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15 de fevereiro de 2019

MEC instala lava jato da educação, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro defendeu sexta-feira (15/02) a chamada lava jato da educação, batizada com este nome pelo ministro da área, Ricardo Vélez Rodríguez, sobre as investigações de medidas adotadas em gestões anteriores. A afirmação ocorre um dia depois da assinatura de um protocolo de intenções para apurar inídicos de irregularidades no âmbito do Ministério da Educação.

“Muito além de investir, devemos garantir que investimentos sejam bem aplicados e gerem resultados. Partindo dessa determinação, o ministro professor Ricardo Vélez apurou vários indícios de corrupção no âmbito do MEC em gestões passadas. Daremos início à ‘Lava Jato da Educação’”, disse o presidente na sua conta pessoal no Twitter.
Quinta-feira (14/02), os ministros da Educação, da Justiça, Sergio Moro, e da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, além do advogado-geral da União, André Mendonça, assinaram um protocolo de intenções que tem como objetivo apurar indícios de corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à administração pública no âmbito do MEC e autarquias nas gestões anteriores.

Indícios

Segundo nota do MEC enviada à imprensa, a pasta já identificou favorecimentos indevidos no Programa Universidade para Todos (ProUni), desvios no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), envolvendo o sistema S, concessão ilegal de bolsas de ensino a distância e irregularidades em universidades federais.

O diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, também participou da reunião.

A investigação é uma das principais metas do Ministério da Educação dentro do plano de ações dos 100 primeiros dias do governo. Trata-se ainda do cumprimento de uma orientação de Bolsonaro dada, de acordo com a pasta, para todos os ministérios e instituições federais. (ABr)


Sexta-feira, 15 de fevereiro, 2019 ás 17:41

Em 2018, sarampo teve vacinação abaixo da meta em 49% dos municípios


Dados preliminares do ano passado divulgados hoje (14) pelo Ministério da Saúde indicam que, dos 5.570 municípios brasileiros, 2.751 (49%) não atingiram a meta de cobertura vacinal contra o sarampo, que deve ser igual ou maior que 95%. Os dados são ainda mais preocupantes nos estados que registram surto da doença – no Pará, 83,3% dos municípios não atingiram a meta; em Roraima, o índice é 73,3% e, no Amazonas, 50%.

Segundo nota divulgada pela pasta, a baixa cobertura vacinal e a necessidade de ampliar a imunização contra doenças que já haviam sido eliminadas ou erradicadas, mas que voltaram a circular no país, levaram o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a propor um novo pacto sobre vacinação. A proposta foi feita nesta quinta-feira em reunião da Comissão Intergestores Tripartite, que conta com representantes das secretarias estaduais e municipais de Saúde, além do governo federal.

“Nós vamos ter que refazer o pacto sobre vacina neste país. O índice de vacinação está perigosamente baixo. Alguns estados dizem que está muito bom, mas enquanto todos os estados não estiverem com níveis elevados de vacinação, os caminhos estarão abertos para a disseminação do vírus”, alertou Mandetta durante o encontro.

Números

Os dados mais atualizados do Ministério da Saúde sobre sarampo são do dia 28 de janeiro e contam com informações repassadas pelas secretarias estaduais de Saúde. Atualmente, três estados apresentam transmissão do vírus: Amazonas, com 9.803 casos confirmados; Roraima, com 355; e Pará, com 62.

De fevereiro de 2018 a 21 de janeiro deste ano, foram confirmados 10.302 casos da doença no Brasil. Permanecem em investigação 50 casos nos estados de Roraima, do Amazonas e do Pará, sendo 33 notificados pelos estados em janeiro e início de fevereiro deste ano.

“Os estados e municípios estão investigando os casos e aguardam resultado dos exames laboratoriais para melhor entendimento do cenário de 2019”, informou o ministério.

Certificado

Durante o encontro com representantes das secretarias estaduais e municipais de Saúde, Mandetta demonstrou preocupação com a possibilidade de perda do certificado de eliminação de sarampo, concedido ao Brasil pela Organização Pan-Americana da Saúde em 2016.

