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2 de fevereiro de 2019

Troca da Bandeira terá programação especial. Evento ocorre nesse domingo


Uma das maiores expressões do turismo cívico do país ocorre no próximo domingo (3/02), na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A solenidade de Troca da Bandeira, que ocorre todo primeiro domingo do mês, terá início às 9h. Com parceria da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), o evento, organizado pelo Ministério da Defesa, contará com apresentação da banda do Exército, salva de tiros e desfile militar.

De acordo com a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, a inclusão da Troca da Bandeira no calendário de atrações de Brasília será mais um passo para a consolidação do turismo cívico no Brasil. “Vários países no mundo, como por exemplo, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha e Argentina promovem trocas de bandeira ou de guarda que atraem milhões de turistas. A nossa capital tem potencial para isso, e temos trabalhado para que essa importante solenidade entre nas agendas dos brasilienses e de turistas”, enfatiza a secretária.

Para incrementar a participação da população, a Setur fez parcerias com a TV Minuto, empresa responsável pela programação das televisões da Rodoviária e do Metrô.  Com isso, cerca de 1/3 da população será informada do evento.  “Por dia, 880 mil pessoas passam pela Rodoviária do Plano Piloto. A nossa intenção com essa divulgação é que os brasilienses se apoderem e se sintam orgulhos da cidade que vivem. Vamos reavivar o patriotismo”, afirma a secretária de Turismo. A primeira edição da Troca de Bandeira desse ano contou com a presença de 800 pessoas, entre autoridades, turistas e brasilienses.

Além do chamado feito à população, a Setur enviou convites para parlamentares, prefeitos do entorno, administradores regionais, embaixadas, membros do Conselho de Desenvolvimento de Turismo do Distrito Federal (Condetur), influenciadores digitais, empresas do trade turístico e escolas. O presidente da República, Jair Bolsonaro, também foi convidado. (DP)


Sábado, 02 de fevereiro, 2019 ás 00:05

31 de janeiro de 2019

Consumo de energia fecha 2018 com aumento de 1,1%

O consumo de energia elétrica no país aumentou 1,1% no ano passado, totalizando 467.161 gigawatts/hora (GWh). Os dados fazem parte da Resenha Mensal – Consumo de Energia Elétrica, de dezembro, divulgada hoje (31) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Segundo a resenha, em dezembro, a demanda nacional de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN) foi de 39.771 Gwh, com crescimento de 0,5% em relação ao mesmo mês de 2017. De acordo com a resenha, em dezembro, o consumo de energia elétrica aumentou em três das cinco regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, que teve crescimento de 4,8% em relação a novembro. Na Região Sul, a alta foi de 2,2% e, no Sudeste, de 1,3%.

Em contrapartida, fecharam dezembro com queda na demanda à rede as regiões Norte, com menos 10,8%, e Nordeste, com menos 0,5% na comparação com novembro.

Já para o crescimento acumulado de 1,1% ao longo de 2018, houve expansão em quatro das cinco regiões na comparação com 2017. O Centro-Oeste foi a região que registrou a maior alta no consumo (2,3%), seguido pelo Sul (1,7%), Sudeste (1,6%) e Nordeste (1,5%).

A Região Norte fechou o ano com queda acumulada de energia demandada à rede da ordem de 5,8%.

De acordo a EPE, empresa responsável pelo planejamento energético do país, o consumo cativo de energia elétrica nacional caiu 1,2% em dezembro e de 1,3% ao longo do ano passado. “A migração de consumidores desse mercado favoreceu o aumento do consumo livre, que foi de +4,0% no mês e +6,3% no ano", diz a empresa.



Consumo por Classe

Os dados da EPE indicam que entre 2017 e 2018 a demanda por energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu em todas as classes, com destaque para dois dos três setores, que registraram expansão acima do acumulado nacional de 1,1%. A indústria fechou o ano com o maior aumento de consumo: 1,3%; seguida do consumo residencial, com 1,2%, e do consumo comercial, com mais 0,6%, em relação a 2017. A classe outros fechou o ano com crescimento de 1%.

