A
maior queda no preço dos alimentos em quase 30 anos foi a principal responsável
pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
ter fechado 2017 abaixo do piso da meta pela primeira vez na história,
informou, há pouco, o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn. Em carta
aberta para explicar o descumprimento do intervalo mínimo da meta, Goldfajn diz
que o Banco Central foi surpreendido pelo comportamento dos preços dos
alimentos no domicílio.
Nesta
quarta-feira (10/01), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
informou que o IPCA encerrou o ano passado em 2,95%, abaixo do piso de 3%. Para
2017, o Conselho Monetário Nacional (CMN) tinha fixado a meta de inflação em
4,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, o que permitiria ao índice fechar
num intervalo entre 3% e 6% sem acarretar o descumprimento da meta.
Segundo
o Banco Central, a inflação do subgrupo alimentação no domicílio fechou 2017
com deflação (recuo de preços) de 4,85%, a maior para esses itens desde o
início da série histórica do IPCA, em 1989. Ao excluir os alimentos, o índice
teria encerrado o ano passado em 4,54%, próximo do centro da meta. (A/E)
Quinta-feira,
(11/01/2018)
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