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7 de novembro de 2014

ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS RECEBE CENTRO DE ARTES E ESPORTES


A cidade de Águas Lindas de Goiás, a 285 quilômetros da capital do estado, recebeu um novo Centro de Artes e Esportes Unificados, o CEU, nesta sexta-feira (7).

Com investimento de R$ 2,02 milhões, o CEU integrará programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços sócio-assistenciais, políticas de prevenção de violência e inclusão digital.

A inauguração teve a presença da secretária executiva do Ministério da Cultura (MinC), Ana Cristina Wanzeler; do prefeito, Hildo do Candango; da secretária de Ação Social e Cidadania; Aleandra Henrique de Sousa, e de diversos grupos artísticos do município.

A secretária-executiva, Ana Maria Wanzeler, afirmou que a unidade será um lugar de descoberta e desenvolvimento de talentos. "O acesso à cultura é essencial ao mundo de hoje, e os CEUs têm potencial para transformar a vida de todos. Quando a gente muda a vida de uma pessoa, toda a sociedade se transforma", disse a secretária.


Cinco programas do ministério são responsáveis por manter as atividades do Centro: Edital da Funarte e Ocupação dos CEUs, Programa Nacional de Formação Musical, Programa de Formação Artística em Teatro e Dança, Programa Labs Multimídia e Audiovisual, e Programa de Livro e Leitura.

A estrutura do CEU de Águas Lindas de Goiás reúne, em uma área de 3 mil metros quadrados, dois edifícios multiuso com CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), biblioteca, telecentro, cineteatro, quadra poliesportiva coberta, pista de skate, equipamentos de ginástica, playground e pista de caminhada.

A aposentada Cleunice Faustino de Oliveira, 64 anos, chegou cedo para a inauguração. "Isso aqui está bom demais! Eu quero aprender a usar o computador. Faz muita falta hoje em dia. Aproveitarei também para trazer meu neto aqui todo dia", planeja.

 Fonte: Ministério da Cultura


Sexta-feira, 7 de outubro, 2014

INTEGRANTES DO PCC EM BRASÍLIA E NO ENTORNO SÃO ALVOS DE MEGAOPERAÇÃO


Uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Distrito Federal foi alvo de uma megaoperação da Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (7/11). Na ação, intitulada Tabuleiro, agentes e delegados da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) cumpriram 14 mandados de prisão em seis presídios, sendo quatro no Entorno do DF, um em São Paulo e um no Ceará. Os investigadores também fazem busca e apreensão em nove endereços suspeitos de guardarem bens da maior facção criminosa do país. Cinco homens em liberdade também são procurados e, até o fechamento desta reportagem, um já havia sido encontrado e detido.

Embora os principais integrantes do PCC em Brasília já estejam detidos, a ação visa a transferência deles para estabelecimentos federais de segurança máxima e que sejam mantidos em regime disciplinar diferenciado (RDD). Durante meses de monitoramento, os investigadores descobriram que tentáculos da facção nascida em presídios paulistas agiam no DF, principalmente no controle sobre pontos de tráfico de drogas. De acordo com o delegado Fábio Souza, chefe da Deco, são pelo menos 27 pessoas que compõem o grupo no DF e no Entorno. "Cada integrante desembolsava mensalmente cerca de R$ 700 para permanecer no PCC. Como não trabalhavam, promoviam ações criminosas. A intenção deles era expandir a facção no DF por meio do domínio do tráfico de drogas em diversas regiões", disse Fábio Souza.

Mesmo atrás das grades, gerentes do PCC — que em Brasília recebeu o nome de PLD (Paz, Liberdade e Direito) — davam ordens a subordinados livres sobre como deveria ser a atuação deles nas ruas de várias regiões administrativas do DF. A ação da Deco, em parceria com a Polícia Civil de Goiás, tem por objetivo impedir a expansão do grupo na capital do país, além de de evitar rebeliões, fugas e ataques a servidores do sistema prisional.

