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12 de setembro de 2018

Força-tarefa da Lava Jato repudia as afirmações do conselheiro do CNMP

Por meio de nota, divulgada quarta-feira (12/9), a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba criticou veementemente atitude do conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho ao qual classifica como “indevida tentativa de constranger o Ministério Público para que não exerça as funções que lhe foram deferidas pela Constituição Brasileira mediante ameaça de procedimentos correicionais perante o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)”.

Para a força-tarefa a menção “que pede a verificação da oportunidade de medidas várias pedidas ao Poder Judiciário por diversos órgãos do Ministério Público em relação a políticos em campanha”, feita pelo conselheiro, foi genérica e sem qualquer resquício de fatos às diligências realizadas no dia 11 de setembro na Operação Piloto.  “As suposições abstratas levantadas pelo representante do Senado no CNMP, além de infundadas, demonstram seu completo desconhecimento das funções do Ministério Público. O tempo da investigação e o tempo da acusação independem do tempo da política. As ações finalísticas do parquet submetem-se apenas ao controle do Poder Judiciário, e não à atividade correicional, não tendo sido cumpridas quaisquer diligências que não tenham sido submetidas à autoridade judiciária competente, como por exemplo, na data de hoje, em que decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a realização de busca na residência do atual governador do Mato Grosso do Sul, a pedido do vice-procurador-geral da República”.

No texto, o Ministério Público destaca que de acordo com “O artigo 236 do Código Eleitoral prevê que nenhum eleitor poderá ser preso 5 dias antes do pleito e 48 horas depois, e que nenhum candidato poderá ser custodiado 15 dias antes das eleições e 48 horas depois, salvo as hipóteses de prisão em flagrante, desrespeito a salvo conduto ou em virtude de sentença penal condenatória pela prática de crime inafiançável”.

Para os promotores, o conselheiro Bandeira de Mello “talvez desorientado pela prática costumeira do recesso branco do Congresso Nacional durante as campanhas eleitorais, parece querer estender essa nefasta prática para a Justiça, como se ela devesse dormitar e se omitir durante esse período, esquecendo-se de seus deveres constitucionais. Não bastasse a prerrogativa de foro de políticos eleitos, o representante do Senado no CNMP pretende também criar a imunidade temporal de candidatos políticos”.

A nota termina com afirmação de que o “Ministério Público deve satisfação de seus atos ao povo, como, aliás, todo e qualquer órgão do Estado brasileiro. Fazer ou não fazer diligências, pedir ou não pedir medidas constritivas de direitos ou privativas de liberdade ou ainda fazer ou não acusações influenciam igualmente o processo eleitoral. A única restrição imposta pela legislação eleitoral é a prevista pelo art. 236* do Código Eleitoral, que não incide nos casos mencionados. Mesmo assim, o representante do Senado parece preferir as omissões em investigações que a plena atividade do Ministério Público. Entretanto, a ideia de que é possível se omitir de suas responsabilidades não faz parte do caráter do Ministério Público”.

(Com DP)


Quarta-feira, 12 de setembro, 2018 ás 19:30

11 de setembro de 2018

Ibope: Bolsonaro amplia liderança e chega a 26% das intenções de voto

Depois do atentado em Juiz de Fora, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos nas intenções de voto para a Presidência nas eleições 2018, segundo levantamento Ibope divulgado na noite de terça-feira (11/9). Bolsonaro mantém a liderança da disputa, agora com 26% — na pesquisa anterior, do dia 5 de setembro, tinha 22%.

Atrás do presidenciável do PSL aparecem Ciro Gomes (PDT), com 11% — oscilação de um ponto para baixo em relação ao último levantamento — e Marina Silva (Rede), que caiu três pontos e aparece com 9%. Geraldo Alckmin (PSDB) segue com 9%, mesmo porcentual da pesquisa anterior. Já Fernando Haddad (PT), oficializado nesta terça-feira, 11, como candidato petista no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (condenado e preso na Lava Jato) oscilou dois pontos para cima e registrou 8% das citações no cenário estimulado — ou seja, quando os nomes dos candidatos são disponibilizados ao eleitor consultado pelo instituto.

Bolsonaro foi ferido na última quinta-feira, enquanto participava de uma caminhada em Juiz de Fora (MG). Os entrevistadores do Ibope foram a campo entre o sábado e a segunda-feira, período que coincidiu com um aumento expressivo da exposição do candidato do PSL nos meios de comunicação.

