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18 de outubro de 2019

Bolsonaro afasta aliados, fortalece o ‘centrão’ e faz a festa dos opositores


Em poucos dois dias, Jair Bolsonaro conseguiu a proeza de esfarelar o que havia de apoio sólido entre deputados que o sustentam. Rachou o próprio partido, que só totaliza pouco mais de 10% dos 513 deputados, e ainda revelou sua fragilidade na Câmara ao ser derrotado na tentativa de enxotar da Liderança do PSL um ex-aliado que agora o chama de “vagabundo”. A oposição não esperava ter seu trabalho tão facilitado.

As trapalhadas bolsonarianas fortaleceram um competidor perspicaz, não declarado, que está sempre à espreita: Rodrigo Maia.

Cada vez com menos apoiadores, governo dependerá cada vez mais da vontade do presidente da Câmara para aprovar projetos relevantes.
Se Bolsonaro trata assim aos seus, imaginem aos outros, advertem líderes de partidos que eventualmente apoiam o governo na Câmara.

O Psol, que atua como linha auxiliar do PT, comemorou a crise entre Bolsonaro e PSL: “nessa briga de gangues, estamos do lado da briga”. (DP)

Sexta-feira, 18 de outubro ás 00:05

17 de outubro de 2019

Ministério da Justiça investiga Facebook por violações à privacidade



A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, abriu novo processo contra o Facebook para investigar supostas violações à privacidade e proteção de dados não somente de usuários da plataforma como de outros indivíduos. O Facebook tem até 10 dias para responder à notificação. Segundo o órgão, se comprovadas as violações, a empresa pode pagar multa de até R$ 10 milhões.

A Senacom apura supostos abusos no tratamento de dados sensíveis. Entre eles estariam informações de saúde como frequência cardíaca e ciclo menstrual, conteúdos de mensagens e e-mails privados e localização dos usuários. O tratamento irregular envolveria inclusive registros de pessoas que não são usuários da plataforma.

Essas informações teriam sido obtidas por meio de aplicativos. O Facebook funciona como plataformas para diversos apps, permitindo que esses ofereçam serviços e, para isso, coletem dados dos usuários. O aplicativo FaceApp foi um dos que recentemente geraram polêmica e questionamentos.
O processo aberto pelo MJ é o terceiro contra o Facebook por suspeitas de práticas irregulares relacionadas a dados de internautas. Em agosto, a Senacom cobrou esclarecimentos da companhia pelo acesso indevido ao conteúdo de mensagens do FB Messenger.

Em março, o órgão instaurou dois processos contra a rede social, sendo um pelo compartilhamento ilegal de dados a partir do recurso de login usando a conta do Facebook e outro pela atuação de hackers que teriam invadido contas de usuários brasileiros e obtido informações como nome, e-mail, lugares onde a pessoa foi e buscas realizadas. (ABr)

Quinta-feira, 17 de outubro ás 18:00

Após tentar derrubar líder do PSL na Câmara e ter áudio vazado, Bolsonaro reclama de “desonestidade”



O presidente Jair Bolsonaro evitou quinta-feira, dia (17/10), comentar o conteúdo do áudio em que pede o apoio de deputados do PSL para destituir o líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (GO), mas disse que, se o seu telefone tiver sido grampeado, ocorreu uma “desonestidade”.

Bolsonaro afirmou apenas que conversou com parlamentares e que não irá tratar “publicamente” desse assunto. O áudio foi revelado na quarta-feira pela revista “Época” . “Eu falei com alguns parlamentares. Me gravaram? Deram uma de jornalista? Eu converso com deputados.  Eu não trato publicamente desse assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou o telefone…Primeiro, é uma desonestidade”, disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.
MANOBRA – No áudio, Bolsonaro diz que irá ligar para deputados para conseguir as 27 assinaturas necessárias para retirar Delegado Waldir da liderança. O presidente diz que “não tem outra alternativa” a não ser derrubar Waldir por meio de uma lista.

O requisito para a troca de líder é a assinatura de mais da metade da bancada junto ao pedido. Os bolsonaristas conseguiram as assinaturas de mais de metade dos 53 deputados na noite desta quarta-feira. A ideia é que Eduardo Bolsonaro (SP) seja o novo líder. Logo depois, os aliados de Luciano Bivar, presidente da sigla, protocolaram uma nova lista, com 32 assinaturas, pedindo a permanência de Waldir.

TERCEIRA LISTA – A deputada Carla Zambelli (SP) ainda protocolou, no fim da noite, uma terceira lista com 27 assinaturas. Como há um impasse, porém, não é possível saber se alguma das três será considerada válida. A decisão cabe ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que precisa referendar qualquer troca de líder.

Daniel Gullino /O Globo

Quinta-feira, 17 de outubro ás 12:00