondidas a profissionais de diversas áreas que recusam aceitar a cartilha petista, fazendo com que eles percam o emprego ou fiquem alijados de concursos e editais?

Sei, muitos ainda negam a ideia de que exista um processo de destruição da liberdade de pensamento no Brasil. Mas, uma das razões que fazem este processo ser invisível é porque a maior parte dos intelectuais, professores, jornalistas, artistas e agentes culturais diversos concorda com a destruição da liberdade de pensamento no Brasil, uma vez que são membros da mesma seita bolivariana.

O "marco regulatório da mídia", item do quarto mandato bolivariano, é justamente o nome fantasia para a destruição da liberdade de imprensa no país.

Diálogo? Sim, contanto que se aceite a truculência petista e seus abusos de poder. Deve-se responder a este diálogo com uma política de secessão. Não institucional (como nos EUA no século 19 entre o norte e o sul), não se trata de uma chamada à guerra, mas sim uma chamada à continuidade da polarização política.

A presidente ganhou a eleição dentro das regras e, portanto, deve ser reconduzida a presidência com soberania plena.

Mas nem por isso ela deve se iludir e pensar que representa o Brasil como um todo: não, ela representa apenas metade do Brasil. A outra foi obrigada a aceitá-la.

Precisamos de uma militância de secessão: que os bolivarianos durmam inseguros com o dia seguinte, porque metade do país já sabe que eles não são de confiança.

Que fique claro que a batalha foi ganha pelos bolivarianos, mas, a guerra acabou de começar, e começou bem.

O Brasil está dividido. Esta frase pode ter vários sentidos. O partido bolivariano venceu de novo, completando em 2018 16 anos no poder --o que já dá medo a qualquer pessoa minimamente inteligente ou sem má-fé política.

A divisão do Brasil hoje é fruto inclusive da própria militância bolivariana que insiste em falar em "nós e eles".

O fato da eleição para presidente ter sido decidida por alguns poucos votos a favor dos bolivarianos não implica que o lado derrotado veja a vencedora como sua representante legítima, ainda que legal.

O PT ensinou bem ao Brasil o que significa ódio político e agora corre o risco de provar do próprio veneno.

Falo de uma secessão simbólica, e que, creio, deve ser levada mais a sério pela intelligentsia (normalmente a favor do projeto bolivariano, mesmo que, às vezes, com sotaque e afetação francesa ou alemã).

Os intelectuais não estão nem aí pra corrupção. Seu novo slogan é "rouba, mas faz o social".

Não, não estou dizendo que aqueles que votaram contra o projeto bolivariano de domínio totalitário do país devam recusar institucionalmente o resultado das eleições.

Estou dizendo que devem levar a fundo uma política de recusa sistemática da lógica de dominação petista.

Os bolivarianos virão com sua "democratização das mídias", outro nome fantasia pra destruir a autonomia institucional, demitir gente "inadequada", tornar a mídia confiável aos projetos do "povo deles" --o único que aceitam. Na verdade, fazer da mídia refém do movimento MTSM (os "trabalhadores sem mídia").

Esta recusa deve ser levada a cabo nas salas de aula das escolas de ensino médio (onde professores descaradamente pregavam voto na candidata petista), nas universidades, nos bares, nos empregos, nas redes sociais.

Dito de outra forma: a polarização do debate deve continuar, e se aprofundar. Sem trégua. Do contrário, o PT ficará no poder mil anos.

Pacto institucional, governabilidade, vida normal dentro das instituições democráticas, sim.

Mas secessão política cotidiana em todo lugar onde algum bolivariano quiser acuar quem recusar a cartilha totalitária petista.

Por: Luiz Felipe Pondé –Folha de S.Paulo (Compartilhe)

Segunda-feira, 3 de novembro, 2014


1 de novembro de 2014

DIA DE FINADOS



Homenagem da redação aos irmãos que ja foram para o andar de cima

Sábado, 1º de novembro,2014. ás 00:01

O PLEBISCITO E A ARTE DE ILUDIR


Napoleão, Hitler, Mussolini, Chávez, Evo Morales, Lula e, agora, Dilma. Quando o objetivo é levar o povo ao autoengano, o truque clássico é convocar um plebiscito

A Constituição Brasileira de 1988 prevê, no artigo 14 do capítulo dedicado aos direitos políticos, que o povo poderá exercer a democracia direta de três maneiras: plebiscito, referendo e iniciativa popular. No plebiscito, as pessoas respondem sim ou não às perguntas. Em caso de vitória do sim, o Congresso faz leis para materializar o veredicto popular. No referendo, primeiro a lei é feita e aprovada pelo Congresso, mas só entra em vigor se a maioria dos eleitores do país disser sim a ela. “No referendo, o povo endossa um cheque do Parlamento. No plebiscito, o povo dá ao Parlamento um cheque em branco”, resume magnificamente Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

A iniciativa popular é um projeto de lei que vai de baixo para cima. Mas ela só pode ser apresentada por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. A iniciativa popular foi o único desses instrumentos constitucionais a produzir no Brasil efeitos realmente transformadores, caso da Lei da Ficha Limpa, de 2010, proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que impede condenados pela Justiça de se candidatar nas eleições.

