Motivo
de alegria para uns e de tristeza para outros, o horário de verão termina à
zero hora deste domingo (17/02). Com isso, os relógios terão que ser atrasados em
uma hora (voltarão para 23h) nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O
horário de verão de 2018 começou no dia de 4 novembro para moradores de 10
estados e do Distrito Federal. Até 2017, o horário de verão tinha início no
terceiro domingo de outubro, mas atendendo um pedido do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), o então presidente Michel Temer alterou o início do horário
para que não coincidisse com o primeiro e o segundo turno da eleição.
Viagens
Com
o fim do horário de verão, é comum a confusão nos primeiros dias, por isso, a
Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) emitiu um comunicado
alertando passageiros para que fiquem atentos aos horários nos bilhetes aéreos.
Vale o que está escrito no bilhete, pois eles são emitidos conforme a hora
local vigente na data da viagem.
Segundo
a entidade, a informação da partida se refere ao horário na cidade de origem e
a da chegada ao horário da cidade de destino. Dessa forma, os bilhetes emitidos
sempre consideram, além das diferenças de fuso, as diferenças resultantes do
início ou fim do horário de verão. Em caso de dúvida, os passageiros devem buscar
informações no site da companhia aérea ou por meio dos canais de atendimento
telefônico.
Celulares
As
operadoras de telefonia alteram automaticamente os relógios dos aparelhos
celulares. Mas o usuário deve ficar atento se a alteração foi de fato realizada.
Horário de verão em 2019
Este
ano, a adoção do horário de verão ainda é uma incógnita, e cabe ao presidente
Jair Bolsonaro decidir.
No
ano passado, estudos da Secretaria de Energia Elétrica (SEE), do Ministério de
Minas e Energia (MME) em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS), apontaram que em termos de economia de energia, a medida não tem sido
eficiente, já que os resultados alcançados foram próximos à “neutralidade”. O
horário de verão foi criado no país com o intuito de economizar energia, a
partir do aproveitamento de luz solar no período mais quente do ano.
“A
aplicação da hora de verão, nos dias de hoje, não agrega benefícios para os
consumidores de energia elétrica, nem tampouco em relação à demanda máxima do
sistema elétrico brasileiro, muito em função da mudança evolutiva dos hábitos
de consumo e também da atual configuração sistêmica do setor elétrico
brasileiro”, destaca o documento enviado à Casa Civil.
Segundo
a assessoria do MME, não há previsão de balanço sobre os resultados obtidos com
o horário de verão de 2018. “Serão realizadas novas análises anuais técnicas
dos resultados do ciclo 2018/2019 e, quando concluídas, serão encaminhadas à
Presidência da República, a quem cabe a decisão de manter ou não o horário
brasileiro de verão”, informou a assessoria do MME.
No
Distrito Federal, região onde o consumo, per capita, de energia residencial é o
maior do país, desta vez, o horário de verão registrou, segundo a Companhia
Energética de Brasília (CEB), redução de 2,7% da demanda diária por energia no
horário de pico, ou 30MW.
De
acordo com o diretor de distribuição da CEB, Dalmo Rebello, é como se a energia
de uma cidade como o Guará, localizada a 12 quilômetros do centro da capital
federal, com cerca de 126 mil habitantes, fosse desligada nesse período no
horário de pico. O especialista acrescenta que o horário de verão é importante
para que o sistema, que nessa época, tem a demanda aumentada pelas altas
temperaturas, não tenha uma sobrecarga. (ABr)
Sábado,
16 de fevereiro, 2019 ás 07:50
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