Dirigir
alcoolizado é a segunda maior causa de acidentes no trânsito. No feriado do
Natal deste ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 1.907 autos de
infração de motoristas, nas estradas do país, que estavam dirigindo após
ingerir bebida alcoólica, o que corresponde a um flagrante a cada 21 testes.
Para inibir essa prática, o Código de Trânsito Brasileiro ampliou a pena de
detenção para quem provocar mortes conduzindo alcoolizado - de 2 a 4 anos para
5 a 8 anos de reclusão.
De
acordo com o coordenador da Operação Lei Seca no estado do Rio de Janeiro,
Marco Andrade, o final do ano e o carnaval são os períodos com mais acidentes
com morte no trânsito.
“A
bebida traz grande contribuição para o aumento do número de mortes no trânsito
neste período", disse Andrade.
Até
a próxima terça-feira (1º), serão 56 ações de fiscalização no estado e
preventivas. "É importante comemorar as festas de fim de ano, se divertir,
mas se organizar na forma de voltar para casa de uma maneira mais segura”,
ressaltou.
Bebida em excesso
O
psiquiatra Jorge Jaber, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e
especializado em dependência química, acredita que o abuso do álcool nas festas
de fim de ano tem ligação com problemas de relacionamento social. Segundo o
especialista, há quem esteja passando por momento complicado e utilize a bebida
alcóolica para esquecer o incômodo.
"O
álcool leva à possibilidade de descontrole e isso se manifesta nas festas,
atingindo o objetivo contrário ao que o evento se propõe”, disse.
Para
se divertir no Réveillon, os cuidados apontados pelo psiquiatra são: não
dirigir embriagado, manter-se bem hidratado, procurar se alimentar com comidas
leves, evitando as gordurosas; e diminuir o tempo de exposição ao sol. (ABr)
Domingo,
30 de dezembro, 2018 ás 08:00
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