O mais recente plebiscito realizado no país, o do desarmamento, em 2005, no primeiro mandato de Lula, foi uma farsa. Quase 70% dos eleitores brasileiros disseram não à pergunta “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. O povo, assim, recusou aos parlamentares de Brasília o direito de transformar em lei um artigo do Estatuto do Desarmamento. Foi então meio referendo, meio plebiscito. Mas a farsa não se deveu a essa particularidade, e sim ao fato de os eleitores terem sido submetidos a uma pergunta enganosa.
O povo brasileiro deu a Lula um triplo não.

Preferido por demagogos e manipuladores da vontade popular desde os tempos da República Romana, passando por Napoleão, Hitler, Mussolini, chegando a Hugo Chávez e Evo Morales, o plebiscito virou conversa frequente da presidente reeleita Dilma Rousseff. Confrontada com Renan Calheiros, presidente do Senado, Dilma, taticamente, recuou da proposta de fazer reforma política por plebiscito, aceitando, por enquanto, o referendo.

É empulhação do mesmo jeito. Empulhação por quê? Porque tudo o que o governo quer agora, a exemplo de Lula com o mensalão, é desviar a atenção do escândalo do petrolão. Reforma política requer discussões profundas, técnicas, sobre temas complexos que não são resumíveis a decisões em preto e branco, pelo sim ou não. Uma das perguntas que o PT faria seria esta: “Você é favorável ao financiamento público de campanhas?”. É impossível responder sem mais detalhes, a não ser que o objetivo seja manipular o povo, tachando de “bêbado”, “drogado”, “nazista” e “espancador de mulheres” quem ficar contra a proposta oficial. O certo seria perguntar: “Além de trabalhar cinco meses por ano apenas para pagar impostos e taxas, você é favorável a tirar ainda mais dinheiro da sua família e dá-lo aos candidatos a cargos públicos?”. Mas...

A ideia do plebiscito é bolivariana. O governo da Venezuela, em 2009, propôs ao povo a seguinte questão: “Está de acordo em deixar sem efeito o mandato popular outorgado mediante eleições democráticas ao cidadão Hugo Rafael Chávez Frías?”. A pergunta honesta seria: “Aceita que Chávez nunca mais saia do poder?”. Honestidade não combina com bolivarianismo. No Brasil, a ideia tomou corpo no PT por diversas razões. Uma delas é a genuína vontade do partido de truncar as atuais regras eleitorais, agora que suas vitórias na democracia representativa estão se dando por margens cada vez menores. Para o PT, é vital um método menos arriscado de se perpetuar no poder. Outro objetivo é fazer do plebiscito a regra e dar uma banana para as instituições.

Ditadores são os maiores adeptos da consulta plebiscitária — não por amor à democracia, é óbvio, mas pela facilidade de manipulação. Hitler ganhou plenos poderes na Alemanha em 1934 em um plebiscito em que ficou com 90% dos votos. Em 1936, Hitler obteve 98,8% de aprovação em um plebiscito em que perguntava ao povo se concordava com a militarização da margem oeste do Rio Reno, o que lhe era vedado desde a derrota na I Guerra Mundial. Já sob as botas nazistas, 99,7% dos austríacos disseram sim à unificação com a Alemanha. Mussolini, o fascista italiano aliado de Hitler, consolidou o totalitarismo com 99,8% de votos favoráveis. Napoleão Bonaparte venceu por 90% o plebiscito com o qual sepultou a Revolução Francesa e em que só três em cada 100 franceses votaram. Dilma rebateu críticas à proposta de fazer reforma política por plebiscito com um argumento esfumaçado: “É estarrecedor que se considere plebiscito algo bolivariano... Então a Califórnia faz bolivarianismo”. Hello! A Califórnia é um estado, não um país. Por essa lógica, se a Califórnia tem terremoto e o Japão também, a conclusão deve ser que os californianos falam japonês. Então, à luz da experiência histórica, fica combinado o seguinte: plebiscito com o PT no poder, não, não e não!

Fonte:Veja


Sábado, 01 de novembro, 2014.

DERROTA ANTECIPADA 'CENSURA À IMPRENSA'


No Congresso Nacional, já se desenha a segunda derrota da presidente Dilma Rousseff após a eleição. O PT insiste em empurrar goela abaixo dos parlamentares o projeto do controle social dos meios de comunicação.

Na sua essência, permite que o governo tenha o controle da mídia com uma censura velada. Já é unânime a resistência na Câmara e no Senado. Principalmente, porque deputados e senadores são proprietários de redes de comunicação nos estados.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa.


Sábado,1º de novembro, 2014