O levantamento também captou os efeitos de pouco mais de uma semana de exibição do horário eleitoral gratuito. Apesar de ser o detentor de quase metade do tempo de propaganda no rádio e na TV, Alckmin não cresceu em comparação com a pesquisa anterior.

Considerando a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, Ciro, Marina, Alckmin e Haddad estão tecnicamente empatados na segunda colocação. Atrás deles aparecem empatados, todos com 3%, Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo). Dada a margem de erro, os candidatos Cabo Daciolo (Patriota) e Vera Lucia (PSTU), com 1%, e Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC), que não pontuaram, também estão empatados com Dias, Meirelles e Amoêdo.

Na intenção de voto espontânea, em que os entrevistadores não apresentam a opção de nomes dos candidatos, Bolsonaro aparece com 23%, subindo seis pontos em relação à última pesquisa. Lula foi citado por 15% dos entrevistados, uma queda de sete pontos em comparação ao dia 5 de setembro. Ciro (5%), Haddad (4%), Alckmin (4%) e Marina (3%) estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro. Amoêdo aparece com 2% das intenções de voto; Alvaro Dias e Henrique Meirelles têm 1%. Outros candidatos não pontuaram; 18% dos entrevistados disseram que votariam em branco ou nulo e 21% não souberam responder ou preferiram não opinar.

Rejeição a Bolsonaro cai 3 pontos, diz Ibope

A rejeição de Bolsonaro caiu três pontos porcentuais em relação à última pesquisa e está em 41%. Marina oscilou negativamente dois pontos e registra 24% de rejeição. Haddad manteve o mesmo patamar, com 23%. Alckmin teve queda de três pontos porcentuais, de 22% para 19%. Henrique Meirelles, Cabo Daciolo, Eymael, Guilherme Boulos e Vera apresentaram o mesmo porcentual: 11%. Empatados tecnicamente com estes candidatos aparecem João Amoêdo (10%) e Álvaro Dias (9%). João Goulart Filho tem 8% de rejeição. Os eleitores que poderiam votar em todos candidatos somaram 2%; não souberam ou preferiram não opinar, 11%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 10 de setembro. Foram realizadas 2.002 entrevistas com eleitores de 145 cidades. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral. A pesquisa foi contratada por IBOPE Inteligência Pesquisa e Consultoria LTDA e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR05221/2018.

(Estadão Conteúdo)


Terça-feira, 11 de setembro, 2018 ás 20:00

Novo padrão de placas começa a ser usado no Brasil a partir desta terça


As novas placas de identificação dos veículos brasileiros no padrão dos países do Mercosul começam a ser usadas no país terça (11/9). O primeiro estado que adotará o novo padrão será o Rio de Janeiro, de acordo com um comunicado divulgado pelo Detran do estado.

A resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que regulamenta a produção das placas foi publicada no Diário Oficial da União em maio deste ano. De acordo com a publicação, as novas placas devem ser implementadas no Brasil até 1º de dezembro deste ano em veículos a serem registrados, que estejam em processo de transferência de município ou propriedade ou quando houver a necessidade de substituição das placas.

A troca da identificação veicular é opicional para os veículos já emplacados. Se o motorista quiser, a troca pode ocorrer de forma voluntária. O custo será o mesmo da placa atual, de R$ 219,35. A previsão é que toda a frota nacional esteja emplacada com o novo padrão até o fim de 2023.

Os fabricantes e estampadores de placas começaram a ser credenciados em junho, quase dois meses após a publicação do Contran. Até agora, oito empresas foram cadastradas. Mas, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), mais de 100 empresas de todo o Brasil já deram entrada nos seus processos de credenciamento.

Revestidas com película retrorrefletiva e de fundo branco com margem superior azul, as novas placas terão quatro letras e três números. As identificações do município e estado de registro serão substituídas por brasões. A bandeira do Brasil e o símbolo do Mercosul também estarão presentes na placa.

A cor dos caracteres alfanuméricos é o que definirá a categoria do veículo. O novo modelo apresenta ainda o Quick Response Code (QRCode) e número de ID (identity, palavra inglesa que significa “identidade”) para coibir fraudes.

 (Com informações da Agência Brasil)


Terça-feira, 11 de setembro, 2018 ás 08:30

10 de setembro de 2018

Bolsonaro ganha, mas não leva

A pesquisa Datafolha divulgada na noite desta segunda-feira pelo Jornal Nacional repete a velha máxima do futebol. Jair Bolsonaro (PSL) ganha, mas não leva. Explicando em miúdos.