“Com o baixo índice de vacinação e a reentrada do sarampo no Brasil, há o risco de perdermos o certificado de área livre da doença. Se o Brasil perde, as Américas perdem. Se as Américas perdem, uma pessoa não pode chegar, nem sair do continente sem a comprovação de vacina. Tem implicações muito grandes para todos os ambientes de negócios, para todas a instâncias turísticas, o que significa, em um mundo globalizado, restrições por questão sanitária”, disse. (ABr)


Sexta-feira, 15 de fevereiro, 2019 ás 00:05

14 de fevereiro de 2019

Governo fixa idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres

O presidente Jair Bolsonaro e a equipe econômica do governo decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. A proposta de reforma do sistema previdenciário será encaminhada ao Congresso na próxima quarta-feira (20/02).

As informações são do secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, ao final da reunião com o presidente, no Palácio da Alvorada. Foram cerca de duas horas de reunião, com a participação dos ministros da Economia, Paulo Guedes; da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; e da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Marinho disse que a equipe econômica defendeu uma idade mínima de 65 anos para homens e para mulheres. Já o presidente discordava da idade mínima das mulheres: queria 60 anos. Além disso, o tempo de transição desejado pelos economistas era de dez anos, algo também negociado por Bolsonaro, que queria 20 anos de transição. No final, o consenso ficou em 12 anos.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, fala à imprensa sobre a reforma da Previdência, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, fala sobre a reforma da Previdência, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro – Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Depois de assinar o texto da reforma, na próxima quarta-feira, Bolsonaro vai fazer um pronunciamento à nação para explicar a necessidade de mudar as regras para aposentadoria no país. “O presidente fará um pronunciamento à nação, explicando de que forma essa nova Previdência vai ser encaminhada ao Congresso para ser discutida. E esperamos que seja aprovada brevemente”, disse Marinho.

Segundo Marinho, os detalhes da proposta só serão conhecidos na quarta-feira. “O presidente bateu o martelo e pediu para que divulgássemos apenas algumas informações. O conteúdo do texto vai ficar para o dia 20. Os detalhes da proposta serão conhecidos pelo Congresso Nacional, até como uma deferência ao Parlamento”.

O texto já havia sido formatado ao longo das semanas e foi trazido para aprovação final do presidente. “Ao longo do período da elaboração da proposta, o presidente estava sendo informado periodicamente. Voltamos hoje com o texto já finalizado”, disse o secretário. Após as alterações negociadas entre Bolsonaro e sua equipe, o texto vai para a área técnica da Presidência da República, onde será validada sua constitucionalidade antes que o presidente possa assinar.

O governo calcula que a reforma vai permitir uma economia de R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Por se tratar de uma proposta de emenda constitucional (PEC), a reforma da Previdência precisa ser votada em dois turnos na Câmara e depois no Senado, com apoio de no mínimo dois terços dos deputados e dos senadores em cada votação. (DP)


Quinta-feira, 14 de fevereiro, 2019 ás 18:14

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MPRJ pede interdição da Cidade do Samba por risco de incêndio


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou nesta semana uma ação civil pública (ACP) pedindo a interdição da Cidade do Samba, na Gamboa, até que haja uma reestruturação que minimize os riscos de incêndio no complexo. Os alvos da ação são o Município do Rio, a Riotur, a Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe) e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa).

O complexo de barracões abriga os galpões onde as escolas de samba do Grupo Especial produzem as alegorias e fantasias utilizadas nos desfiles no Sambódromo. A menos de um mês do carnaval, as escolas ainda trabalham para finalizar o que apresentarão na avenida.

A ação foi proposta pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania e se baseia em inquérito iniciado após o grande incêndio que destruiu barracões em 2011. "A insegurança do local é uma velha conhecida dos réus e a ocorrência de sinistro ali é costumeira em virtude dos materiais manuseados na confecção de alegorias e do maquinário utilizado para tal serviço, como maçaricos, isopores e resinas inflamáveis", diz o Ministério Público.