Além da operação dos presídios, a Deco pediu o bloqueio de contas usadas pela facção para fazer girar o dinheiro da quadrilha. A investigação aponta ainda que, apesar da distância, o líder máximo do PCC no Brasil, Marcos Willians Camacho, o Marcola — que cumpre pena na Penitenciária de Presidente Venceslau, em São Paulo — dá a palavra final sobre decisões do bando no DF. Em setembro de 2012, o Correio publicou reportagem mostrando que a Subsecretaria do Sistema Prisional do DF (Sesipe) mantinha constante monitoramento sobre integrantes do PCC detidos no Complexo Penitenciário da Papuda.

Marcola liderou rebelião no DF

Marcola esteve preso na Papuda entre 2001 e 2002 e, apenas três dias depois de deixar o Pavilhão de Segurança Máxima (PSM), arregimentou um exército de homens, delegou funções e deflagrou a última e maior rebelião da Papuda. Na ocasião, dois presos morreram carbonizados. (CB)


Sexta-feira, 7 de novembro, 2014.

6 de novembro de 2014

A IMPRENSA E O SEGREDO

Dilma e Lula sabiam de tudo sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, teria declarado o doleiro Alberto Youssef na moldura da delação premiada. A notícia bombástica, publicada por Veja na antevéspera do segundo turno, não apareceu nos telejornais da Globo daquela sexta, mas ganhou manchete da Folha de S.Paulo no dia seguinte. Você pode interpretar as diferenças de comportamento entre os três veículos sob as lentes da disputa partidária, mas apenas se apreciar teorias conspiratórias ou estiver a serviço de uma agenda política.

Na Folha, um jornalista enveredou pela trilha minada, atribuindo o silêncio da Globo ao “medo” do governo. A resposta, assinada por Ali Kamel, diretor de Jornalismo da emissora, transferiu a polêmica para o campo da ética jornalística: “A Globo (...) não faz política, faz jornalismo. (...) só repercute denúncias de outros veículos se puder confirmá-las por meios próprios”. O princípio parece ter orientado a própria Folha quando publicou a denúncia de Youssef junto com a explicação de que a confirmara com suas fontes. A revista e o jornal não estavam noticiando que Dilma e Lula sabiam do desvio de somas astronômicas da estatal para o PT, o PMDB e o PP. Contudo, empenhavam a sua reputação na informação de que Youssef declarara isso às autoridades judiciais. Fizeram jornalismo ou política?

Naquele sábado, véspera da eleição, militantes da União da Juventude Socialista (UJS), um tentáculo do PCdoB, promoveram atos de vandalismo diante da sede da Editora Abril, acusando a revista de conspirar contra a candidatura de Dilma Rousseff. À noite, os telejornais da Globo noticiaram o evento e o contextualizaram. “O ataque ao prédio da Editora Abril, um ataque à liberdade de imprensa, não poderia ser ignorado”, argumentou Kamel, para concluir: “E, ao ser noticiado, era preciso explicar que ele fora motivado por uma reportagem, sem endossá-la”. Na celebração da vitória de Dilma, militantes petistas entoaram palavras de ordem contra a Globo. Dias depois, Lula qualificou a edição de Vejacomo “um panfleto da campanha do Aécio”, mas não se referiu à Folha. É política contra política ou política contra jornalismo?

A expressão “guerra midiática” alcançou estatuto oficial na Venezuela de Hugo Chávez. O ex-presidente “bolivariano” chegou a promover um encontro latino-americano destinado a consagrar a tese de que a imprensa é um instrumento de potências estrangeiras ou de elites nacionais contra governos “populares”. Na Argentina, no Equador e na Bolívia, a tese sustenta campanhas estatais contra a liberdade de imprensa. No Brasil, desde o escândalo do mensalão, foi abraçada por setores do PT e encampada por Franklin Martins, que trocou a posição de comentarista político da Globo pela de ministro das Comunicações de Lula. Em seu primeiro mandato, Dilma afastou-se do rumo esboçado nos anos anteriores, congelando as propostas de “controle social da mídia” que se articulavam sob o comando do ministro. Hoje, contudo, no rastro dos vazamentos do escândalo na Petrobras, multiplicam-se os indícios de ressurreição do projeto engavetado. O tácito respaldo de Lula às arruaças da UJS não é um raio no céu claro.
O jornalismo livre não produz discursos monocórdicos, como fazem as agências estatais e as assessorias de imprensa. Veja e Folha arriscaram sua credibilidade, pois acreditam nas suas fontes. A Globo, que também acredita nas suas, diferentes, preferiu adotar postura mais cética. Nenhum dos veículos, porém, questionou o princípio jornalístico de que a missão da imprensa é dar notícias de interesse público, mesmo se oriundas de vazamentos judiciais: nas democracias, a proteção do segredo de Justiça não é responsabilidade de jornalistas, mas de policiais e juízes.

