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11 de dezembro de 2018

Comissão da Câmara aprova restrição de foro a chefes dos três Poderes


A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a extinção do foro privilegiado para autoridades, com exceção dos chefes dos três Poderes, aprovou terça-feira (11/12), por unanimidade, o parecer do relator, deputado Efraim Filho (DEM-PB). A proposta ainda será apreciada pelos plenários da Câmara e do Senado.

Se a medida for aprovada, o foro privilegiado ficará restrito a cinco autoridades: o presidente da República e o vice; além dos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. No entanto, por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o texto esbarra no impedimento de alterações à Constituição durante vigência da intervenção federal – em vigor, até 31 de dezembro, no Rio de Janeiro e em Roraima.


Atualmente, fazem jus ao foro por prerrogativa de função os ministros, governadores, prefeitos, chefes das Forças Armadas e todos os integrantes (em qualquer esfera de poder) do Legislativo, do Ministério Público, do Judiciário e dos tribunais de contas, que são julgados em instâncias superiores em caso de crime comum.

Segundo o relator da PEC, atualmente o foro privilegiado abrange mais de 54 mil autoridades, o que retira seus processos da justiça comum de primeira instância. “Para combater a corrupção, é preciso combater sua irmã gêmea, a impunidade”, disse Efraim Filho.

Apesar da redução de foro, a PEC não impactará em casos de crimes de responsabilidade, tratados por lei específica e direcionada a presidente da República, ministros de Estado e do STF, governadores e secretários estaduais, e no Decreto-Lei 201/67, quanto a prefeitos e vereadores.

Foro privilegiado

O foro por prerrogativa de função não é um privilégio da pessoa, mas do cargo que ela ocupa. O mecanismo é garantido a determinadas autoridades por haver, segundo o entendimento da lei, a necessidade de proteção do exercício de determinada função ou mandato, que depende do cargo que a pessoa a ser julgada ocupa.

O Artigo 5º Constituição estabelece que todos os brasileiros e estrangeiros residentes no país são iguais perante a lei, mas o foro por prerrogativa de função, mais conhecido como foro privilegiado, pode ser considerado uma exceção a essa regra.

Suprema Corte

A restrição do foro privilegiado foi decidida, por unanimidade, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em maio. Os ministros aplicaram o entendimento segundo o qual só devem permanecer no Supremo processos contra deputados e senadores cujos supostos crimes tenham sido cometidos durante e em razão do mandato.

A decisão provocou forte reação dos parlamentares, que se movimentam para que a PEC que estende a limitação do foro fosse aprovada rapidamente. Entretanto, expectativa dos parlamentares de suspender a intervenção no Rio de Janeiro para votar a matéria, não se concretizou. (DP)


Terça-feira, 11 de dezembro, 2018 ás 19:00

Aécio Neves, Cristiane Brasil e Paulinho da Força são alvos de operação da PF

A Polícia Federal está nas ruas na manhã de terça-feira (11/12) para cumprir mandados de busca e apreensão em imóveis do senador e deputado eleito Aécio Neves (PSDB) e da irmã Andréa Neves, tanto no Rio de Janeiro quanto em Minas Gerais.

Também são alvos de mandado de busca e apreensão o deputado federal e presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, e a deputada federal Cristiane Brasil (PTB). Ambos teriam emitido notas frias para Aécio Neves. Os senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Agripino Maia (DEM-RN), além do deputado federal Benito da Gama (PTB-BA), também estão envolvidos na operação.

De acordo com as delações dos executivos da J&F Joesley Batista e Ricardo Saud, o senador Tucano teria recebido quase R$ 110 milhões em propina. Ainda segundo as investigações, Aécio comprou o apoio político do Solidariedade por R$ 15 milhões; empresários paulistas teriam contribuído com doações de campanha e caixa 2, por meio da emissão de notas frias.