O MP diz que, apesar do incidente ocorrido há oito anos, perdura a ausência de um plano de prevenção e controle de incêndios por conta de um "pingue-pongue" entre os responsáveis pelo espaço: a Liesa e a prefeitura do Rio.

O promotor de Justiça Salvador Bermeguy, que assina a ação, pede que o complexo de barracões só seja liberado quando tiver se adequado às normas de prevenção e controle de fogo, o que inclui atender a todas as exigências formuladas pelo Corpo de Bombeiros e apresentar um plano de obras/trabalho para controle, prevenção e combate a incêndios no prazo máximo de 90 dias.

A ação inclui ainda que os réus sejam obrigados a iniciar as obras 180 dias depois da aprovação do plano de obras/trabalho. O MP pede uma multa diária de R$ 10 mil para o caso de descumprimento. (ABr)


Quinta-feira, 14 de fevereiro, 2019 ás 00:05

13 de fevereiro de 2019

Renúncia de receita com benefícios fiscais de mais de R$ 1 bi leva MP a acionar ex-governador Marconi Perillo

A renúncia de receita ocorrida no Estado de Goiás, superior a R$ 1 bilhão, com a concessão de benefícios fiscais a empresas por meio de lei aprovada e sancionada em 2014 levou o Ministério Público de Goiás a propor nesta terça-feira (12/2) ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador Marconi Perillo. Entre as beneficiadas pela lei estiveram empresas filiais em Goiás do Grupo JBS.

Assinada pela promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira, da 50ª Promotoria de Goiânia, a demanda (consulte aqui a íntegra) pede a concessão de tutela provisória de evidência (liminar) para a decretação da indisponibilidade de R$ 3,9 bilhões em bens e valores do réu. Esse valor refere-se ao total do prejuízo ao Estado com o benefício concedido (R$ 1,3 bilhão) mais a multa civil de duas vezes o valor do ano, prevista na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992).

Conforme apontado na ação, a renúncia de receita mediante concessão de benefício fiscal se deu pelo encaminhamento de projeto de lei à Assembleia Legislativa sem atender aos requisitos formais exigidos pelo artigo 14 da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Além disso, reforça a demanda, o benefício fiscal foi dado ano eleitoral, o que contraria o artigo 73, parágrafo 10, da Lei Eleitoral (Lei Federal nº 9.504/1997). Desta forma, sustenta a promotora, o ex-governador incorreu na prática de atos de improbidade administrativa previstos no artigo 10, caput, VII e X, caput, I, da Lei de Improbidade Administrativa (LAI).

Em razão da prática destes atos, é pedido, no mérito, a condenação de Marconi Perillo nas sanções do artigo 12, incisos II e III da LAI, que preveem, entre outros pontos, o ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública (se for o caso), suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de cinco anos. Com a sanção do inciso III, a multa civil é de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e a suspensão dos direitos políticos fica entre três e cinco anos.

Programa Regulariza
A ação relata que, em 2014, o Estado de Goiás instituiu, pela Lei nº 18.459, de 5 de maio, o Programa de Incentivo à Regularização Fiscal de Empresas no Estado de Goiás – Regulariza, o qual é constituído de medidas facilitadoras para a quitação de débitos relacionados com o ICMS. Com a finalidade de alterar temporariamente as regras desse programa, o então governador Marconi Perillo encaminhou o Ofício Mensagem nº 239/2014 à Assembleia Legislativa, pelo qual pretendia que, durante uma semana, os devedores de ICMS obtivessem perdão de 100% dos valores correspondentes aos juros, mora e atualização monetária incidentes sobre a dívida original.

A promotora destaca que esse ofício foi encaminhado à Alego em 15 de dezembro de 2014 e, naquela mesma data, foi autuado. “Com apenas três dias de tramitação e sem que o Poder Legislativo levantasse qualquer questionamento sobre irregularidades, em razão da forte influência que o requerido exercia sobre o parlamento, a proposta foi aprovada, dando origem ao Autógrafo de Lei nº 464, de 18 de dezembro de 2014”, enfatiza a ação. Assim, o Projeto de Lei nº 2014003976 deu origem à Lei Estadual nº 18.709, de 22 de dezembro de 2014, com a previsão da redução das multas, dos juros e da correção monetária em 100%.