Ele ganha fácil no primeiro turno, mas no segundo turno perde para todo mundo. Explicando os números.

Bolsonaro, que estava com 22%, cresceu para 24%, já por conta da facada que levou em Juiz de Fora. Em segundo, aparece Ciro Gomes (PDT), que subiu de 10% para 13%. Atrás dele, vem Marina Silva (Rede), a que surpreendentemente foi a que mais caiu.
 Levou um tombo de 16% para 11%. É a velha rotina de Marina. Vai bem na largada, mas depois morre na praia no final. Foi assim em 2010 e em 2014. Depois de Marina, vem Geraldo Alckmin (PSDB), que subiu de 9% para 10%. Como a pesquisa tem margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos, isso significa que os três, Ciro, Marina e Alckmin estão empatados tecnicamente.

Logo em seguida, também praticamente em empate técnico, vem o petista Fernando Haddad, que subiu de 4% para 9%. Mas ele nem é candidato ainda. Ele é tão somente candidato a vice. Só nesta terça-feira 11 é que o poderoso chefão do PT, preso em Curitiba, o Lula, vai decidir se Haddad será o candidato do PT ou se o PT vai lançar outro candidato.

 Fala-se que Lula pode escolher ainda o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, para a vaga. Ou então o PT pode vir a apoiar Ciro Gomes. Essa possibilidade é mais improvável, mas está tudo na cabeça do presidiário Lula. Caberá a ele dar a palavra final. Por ele, o candidato seria ele mesmo. Mas a Justiça Eleitoral já o declarou inelegível.

Ele insiste nessa pantomima de ser o candidato, ao arrepio da lei. Não o será e se o PT não indicar outro candidato nesta terça, certamente o PT não terá nenhum candidato na urna eletrônica no próximo dia 7 de outubro. De resto, os outros candidatos realmente não decolaram nas pesquisas, como é o caso de Alvaro Dias (com 3%), João Amoêdo (com 3%) e Henrique Meirelles (também com 3%). Os demais, nem pensar, como é o caso de Guilherme Boulos, Cabo Daciolo, Vera Lúcia, João Goulart Filho e José Maria Eymael. Esses estão no jogo só para competir.

O que caiu um pouco foi a tendência de votos em branco ou nulos, que caiu de 22% para 15%. Significa que as pessoas já estão decidindo em quem votar. Agora, o mais importante, é que no segundo turno, Bolsonaro não ganha de ninguém. Perde de Marina (por 43% a 37%), perde para Alckmin (por 43% a 34%), perde para Ciro (por 45% a 35%) e perde até para Haddad (por 39% a 38%, que dá empate técnico, mas com o petista à frente).

 Ou seja, Bolsonaro ganha no primeiro turno, mas não leva a eleição. Quem se dá bem nos confrontos é Ciro Gomes, que ganha de Alckmin, de Bolsonaro e de Marina. Se bobear, a eleição cai no colo do ex-governador do Ceará. Marina também vai bem no segundo turno, mas perde para Ciro. O problema dela é chegar ao segundo turno, o que hoje parece pouco provável. Mas esse é o quadro de hoje. Ainda faltam 4 semanas para a eleição. Até lá, muita água ainda vai rolar. (IstoÉ)


Segunda-feira, 10 de setembro, 2018 ás 21:30

Eliton reforça que irá manter parcerias com prefeitos sem levar em conta filiação partidária


Acompanhado dos integrantes da Coligação Goiás Avança Mais, lideranças locais e eleitores, o governador Zé Eliton (PSDB), candidato à reeleição, afirmou domingo (9/9) em Mineiros que manterá seu compromisso de administrar o Estado em parceria com todos os prefeitos, independentemente da filiação partidária. Citando os números do Ideb e investimentos feitos no município por ele e pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao Senado, ele afirmou que a educação de qualidade é o caminho mais seguro para o avanço e a mudança.

“Se você tiver uma caneta você consegue mudar o mundo. Esse é o papel da educação: transformar a vida de todos, dar oportunidade de um futuro melhor a todos”, disse. “A educação de qualidade é o caminho para o avanço e a mudança, é a garantia de um futuro de oportunidades”, reforçou o governador, que estava acompanhado de Marconi, da candidata a vice-governadora, Raquel Teixeira (PSDB), e da senadora e candidata à reeleição, Lúcia Vânia (PSB).

