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28 de agosto de 2020

QUAIS OUTROS GOVERNADORES AINDA PODEM SER VISITADOS PELA PF



Outros governadores ainda podem esperar pela visita da Polícia Federal por suspeitas de desvios em contratos relacionados ao combate à pandemia de Covid-19. Investigações da PF, da CGU e do Ministério Público Federal já envolvem pelo menos nove estados e contratos que somam R$ 1,3 bilhão.

De acordo com levantamento feito pelos órgãos e divulgado pela BBC semana passada, além do Rio, onde o governador Wilson Wetzel foi afastado, já foram feitas operações no Amapá, no Amazonas, no Distrito Federal, no Pará, no Rio Grande do Sul, em Rondônia, Roraima e Santa Catarina – em São Paulo, um contrato de compra de respiradores mecânicos é investigado pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Ministério Público.

No Amazonas, a secretária de Saúde, Simone Papaiz, foi presa por ordem do ministro Francisco Falcão, do STJ. O MPF também acusa o governador, Wilson Lima, de envolvimento e chegou a pedir a prisão dele, mas o ministro disse não haver elementos que justificassem a preventiva – e o consequente afastamento do cargo.

Em São Paulo, o Ministério Público apura a compra de 3 mil respiradores chineses pela gestão João Doria por R$ 550 milhões. O Ministério Público e o TCE apuram se houve superfaturamento.

Ainda há investigações do MPF e de tribunais de contas por causa do envolvimento de estados do Nordeste com o Consórcio Nordeste. O grupo, que reúne nove estados, comprou 300 respiradores por R$ 48,7 milhões da empresa Hempcare. Só que os equipamentos nunca foram entregues e a companhia exigiu pagamentos adiantados de até metade dos contratos para fornecer os respiradores – no que foi atendida.

Já há apurações também sobre contratos assinados pelos governos da Bahia e de Pernambuco.

*O Antagonista

Sexta-feira, 28 de agosto, 2020 ás 21:00


21 de agosto de 2020

PRESIDENTE ENTREGA INTERNET GRATUITA E ÁGUA POTÁVEL NO SERTÃO POTIGUAR



Um povo caloroso e festivo, como é típico do nordestino, recebeu na tarde de sexta-feira (21/8), o presidente Jair Bolsonaro no município potiguar de Ipanguaçu, distante 210 quilômetros da capital Natal. Na cidade do Vale do Assú, o presidente fez uma série de entregas do governo federal aos moradores das comunidades rurais, de poços artesianos a emissão de crédito rural, de títulos de propriedades rurais a sinal de wi-fi gratuito na praça.


“Pra nós que estamos aqui em cima, pode ser muito pouco, mas para o povo mais humilde, às vezes é tudo. Então, o momento de entregar água, entregar uma casa ou energia elétrica é um momento ímpar. Nós estamos levando o progresso, a dignidade a grande parte da nossa população” - discursou o presidente.

Em Ipanguaçu dos 15.491 moradores, exatas 5.631 pessoas foram beneficiadas com o auxílio emergencial todo mês, totalizando R$ 10,8 milhões injetados na economia do município. Bolsonaro garantiu estender o benefício até dezembro, embora sem informar qual valor passará a ser pago. “O auxílio emergencial custa R$ 50 bilhões por mês aos cofres públicos, mas continuaremos com ele até a recuperação da economia. Comecem a ter consciência de que não pode ser eterno. Mas vai até dezembro, isso eu garanto”, disse o presidente.

No total, 1.060 títulos definitivos de propriedade da terra começaram a ser entregues em 25 assentamentos da reforma agrária do Rio Grande do Norte. “A meta é que todos sejam donos de suas terras e possam passar para os seus filhos”, explicou a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

Um dos contemplados logo no primeiro dia foi Raimundo Avelino da Costa, de 61 anos, que esperava pelo documento há 23 anos. Produtor de milho, feijão e sorgo no assentamento Três Marias, ele fazia questão de posar orgulhoso com a titulação nas mãos. “Finalmente chegou o dia”, disse o potiguar.

Se para aquele senhor o documento impresso era tudo, para os jovens o melhor presente era virtual: a Telebras instalou a primeira antena do “Wi-Fi na Praça”, na comunidade rural de Angélica, trazendo internet de banda larga gratuita para o povoado. Basta sentar-se à sombra de uma árvore, ligar o celular e digitar a senha “conectabrasil”. O jovem Ângelo Marinho não perdeu tempo. “Hoje em dia, tudo é internet. Aqui, então, não tem muito o que fazer. É longe do centro da cidade. Então, o melhor agora é ficar aqui papeando com os amigos pelo celular”.

Numa região em que os índices pluviométricos são baixos e que a seca é uma inimiga antiga, os cinco poços artesianos perfurados pelo Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS) são um alívio. O presidente fez questão de inaugurar o mais profundo, com 143 metros de escavação, que descobriu água potável no lençol freático.

“O poço pode parecer uma ação residual para quem mora nas avenidas ricas do Sudeste. Porque eles abrem a torneira e tem água todo dia. Eles não sabem o que o povo daqui sofre, por isso a importância dessa entrega” - afirmou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Nos últimos meses, apenas com carros-pipas passando de 15 em 15 dias para encher as cisternas, os animais foram os que mais sofreram: “Eu tenho dez gados, tinha que dar pra eles o finalzinho da cisterna pra beber ou ver se algum vizinho ainda tinha água. Viviam com sede, mas não morreram” - conta a criadora Sônia Maria, que mora em frente a perfuração.

