Em
poucos dois dias, Jair Bolsonaro conseguiu a proeza de esfarelar o que havia de
apoio sólido entre deputados que o sustentam. Rachou o próprio partido, que só
totaliza pouco mais de 10% dos 513 deputados, e ainda revelou sua fragilidade
na Câmara ao ser derrotado na tentativa de enxotar da Liderança do PSL um
ex-aliado que agora o chama de “vagabundo”. A oposição não esperava ter seu
trabalho tão facilitado.
As
trapalhadas bolsonarianas fortaleceram um competidor perspicaz, não declarado,
que está sempre à espreita: Rodrigo Maia.
Cada
vez com menos apoiadores, governo dependerá cada vez mais da vontade do
presidente da Câmara para aprovar projetos relevantes.
Se
Bolsonaro trata assim aos seus, imaginem aos outros, advertem líderes de
partidos que eventualmente apoiam o governo na Câmara.
O
Psol, que atua como linha auxiliar do PT, comemorou a crise entre Bolsonaro e
PSL: “nessa briga de gangues, estamos do lado da briga”. (DP)
Sexta-feira,
18 de outubro ás 00:05
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