De novembro para dezembro do ano passado, o consumo comercial cresceu 1%, e o residencial, 0,7%. Nesse período, o consumo da classe industrial fechou negativo em 0,9%. A classe outros expandiu 2,6%.

Avaliações

Ao avaliar o comportamento do mercado de energia elétrica do país no ano passado, a EPE ressaltou o fato de que a tônica ao longo do ano do ponto de vista econômico foi “o quadro de lenta recuperação no mercado de trabalho, ao qual se atribui a principal influência para o crescimento de 1,2% do consumo residencial em 2018”.

A empresa lembra que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE), a massa de rendimento real associado ao trabalho permaneceu sem variação significativa na maior parte do período, “refletindo a renda menor, em geral, obtida na informalidade (emprego sem carteira e trabalho por conta própria, sem CNPJ, que é o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), segmento que liderou no ano o aumento da ocupação no país”.

Em paralelo a esse movimento, a EPE ressalta ainda que, no mercado de trabalho, as famílias foram ajustando o orçamento doméstico, pondo as contas em dia e reduzindo o endividamento. “Esse alívio, contudo, não as fez deixar de lado a cautela, como mostram as pesquisas de confiança do consumidor, que avançou muito mais em função das expectativas do que da avaliação positiva da situação atual. ” (ABr)


Quinta-feira, 31 de janeiro, 2019 ás 15:09

Desemprego fica em 11,6% em dezembro, com 12,2 milhões de desocupados


A taxa média de desemprego do país fechou o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2018 em 11,6% – queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre julho a setembro (11,9%). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada quinta-feira (31/01), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando a taxa média fechou o trimestre em 11,8%, o quadro é de estabilidade, embora a taxa media anual tenha recuado 0,4 ponto percentual, passando de 12,7%, em 2017, para 12,3% em 2018.

A população desocupada fechou o trimestre encerrado em dezembro em 12,2 milhões de pessoas, caindo 2,4% (menos 297 mil pessoas) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2018. No confronto com igual trimestre de 2017, houve estabilidade. (ABr)


Quinta-feira, 31 de janeiro, 2019 ás 09:56


30 de janeiro de 2019

ProUni oferece 243.888 bolsas de estudo a partir de amanhã


O Programa Universidade para Todos (ProUni) vai oferecer 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Dessas, 116.813 são integrais, e 127.075, parciais. O sistema foi aberto quarta-feira (30/01) para a consulta de vagas. As inscrições começam quinta-feira (31/01), na página do programa.

As inscrições vão até as 23h59 do dia 3 de fevereiro, seguindo o horário oficial de Brasília. A consulta pública de bolsas do ProUni está disponível na página do programa na internet. O estudante pode pesquisar as bolsas ofertadas por curso, instituição ou município.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

Os estudantes que forem selecionados podem pleitear ainda Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e podem também usar o Fundo de Financiamento Estudantil para financiar parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

Recorde de bolsas

O número de bolsas ofertado nesta edição é o maior desde o início do programa, em 2005. As bolsas integrais, que cobrem todas as mensalidades dos estudantes, aumentaram em relação as 113,8 mil bolsas ofertadas na primeira edição do programa no ano passado. Já o número de bolsas parciais ofertadas este ano, que cobrem 50% desses custos, reduziu em relação as 129,1 mil ofertadas em 2018.

Desde a criação do programa, até 2016, com exceção de 2008, o número de bolsas integrais sempre superou o número de parciais nas primeiras edições. Em 2017, a situação se inverteu e o número de bolsas integrais passou a ser menor que o de parciais. Além disso, foi menor que as bolsas do mesmo tipo ofertadas em 2016. No ano passado, a oferta de bolsas de 100% voltou a crescer, mas o número continuou sendo menor que o de parciais. Nesta edição, a situação se mantém.

Em relação às bolsas parciais, elas vinham crescendo desde 2014, quando foram ofertadas cerca de 60 mil bolsas, um aumento em relação as 53,6 mil do ano anterior. Esta é a primeira queda desde então.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o ProUni já atendeu mais de 2,47 milhões de estudantes, sendo 69% com bolsas integrais.

