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8 de janeiro de 2015

SALÁRIOS ATRASADOS DEVEM SER PAGOS NO FIM DA PRÓXIMA SEMANA


Ainda sem receber os salários, os servidores das áreas da saúde e da educação precisam de paciência. A expectativa do GDF é que a dívida seja quitada até o fim da próxima semana. Sem conseguir adiantar o dinheiro do Fundo Constitucional, no valor de R$ 412 milhões referente a fevereiro, o governador Rodrigo Rollemberg aguarda a entrada de recursos no caixa do DF.

A dívida herdada, segundo o novo governo, é de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. E a previsão da equipe de Rollemberg é que a situação do Distrito Federal seja completamente resolvida no fim do primeiro ano de governo. (EBC)


Quinta-feira, 08 de janeiro, 2015

7 de janeiro de 2015

DIRIGENTES DO PR CORREM PARA CRIAR NOVO PARTIDO


Com o aval do ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado no mensalão, dirigentes do PR deflagraram uma operação para criar um novo partido e atrair parlamentares da base aliada e da oposição descontentes com suas legendas. A ação começou em meados do ano passado, quando Valdemar ainda estava preso em regime semiaberto, e foi intensificada nas últimas semanas com a garantia dada pela presidente Dilma Rousseff de que o PR permaneceria à frente do Ministério dos Transportes, pasta que controla desde 2003.


Nos bastidores, o PMDB acusa o Palácio do Planalto de incentivar o surgimento de duas novas forças políticas para diluir a influência de correligionários: o partido-satélite do PR e o PL, que deve ser originário da fusão do PSD do ministro das Cidades, Gilberto Kassab.
Aliados de Valdemar negam envolvimento do Planalto. Eles patrocinam a montagem do partido Muda Brasil (MB), que deverá se tornar um satélite do PR e ajudará a formar um bloco partidário na Câmara. O PR terá na próxima legislatura 34 deputados, mas espera ter uma legenda de apoio formada por insatisfeitos do PP, do PROS, do PSD e até do oposicionista PSDB.

Os articuladores têm assediado parlamentares a se filiarem ao futuro MB com promessas de liberação de emendas e realização de obras tocadas pelo Ministério dos Transportes em seus redutos eleitorais. Só para este ano, o orçamento da pasta é de R$ 19,28 bilhões. No PR, os principais articuladores da criação do partido são dois aliados de Valdemar, que hoje cumpre pena em casa: o secretário-geral licenciado do PR e novo titular dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, e o líder da bancada da legenda na Câmara, Bernardo Santana (MG).

A fundação de um partido é um chamariz para a migração de parlamentares. Isto porque a legislação eleitoral permite que parlamentares migrem para novos partidos sem correrem o risco de terem os mandatos cassados por infidelidade partidária. Embora a primeira opção seja ter o MB como um satélite, a fusão com o PR não está descartada porque ofereceria um atrativo ainda maior: nesses casos, os parlamentares que se filiam “carregam” consigo recursos do Fundo Partidário e o tempo de rádio e televisão.

“Com um partido novo existirão parlamentares que se dirigirão pra pedir filiação”, afirmou José Renato da Silva, presidente da Executiva Provisória do Muda Brasil. “Temos essa expectativa porque o MB também pode nascer grande”, concluiu. Apesar de o aval dado por Valdemar para deslanchar a criação do MB tenha sido confirmado por três fontes do PR, Silva disse que “infelizmente” o ex-deputado não está ajudando na construção da legenda. “Tenho grande admiração por Valdemar, mas ele não pode me ajudar. Se pudesse, seria uma grande ajuda”, afirmou.

A articulação do PR se soma à costura feita por Kassab, presidente licenciado do PSD, para refundar o Partido Liberal (PL), também com o objetivo de atrair descontentes. O PSD, que tem contado com a ajuda velada do Planalto, pretende futuramente se fundir ao PL e ter uma bancada de até 70 deputados. A expectativa dos aliados de Kassab é de que o novo partido se torne a segunda maior bancada da Câmara, na frente até do PMDB. Sem a bênção do governo, o PR pretende formar um bloco com o MB que pode chegar a 50 deputados.(A/E)


Quarta-feira, 7 de janeiro, 2015

6 de janeiro de 2015

LISTA DOS MELHORES POLÍTICOS DE GOIÁS EM 2014. NA AVALIAÇÃO DE 20 POLÍTICOS


(Matéria sem edição) O Jornal Opção pediu para 20 políticos de 10 partidos avaliarem quais foram os melhores políticos de Goiás em 2014. Resulta que a lista não é do Jornal Opção, e sim dos políticos. Nenhuma lista agrada todo mundo.