Patmos

A operação desta terça aprofunda as investigações da Operação Patmos, deflagrada em maio de 2017. À época, foram cumpridos 41 de busca e apreensão e oito de prisão preventiva, com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

Nesta operação foram presos a irmã de Aécio, Andréa Neves; o primo do senador Tucano Frederico Pacheco de Medeiros; o procurador do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Ângelo Goulart Villela; o assessor do senador Zezé Perrela e uma irmã do doleiro Lucio Funaro.

A operação foi baseada em um áudio entregue à PGR por Joesley Batista no qual Aécio pede ao empresário R$ 2 milhões para pagar sua defesa na Lava Jato. A entrega do dinheiro foi gravada pela Polícia Federal. (DP)


Terça-feira, 11 de dezembro, 2018 ás 07:30

10 de dezembro de 2018

Em diplomação, Bolsonaro pede confiança daqueles que não votaram nele

No discurso de diplomação, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, prometeu segunda-feira (10/12) governar para todos, sem qualquer distinção ou discriminação. Bolsonaro pediu a confiança daqueles que não votaram nele. Também afirmou que o voto popular é um “compromisso inquebrantável”. Segundo ele, a construção de uma nação mais justa depende da “ruptura de práticas que retardaram o progresso no país”, como mentiras e manipulação.

“A partir de 1º de janeiro, serei o presidente dos 210 milhões de brasileiros. Governarei em benefício de todos sem distinção de origem social, raça, sexo, cor, idade ou religião”, afirmou o presidente eleito durante a cerimônia de diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Bolsonaro disse que a diplomação representa o reconhecimento da decisão do eleitorado brasileiro, em “eleições livres e justas”. Agradeceu o trabalho da Justiça Eleitoral, o apoio da família e os 57 milhões de votos. Em primeiro lugar, agradeceu a Deus por estar vivo, após ter sido esfaqueado no início da campanha eleitoral.

Afirmou que cumprirá sua determinação de transformar o país em um local de justiça social. “Eu me dedicarei dia e noite a um objetivo que nos une: a construção de um Brasil próspero, justo, seguro e que ocupe o lugar que lhe cabe no mundo. ”

Democracia

O presidente eleito lembrou que o Brasil deu um exemplo de respeito à democracia nas eleições de outubro. “Em um momento de profundas incertezas, somos um exemplo que a transformação pelo voto popular é possível. Este processo é possível. O nosso compromisso com o voto popular é inquebrantável. Os desejos de mudanças foram expressos nas eleições. ”

Bolsonaro disse ainda que só com rupturas de algumas práticas haverá avanços. “A construção de uma nação mais justa e desenvolvida requer uma ruptura com práticas que retardaram o nosso progresso, não mais violência, não mais as mentiras, não mais manipulação ideológica, não mais submissão de nosso destino. ”

Novas tecnologias

Para o presidente eleito, as novas tecnologias demonstraram sua força nas urnas. “As eleições de outubro revelaram uma realidade distinta das práticas do passado. O poder popular não precisa mais de intermediação. As novas tecnologias permitiram uma eleição direta entre o eleitor e seus representantes. Esse novo ambiente, a crença na liberdade, é a melhor garantia dos ideais que balizam a nossa Constituição. ”

Família

Bolsonaro agradeceu o apoio da família, citou a mulher Michelle, os cinco filhos e a mãe Olinda, de 91 anos. Ao mencionar o nome da caçula, Laura, 8 anos, acenou para a menina que estava sentada na plateia. (ABr)


Segunda-feira, 10 de dezembro, 2018 ás 18:00

Bolsonaro será diplomado segunda-feira pelo TSE

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, chega a Brasília segunda-feira (10/12) para a cerimônia de diplomação com seu vice Hamilton Mourão, às 16h, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para a solenidade, foram distribuídos 700 convites. Os diplomas são assinados pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, que abre a sessão solene e indica dois ministros para conduzirem os eleitos ao plenário.

A agenda do presidente eleito para esta semana é intensa e inclui reuniões com as bancadas do PSD, DEM, PSL, PP e PSB. Também há conversas com os governadores eleitos de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

As reuniões ocorrem no momento em que Bolsonaro já definiu toda a sua equipe ministerial. Os 22 ministros foram escolhidos. O último nome foi anunciado ontem (9), nas redes sociais, pelo próprio presidente eleito, o advogado e administrador Ricardo de Aquino Salles para o Ministério do Meio Ambiente.