Sob o influxo da tentação autoritária de “controle social da mídia”, o episódio converteu-se em nova plataforma de ataque contra os princípios do jornalismo. Não fosse isso, estaríamos discutindo o que, de fato, interessa: a excessiva amplitude do instituto do segredo de Justiça no sistema judicial brasileiro

DEMÉTRIO MAGNOLI -O GLOBO - 06/11/2014

Quinta-feira, novembro 06, 2014





SABEM POR QUE A MISÉRIA CRESCEU? PORQUE O MODELO PETISTA MORREU! O SEGUNDO MANDATO DE DILMA É SÓ UM CADÁVER ADIADO QUE PROCRIA



O Brasil elegeu um governo que já nasce morto, infelizmente! O PT não tem mais nada oferecer ao país. Os dados sobre miséria e pobreza coligidos pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base na Pnad, do IBGE, indicam que, de 2012 para 2013, o número de miseráveis no país cresceu: de 10,081 milhões para 10,452 milhões — um acréscimo de 371.158 pessoas. Os dados estão no site do Ipea, órgão subordinado à Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). O instituto, por orientação da SAE, escondeu esses dados durante a campanha eleitoral alegando que a lei impedia que fossem divulgados. É mentira. Foi só uma trapaçazinha eleitoral.

O que é um miserável? É a pessoa que não tem renda para suprir as suas necessidades calóricas mínimas. O que isso quer dizer? É uma perífrase da fome. Sim, no país de cartão-postal da propaganda eleitoral petista, ainda há quase 11 milhões de famintos.

Segundo o Ipea, o número de pessoas pobres teve uma queda no período: de 30,35 milhões para 28,69 milhões em 2013. O que é um pobre? É aquele que tem o dobro da renda do miserável. Vale dizer: consegue ao menos comer. No país das Alices petistas, pois, há praticamente uma Argentina (perto de 40 milhões), em que quase 29 milhões conseguem ao menos comer — e só — e mais de 10 milhões, nem isso. Onde eles estão? Mais da metade, no Nordeste, que concentra, por isso mesmo, o maior percentual de beneficiários do Bolsa Família e onde o terrorismo eleitoral petista foi mais eficiente. Como escrevi numa coluna da Folha, a culpa não é do Nordeste, é da pobreza.

Mas há outro corte igualmente desagradável para o governo Dilma, que lançou o tal programa Brasil sem Miséria. Segundo esse programa, a linha de corte para definir um miserável, creiam, é R$ 77. Com R$ 78, ela será apenas um pobre… Pois é. Caso se leve esse número em conta, os miseráveis cresceram de 3,6% para 4% e são agora 8,05 milhões de pessoas — 870.784 pessoas a mais.

É claro que, um dia, ainda vamos nos indignar com uma “elite” (né, Lula?) que considera que o sujeito se livra da miséria com R$ 78. Mas vá lá. Volto ao começo. Digo que o país reelegeu um governo já morto porque parece evidente que os mal chamados “programas de renda” (eu acho que o Bolsa Família é assistencialismo necessário, não programa de renda) já deram o que tinham de dar.

