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17 de março de 2015

PREFEITO HILDO DO CANDANGO ACOMPANHA INÍCIO DAS OBRAS DO PRIMEIRO RESERVATÓRIO DE ÁGUA DA CIDADE.




No final da tarde de ontem (16), o prefeito de Águas Lindas de Goiás Hildo do Candango, acompanhado do gerente técnico do Consórcio Saneago, Lourival Andrade estiveram no canteiro de obras da construção do primeiro Reservatório de Abastecimento de Água no município, com capacidade para armazenar dois milhões de litros.

Este é o primeiro dos nove reservatórios que serão construídos na cidade. Os reservatórios serão entregues até a conclusão da Estação de Tratamento de Água (ETA), no setor Sol Nascente. No total são mais de R$ 150 milhões em investimento, vindos do FGTS com a contrapartida do Estado e Município.

Sou grato a Deus por poder, como homem público, realizar o sonho de milhares de moradores destes bairros, que há quase 20 anos esperam por este importante investimento”, disse o prefeito Hildo.

Toda rede de água foi renovada para suportar o novo sistema que irá coletar a água da Barragem do Descoberto. Foram construídas galerias de águas pluviais e pavimentação na região que beneficiará os moradores dos Jardins Pérola I e II, Cidade Jardim, Setor 01, Mansões Centro-Oeste e Mansões Village.

Os reservatórios serão alimentados inicialmente pelos 120 poços artesianos que abastecem a cidade. Assim teremos condições de tratar adequadamente a água a ser distribuída para a população”, declarou Lourival.

Estas obras também irão eliminar o acúmulo de águas das chuvas no setor Mansões Centro-Oeste que afligem aquela comunidade.

Realizamos uma intensa articulação junto ao Consórcio Saneago/Caesb para aprimorar o sistema de abastecimento de água que atendem nossos moradores. Recentemente visitei a retomada da obra de um reservatório de água no Jardim Guaíra com capacidade de 20 milhões de metros cúbicos, que vai melhorar o tratamento da água fornecida aos moradores da região”, frisou Hildo.

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura
Fotos: ASCOM

Terça-feira, 17 de março, 2015




16 de março de 2015

UM CENÁRIO DIFÍCIL PARA OS PREFEITOS EM 2016




A eleição de 2016, para prefeitos e vereadores em Goiás, será de extrema dificuldade para administradores que estão no poder e para os que pretendem colocar sucessores. O cenário é de muita dificuldade para o atendimento às demandas da população, a reclamada queda na arrecadação e débitos não recebidos amplificam o ambiente que as gestões municipais têm que enfrentar. No processo eleitoral, será difícil pedir voto.

A lista é extensa e, pode-se afirmar, há poucos prefeitos com alto grau de aprovação. Onde estaria o problema? Há um eleitor muito mais exigente que saiu do processo eleitoral de 2014 e que tende a cobrar muito mais na próxima eleição. A exigência pode até ser entendida como “impaciência”. O fato foi bem avaliado pelo governador Marconi Perillo (PSDB), em entrevista na semana passada, ao responder sobre a anunciada manifestação nacional do dia 15 de março.

Neste ambiente, os prefeitos chegaram a anunciar um fechamento de prefeituras por falta de recursos. Ou seja, para o eleitor, impaciente, é falta de competência. Fechar o órgão público mais perto do cidadão é agressão direta ao eleitor. E, de fato, nenhuma prefeitura levou a cabo essa situação, pois equivale a uma espécie de suicídio político.

Ainda haveria tempo para recuperação? Difícil dizer, pois o ambiente de cortes e limitação de recursos, ou queda na arrecadação, durante 2015 deve se manter. A fonte no governo federal já mostrou-se escassa. Do governo estadual, a insistência dos prefeitos para receber parcelas de verba da saúde e programa de transporte de estudantes, por exemplo, é histórica. O presidente da Associação Goiana de Municípios, Cleudes Baré (PSDB), afirmava de uma dívida de R$118 milhões no final de 2014.

Sem dinheiro, sem obras, sem reajuste de salários, sem asfaltamento, a atual geração de administradores municipais estão fazendo uma espécie de pós-graduação em cortes de despesas e contenção de gastos. E o que é que isso tem de bom? Os prefeitos precisam aprender, atuais e futuros, que administrar uma prefeitura é um exercício de eficiência de gestão. Precisamos de mais gestores, isso é fato. E o resultado eleitoral de 2016? Provavelmente, de muita renovação.

(Altair Tavares.)

Segunda-feira, 16 de março, 2015 

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15 de março de 2015

SOLDADO TAMBÉM É CIDADÃO!




Tem acontecido, de quando em quando. É raro, mas em certas ocasiões os repressores negam-se a reprimir a multidão em revolta, integrando-se nela e contribuindo para o sucesso de suas reivindicações. Quando o povo cercou a Bastilha um corpo de Artilharia foi enviado para dispersá-lo, mas usou os canhões para derrubar muros da fortaleza.   Há outros exemplos, na História.

Já imaginaram se hoje no Rio, São Paulo, Brasília ou qualquer capital, soldados das Polícias Militares se reunirem aos manifestantes, de braços dados, marchando juntos para exprimir protestos iguais? Porque os militares, tanto quanto estudantes, operários, funcionários civis e povo em geral sofrem pela desídia do poder público.  Ganham pouco, enfrentam os mesmos percalços e sacrifícios, do transporte coletivo à falta de hospitais e escolas. Enfrentam a bandidagem e irritam-se ao saber dos abusos e da bandalheira dos governantes. Como regra, curvam-se às determinações ditadas pela hierarquia e a disciplina, mas não terão seus momentos de indignação?

Na hora de investir contra o povo, poderão hesitar.  Não se fala dos baderneiros, depredadores, black-blocs e sucedâneos, mas do   vizinho de quarteirão, do jovem que conheceu no trem, no ônibus ou na fila do posto de saúde.  Um belo dia essas coisas acontecem: em vez de usar cassetetes e bombas de gás, poderá quem usa farda engrossar as fileiras do povo? Será aplaudido. É tanto cidadão quanto soldado.

AS CONSEQUÊNCIAS

Contando-se com o sucesso das manifestações de hoje em todo o país, com votos para que tudo transcorra pacificamente, a pergunta seguinte envolve suas consequências. Fará o quê, o governo Dilma, se centenas de milhares de pessoas tiverem expressado sua rejeição? Seria hora de mudar, não havendo nenhum desdouro em mudanças ditadas pela necessidade. Mas teria a presidente percepção e coragem para tanto? A sombra do desemprego paira sobre a Petrobras e afins, com previsões assustadoras. Não haverá nada a fazer? Dos 39 ministros pelo menos a metade não disse a que veio. Que tal despachá-los? Os impostos e taxas subiram, os combustíveis também, além do preço de gêneros de primeira necessidade. Cortes no orçamento da educação, da saúde e da segurança pública prejudicam a vida da maioria da população. Não haverá forma de compensá-los com parte do lucro dos bancos ou o imposto sobre grandes fortunas? Antes de tudo, e muito mais, porém seria com que Madame ouvisse a voz das ruas. Descesse do pedestal para sentir o cheiro de povo.

 (Carlos Chagas)

Domingo, 15 de março, 2015.