Zé Eliton disse que a parceria republicana é uma marca de suas gestões ao lado de Marconi. “O prefeito de Mineiros não é do nosso partido, mesmo assim mandamos recursos para cidade. Espero que ele realize as obras em benefícios da população”, disse o governador, citando as obras realizadas no município e na região (confira abaixo). “Essa é a nossa conduta: trabalhamos em parceria com todos as prefeituras, independente de filiação a partidos, sem distinção, sem perseguição”, disse.

Estavam presentes no grande encontro da coligação os ex-prefeitos de Mineiros, Neiba Barcelos e Aderaldo Barcelos, vereadores e lideranças da cidade. A ex-prefeita Neiba abriu o encontro destacando o trabalho realizado no município e na região por Marconi e Zé Eliton. “Marconi mudou a vida de todos nós de Mineiros, com várias obras importantes, como UEG, Renda Cidadã, Bolsa Futuro, Cheque Reforma, e a industrialização promovendo emprego e renda. E com reeleição do Zé Eliton Goiás vai avançar ainda mais nesse projeto”, disse a Neiba.

Marconi disse que, no Senado, vai atuar para levar mais recursos para as prefeituras e que uma das formas de garantir esse aporte será por meio da redução das depesas com a máquina pública federal. Um dos caminhos, apontou, é a redução do número de deputados federais e senadores em um terço, uma de suas propostas para o mandato de senador.

“Os governantes têm que dar exemplo. Fizemos isso em Goiás. Cortamos despesas para contornar a crise econômica nacional e para investir nos municípios. Foi assim que criamos o Goiás na Frente”, disse. “Com menos deputados e senadores vai sobrar dinheiro para investir em segurança, saúde, educação e habitação, especialmente nos municípios’, disse o candidato ao Senado.

(Com o Jornal Opção)


Segunda-feira, 10 de setembro, 2018 ás 00:05

9 de setembro de 2018

TSE vai suspender propaganda do PT, se Lula aparecer como candidato

Em decisão tomada domingo (9/9), o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Luís Roberto Barroso proibiu a coligação “O povo feliz de novo” (PT/PC do B/Pros) de apresentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato ao Palácio do Planalto.

Se o partido descumprir a ordem, poderá ter suspensa sua propaganda no rádio e na televisão.

“Determino à Coligação “O Povo Feliz de Novo” e a Luiz Inácio Lula da Silva que se abstenham, em qualquer meio ou peça de propaganda eleitoral, de apresentar Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao cargo de Presidente da República e apoiá-lo na condição de candidato, sob pena de, em caso de novo descumprimento, ser suspensa a propaganda eleitoral da coligação, no rádio e na televisão”, diz Barroso na decisão.
No início de setembro, o TSE barrou a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa.

“Nada obstante, as sucessivas veiculações de propaganda eleitoral em desconformidade com o decidido revelam que a atuação da coligação se distanciou dos compromissos por ela assumidos, a exigir uma atuação em caráter mais abrangente”, afirma Barroso em resposta a uma reclamação apresentada pelo Ministério Público Eleitoral.

O ministro considera que “as sucessivas veiculações de propaganda eleitoral em desconformidade com o decidido revelam que a atuação da coligação se distanciou dos compromissos por ela assumidos, a exigir uma atuação em caráter mais abrangente”.

(Folhapress)


Domingo, 09 de setembro, 2018 ás 18:30

Serpes mostra mesmo cenário após início de propaganda


Foi divulgada domingo (9/9) a quinta rodada da pesquisa Serpes/O Popular, a primeira após o início da propaganda eleitoral na televisão e no rádio. No entanto, no cenário da disputa pelo Governo de Goiás, os programas não representaram grandes mudanças, já que o senador e candidato ao governo pelo DEM, Ronaldo Caiado segue na liderança isolada do pleito com 42,3% das intenções de voto. O segundo colocado é o governador José Eliton (PSDB) com 10,9%, seguido do deputado federal Daniel Vilela (MDB).

A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 7 de setembro. Foram ouvidos 801 eleitores, em 30 municípios goianos, e a margem de erro é de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Conforme aponta a pesquisa, em comparação com a quarta rodada, realizada entre os dias 21 e 25 de agosto, todas as variações ocorreram dentro da margem de erro. Caiado oscilou 2 pontos porcentuais para cima - tinha 40,3% na anterior. Eliton e Daniel, que seguem em empate técnico na segunda colocação, registraram 0,8 porcentual para cima e 0,6 ponto porcentual para baixo, respectivamente.