Calendário

As inscrições para o ProUni poderão ser feitas de 31 de janeiro a 3 de fevereiro. Os resultados da primeira chamada serão divulgados no dia 6 de fevereiro. Os da segunda chamada, no dia 20 de fevereiro.

O candidato pré-selecionado na primeira chamada deverá comparecer à instituição para comprovar as informações prestadas em sua inscrição e eventual participação em processo seletivo próprio da instituição, quando for o caso, de 6 a 14 de fevereiro. Os pré-selecionados na segunda chamada, de 20 a 27 de fevereiro.

O registro da aprovação ou reprovação dos candidatos no Sistema Informatizado do Prouni e a emissão dos respectivos termos de Concessão de Bolsa ou termos de Reprovação pelas instituições de ensino deverão ser feitos entre os dias 6 a 18 de fevereiro para os selecionados na primeira chamada e entre 20 de fevereiro e 1º de março para os selecionados na segunda chamada.

Quem pode participar

O ProUni é voltado àqueles que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018, alcançaram no mínimo 450 pontos e tiraram nota superior a zero na redação.

Além disso, só podem participar estudantes brasileiros sem curso superior e que tenham feito o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada; que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada, na condição de bolsista ou que sejam deficientes físicos.

As bolsas integrais são voltadas àqueles com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos estudantes que têm renda familiar per capita de até três salários mínimos. Professores da rede pública de ensino também podem concorrer a bolsa e não precisam atender aos critérios de renda. (ABr)


Quarta-feira, 30 de janeiro, 2019 ás 12:30


Bolsonaro reassume presidência, mas não recebe autoridades hoje


A assessoria do Palácio do Planalto informou que o presidente Jair Bolsonaro retomou o exercício da presidência às 7h de quarta-feira (30/01). Segundo a agenda oficial divulgada à imprensa, ele não recebe autoridades hoje, apenas terá despachos.

O presidente se recupera, no Hospital Albert Einstein, da cirugia realizada na segunda-feira (28), que durou sete horas e reconstruiu o seu trânsito intestinal. Bolsonaro está internado numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) especial, com direito à privacidade e presença da família.

A assessoria do Planalto informou que não há previsão de quando Bolsonaro poderá se encontrar com ministros e autoridades. A previsão é que ele permaneça por 10 dias em recuperação.

Gabinete provisório

De acordo com informações do porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, ao lado do quarto onde o presidente estará em recuperação o Gabinete de Segurança Institucional organizou um espaço, com equipamentos e estrutura técnica, que permitirá a ele orientar seus ministros e conceder audiências. (ABr)


Quarta-feira, 30 de janeiro, 2019 ás 08:12


28 de janeiro de 2019

Problemas de transmissão e calor levaram país a importar energia

O forte calor que atingiu o país nas primeiras semanas de janeiro, aliado a problemas ocorridos em algumas linhas de transmissão, levaram o Brasil a importar emergencialmente energia elétrica do Uruguai e da Argentina, para melhorar a reserva interna disponível.

O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, esclareceu à Agência Brasil que o que levou à importação não foi um problema de falta de energia, mas de potência e de reserva de potência. “Nós teríamos condições de atender à demanda sem a necessidade de importar energia dos dois países. Mas por uma questão de reserva, nós solicitamos e fomos supridos por pouco mais de 2 horas. Passada a hora de maior demanda nós interrompemos o intercâmbio”.

Produção

No último dia 22, o país atingiu o maior nível de produção de energia em duas décadas, em decorrência do aumento elevado do consumo, provocado pelas altas temperaturas registradas.

Barata informou que nas duas últimas semanas o país enfrentou alguns problemas complexos, que começaram no Ceará, com a queda da linha Pecém-Fortaleza, no dia 11. Em seguida, fortes ventos derrubaram duas torres em Xingu, que retirou do sistema um dos dois Bipolos do Madeira. Na Bahia houve, ainda, a derrubada da linha [de transmissão] Barreiras-Rio das Éguas, em razão de uma tentativa de roubo de material.

