Após
sua confirmação no posto de líder do PSL na Câmara, o deputado Eduardo
Bolsonaro (SP) anunciou na noite de terça-feira (22/10) que desistiu da
embaixada do Brasil em Washington. O pretexto foi sua eleição para a liderança,
mas, claro, negou isso.
O
anúncio foi feito pouco antes do encerramento da votação do acordo entre EUA e
Brasil sobre a base de Alcântara (MA). Eduardo subiu ao plenário como líder do
partido e usou seu tempo para justificar a escolha.
Ele
lembrou que foi eleito por 1,84 milhão de pessoas e disse que o comunicado iria
decepcionar os que torciam por sua ida aos Estados Unidos, achando que, assim,
ficaria distante da vida política brasileira.
No
discurso, o filho do presidente Jair Bolsonaro criticou os médicos cubanos no
programa Mais Médicos e o financiamento do BNDES para a Odebrecht construir o
Porto de Muriel. Segundo ele, o dinheiro seria suspeito de retornar “em caixas
de uísque” para o ex-presidente Lula, que cumpre pena por corrupção.
“Este
que vos fala, filho de militar do Exército brasileiro e deputado federal, que
foi zombado por ter tido aos 20 anos um trabalho digno e honesto em
restaurantes de fast food nos Estados Unidos, diz que fica no Brasil para
defender os princípios conservadores, para fazer do tsunami que foi a eleição
de 2018 uma onda permanente”, disse no plenário.
Ele
também agradeceu ao presidente americano, Donald Trump, por ter brecado as
intenções de “internacionalização da Amazônia”, e defendeu que estar próximo
aos Estados Unidos é resgatar a diplomacia brasileira. (Claudio Umberto/DP)
Quarta-feira,
23 de outubro ás 00:05
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