Leila Maria pondera que, como a norma previu a concessão de anistia e remissão, que são benefícios fiscais que se caracterizam como renúncia de receita, seria necessário, para regularidade dos benefícios, que fossem observados os requisitos formais da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esses requisitos estão contemplados no artigo 14 da norma e incluem estimativa de impacto orçamentário-financeiro, previsão de medidas de compensação, demonstrativo de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, entre outros. Conforme sublinha, isso não ocorreu nesse caso. Em razão desse descumprimento, a promotora argumenta, incidentalmente, pela inconstitucionalidade da Lei nº 18.709/2014.

Outra irregularidade indicada na ação foi a concessão de benefício fiscal para empresas que não reuniam requisitos para obtê-lo, como, por exemplo, as filiais do Grupo JBS no Estado.

Valores
O levantamento feito pela 50ª Promotoria aponta que 1.021 empresas aderiram ao Programa Regulariza entre 22 e 29 de dezembro de 2014. Ao todo, as dívidas delas com o Estado de Goiás chegavam a cerca de R$ 1,7 bilhão, sendo que, com o Regulariza, foi concedido desconto de aproximadamente R$ 1,3 bilhão, valor indicado na demanda como do prejuízo sofrido pelos cofres públicos. Somente do Grupo JBS o benefício fiscal concedido alcançou R$ 949.104.111,06.

A ação do MP reforça que tudo isso ocorreu num cenário de crise econômica no Estado, o que foi detalhado pela promotora.

(Texto: Ana Cristina Arruda/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Foto: banco de imagens)


Quarta-feira, 13 de fevereiro, 2019 ás 10:59

Câmara aprova bloqueio de bens de investigados por terrorismo


O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (12/02) a primeira medida da legislatura: o projeto de lei que determina o cumprimento imediato, pelo país, de sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) relacionadas ao crime de terrorismo, principalmente o bloqueio de ativos. O texto segue para análise do Senado.

Encaminhado pelo Executivo no ano passado, o PL 10431/18 tem como objetivo a prevenção e o combate ao terrorismo, incluindo a lavagem de dinheiro e o financiamento de atos ou grupos terroristas.

Para que fosse aprovado, o relator do texto, deputado Efraim Filho (DEM-PB), retirou trechos do projeto considerados “ofensivos à soberania nacional” por parlamentares da oposição. O projeto prevê o bloqueio imediato de bens de empresas e de pessoas associadas ao terrorismo e também a proliferação de armas de destruição em massa.
Atualmente, a legislação brasileira já prevê o bloqueio de bens, que é determinado por meio de autorização judicial, o que segundo a ONU, deixa o processo demorado. O novo dispositivo prevê que o bloqueio seja homologado pelo Executivo.

O relator também excluiu do texto dois dispositivos que davam ao Ministério da Justiça e ao Ministério de Relações Exteriores a prerrogativa de decidir qual brasileiro poderia ter seu nome incluído em lista do Conselho de Segurança da ONU, sem prévia ordem judicial, destinada a indicar ativos passíveis de bloqueio por acusação de participação em atos de terrorismo ou seu financiamento.

A recomendação para a medida veio do Grupo de Ação Financeira (Gafi), que reúne 35 países. Em 2010, o grupo apontou deficiências na legislação brasileira e as medidas necessárias para a correção. Vários aspectos legais foram solucionados, exceto a legislação sobre o bloqueio de bens. Como já foi advertido, o país pode sofrer sanções da ONU caso não reveja a lei.