Consensos

Em busca de consenso para alinhar a base aliada no Congresso, o presidente eleito se reúne amanhã (11) com a bancada do PSD. No dia seguinte (12), será a vez de conversar com o PSL, PP e PSB.

Na reunião com o PSL, que é o seu partido, Bolsonaro tentará dirimir as divergências internas que geraram troca de acusações. A sigla foi a que mais cresceu nas eleições deste ano, ganhando 42 novos deputados e se tornando a segunda maior bancada da Câmara, atrás apenas do PT, que tem 56.

Na semana passada, o presidente eleito conversou com integrantes do MDB, PRB, PR e PSDB.

Confraternização

Ainda em Brasília, Bolsonaro vai se reunir amanhã (11/12) com representantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Na quarta-feira (12/12), ele almoça com a sua turma de formandos da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Clube do Exército. (ABr)


Segunda-feira, 10 de dezembro, 2018 ás 10:00

9 de dezembro de 2018

Mudanças no sistema eleitoral podem ocorrer no 1º semestre do próximo ano

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou sábado (8/12) que pretende levar ao Congresso Nacional, ainda no primeiro semestre do próximo ano, uma proposta de mudança no sistema de votação brasileiro. Segundo Bolsonaro, o objetivo é aperfeiçoar o processo do voto.

A fala foi feita durante uma videoconferência do presidente eleito na Cúpula Conservadora das Américas, evento organizado pelo filho Eduardo Bolsonaro. Ele voltou a se manifestar sobre fraudes no sistema eleitoral adotado no Brasil, ideia defendida durante toda a sua campanha.

O presidente eleito afirmou ainda que, apesar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) garantir a segurança do processo, deveria haver preocupação sobre como o pleito é feito atualmente. Bolsonaro, no entanto, não entrou em detalhes sobre quais mudanças estariam presentes na proposta que pode ser apresentada ao Congresso.


A preocupação com fraudes nas urnas eletrônicas vem de antes da sua candidatura à Presidência. Como deputado, Bolsonaro foi o autor da lei que prevê a impressão de um comprovante de voto. Porém, a proposta foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu que a medida colocaria em risco o sigilo do voto. (DP)


Domingo, 09 de dezembro, 2018 ás 09:30

8 de dezembro de 2018

Começa neste sábado, em dez estados, o bloqueio de celulares irregulares


Começa sábado (8/12), o bloqueio de celulares irregulares, também chamados de piratas, nos estados do Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins, habilitados a partir de 23 de setembro deste ano.

Nesses estados, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os usuários de aparelhos irregulares começaram a receber mensagens de SMS, informando que o aparelho é irregular e que será bloqueado. “Operadora avisa: Pela Lei 9.472 este celular está irregular e não funcionará nas redes celulares em 75 dias”. A primeira mensagem foi encaminhada no dia 23 de setembro. Depois, alerta similar foi encaminhado 50 dias e 25 dias antes do bloqueio.

Na sexta-feira (7/12), na véspera do bloqueio, os aparelhos de celular receberam a mensagem: “Operadora avisa: Este celular IMEI XXXXXXXXXXXXXXX é irregular e deixará de funcionar nas redes celulares”.

A Anatel informou ainda que os usuários que têm aparelhos móveis irregulares habilitados antes do dia 23 de setembro não serão afetados pelo bloqueio, desde que não alterem o número telefônico.

De acordo com a agência reguladora, a medida visa combater o uso de celulares falsificados ou com IMEI adulterado, clonado ou outras formas de fraude. A medida também busca inibir a comercialização de aparelhos não homologados no país.

O IMEI (do inglês International Mobile Equipment Identity) é o número de identificação do celular. É um código composto por 15 números que permite identificar a marca e modelo do aparelho.

Para saber se o número de IMEI é legal, basta discar *#06#. Se a numeração coincidir com o que aparece na caixa do aparelho, o celular é regular. Caso contrário, há uma grande chance de o aparelho ser irregular.