Esta desagradará sobretudo os que não foram citados. Foram três os critérios: sucesso eleitoral, habilidade na articulação política e capacidade administrativa.

Uns foram citados pelo sucesso obtido nas últimas eleições — caso de Lucas Vergílio e Gustavo Sebba. Rubens Otoni e Ronaldo Caiado foram apontados por todos como os deputados mais atuantes. Thiago Peixoto não aparece na lista.

A maioria dos votantes admite que foi um secretário da Educação eficiente e moderno, mas, apesar de eleito, teve uma “votação insatisfatória”. Adib Elias, bem votado, não é citado. Os “eleitores” — mesmo os do PMDB — dizem que é um “político em decadência e do passado”.

Edward Madureira aparece na lista, apesar de derrotado para deputado federal. Os “eleitores” sugerem que, apesar da derrota, obteve quase 60 mil votos, o que, para um marinheiro de primeira viagem e sem dinheiro, é visto como “positivo”. A lista:

Adriana Accorsi (PT) — deputada estadual;
Agenor Mariano (PMDB) — vice-prefeito de Goiânia;
Alexandre Baldy (PSDB) — deputado federal;
Anselmo Pereira (PSDB) — presidente da Câmara Mu­nicipal de Goiânia;
Bruno Peixoto (PMDB) — deputado esta­dual;
Célio Silveira (PSDB) — de­putado federal;
Daniel Vilela (PMDB) — deputado fede­ral;
Delegado Waldir So­ares (PSDB) — deputado federal;
Diego Sorgatto (PSD) — deputado estadual;
Eduardo Ma­chado — presidente nacional do PHS;
Edward Madureira (PT) — ex-reitor da UFG;
Elias Vaz (PSB) — ve­reador;
Ernesto Roller (PMDB) — deputado estadual;
Eurípedes Júnior — presidente nacional do Pros;
Fábio Sousa (PSDB) — deputado federal;
Flá­via Morais (PDT) — deputada federal;
Francisco Júnior (PSD) — de­putado estadual;
Giuseppe Vecci (PSDB) — deputado federal;
Gustavo Sebba (PSDB) — deputado estadual;
Helio de Sousa (DEM) — presidente da Assembleia Le­gis­la­tiva de Goiás;
Henrique A­rantes (PTB) — deputado esta­dual;
Heuler Cruvinel (PSD) — deputado federal;
Humberto Aidar (PT) — deputado estadual;
Humberto Machado (PMDB) — prefeito de Ja­taí;
Jayme Rincon (PSDB) — presidente da Age­top;
Jean Carlo (PHS) — deputado estadual;
José Eliton (PP) — vice-gover­nador;
Jovair Arantes (PTB) — deputado federal;
Lêda Borges (PSDB) — deputada esta­dual;
Lincoln Tejota (PSD) — deputado estadual;
Lucas Vergílio (SD) — deputado federal;
Lúcia Vânia (PSDB) — senadora;
Luis Cesar Bueno (PT) — deputado estadual;
Maguito Vilela (PMDB) — prefeito de Aparecida de Goiânia;
Mané de Oli­veira (PSDB) — deputado esta­dual;
Marconi Perillo (PSDB) — governador de Goiás;
Marcos Abrão (PPS) — deputado federal;
Marquinho do Privê (PSDB) — deputado esta­dual;
Paulo Cezar Martins (PMDB) — deputado estadual,
Pedro Chaves (PMDB) — deputado federal;
Roberto Balestra (PP) — deputado federal;
Ronaldo Caiado (DEM) — senador;
Rubens Otoni (PT) — deputado federal;
Talles Bar­reto (PTB) — deputado estadual;
Tayrone di Martino (PT) — vereador;
Vilmar Rocha — presidente do PSD e
Virmondes Cruvinel Filho (PSD) — deputado estadual


Jornal Opção - Edição 2061

Terça-feira, 06 de janeiro, 2015

PARTIDOS ACEITAM FIM DE SIGILO BANCÁRIO DETERMINADO PELO TSE


Líderes dos principais partidos ouvidos pela Agência Estado defenderam a decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de acabar com o sigilo bancário das agremiações partidárias também em períodos não eleitorais.