“Na semana subsequente, as condições de agravaram porque nós perdemos o segundo polo do Madeira por problemas no transformador, em Araraquara, e perdemos ainda a usina nuclear de Angra II. Além dos problemas operacionais, tivemos um aumento considerável da potência ao longo da tarde por causa do forte calor”, disse Barata.

“Obviamente nós solicitamos uma importação emergencial da Argentina e do Uruguai, mas isso faz parte, nós temos um acordo com os dois países para, no caso de distúrbios sérios, nos socorremos mutuamente”.

Barata informou que, na semana passada, o país novamente teve necessidade de recorrer aos países vizinhos. “Nós tivemos, na ponta, uma demanda maior do que a da véspera e, novamente, com a importação dos dois países, nós atendemos toda a carga demandada sem qualquer tipo de distúrbio de frequência ou tensão”.

Intercâmbio

Para o diretor do ONS, mais que o socorro dos dois países “a robustez e a resiliência do Sistema Interligado possibilitou que o país passasse por esses problemas sem que o consumidor final sequer ficasse sabendo do ocorrido”.

Mas mesmo admitindo a robustez do sistema, "não podemos deixar de reconhecer a importância do intercâmbio com os países vizinhos. O que reforça a tese de que as interligações internacionais são absolutamente favoráveis ao aumento da confiabilidade do sistema, ao permitirem a ajuda mutua”.

“Neste caso específico, o intercâmbio foi favorável a gente, mas por diversas vezes fomos nós que socorremos o sistema argentino por problemas de queda de linhas de transmissões. E esse tipo de atendimento não é realizado em troca de pagamento, mas de crédito em energia”, esclareceu. (Abr)


Segunda-feira, 28 de janeiro, 2019 ás 18:00 

27 de janeiro de 2019

Brasileira está entre os 50 melhores professores do mundo

Docente há 14 anos na rede pública de ensino de São Paulo, nos últimos quatro como professora de Tecnologias, a bolsista da CAPES, Débora Garofalo, é finalista do prêmio internacional Global Teacher Prize. Ela é a primeira brasileira a estar entre os 50 melhores professores do mundo.

Para investigar as práticas de letramento na sala de aula de maneira convencional e na Web, pesquisando em que aspectos o ambiente escolar está formando os alunos leitores, Débora busca no mestrado a mudança de um paradigma no ensino-aprendizagem de leitura.

A professora explica ser importante que os alunos, principalmente de educação básica, consigam ler e compreender os textos de forma autônoma. “O método predominante nas escolas é a prática monológica de leitura, algo que perdeu efetividade com a chegada dos avanços tecnológicos”, ressalta.

No seu entendimento, é necessário considerar não apenas enunciados de textos e compreensões parciais, mas também os leitores, suas vozes e, sobretudo, que essa prática possa ser dialógica: “Temos estimativas sobre a crise da aprendizagem pelo Banco Mundial com dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) que relatam estas dificuldades, além da falta de interesse e comprometimento com seus estudos. Por isso é essencial rever as práticas e o fazer pedagógico em busca de um ambiente escolar significativo e envolvente”, afirma a professora.

Débora foi indicada ao prêmio pelo trabalho desenvolvido com os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Almirante Ary Palmeiras, em São Paulo, onde – de forma interdisciplinar – trabalhou o incentivo à leitura (gêneros digitais e animações em stop motion), programação e robótica com sucata, onde foi retirada mais de uma tonelada de lixo das ruas. A inovação, criatividade, inventividade, pensamento crítico e científico foram explorados, aumentando as notas e diminuindo a evasão escolar.

Prêmio
O Global Teacher Prize é um prêmio anual promovido pela Fundação Varkey –instituição inglesa, com sede em Londres, dedicada a melhorar os padrões de educação para crianças carentes – que gratifica com U$ 1 milhão o trabalho do professor que contribuiu de forma relevante para a melhoria da educação. O Prêmio, atualmente, alcança professores de 120 países e a cerimônia de entrega ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes, no próximo mês de março.