Os encanamentos até as casas estão sendo feitos, os testes provaram que a água do lençol freático é potável e, mesmo depois que a comunidade deixou a cidade, os jovens continuaram com seus celulares na praça enquanto os técnicos do DNOCS ajustavam a força da água.  (ABr)

 Sexta-feira, 21 de agosto, 2020 ás 21:00  


BOLSONARO LEVA ESPERANÇA AO SEMIÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE



Ipanguaçu, no semiárido nordestino, é uma dessas cidades em que os sepultamentos são anunciados com carro de som na principal via da cidade, dando o nome da pessoa que morreu, o apelido carinhoso com que era conhecido e o horário exato em que o corpo será enterrado no cemitério municipal.

Na simpática cidade da região do Vale do Assú, no Rio Grande do Norte, sob sol escaldante e temperatura acima de 35 graus Celsius (°C), muitos agricultores vão para o centrinho vender sua produção. É o caso de Gideão Bezerra, que vende coentro. “Aqui é agricultura familiar. Lá na propriedade de meu pai se produz coentro, feijão, milho e manga”.

Mesmo assim, Gideão não esconde que os grãos, frutas e hortaliças são apenas um complemento. Neste momento, o que está trazendo recursos para a família é o auxílio emergencial do governo. “Muita gente daqui tirou, inclusive eu, minha mulher, minha mãe. Foi muito bom”, afirma.

Ipanguaçu receberá Sexta-feira (21/8) a visita do presidente Jair Bolsonaro. A cidade tem 15.464 habitantes, sendo que 5.631 recebem o auxílio emergencial – ou seja, 40% da população. Só neste pequeno município, o governo federal já injetou R$ 10,84 milhões em auxílio, ajudando a economia local. “Ajuda muito, as pessoas precisam. Foi abençoado”, diz a auxiliar de serviços gerais Damiana Oliveira, que trabalha no Mercado Municipal.

Andando pela Avenida Luiz Gonzaga, a principal da cidade, percebe-se que ninguém mais usa máscaras contra a covid-19. Na última terça-feira (18), a prefeitura liberou os números da doença em Ipanguaçu. Desde março, foram 280 casos, com 12 óbitos. Entre as pessoas que se contaminaram estava a comerciante Ana Lúcia Arruda, mas seu relato só ajuda a aumentar ainda mais o descrédito do potiguar com o vírus. "Eu fui vítima da covid. Eles fizeram o teste e o meu deu positivo, mas não senti nada. Meu esposo teve só uma dor de garganta. Eu fiquei isolada e meu filho veio trabalhar no meu lugar."
Ainda assim, as 2,2 mil crianças matriculadas nas 11 escolas da rede municipal de ensino estão sem aulas há cinco meses. A alimentação, porém, é garantida com a doação de kits de frutas da agricultura familiar. "Fazemos essa entrega de kits, com mamão, banana, melão, macaxeira. Os professores mandam atividades impressas para eles e nós mandamos os kits para prestar assistência”, explicou a coordenadora administrativa da Secretaria Municipal de Educação, Odailma Siqueira.

Conhecida com a Capital Nacional da Banana, a produção de frutas é o carro-forte de Ipanguaçu. No entanto, muitas famílias do semiárido convivem com a falta de água para manter suas roças e os animais. Uma notícia, porém, vem chamando a atenção dos moradores: o projeto que fizeram de um poço profundo. "Eu vi nas redes sociais", conta “Galego”, conhecido vendedor de frangos da Avenida Luiz Gonzaga.

Na área rural do município, depois de passar pelas comunidades de Capivara e Língua da Vaca, a pequena Comunidade de Angélica, com 231 habitantes, viu um poço ser perfurado pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), órgão do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Com 143 metros de profundidade, ele atinge o lençol freático e consegue dar vazão de 30 mil a 40 mil litros de água por hora. Isso é 30 vezes mais do que a população da localidade precisa.

“Primeiro fizemos a limpeza do poço, depois fizemos a análise da qualidade da água, se é para uso doméstico, para os animais ou se é potável. Fizemos cinco poços nesta cidade. Esse foi o que teve melhor vazão”, diz o coordenador regional do Dnocs, José Eduardo Vanderlei.

Há várias cisternas nas comunidades rurais. De 15 em 15 dias, um carro-pipa vem enchê-las. Fora isso, só a água da chuva, mas no semiárido as águas pluviais não são tão frequentes assim.

“O poço que existia estava desmantelado, aí era só carro-pipa. Agora não! Vão instalar o encanamento. Temos que agradecer a Deus por ter chegado esse poço. É o que a gente queria muito”, conta o agricultor Francisco de Castro, que planta feijão, melancia e jerimum, e tem oito crianças em casa.

Sua vizinha, Joana Darc, está confiante. Ela cria ovelhas, cabras e, “às vezes, cria galinha também”. Sua preocupação era com os animais. “Seis meses sem água! Os bichos querendo água e não tinha”, lembra.
Feliz porque “vai acabar o sufoco” com o poço perfurado bem em frente à sua casa de pau-a-pique, dona Joana também conseguiu o auxílio emergencial do governo federal. “Ajudou muito. Resolveu muita coisa”, afirmou.

Nesta sexta-feira, o poço vai jorrar pela primeira vez. Pergunto se posso beber um copo d´água na casa de adobe. “Amanhã tem água, tem almoço, o que você precisar", prometeu a esperançosa Joana.

No semiárido nordestino, longe da correria das grandes capitais, ter direito ao auxílio emergencial e acesso à água já são motivos suficientes para que o ano de 2020 – marcado pela pandemia do novo coronavírus – seja um dos melhores dos últimos tempos. (ABr)

 Sexta-feira, 21 de agosto, 2020 ás 10:00

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