Após a votação, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), descartou que a medida se trate de criminalização de movimentos sociais, mas de "sanções da ONU, ao qual o Brasil é signatário". "A ONU nunca vai criminalizar movimento social, até porque eles não têm nem essa força do ponto de vista jurídico no nosso país", disse. (ABr)


Quarta-feira, 13 de fevereiro, 2019 ás 00:05


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12 de fevereiro de 2019

Ministério Público do DF pede nulidade da posse do novo presidente da Caesb

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), ajuizou segunda-feira (11/02) uma ação em que pede a nulidade da posse do novo presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

De acordo com a ação, a posse de Fernando Leite é ilegal, já que em setembro de 2016 o gestor foi condenado por improbidade administrativa. Uma das penas suspende seus direitos políticos pelo prazo de três anos, o que o impede de assumir a presidência da estatal.

Leite foi condenado por dispensa indevida de licitação para contratação de serviço de publicidade e propaganda, quando foi presidente da Caesb durante o último mandato do ex-governador Joaquim Roriz, em 2006. O trânsito em julgado só ocorreu em 2016.

O MP afirma ainda que o atual presidente da companhia não tem reputação ilibada, requisito que consta no estatuto da Caesb e na Lei das Estatais. Anunciada no ano passado, a indicação do governador Ibaneis Rocha (MDB) para o cargo de chefe do órgão foi aceita pelo Conselho de Administração em janeiro deste ano. (DP)


Terça-feira, 12 de fevereiro, 2019 ás 10:47


Médicos farão o Revalida no próximo dia 10 de março


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que 46 participantes do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2017 terão de refazer a prova no próximo dia 10 de março, em Brasília.

Segundo o Inep, a prova será reaplicada porque foi constada uma irregularidade “de natureza ainda não esclarecida, que inviabilizou a gravação da avaliação, das estações 1 e 6, em uma sala” do teste no Hospital Universitário de Brasília. Os médicos que farão o Revalida novamente representam 4% dos 947 que prestaram o exame em novembro do ano passado.

O Inep informou que, no último dia 8 de fevereiro, foi avisado do problema e acionou a Polícia Federal “para apuração dos fatos, que pode indicar imperícia, imprudência, negligência ou dolo nos procedimentos adotados”. A prova de Habilidades Clínicas foi aplicada pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

Conforme o Inep, os custos de toda a reaplicação, incluindo deslocamento, hospedagem e alimentação dos 46 participantes serão integralmente cobertos pelo Cebraspe, sem ônus para o instituto. O Inep vai notificar os participantes afetados.

Resultados

Na prova de Habilidades Clínicas, o médico percorre dez estações para resolução de tarefas sobre investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares.

Para o Inep, o problema na aplicação da prova prejudica o desempenho dos 46 participantes, “uma vez que o edital do Revalida 2017 prevê que, em cada estação, todos seriam submetidos a uma avaliação presencial e a outra com base nas filmagens produzidas”.

Além disso, a apresentação de recursos contra o resultado preliminar fica prejudicada, “tendo em vista que os participantes que fizeram as provas nos citados módulos não terão as suas filmagens disponíveis para fundamentar” a contestação.

O exame sustenta o processo de revalidação dos diplomas de médicos formados no exterior, feito por algumas universidades públicas. O Revalida destina-se a brasileiros e estrangeiros que querem exercer a profissão no Brasil. (ABr)


Terça-feira, 12 de fevereiro, 2019 ás 06:49

11 de fevereiro de 2019

MEC finaliza proposta de ampliação de escolas cívico-militares no país


O Ministério da Educação (MEC) deve anunciar nos próximos dias as ações para ampliar o número de escolas cívico-militares no país. Na semana passada, houve uma reunião da equipe responsável. A Agência Brasil apurou que faltam apenas os ajustes finais antes do lançamento da política.

Aumentar o número de escolas cívico-militares no país é uma das prioridades do MEC, que passou a contar com uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.

Atualmente, são 120 escolas em 17 estados do país com o modelo, a maior parte em Goiás, com 50 estabelecimentos de ensino, de acordo com levantamento da Polícia Militar do Distrito Federal (DF). Na conta ainda não estão incluídas as escolas do DF.

Em nota, no mês passado, o MEC informou que o modelo se justifica pelos altos índices de criminalidade brasileiros. “O Ministério da Educação buscará uma alternativa para a formação cultural das futuras gerações, pautada no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo, sem qualquer tipo de ideologia, tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais. ”

De acordo com o ministério, são considerados também o desempenho positivo dessas escolas e os “elevados índices nas avaliações”.

