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17 de abril de 2022

ELE ESTÁ CERTO AO DEFENDER A TERCEIRA VIA, NÃO IMPORTA QUEM SEJA ESCOLHIDO CANDIDATO

Na conjuntura eleitoral, o ex-juiz Sérgio Moro age acertadamente, ao se dizer um “soldado da democracia”. Isso significa que deve fazer intensa e aberta campanha para a terceira via, mesmo que o candidato escolhido seja Ciro Gomes, que sempre o desprezou e atacou de maneira totalmente antiética.

 

O ex-juiz da Lava Jato se deixou seduzir pelo canto da sereia de bizarro, entoado por políticos profissionais que tentam se aproveitar da grande popularidade dele. Agora Moro precisa admitir que não está qualificado para esta permanente briga de bugios, porque o Brasil parece não ter jeito mesmo, pois cada povo elege os políticos que prefere por serem sua imagem e semelhança.

 

Definitivamente, vamos acabar com esta história de povo explorado, de povo sofrido, blá blá blá… O Brasil é um agrupamento de pessoas majoritariamente rudes, primitivas, sem moral, sem princípios, que só quer ganhar vantagem imediata e que se vende por quaisquer trinta dinheiros.

 

Para disfarçar (ou suportar o sofrimento residual de suas escolhas e atitudes), tem uma conversinha mole de ser cordial, de ser alegre e receptivo.

 

É só olhar para a organização dos diferentes níveis da sociedade, para a violência latente e permanente, para o roubo e o engodo disseminados em todas as camadas, para o desprezo com a educação e a possibilidade de entender melhor as coisas, para o culto a festas, bebidas e orgias diversas e com disseminação das drogas, em meio à ação de centenas de milhares de organizações criminosas etc.

 

A política nos mostra que somos um povo doente e sem cura. Fôssemos um país com mínima vergonha na cara e alguma noção de ética, todos os patifes desta armação atual (ou você escolhe o meliante bêbado ou o sádico motoqueiro) seriam jogados na lata de lixo.

 

Existem exceções, é claro, e graças a Deus. Mas são as exceções que demonstram qual é a regra vigente no país. Moro tentou ser uma exceção e agora está amargando uma sórdida campanha de execração pública.

 

O Brasil não quer alguém que lute efetivamente contra a corrupção ou tente combater as quadrilhas políticas que assaltam e imobilizam o país. Queremos e idolatramos o malandro, o ladrão, o opressor, porque no fundo queremos nós (a maioria absoluta dos brasileiros) estar no poder e também usufruir destas condições e privilégios. Pobre Moro, pobre pais, pobre de nós.

Tribuna da internet

Domingo, 17 de abril 2022 às 22:28

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