É claro que a inflação corroeu parte do ganho dos muito pobres — a velha inflação, tão tolerada pelo governo. Segundo a candidata Dilma, só é possível diminuí-la gerando desemprego, lembram-se? Gênio da raça. Mas há uma questão de fundo: se o país não voltar a crescer a níveis aceitáveis, há pouco a fazer com os miseráveis, com os muito pobres, a não ser tentar expandir ainda mais os programas assistencialistas, aumentando o número de cativos. E, ainda assim, ficarão sujeitos à incompetência gerencial — esta mesma que flertou com a inflação e puniu quem menos tem.

Enquanto o país foi beneficiado por um ciclo da economia mundial que lhe permitiu ancorar o crescimento no consumo — deixando de lado todos os outros fundamentos da economia —, foi possível crescer um pouco e minorar os extremos da miséria. Mas falta muito, muito mesmo!, para vencer a pobreza. O Brasil “de classe média” é uma fantasia estatística. É preciso alargar muito o conceito para a chegar a essa conclusão.

O país precisa voltar a crescer. E, até onde a vista alcança, o PT não sabe como fazê-lo sem gerar mais inflação. De maneira realmente desafiadora para a inteligência, tem conseguido o contrário: crescer perto de zero com inflação alta. Dilma foi eleita pelos pobres, como quer o petismo? Como se vê, pior… para os pobres.

A miséria cresceu porque o modelo petista morreu. O segundo mandato de Dilma é só um cadáver adiado que procria, como escreveu o poeta.

Por Reinaldo Azevedo


Quinta-feira, 6 de outubro, 2014.

5 de novembro de 2014

GILMAR MENDES ONTEM NO TSE

Um dia depois da publicação da entrevista na qual manifestou seu receio de que Dilma Rousseff converta o Supremo Tribunal Federal numa “corte bolivariana”, o ministro Gilmar Mendes voltou a fustigar a presidente. A coisa aconteceu na sessão do TSE, na noite de terça-feira (4), durante o julgamento do pedido de auditoria das urnas feito pelo PSDB.

Para Gilmar, uma “bobagem” dita por Dilma no ano passado pode ter potencializado a boataria sobre a suposta vulnerabilidade das urnas eletrônicas. “Eu não cometo nenhuma imprecisão ao lembrar a declaração da presidenta Dilma que diz 'a gente faz o diabo quando é hora de eleição'. A gente pode entender essa expressão de várias formas. Mas, fazer o diabo tem uma carga figurativa muito grande. Será que fazer o diabo significa que é capaz até de fraudar a eleição?”, Gilmar questionou.

Ele prosseguiu: “Vejam a responsabilidade de pessoas que ficam a falar bobagem, inclusive em campanha eleitoral. Veja o peso que isso tem no imaginário das pessoas. O que significa fazer o diabo na eleição?'' A frase que Gilmar evocou foi pronunciada por Dilma em abril de 2013, em João Pessoa, numa cerimônia de entrega de chaves do programa Minha Casa, Minha Vida
A pretexto de esclarecer que não discrimina gestores públicos de outros partidos, Dilma declarou: “Nós podemos disputar eleição, nós podemos brigar na eleição, nós podemos fazer o diabo quando é hora da eleição. Agora, quando a gente está no exercício do mandato, nós temos de nos respeitar, porque fomos eleitos pelo voto direto do povo brasileiro. O governo não tem nenhuma justificativa para perseguir que não é do mesmo partido dele. ''

Gilmar criticou também uma frase de Lula, dita num evento partidário em agosto passado. Dirigindo-se a Dilma, o morubixaba do PT afirmara: “…Eles não sabem o que nós seremos capazes de fazer pra fazer com que você seja a nossa presidenta”.

E Gilmar: “Temos sido muito tolerantes com muitas pessoas. Quem diz isso, é capaz de dizer: ‘eu sou capaz de fraudar a eleição’. Pessoas que ocupam ou que ocuparam cargos públicos têm que ter alguma dignidade. Esse tipo de afirmação gera suspeita.”

(Estadão Conteúdo)

Quarta-feira, 5 de outubro, 2014.


