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17 de outubro de 2019

Após tentar derrubar líder do PSL na Câmara e ter áudio vazado, Bolsonaro reclama de “desonestidade”



O presidente Jair Bolsonaro evitou quinta-feira, dia (17/10), comentar o conteúdo do áudio em que pede o apoio de deputados do PSL para destituir o líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (GO), mas disse que, se o seu telefone tiver sido grampeado, ocorreu uma “desonestidade”.

Bolsonaro afirmou apenas que conversou com parlamentares e que não irá tratar “publicamente” desse assunto. O áudio foi revelado na quarta-feira pela revista “Época” . “Eu falei com alguns parlamentares. Me gravaram? Deram uma de jornalista? Eu converso com deputados.  Eu não trato publicamente desse assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou o telefone…Primeiro, é uma desonestidade”, disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.
MANOBRA – No áudio, Bolsonaro diz que irá ligar para deputados para conseguir as 27 assinaturas necessárias para retirar Delegado Waldir da liderança. O presidente diz que “não tem outra alternativa” a não ser derrubar Waldir por meio de uma lista.

O requisito para a troca de líder é a assinatura de mais da metade da bancada junto ao pedido. Os bolsonaristas conseguiram as assinaturas de mais de metade dos 53 deputados na noite desta quarta-feira. A ideia é que Eduardo Bolsonaro (SP) seja o novo líder. Logo depois, os aliados de Luciano Bivar, presidente da sigla, protocolaram uma nova lista, com 32 assinaturas, pedindo a permanência de Waldir.

TERCEIRA LISTA – A deputada Carla Zambelli (SP) ainda protocolou, no fim da noite, uma terceira lista com 27 assinaturas. Como há um impasse, porém, não é possível saber se alguma das três será considerada válida. A decisão cabe ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que precisa referendar qualquer troca de líder.

Daniel Gullino /O Globo

Quinta-feira, 17 de outubro ás 12:00

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