Na quinta rodada, a professora Kátia MAria (PT) aparece com 3,4% e o professor Weslei Garcia (PSOL), 1,1%. A oscilação da petista foi positiva de 0,7 ponto porcentual enquanto o socialista variou 1 ponto para baixo. Alda Lúcia (PCO) e Marcelo Lira (PCB) aparecem com 0,9%, cada um.

Na pesquisa estimulada, quando a cartela com os nomes dos candidatos é apresentada ao eleitor, o índice de indecisos é de 20%. Já o porcentual de votos nulos ou de eleitores que disseram que não vão votar caiu de 16,1% para 12%.

Conforme os resultados da quinta rodada da pesquisa Serpes/O Popular, Caiado venceria as eleições no primeiro turno, com 62,11% dos votos válidos. Para que isso aconteça no dia 7 de outubro, ele precisa ter 50% mais 1 dos votos válidos - que excluem nulos e brancos. No cálculo da simulação são excluídos os indecisos, que seguem em porcentual alto, de um quinto do eleitorado.

Metodologia

A quinta rodada da pesquisa Serpes/O Popular foi realizada em 30 municípios goianos, e tem intervalo de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral pelo protocolo de número BR-04591/2018 e protocolo número GO-07537/2018 no Tribunal Regional Eleitoral, ambas no dia 2 de setembro.


Domingo, 09 de setembro, 2018 ás 14:00

Defesa de Lula pede a Rosa Weber mais tempo para substituir candidato

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, na noite de sábado (8/9), que a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, suspenda o prazo de dez dias dado para que a coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT, PCdoB e Pros) substitua seu candidato à Presidência da República – provavelmente, o novo postulante será o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), hoje registrado como candidato a vice.

Como a negativa do registro da candidatura de Lula ao Planalto aconteceu na madrugada do último dia 1º, os partidos têm apenas até o final da noite de terça-feira 11 para inscrever um novo candidato, sob o risco de ficarem de fora das eleições de 2018.

O argumento dos advogados do ex-presidente é que, como o caso do petista envolveria matéria constitucional (a validade ou não de uma liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU para garantir o direito do petista de disputar o pleito), não seria possível que o prazo se esgotasse sem que a questão fosse analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa também lembra que, ao rejeitar um recurso na sexta-feira, o ministro Celso de Mello alegou que não analisaria o pedido para que Lula retomasse a campanha sob a alegação de que o processo ainda estava em responsabilidade do TSE. Por isso, os advogados pedem que Rosa Weber conceda ao ex-presidente o direito de aguardar até o fim do prazo geral para a substituição de candidatos, 17 de setembro, para buscar ao longo dos próximos dias que o caso vá a votação no plenário do STF.

“O pedido aqui deduzido não estende o efeito suspensivo necessariamente até 17 de setembro. O pedido do efeito suspensivo está apenas até a decisão do plenário do Supremo (em decisão sumário ou final no RE ou no efeito suspensivo no RE). Tal decisão pode se dar a partir de quarta-feira, dia 12 de setembro. Um dia não pode enterrar viva (sub judice) uma candidatura que tem 40% das intenções de votos nas pesquisas”, diz o texto, assinado pelos advogados Luiz Fernando Casagrande Pereira, Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro e Fernando Gaspar Neisser.

Importante observar que o pedido mostra uma divergência de método entre os defensores de Lula na esfera eleitoral e criminal. Enquanto os primeiros apostam na matéria constitucional e querem ver a candidatura sendo decidida pelo Plenário, os demais, chefiados pelos advogados Cristiano Zanin Martins e José Roberto Batochio, apostam em tentar levar o caso para a Segunda Turma do STF.

Admissibilidade

Especialistas em Direito Eleitoral ouvidos por VEJA consideraram regular o pedido feito ao TSE. “É o prazo geral dado a todos para a substituição das candidaturas. Apesar da decisão do Plenário do TSE, me parece natural que o PT também tenha até o dia 17 para substituir o seu candidato”, afirmou o advogado Renato Ribeiro de Almeida, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político.

No sábado, às 23h59, se esgotou o prazo para que os autores de pedidos de impugnação da candidatura de Lula se manifestassem contra o mérito do recurso do petista. Rebateram as alegações da defesa a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), a coligação “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” (PSL e PRTB, do candidato Jair Bolsonaro), o Partido Novo, os candidatos a deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) e os advogados Júlio César Martins Casarin, Marco Vinícius Pereira de Carvalho e Diego Pereira Jacques.