TSE LIBERA DADOS DA ELEIÇÃO PARA O PSDB FAZER AUDITORIA




Com os arquivos, partido poderá realizar análise própria do resultado das urnas. Em seu voto, Toffoli ressaltou a transparência do processo eleitoral

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral aceitou nesta terça-feira(3) liberar ao PSDB acesso aos arquivos eletrônicos e demais documentos referentes à totalização dos votos da eleição presidencial. Com esses dados, os tucanos poderão realizar uma auditoria própria do resultado. Ao saber da decisão do TSE, deputados tucanos comemoraram no plenário da Câmara. A corte, porém, negou o pedido da sigla para criar uma comissão multipartidária para auditar o pleito por entender que o partido não tem legitimidade jurídica para atuar em nome de outras legendas.

Ao aprovar a liberação dos arquivos ao PSDB, o presidente do TSE José Dias Toffoli ressaltou que todos os procedimentos deferidos constam em resoluções da corte que tratam da transparência do processo eleitoral e estavam disponíveis antes da eleição. No segundo turno, o PSDB foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff por uma diferença de três pontos.

Apesar de aprovar o fornecimento dos dados, Toffoli criticou os argumentos usados pelos tucanos no pedido e afirmou que o PSDB não apresentou indícios de fraude no pleito, limitando-se a relatar a descrença de algumas pessoas no resultado da votação. O presidente da corte garantiu a transparência das eleições e ressaltou que o desenvolvimento dos programas usados na apuração das urnas esteve à disposição, desde abril, de todos os partidos políticos, do Ministério Público Eleitoral (MPE) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), desde o momento em que começaram a ser elaborados.

Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes defendeu que a Justiça Eleitoral acabe com suspeitas de fraude no resultado nas eleições, mesmo que sejam descabidas e levantadas por meio das redes sociais. Segundo o ministro, o pedido do PSDB contribui para a pacificação do assunto.

Denúncias – Na ação apresentada ao TSE, o coordenador Jurídico Nacional do PSDB, o deputado federal Carlos Sampaio, ressaltou que, passadas as eleições, surgiram uma série de denúncias e desconfianças por parte da população. "Nas redes sociais, os cidadãos brasileiros vêm expressando, de forma clara e objetiva, a descrença quanto à confiabilidade da apuração dos votos e a infalibilidade da urna eletrônica, baseando-se em denúncias das mais variadas ordens, que se multiplicaram após o encerramento do processo de votação, colocando em dúvida desde o processo de votação até a totalização do resultado”, diz.

A ação pedia a criação de uma comissão de especialistas indicados pelos partidos políticos para analisar diversos documentos, como as cópias de boletins de urnas de todas as sessões eleitorais do país e dos logs originais e completos das urnas, ordens de serviço e registros técnicos sobre atualização e manutenção do sistema e acesso aos programas, além de todos os arquivos presentes nas urnas eletrônicas. Parte dos documentos, como os boletins de urna, estão disponíveis para acesso público pela internet. Outros podem ser requisitados pelos partidos com base nas resoluções do TSE.

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral chegou a classificar o pedido do PSDB como "prejudicial" à democracia. Outros ministros usaram a expressão "desserviço" e "antidemocrático" para se referir à solicitação, mas afirmaram que o tema será discutido para "esclarecer" o processo eleitoral à sociedade. Pela solicitação do PSDB e notícias divulgadas, ministros avaliam que não há "nenhum fato concreto" que motive uma auditoria. (Estadão Conteúdo)

Quarta-feira, 5 de outubro 2014.


MARCONI PERILLO E RODRIGO ROLLEMBERG ESPERAM BOA RELAÇÃO COM DILMA


Durante o encontro, os governadores eleitos discutiram também problemas ligados à gestão pública da saúde e geração de empregos

Apesar de serem de dois partidos que fizeram oposição à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), os governadores eleitos do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disseram nesta terça-feira, 04, que esperam manter uma boa relação com a petista nos próximos quatro anos.