A Anatel informou ainda que o usuário de serviço móvel que estiver com sua situação irregular deve procurar a empresa ou pessoa que vendeu o aparelho e buscar seus direitos como consumidor.

A Anatel criou em seu portal na Internet um espaço com informações do projeto de bloqueio de celulares, o projeto Celular Legal. No site também é possível verificar se o celular apresenta alguma irregularidade.

Cronograma

O bloqueio de celulares irregulares começou pelo Distrito Federal e por Goiás. Os aparelhos irregulares começaram a ser bloqueados no dia 8 de maio. Segundo a Anatel, já foram excluídos das redes das prestadoras móveis 103 mil celulares irregulares nas duas unidades da federação.

Nos estados da Região Nordeste e demais estados da Região Norte e Sudeste, incluindo São Paulo, o encaminhamento de mensagens aos usuários começará no dia 7 de janeiro de 2019. Os aparelhos serão desligados 24 de março de 2019. Nesses estados, a medida valerá para aparelhos irregulares habilitados a partir de 7 de janeiro do próximo ano.

Aquisição no exterior

Celulares comprados no exterior vão continuar funcionando no Brasil, desde que sejam certificados por organismos estrangeiros equivalentes à agência reguladora. Um celular só é considerado irregular quando não possui um número IMEI registrado no banco de dados da GSMA, associação global de operadoras.

Não serão considerados irregulares os equipamentos adquiridos por particulares no exterior que, apesar de ainda não certificados no Brasil, tenham fabricantes legítimos como origem. (ABr)


Sábado, 08 de dezembro, 2018 ás 7:00

7 de dezembro de 2018

Temer anuncia intervenção federal em Roraima até o fim do ano


O presidente Michel Temer determinou a intervenção federal no estado de Roraima, em virtude da crise na segurança pública e penitenciária no estado até 31 de dezembro. A decisão do presidente foi anunciada na noite de sexta-feira (7/12), em reunião com ministros no Palácio da Alvorada.

Agentes penitenciários do estado deixaram de trabalhar e policiais civis deflagraram paralisação de 72 horas em razão de meses de salários atrasados. Os policiais militares, que não podem fazer greve, receberam o apoio de suas esposas, que bloquearam as entrada e saída de batalhões como forma de protesto.


Temer conversou com a governadora de Roraima, Suely Campos, e explicou que a intervenção federal foi a única saída para o problema. “Eu há pouco falei com a senhora governadora e disse que a única hipótese para solucionar essa questão, especialmente aquela de natureza salarial, seria decretar a intervenção até a posse do novo governador. Ela acha que de fato a situação está se complicando e que a melhor solução seria essa. Com isso queremos pacificar as questões de Roraima”, disse o presidente em breve pronunciamento.

A intervenção federal no estado já havia sido pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em virtude do risco de rebeliões em unidades prisionais. Em seu pedido, a PGR descreveu situações, baseadas em relatórios do Ministério Público, como falta de separação entre detentos de regimes aberto, semiaberto e fechado, atraso no pagamento de salários de agentes penitenciários, fornecimento de comida azeda e insuficiente aos presos e falta de combustível para transportar os presos para audiências.

Temer recebeu os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen; do Planejamento, Esteves Colnago; da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça; e dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha; para tratar do assunto. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também estava no encontro.

O presidente disse ainda que convocará sábado (8/12) o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. O decreto de intervenção, segundo o presidente, deverá vir em seguida. Com isso, o Brasil terá dois estados sob intervenção federal. O outro é o Rio de Janeiro.

O Conselho de Defesa Nacional é um órgão de consulta do presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do estado democrático. Já o Conselho da República delibera sobre intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. (ABr)


Sexta-feira, 07 de dezembro, 2018 ás 21:00

Jurista pede o impeachment do ministro Lewandowski por abuso de poder

O advogado Modesto Carvalhosa, um dos juristas mais admirados do País, decidiu ingressar na sexta-feira (7/12) com pedido de impeachment contra o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A iniciativa de Carvalhosa decorre do incidente envolvendo o ministro e um advogado de 39 anos durante um voo para Brasília. De maneira moderada, sem falar alto, o advogado se dirigiu a Lewandowski afirmando que “o STF é uma vergonha”.