A resolução de autoria do presidente do TSE, ministro José Antonio Dias Toffoli, obriga legendas a abrirem três contas distintas cujos extratos precisarão ser apresentados pelos bancos a cada 30 dias, com a identificação de todos os autores de depósitos. A medida também prevê a divulgação mensal das movimentações financeiras dos partidos na internet. Pela legislação atual, as legendas são obrigadas a apresentar somente um demonstrativo contábil na prestação de contas anual à Justiça Eleitoral.

O coordenador jurídico do diretório nacional do PSDB, deputado Carlos Sampaio, elogiou a resolução do TSE. Segundo ele, a decisão merece aplauso.


O parlamentar tucano disse que a decisão do TSE “vem em boa hora para impedir práticas ilegais” e citou como exemplo as denúncias de pagamento de propina investigadas na Operação Lava Jato.

O aperto na fiscalização das contas partidárias coincide com a revelação de que subornos teriam sido pagos como doações oficiais ao PT, segundo depoimento do executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, empresa que presta serviços à Petrobrás.

O secretário de finanças do diretório nacional do PT, João Vaccari Neto, disse por meio de nota que a sigla é “favorável à transparência no financiamento dos partidos políticos e à fiscalização de suas contas”.

Vice-presidente nacional do PSDB, o ex-governador Alberto Goldman também elogiou a decisão do TSE, mas questionou os efeitos práticos da medida em casos de suspeitas de pagamento de propina a partidos.

“Acho que doação de partido é algo que tem que ser aberto. Doação de campanha tem que ser aberta. Mas como é que você vai identificar como sendo propina? Isso não identifica nada. Não identifica coisa nenhuma”, disse o dirigente tucano. “Não vejo como isso possa chegar ao fundo dos problemas.

Para o vice-presidente do diretório nacional do PSB, deputado Beto Albuquerque, a resolução do TSE é “superpositiva”, já que é uma forma de fiscalizar também as movimentações feitas pelas pessoas jurídicas, segundo ele, por meio das quais acontece “a ladroagem”. Para Albuquerque, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão federal responsável por fiscalizar suspeitas de atividade ilícitas relacionada à lavagem de dinheiro, só se voltam às movimentações feitas por pessoas físicas. “O Coaf atua hoje só sobre pessoas físicas. E a ladroagem está na pessoa jurídica”, afirmou. (A/E)


Terça-feira, 06 de janeiro, 2015

5 de janeiro de 2015

CONTRADIÇÕES MARCAM O INÍCIO DO SEGUNDO MANDATO DE DILMA


Nos jogos de baralho, se diz que carta não tem mola, ou seja, não é permitido voltar atrás após uma jogada. Mas, no jogo político, a presidente Dilma Rousseff (PT) mostra que as suas cartadas na eleição estavam com cordas que, agora, são arremessadas na direção contrária às suas promessas de campanha. A petista inicia seu segundo mandato com ideias novas, diferentes das que propagou até chegar às urnas.

Dentre as contradições estão medidas que alteram direitos trabalhistas, a não correção imediata da tabela do Imposto de Renda, como era esperado, a escolha dos ministros, que se imaginava com perfil mais técnico, e até a sutil economia sobre o salário mínimo.

Depois de dizer que não mexeria em direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”, Dilma fez o bicho pigarrear, segundo analistas políticos, ao tornar mais rígida as regras de concessão de benefícios como o seguro-desemprego e o auxílio-doença.

Segundo o cientista político da Fundação Getúlio Vargas Cláudio Couto, esse “ajuste” entre campanha e realidade era esperado. “O discurso é sempre mais generoso. Esse deslocamento marca as necessidades do governo. Mas, a lógica da diferenciação usada na campanha cai por terra”, analisa.

Para o especialista em marketing político Carlos Manhanelli, há uma “enorme incoerência” entre o discurso e a prática da petista. “O maior ministério de Dilma é o da propaganda, que não existe. A propaganda se mostrou distante dos números oficiais da economia e dos resultados divulgados pós-eleições”, afirma.

Para Manhanelli, o eleitor só começará a sentir o descompasso quando perceber no bolso as mudanças nos benefícios trabalhistas. “A vaca tossiu, mas o cidadão vai perceber mesmo quando ele precisar dos serviços alterados”, diz.

Durante a campanha, Dilma bateu na tecla da garantia e ampliação dos direitos dos trabalhadores e ganhos sociais para se distanciar do principal adversário, o senador Aécio Neves (PSDB). Segundo o governo, as mudanças são para corrigir distorções históricas do sistema.