Após reunião para discutir como resolver os problemas de cidades que fazem divisa entre os dois entes federativos, Perillo afirmou que, apesar de ser do PSDB, não teve dificuldades em conversar com Dilma durante o seu primeiro mandato. "No meu caso nunca houve ruído na relação republicana com o governo federal. Sempre prevaleceu uma relação respeitosa", afirmou.

Os dois governadores disseram que ligaram para a presidente após o 2º turno e que tiveram uma boa sinalização de diálogo. "Eu percebi na presidente uma sinceridade muito grande em ajudar o Distrito Federal", disse Rollemberg.

Tanto o PSDB quanto o PSB acusam o PT de ter feito uma campanha para desconstruir os seus candidatos à Presidência, Aécio Neves e Marina Silva. No 2º turno, o PSB optou pelo apoio ao tucano.

Apesar disso, Rollemberg, que hoje é senador, sinalizou que a bancada da sigla na Casa deve adotar uma postura de independência em relação ao governo e não de oposição como o PSDB. Os senadores estão reunidos nesta manhã para discutir o assunto. À tarde, os deputados eleitos deliberam sobre o tema.

Estadão Conteúdo


Quarta-feira, 5 de outubro, 2014.


4 de novembro de 2014

EMPRESAS VENCEM LEILÃO PARA TRANSPORTAR PASSAGEIROS ÁGUAS LINDAS PARA O DF.


Graças ao empenho do prefeito Hildo do Candango, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou o resultado das empresas vencedoras do leilão do transporte semiurbano de passageiros na Região Metropolitana do Distrito Federal.

De agora em diante as duas empresas, Taguatur e UTB, vão trafegar por toda cidade, porém a Taguatur fará as linhas para Taguatinga e Ceilândia, já a UTB fará a linha para o Plano Piloto.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura - Fotos: ASCOM
Terça-feira, 4 de outubro,2014.





GOVERNADOR DE GOIÁS SE ENCONTRA HOJE COM RODRIGO ROLLEMBERG PARA DISCUTIR QUESTÕES DO ENTORNO


O governador Marconi Perillo (PSDB) tem encontro marcado para hoje de manhã com o governador eleito do Distrito Federal, senador Rodrigo Sobral Rollemberg (PSB). O objetivo do encontro é discutir políticas públicas para a região do Entorno do DF, sobretudo na área referente ao transporte público, uma das demandas mais exploradas pelos dois políticos durante a campanha eleitoral. A reunião acontece na sede nacional do PSB e conta com a presença do coordenador-geral de transição do senador pessebista, Hélio Doyle. Após agenda em Brasília, Marconi volta a Goiânia, onde se reunirá com prefeitos aliados.

O encontro na capital federal é o primeiro compromisso oficial de Marconi e Rollemberg após a eleição. Segundo um tucano, que acompanhou a definição da agenda, a expectativa do governador goiano é montar um cronograma de trabalho com o novo ocupante do Palácio do Buriti, da forma como ele não conseguiu estabelecer com o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Rollemberg e Marconi não chegaram a manter proximidade durante a campanha de 2014, uma vez que o senador apoiou a candidatura de Vanderlan Cardoso (PSB) em Goiás e Marconi, por sua vez, se aliou ao substituto do ex-governador José Roberto Arrruda (PR) na disputa, o ex-deputado federal Jofran Frejat (PR).

A aproximação que resultou no primeiro encontro pós-eleição teria ocorrido ainda quando Rollemberg começou a crescer nas pesquisas de intenção de votos no Governo Federal, para o qual foi eleito no segundo turno, com 55,6% dos votos. Durante a campanha, o candidato pessebista explorou a situação de abandono vivida pelo Entorno, formado por 19 municípios goianos e três mineiros. Em não raras ocasiões, ele chegou a dizer que a região era “terra do nem”, numa referência à falta de definição sobre o responsável pelas políticas locais, o governo federal, o governo do Distrito Federal ou o governo de Goiás.

