O
presidente Jair Bolsonaro defendeu sexta-feira (15/02) a chamada lava jato da
educação, batizada com este nome pelo ministro da área, Ricardo Vélez
Rodríguez, sobre as investigações de medidas adotadas em gestões anteriores. A
afirmação ocorre um dia depois da assinatura de um protocolo de intenções para
apurar inídicos de irregularidades no âmbito do Ministério da Educação.
“Muito
além de investir, devemos garantir que investimentos sejam bem aplicados e
gerem resultados. Partindo dessa determinação, o ministro professor Ricardo
Vélez apurou vários indícios de corrupção no âmbito do MEC em gestões passadas.
Daremos início à ‘Lava Jato da Educação’”, disse o presidente na sua conta
pessoal no Twitter.
Quinta-feira
(14/02), os ministros da Educação, da Justiça, Sergio Moro, e da
Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, além do advogado-geral da União,
André Mendonça, assinaram um protocolo de intenções que tem como objetivo
apurar indícios de corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à
administração pública no âmbito do MEC e autarquias nas gestões anteriores.
Indícios
Segundo
nota do MEC enviada à imprensa, a pasta já identificou favorecimentos indevidos
no Programa Universidade para Todos (ProUni), desvios no Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), envolvendo o sistema S,
concessão ilegal de bolsas de ensino a distância e irregularidades em
universidades federais.
O
diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, também participou da
reunião.
A
investigação é uma das principais metas do Ministério da Educação dentro do
plano de ações dos 100 primeiros dias do governo. Trata-se ainda do cumprimento
de uma orientação de Bolsonaro dada, de acordo com a pasta, para todos os
ministérios e instituições federais. (ABr)
Sexta-feira,
15 de fevereiro, 2019 ás 17:41
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