Dentro deste contexto, a cientista política Sandra Starling analisa que as mudanças, justo na área trabalhista, são simbólicas. “É uma punição ao trabalhador. A vaca nem precisou tossir, e ela já mudou as regras”, avalia.

 (Tâmara Teixeira)


Segunda-feira, 5 de janeiro, 2015. 


MERCADANTE É CANDIDATO


A passagem do Lula por Brasília, para a cerimônia da segunda posse de Dilma, resumiu-se ao abraço que deu na presidente da República, logo depois dela subir a rampa do Planalto. Assim como chegou, partiu: meteoricamente. Deixou de assistir a nomeação dos novos ministros para não cumprimentá-los, ficando evidente não ser esse o time dos seus sonhos. Continuará à disposição da sucessora, mas de longe.  Se não for procurado, não tomará a iniciativa de procurar. A tutela parece esmaecida e o distanciamento tem um nome: chama-se Aloísio Mercadante.

O chefe da Casa Civil, nas funções de primeiro-ministro de Dilma, vem trabalhando há tempos para afastar a influência do ex-presidente no governo, acometido pelo que se pode chamar de “síndrome do José Dirceu”. Manobra para vir a ser o candidato em 2018, e conseguiu afastar do núcleo mais denso do poder alguns esteios do Lula, como Jacques Wagner, exilado no ministério da Defesa, Ricardo Berzoini, com a bomba da regulação social da mídia pronta para explodir em suas mãos, no ministério das Comunicações, mais Marco Aurélio Garcia, cada vez mais afastado da política externa, e Gilberto Carvalho, turbinado para a estratosfera.


É evidente ser muito cedo para armar a equação anti-Lula, ainda que Mercadante recite todas as manhãs o velho provérbio árabe, de que “bebe água limpa quem chega primeiro na fonte”. Na medida em que os ministros venham a passar pelo seu gabinete, antes, depois ou mesmo sem ter   despachado com a presidente Dilma, o novo “capitão do time” ampliará seu arco de influência. Conta com o apoio de Pepe Vargas, das Relações Institucionais, para dialogar com o Congresso, e de Miguel Rosseto, na Secretaria Geral, antípoda de Gilberto Carvalho.

Em suma, as preliminares estão sendo colocadas, mesmo diante do imponderável. Pelo que se ouve, o Lula está disposto a cultivar o PT a partir de suas bases, dedicando especial atenção às eleições municipais de 2016 e estimulando a renovação de seus quadros. O desgaste do partido ficará por conta do governo Dilma. (Carlos Chagas)


Segunda-feira, 5 de janeiro, 2015

3 de janeiro de 2015

LULA PREVÊ DESTINO ‘OBSCURO’ PARA GOVERNO DILMA


Um poço de mágoas com a presidenta Dilma, por quem foi jogado para escanteio na montagem do segundo governo, o ex-presidente Lula confidenciou a políticos próximos, em conversa há dias em São Paulo, que “não sabe onde vai dar” a gestão da sucessora, que enfrenta crise econômica associada à falta de manejo político. O petista não se conforma por ter perdido espaços “estratégicos” na Esplanada.

Contrariado, Lula se negou a sair do Planalto para ouvir a fala de Dilma no Congresso, onde havia cadeiras destinadas a ele e à Dona Marisa.

Mal chegou na reposse de Dilma, Lula desceu a lenha no cerimonial por ter colocado os poucos militantes presentes do outro lado da pista.

Dilma não só comprou briga com a facção Construindo Um Novo Brasil, majoritária no PT, como varreu do Planalto os últimos ‘olheiros’ de Lula.

A presidenta trocou Gilberto Carvalho por Miguel Rosseto na Secretaria Geral, e Ricardo Berzoini por Pepe Vargas nas Relações Institucionais

_ O legal de ver uma navio de bandidos afundar é o espetáculo da matança! Um atirando no outro para pegar a boia mais próxima! É um show de sacanagem!

Nossa, esse ano vai ser um excremento economicamente, mas ver os petralha afundar não tem preço! Até a pouco tempo atrás estava querendo ralar peito dessa pocilga! Agora da para esperar 2016 quase rindo!