O modelo de escola, segundo o MEC, "contará com a participação de vários segmentos da sociedade. Cada ente envolvido, dentro de sua esfera de competência, terá importância fundamental para a construção de um Brasil melhor. Essas unidades de ensino serão voltadas para as famílias que concordam com essa proposta educacional”. Para ser implementado, o modelo precisa da participação de estados e municípios.

Moral e cívica

Com a ampliação das escolas cívico-militares, voltou ao debate a inclusão da disciplina educação moral e cívica em sala de aula, que é defendida pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez.  No Distrito Federal, nas escolas cívico-militares, haverá aula de ética e cidadania.

Sob o nome educação cívica, moral e física da infância e da juventude, a disciplina tornou-se obrigatória no governo de Getúlio Vargas, em 1940. O objetivo era a formação da consciência patriótica.

A disciplina foi adotada também em 1969. Instituída por decreto, tinha como objetivos a preservação, o fortalecimento e a projeção dos valores espirituais e éticos da nacionalidade; culto à pátria, aos seus símbolos, tradições, instituições e aos grandes vultos de sua história; o aprimoramento do caráter, com apoio na moral, na dedicação à família e à comunidade, entre outros. (ABr)


Segunda-feira, 11 de fevereiro, 2019 ás 10:13



9 de fevereiro de 2019

Paulistanos apostam em armas de choque para evitar assaltos e assédios


Uma tentativa de assalto levou o motorista de aplicativos Carlos Eduardo de Jesus a procurar maneiras de se sentir mais seguro em seu carro. A solução encontrada foi comprar uma arma de choque (também chamada de taser) para acompanhá-lo nas viagens diárias. De cor preta e um pouco maior que um smartphone, o item assemelha- se a uma maquininha de cortar cabelos e conta com uma lâmpada de LED.

Seu choque pode atingir 29 000 volts e para acioná-lo é preciso destravar uma pequena alavanca e pressionar um botão. “Ando com ela na cintura ou no meio das pernas”, revela o motorista. “Alguns passageiros chegam a pensar que estou armado, mas eu digo que é uma lanterna. ” Apesar de algumas empresas ameaçarem de expulsão o colaborador que porta esse tipo de equipamento (caso da Uber), o objeto tornou-se assunto frequente nos fóruns on-line de motoristas da categoria, temerosos por sua segurança.

As mulheres também figuram entre os usuários da maquininha elétrica. A estudante Amanda Silva, por exemplo, optou por andar com o também chamado “choquinho” por temer assaltantes e assediadores. “Às vezes, saio do trabalho por volta das 23 horas e não há ninguém no ponto de ônibus”, diz. “Então coloco a arma no bolso e fico com o dedo nos botões. ” O aparelho é emprestado por um colega com quem divide o apartamento. O transexual M.S., que pediu para não ser identificado, comprou uma arma de choque após sentir-se ameaçado durante o período das últimas eleições presidenciais. “Se algo acontecer, eu não vou usá-la para ser violento. A ideia é dar um susto e sair correndo”, diz.
A facilidade de encontrar essa arma tem uma razão: diferentemente das pistolas que acertam o alvo a distância por meio de um dardo energizado (exclusivas de órgãos de segurança ou empresas que possuem registro no Exército), os tasers que são disfarçados de lanternas, maquininhas, batons e toda sorte de bugiganga não têm venda controlada pelo Exército e, por isso, podem ser comercializados livremente no país.

De acordo com as Forças Armadas, não há nenhum tipo de previsão quanto ao seu controle. Mesmo que o taser não seja desenvolvido para matar, o seu uso não é livre de consequências. Quem levou o choque diz que a dor chega a provocar dormência muscular. “Pode causar arritmia, parada cardíaca ou problemas em aparelhos do tipo marca-passo em algumas pessoas”, diz o médico Nabil Ghorayeb, chefe de seção do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. (VEJA)


Sábado, 09 de fevereiro, 2019 ás 00:05