Leia mais sobre Ciência, Tecnologia e Inovação em BRASIL CTI.


Domingo, 27 de janeiro, 2019 ás 18:00

Dodge cria força-tarefa para apurar rompimento de barragem da Vale

Uma força tarefa de procuradores vai apurar as causas e as responsabilidades do rompimento de barragem na Mina do Córrego do Feijão, explorada pela mineradora Vale, em Brumadinho (MG). A determinação é da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
A procuradora esteve sábado (26/01) na região e encontrou com familiares e autoridades que atuam no socorro das vítimas do rompimento e investigam os danos causados pela mineradora.

Dodge defendeu alteração dos protocolos científicos que atestam a segurança das barragens onde são depositados os rejeitos da mineração. “É preciso aprimorar esses protocolos científicos porque eles têm falhado. Minas Gerais tem quase 700 barragens que estão classificadas em razão do risco de rompimento e é preciso garantir que esse risco seja realmente baixo e que essas informações sejam confiáveis. ”

A Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal divulgou nota para repetir o alerta feito há três anos, à época do acidente em Mariana (MG), sobre “o grave risco existente em inúmeras barragens do país, tanto em virtude da falta de gestão adequada quanto também de fiscalização eficiente. ” (ABr)


Domingo, 27 de janeiro, 2019 ás 00:05


26 de janeiro de 2019

Sete governadores já decretaram estado de calamidade financeira


A situação fiscal dos estados vai influenciar o trabalho dos seus representantes no Congresso Nacional, que tomam posse na próxima sexta-feira, dia 1º de fevereiro, às 10h. Conforme dados do Banco Central, Tesouro Nacional e Instituto Fiscal Independente (IFI), é generalizado o quadro de dificuldades de receita e de despesa das unidades da Federação.
As demandas dos estados reforçarão a agenda de ajuste fiscal que o governo federal deverá propor ao Legislativo, inclusive a emenda constitucional para a reforma da Previdência Social. Conforme Antônio Augusto de Queiroz, que há mais de 30 anos acompanha o Congresso pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), “a situação quase endêmica das finanças estaduais vai abrir uma repactuação com a União”.

Segundo ele, o governo federal e os governos estaduais atuarão em conjunto no Congresso em favor de “compromissos coincidentes” e de um “pacto de esforço sistêmico e sintonizado” para privatizações de companhias estatais, controle de despesas, revisão do regime jurídico do funcionalismo público e outras reformas fiscais.


Crise gigantesca

Necessitando de soluções urgentes, a situação dos estados foi se deteriorando nos últimos anos com o aumento de gasto previdenciário. O quadro fiscal se agravou com a recessão econômica, desde o último trimestre de 2014, que afetou a receita. “Essas duas coisas é que fizeram os estados como um todo entrassem numa crise financeira gigantesca”, assinala o economista Raul Veloso, especialista em finanças públicas.

A necessidade de ajustamento das contas públicas dos estados é estudada por órgãos de monitoramento, política monetária e controle fiscal no âmbito federal. Segundo o IFI, do Senado Federal, a dívida consolidada líquida de todos os estados evoluiu de R$ 353,2 bilhões em 2009 para R$ 746,4 bilhões em agosto de 2018.

Em análise sobre a capacidade de pagamento dos estados feita pelo Tesouro Nacional, e publicada no Guia para o Governador, apenas o Espírito Santo obteve nota “A”. O resultado de cada estado computou os indicadores de endividamento, de poupança corrente, e de liquidez. Os piores resultados foram para o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Estados ricos

O Banco Central também monitora as estatísticas fiscais das unidades da Federação. Planilha publicada no final de 2018 chama atenção para a contabilidade dos estados mais ricos. Segundo a Tabela 29, de estatísticas fiscais regionais, a dívida líquida do Rio de Janeiro em novembro passado era 57,4% acima que a receita. No caso do Rio Grande do Sul, o percentual era de 38,3%; São Paulo, 22,9%; e Minas 21,6%.