Aldo Campos


Sábado, 3 de janeiro, 2015

2 de janeiro de 2015

BERZOINI ASSUME COM PROJETO DE CENSURA DA IMPRENSA


Nos primeiros minutos depois de assumir o Ministério das Comunicações, sexta-feira(2), o petista Ricardo Berzoini deu declarações autoexplicativas sobre as razões de ter sido instalado no cargo: disse que o governo vai implementar seu projeto de censura da imprensa, agora batizado pelo PT de regulação econômica da mídia.

Fiel escudeiro do ex-presidente Lula, de quem foi ministro, Ricardo Berzoini tem raízes no sindicalismo bancário, foi presidente do PT e é conhecido na Câmara dos Deputados pelo estilo truculento e pela ligação com as alas mais radicais do partido. A pedido de Lula e do comando do PT, ele assume a cadeira que era ocupada pelo paranaense Paulo Bernardo, que não encampava a proposta de censura aos meios de comunicação.

O Poder Executivo pode fomentar a discussão. Todos os setores da economia que têm grande impacto social e econômico são regulamentados”, justificou. Para o ministro, o projeto fala "regulação econômica" porque o debate começará sobre as concessões públicas.

Após receber o cargo de Bernardo, Berzoini disse que empresários, sindicalistas e representantes de movimentos sociais serão chamados para discutir a proposta que o Executivo apresentará para votação no Congresso. De acordo com o novo ministro, inicialmente há a intenção de incluir na proposta a regulação de conteúdo – como pretende o PT. Mas isso inicialmente: o próprio Berzoini admitiu que, “se for bem conduzida”, essa proposta “pode ser bem sucedida” e não conseguiu esconder o DNA bolivariano da proposta. "Se houver participação popular, tanto melhor."

Pela proposta do PT, para quem a imprensa livre é tratada como oposição, além de direcionar sua artilharia contra os grandes grupos de comunicação, um dos focos é a distribuição da receita publicitária aos veículos de informação – o que poderia redundar, no futuro, no controle indireto do conteúdo pelo governo.

(Laryssa Borges)

Sexta-feira, 2 de janeiro, 2015


PARA A OPOSIÇÃO, A GRANDE "PREDADORA INTERNA" DA PETROBRAS É DILMA ROUSSEFF.


A oposição reagiu especialmente à parte do discurso da presidente Dilma Rousseff, em que ela atribui a crise da Petrobras a ataques de “predadores internos e inimigos externos”. Segundo o líder e presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), essa “pérola” tira a credibilidade de todo o resto do discurso.

— A completa insinceridade da presidente Dilma, quando fala da Petrobras, tira toda a credibilidade de sua fala. Se tem predador interno na Petrobras são os corruptos nomeados pelo PT para destruir a empresa. E se tem inimigos externos, isso se dá pela fragilidade dos gestores do PT em perceber isso — disse Agripino.

Ele diz que, como a Nação não leva mais a sério o que a presidente diz, ela aproveitou a oportunidade para fazer um discurso para agradar o PT e sua base. — A presidente, quando foi falar que precisa da ajuda do Congresso, falou em “minha base”. Essa é a democracia dela, o Congresso como instituição não interessa. Quer dizer que ela endereça as coisa para a sua base aprovar? Com essa fala Dilma revelou o motivo do loteamento do ministério — criticou Agripino.

O democrata também criticou o novo lema do governo, anunciado por Dilma na posse no Congresso: Brasil, Pátria educadora. — Ela nunca foi presidente? Está assumindo o mandato pela primeira vez? E o Haddad, não foi ministro da Educação? Ou Dilma passou uma descompostura nos ministros da Educação nesses 12 anos, ou acha que está assumindo pela primeira vez.

PROMESSAS

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira, disse que não se interessou em ver o discurso da presidente Dilma Rousseff, no Congresso, porque ela não cumpre o que fala. O tucano disse que prefere ver suas ações para colocar em prática as promessas de campanha repetidas no discurso.
— Eu não ouvi e não gostei. Eu tenho na memória o discurso inaugural do primeiro mandato. As propostas se revelaram falsas. O primeiro discurso de posse de Dilma, ela esqueceu, eu não — disse Aloysio Nunes.

O líder do PSDB disse que, em geral, não se interessa por discursos inaugurais. Sobre a parte em que Dilma diz que vai fazer os ajustes sem tirar direito dos trabalhadores, Aloysio Nunes lembrou que ela falou isso uma semana depois da divulgação do pacote trabalhista com corte de benefícios para trabalhadores e aposentados. — Dilma é uma pessoa versátil.O que ela fala não pode ser levado a sério. É preciso ver suas ações — disse o líder tucano.

