A
decisão do ministro Marco Aurélio, determinando voto secreto na eleição à Mesa
Diretora do Senado, provoca reações de quem vê nisso uma suposta “interferência
de outro poder” no Legislativo. Mas estão por trás do discurso raivoso contra o
voto aberto apenas senadores de má reputação que pretendem presidir o Senado.
Candidatos em quem o voto declarado deixa o cartaz do eleitor tão sujo quanto o
deles.
Critica
a decisão de Marco Aurélio aquele cujas chances para presidir o Senado se
resumem a esconder seus eleitores envergonhados.
A
atual Constituição determina a regra da publicidade nas deliberações do Senado,
diz o ministro, e voto secreto não está entre as exceções.
Segundo
outro ministro, Edson Fachin, apenas a Constituição de 1934 previa voto secreto
no Senado. As que se seguiram aboliram isso.
Votação
secreta se justificava durante a ditadura, para proteger de retaliações os
parlamentares que ousavam contrariar o regime. (DP)
Sábado,
22 de dezembro, 2018 ás 00:05
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