A
Polícia Federal está nas ruas na manhã de terça-feira (11/12) para cumprir
mandados de busca e apreensão em imóveis do senador e deputado eleito Aécio
Neves (PSDB) e da irmã Andréa Neves, tanto no Rio de Janeiro quanto em Minas
Gerais.
Também
são alvos de mandado de busca e apreensão o deputado federal e presidente
nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, e a deputada federal Cristiane
Brasil (PTB). Ambos teriam emitido notas frias para Aécio Neves. Os senadores
Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Agripino Maia (DEM-RN), além do deputado federal
Benito da Gama (PTB-BA), também estão envolvidos na operação.
De
acordo com as delações dos executivos da J&F Joesley Batista e Ricardo
Saud, o senador Tucano teria recebido quase R$ 110 milhões em propina. Ainda
segundo as investigações, Aécio comprou o apoio político do Solidariedade por
R$ 15 milhões; empresários paulistas teriam contribuído com doações de campanha
e caixa 2, por meio da emissão de notas frias.
Patmos
A
operação desta terça aprofunda as investigações da Operação Patmos, deflagrada
em maio de 2017. À época, foram cumpridos 41 de busca e apreensão e oito de
prisão preventiva, com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Edson Fachin.
Nesta
operação foram presos a irmã de Aécio, Andréa Neves; o primo do senador Tucano
Frederico Pacheco de Medeiros; o procurador do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) Ângelo Goulart Villela; o assessor do senador Zezé Perrela e uma irmã do
doleiro Lucio Funaro.
A
operação foi baseada em um áudio entregue à PGR por Joesley Batista no qual
Aécio pede ao empresário R$ 2 milhões para pagar sua defesa na Lava Jato. A
entrega do dinheiro foi gravada pela Polícia Federal. (DP)
Terça-feira,
11 de dezembro, 2018 ás 07:30
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