PRESIDENTE DESACREDITADA

O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), criticou os apelos por apoio feito pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso. O tucano, que fez questão de não comparecer à posse, comparou a presidente Dilma a um náufrago que pede ajuda "antevendo as consequências de problemas criados por ela mesma - não apenas na área econômica, mas especialmente quanto ao seu envolvimento com o Petrolão". Segundo a assessoria de Imabassahy, não há tradição na oposição comparecer a posses presidenciais no Congresso, mas neste caso, a campanha pesada e de baixo nível promovida pela campanha de Dilma acabou reforçando o sentimento contrário a prestigiar a solenidade.

Para Imbassahy, o discurso de Dilma "não inspira confiança e evidencia um governo carcomido pelo descrédito, a partir de métodos condenáveis e velhas promessas nunca cumpridas”. — Assistimos hoje a posse de uma presidente desacreditada, desorientada e sem foco. Como um náufrago, apelou a pedidos de apoio, certamente antevendo as consequências de problemas criados por ela mesma – Parece patológico ela agora falar em corrigir erros na Petrobras e reconhecer tardiamente que a empresa foi assaltada, como se não tivesse ela própria participação e responsabilidades relevantes nos últimos 12 anos da vida da estatal — disse Imbassahy, acrescentando:

 (O Globo)

SEXTA-FEIRA, 2 DE JANEIRO DE 2015


AÉCIO NEVES BUSCA PROTAGONISMO NO CONGRESSO


Mesmo após ter conquistado cerca de 51 milhões de votos na eleição presidencial, o senador Aécio Neves (MG) ainda não conseguiu se firmar como nome natural do PSDB para 2018. Para se candidatar novamente ao Palácio do Planalto, ele terá de superar disputas internas e enfrentar adversários fortes, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o de Goiás, Marcone Perillo.

Até agora, os três tucanos têm adotado estratégias diferentes para alcançar o mesmo objetivo. Enquanto Aécio investe num estilo mais agressivo, Alckmin procura manter o seu perfil moderado e Marconi investe em redes sociais.

Aclamado como líder inconteste da oposição no Congresso, o mineiro passou a atuar na linha de frente da “oposição selvagem” que o PSDB tem feito ao governo da presidente Dilma Rousseff. Desde que voltou ao Senado, após o 2.º turno das eleições, ele já chamou o PT de “organização criminosa”, deu apoio a protestos contra denúncias de corrupção e mostrou que o partido aprendeu a usar as manobras regimentais para complicar a vida da base aliada. “Vamos perder, mas vamos sangrar esses caras até de madrugada”, disse a correligionários durante a votação para alterar a meta fiscal.


Já Alckmin investe numa relação republicana com Dilma, para não perder o apoio da União em projetos importantes para o Estado. No final do ano, enquanto o PSDB armava toda as suas artilharias contra Dilma, chegando a pedir a cassação da candidatura da petista, o governador se encontrou com ela para negociar um pacote de ajuda bilionário a São Paulo.
Independentemente da postura que irão adotar nos próximos anos, os dois tucanos terão de fazer o dever de casa. Aécio foi um senador ausente em seu primeiro mandato, com uma passagem pouco expressiva pelo parlamento. Ele já deu mostras de que pretende mudar essa imagem, mas não poderá arrefecer nos próximos anos. Uma atuação exemplar no Congresso será a única chance de reverter a dupla derrota que sofreu em Minas, seu Estado natal. Além de o candidato ao governo do PSDB ter sido derrotado pelo PT, o próprio Aécio recebeu menos votos que Dilma em seu reduto eleitoral.

Por outro lado, o mineiro terá a seu favor o fato de ocupar a presidência do PSDB. Com isso, pretende andar pelo País, especialmente o Nordeste, para se tornar ainda mais conhecido. O tucano também articula a criação de um comitê para tentar manter a interlocução com a sociedade, além de formar uma equipe para fiscalizar o andamento do governo.

Alckmin também terá um grande desafio pela frente. Apesar de ter sido reeleito no 1.º turno com uma votação expressiva, o tucano sabe que terá de fazer uma nova gestão muito melhor do que a primeira. Para São Paulo se tornar uma “vitrine” a ser exibida em 2018, o governador precisa resolver problemas graves, como a crise hídrica, a falta de mobilidade urbana e o aumento dos índices de violência. (AE)


Sexta-feira, 2 de janeiro, 2015