Em resposta, o ministro perguntou se o rapaz queria ser preso. E chamou a Polícia Federal, que acabou constrangendo o advogado conduzindo-o a “prestar esclarecimentos”.

Para Carvalhosa, o ministro “abusou da autoridade dele várias vezes, mas ao mandar deter o advogado Cristiano Caiado de Acioli por um técnico judiciário, ele abusou da autoridade dele de maneira total”.

“Como se manda um técnico, um funcionário que não tem nada de autoridade policial, deter um camarada, mandar para a Polícia Federal, ficar detido durante cinco horas para averiguação de uma declaração de um cidadão que tem todo o direito de se manifestar sobre a perda de reputação do Supremo Tribunal Federal? ”, questiona o jurista. (DP)


Sexta-feira, 07 de dezembro, 2018 ás 11:30

6 de dezembro de 2018

Ministério Público acusa Dilma e Mantega por improbidade nas ‘pedaladas fiscais’


O Ministério Público Federal do Distrito Federal entrou com ação civil, quinta-feira (6/12), contra a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, e mais quatro pessoas pela prática das famosas “pedaladas fiscais”. “Com evidente propósito de melhorar a percepção da performance governamental e ocultar uma crise fiscal e econômica iminente, ao tempo em que comprometiam ainda mais a saúde financeira do Estado”, afirma o procurador da República, Ivan Cláudio Garcia Marx.

Também foram denunciados, o ex-secretário do Tesouro, Arno Augustin; o ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho; o ex-presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine e o ex-subsecretário de Políticas Fiscais, Marco Pereira Aurélio.

De acordo com a denúncia, os acusados se valeram de “seus altos cargos no governo federal para maquiar as estatísticas fiscais da União à custa da saúde financeira do governo”, com objetivo de ocultar a crise econômica e fiscal que afetava o Brasil.

Sendo assim, o MP pede que os envolvidos tenham suspensos os direitos políticos, no período de três a cinco anos, que percam qualquer  função política, fiquem proibidos de celebrar contratos ou receber incentivos fiscais do Poder Público, seja direta ou indiretamente, e sejam submetidos ao pagamento de multa civil, no valor de até cem vezes, o valor da remuneração de cada um dos denunciados, além,  do pagamento de indenização, de danos morais e coletivos pelas pedalas. (DP)


Quinta-feira, 06 de dezembro, 2018 ás 20:00

PF investiga participação de Marconi Perillo em esquema de corrupção na Codego


O delegado da Polícia Federal, Charles Lemes, diz que a Operação Confraria deflagrada na manhã desta quinta-feira, 6, investiga se o ex-governador Marconi Perillo também teve participação no esquema de corrupção na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego).

“A cobrança de propina acontece nas agências do estado de Goiás na gestão do ex-governador na simulação de contratos. Vamos investigar de onde é derivado o recurso ilícito do contrato lavado e a destinação desse dinheiro, assim como a participação de outras pessoas no esquema”.

A Polícia Federal quer saber se o dinheiro desviado foi utilizado nas campanhas de Marconi e do atual governador José Eliton.

A suspeita de participação de Marconi, preso pela Operação Cash Delivery, na fraude investigada pela Operação Confraria é consolidada com base na comprovação de que Jayme Rincón, atuava nos dois casos como coordenador dos repasses desviados.

De acordo com o delegado, outro link que se pode fazer entre as duas operações é o fato de um dos servidores da Codego ter entrado em contato com os policiais militares que trabalhavam para Jayme Rincón, e que também foram presos pela Cash Delivery, no dia em que o dinheiro advindo de propina da Odebrecht foi recebido em São Paulo. 

(Com O Jornal Opção)


Quinta-feira, 06 de dezembro, 2018 ás 11:30