Quase
cinco meses após o anúncio do pacote de iniciativas para conter gastos com
pessoal, o presidente Michel Temer assinou terça-feira (9/01) o decreto para
extinguir 60.923 cargos públicos do Poder Executivo. A medida, porém, não tem
impacto fiscal imediato, ao contrário do adiamento dos reajustes de servidores
e da elevação da alíquota previdenciária do funcionalismo público, suspensas
por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo
o Ministério do Planejamento, 37,8 mil dos cargos que serão extintos estão
vagos. Os demais serão fechados à medida que os funcionários forem se
aposentando ou deixarem o serviço público. O secretário de Gestão de Pessoas do
Planejamento, Augusto Chiba, explicou ao Estadão/Broadcast que não é possível
prever em quanto tempo isso vai ocorrer, mas ressaltou que o decreto é
importante para evitar que os órgãos preencham futuramente essas vagas,
trazendo mais custos. (A/E)
Quarta-feira,
10 de janeiro, 2018 ás 11hs00
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