Pouco antes das eleições, Rollemberg defendeu no Senado uma maior integração entre as três esferas de poder para resolver os problemas que atingem a população que vive no Entorno de Brasília. O senador sugeriu, por exemplo, a criação de uma agência de desenvolvimento para articular as ações entre governo federal, DF e Goiás. Para ele, a precariedade dos serviços públicos, incluindo ainda transporte e educação, reforça a necessidade de mais investimentos nessas cidades. “Temos que ter políticas públicas comuns entre DF, Goiás e União, políticas de infraestrutura, de desenvolvimento industrial”, pregou em diferentes oportunidades.

A assessoria de comunicação de Rodrigo Rollemberg informou que a reunião de hoje é a primeira de uma série de novos encontros. O governador eleito teria dito que não pretende esperar a posse, em janeiro, para viabilizar as primeiras metas apresentadas no plano de governo. Além do transporte público, Marconi e Rollemberg devem tratar de parcerias nas áreas de segurança e saúde. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que pelo menos 180 mil dos quase 1,9 milhão de eleitores em Brasília são moradores de cidades goianas e mineiras. Os 19 municípios goianos que fazem parte da região possuem, juntos, mais de 600 mil eleitores.

Extensão do BRT deve ser a pauta específica

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cinco cidades goianas da região do Entorno do Distrito Federal apresentam crescimento populacional acima da média do país. Enquanto a média brasileira foi de 0,8%, Águas Lindas de Goiás cresceu 2,61% em um ano. Na sequência, aparecem Valparaíso de Goiás, Novo Gama, Formosa e Luziânia, todas com avanço superior a 1,5%. Esse crescimento faz com que os problemas da região, como falta de hospitais, escolas e, principalmente, transporte público, tornem-se cada vez mais graves. Por esse motivo, a região foi bastante percorrida durante a campanha. Em Goiás, todos os candidatos visitaram as cidades e levaram propostas para moradores.

Na reunião de hoje, entre os governadores eleitos, a extensão do BRT deve ser a pauta principal. A obra do corredor de transporte entre Santa Maria, no DF, a Luziânia, em Goiás, vai beneficiar as 600 mil pessoas que saem diariamente das cidades do Entorno rumo a Brasília e é uma das demandas mais solicitadas pela população. Hoje, a responsabilidade do transporte na região é do governo federal que, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), licita, fiscaliza e multa as empresas operadoras do sistema. No atual cenário, nem Goiás e nem o Distrito Federal podem interferir no serviço prestado.

Em julho deste ano, Marconi Perillo esteve no Ministério das Cidades para solicitar a liberação de R$ 15 milhões visando a elaboração do projeto executivo da extensão do BRT. A sinalização dada pela pasta é de que a portaria autorizando a Caixa Econômica Federal a liberar o recurso seja assinada ainda este ano. Segundo João Balestra, secretário de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos, após a liberação da verba, o projeto deve ficar pronto em até cinco meses. Após isso, uma nova verba, de cerca de R$ 1 bilhão, será pleiteada junto ao Ministério das Cidades, para a execução da obra. A intenção dos dois estados é, em seguida, realizar parceria para gerir o sistema.

Por: Flávia Guerra

Terça-feira, 4 de novembro, 2014.


3 de novembro de 2014

TOFFOLI ENCAMINHA PEDIDO DO PSDB DE AUDITORIA DA ELEIÇÃO


O pedido de auditoria especial do resultado da eleição presidencial, feito pelo PSDB, foi encaminhado nesta segunda-feira (3) à Secretaria de Tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O encaminhamento foi feito pelo ministro Dias Toffoli, presidente do TSE.

De acordo com o tribunal, caberá ao secretário de Tecnologia, Giuseppe Gianino, prestar informações sobre a necessidade e viabilidade do pedido. Somente após o parecer do secretário, o pedido voltará para análise individual por Toffoli ou pelo plenário.

Na semana passada, ao protocolar o pedido, o PSDB disse que tem “absoluta confiança” de que o tribunal garantiu a segurança do pleito, mas pretende tranquilizar eleitores que levantaram, por meio das redes sociais, dúvidas em relação à lisura da apuração dos votos. (TSE)

Segunda-feira, 3 de novembro, 2014.