Fábio Klein, analista sênior de finanças públicas da consultoria Tendências, explica que além das dificuldades comuns - como gastos previdenciários, folha de pagamento dos servidores em alta, e recessão -, esses estados foram os que mais sofreram com a diminuição da atividade industrial por causa da crise e a respectiva baixa na arrecadação. No caso do estado do Rio de Janeiro, ele acrescenta que o desequilíbrio piorou a perda de arrecadação de royalties e os elevados gastos para a realização das Olimpíadas (2016).

O analista espera que em eventual repactuação da dívida entre estados e a União, os novos governadores assumam postura diferente dos seus antecessores “Na história, o que eu vejo é sempre assim: os estados sempre batem a porta da União pedindo ajuda, mas sempre postergam os movimentos de ajuste. Os estados querem todos os benefícios, mas na hora de fazer a dura lição de casa, não vemos esse movimento”.

Até o momento, sete unidades da Federação decretaram estado de calamidade. Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro (pela segunda vez) fizeram no final do ano passado. Rio Grande do Norte, Roraima, Mato Grosso e Goiás neste ano.

Ao decretar estado de calamidade, o governador ganha liberdade para descumprir os limites de gasto da Lei de Responsabilidade Fiscal, rever metas, repactuar dívidas e pagamentos. Além desse recurso, os estados podem aderir ao Regime de Recuperação Fiscal e deixar de pagar por três anos (prorrogáveis pelo mesmo período) a dívida junto ao Tesouro Nacional e até contrair novo empréstimo.

Até o momento, apenas o Rio de Janeiro aderiu. O especialista Raul Veloso chama atenção para que o estado cumpra um programa de ajuste. “É uma redução de aperto para voltar a respirar. Mas nada é de graça. Quando voltar a fazer os pagamentos, a dívida que não foi paga por acordo estará maior”, afirma. (ABr)


Sábado, 26 de janeiro, 2019 ás 08:00

25 de janeiro de 2019

Fevereiro seguirá com bandeira tarifária verde


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou sexta-feira (25/01) que a bandeira tarifária para fevereiro de 2019 será a mesma de janeiro: verde, sem custo extra para os consumidores. Apesar da manutenção da bandeira verde, o mês de janeiro apresentou volume menor de chuvas que o esperado.

Em nota, a agência disse que, “mesmo com a elevação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) provocada pela diminuição das chuvas em janeiro, a estação chuvosa está em curso, propiciando elevação gradativa da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e melhora do nível dos reservatórios, com a consequente recuperação do risco hidrológico (GSF)”.

O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada, disse a Aneel.

Sistema

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha (patamar 1 e 2) está relacionada aos custos da geração de energia elétrica. Na amarela há o acréscimo de R$ 1 a cada 100 kWh (quilowatts-hora). Na vermelha no patamar 1, o adicional nas contas de luz é de R$ 3 a cada 100 kWh; no 2, o valor extra sobe para R$ 5.

Dicas de economia

Para evitar aumento significativo nas contas, a Aneel dá dicas para que os consumidores economizem energia. Entre elas a de, no caso do uso de chuveiros elétricos, se tomar banhos mais curtos e em temperatura morna ou fria.

A agência sugere também a diminuição no uso do ar condicionado e que, quando o aparelho for usado, que se evite deixar portas e janelas abertas, além de manter o filtro limpo. A Aneel sugere, ainda, que o consumidor tenha atenção para deixar a porta da geladeira aberta apenas o tempo que for necessário e que nunca se coloque alimentos quentes em seu interior.

Uma outra dica da Aneel para que o consumidor economize energia é a de juntar roupas para serem passadas de uma só vez e que não se deixe o ferro de passar ligado por muito tempo. Sugere também que, durante longos períodos de ausência, o consumidor evite deixar seus aparelhos em stand-by. Nesse caso, o mais indicado é retirá-los da tomada. (ABr)

Sexta-feira, 25 de janeiro, 2019 ás 17:00