Superada esta etapa, a ministra Rosa Weber poderá, a partir de domingo (09/09), fazer o “juízo de admissibilidade”, isto é, decidir se o recurso de Lula é plausível de ser encaminhado ao STF. Caso ela opte por autorizar que o recurso prossiga para o Supremo, Rosa pode avaliar a necessidade de suspender o prazo dado pelo TSE, a fim de que haja tempo hábil para que o julgamento do caso.

Não há sessão do colegiado marcada para segunda ou terça-feira. Na quarta, está prevista a retomada do julgamento sobre a legalidade do ensino domiciliar no Brasil. E na quinta, as posses dos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux como novos presidente e vice-presidente da Corte.

Se optar pela não admissibilidade para o Supremo, a ministra deve praticamente encerrar a questão sobre a candidatura de Lula. Ainda seria possível questionar a decisão no próprio STF, mas dificilmente haveria tempo até o prazo do dia 11. Em um caminho intermediário, se Rosa reconhecer a ida do caso para o Tribunal, mas não suspender o período dado pelo TSE, a palavra final tende a ser o relator do caso no Supremo, provavelmente o ministro Celso de Mello, já que ele já julgou um outro recurso sobre o mesmo processo.

Reunião

Em paralelo aos trâmites judiciais, Fernando Haddad visitará Lula na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista está preso desde 7 de abril, na manhã de segunda-feira. A expectativa é que, diante da situação de momento, quanto a prazos e recursos possíveis, Haddad e o ex-presidente tomem uma decisão sobre o futuro da candidatura e a eventual substituição.

É público e notório que o PT está promovendo chicana e tentando a desmoralização total da Justiça brasileira, a cada recurso negado surgem mais objetivando manter sempre ocupada a justiça e dando prazos para o réu continuar dando as cartas direto da detenção que já se transformou em seu QG de campanha.

(Com a VEJA online)


Domingo, 09 de setembro, 2018 ás 09:00

8 de setembro de 2018

Agressor de Bolsonaro conta com escritório luxuoso em sua defesa


A atuação de uma equipe de advogados de uma das mais prestigiadas bancas de advocacia de Minas Gerais evidenciou que o autor da facada contra o presidenciável do PSL Jair Bolsonaro pode estar recebendo suporte financeiro de gente poderosa, ou não ser uma pessoa comum como aparentou ser. A defesa refuta a existência de mentor intelectual do crime.

Desde o dia seguinte ao crime cometido na quinta (6/9), quatro profissionais do direito se apresentaram para defender Adelio Bispo de Oliveira. Os advogados do homem que golpeou com uma faca o líder da corrida presidencial, em um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) pertencem ao NDCM Advogados Associados.

Segundo reportagem de Amanda Acosta, do Jornal da Cidade, o escritório é referência para o Estado e tem oferece serviços dignos de uma potência no mercado do Direito, a um custo inacessível para quem viveu em pensão de R$ 400, como o agressor de Bolsonaro.
A banca mantém uma requintada sede localizada estrategicamente em Barbacena, próxima aos maiores centros como Juiz de Fora e Belo Horizonte. Outra luxuosa “filial” fica em São João Del Rei.

Os advogados Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, Fernando Costa Oliveira Magalhães e Marcelo Manoel da Costa defendem que Adelio agiu sozinho e de rompante quando decidiu esfaquear Bolsonaro.

Eles refutam a existência de mentor intelectual do crime, que segundo a defesa, teria sido idealizado três dias antes pelo criminoso, como reação ao discurso de Bolsonaro sobre negros quilombolas. Também alegam problemas mentais do acusado e avaliam a possibilidade de instaurar um incidente de sanidade mental. “A juíza vai designar um corpo psiquiátrico para que faça um minucioso exame acerca da higidez mental do nosso cliente”, disse o advogado Zanone Oliveira Júnior.

O estranho é, como um pedreiro desempregado tem condições de bancar um escritório como esse para fazer sua defesa, se ágil sozinho, como já tinha a disposição um renomado escritório de advocacia para defendê-lo?

(Com informações do Jornal da Cidade e da Agência Brasil)


Sábado, 08 de setembro, 2018 ás 18:00

Esquerda gerou o ambiente de ódio


As manifestações de condolências dos adversários políticos de Bolsonaro, em face do atentado, embutem uma mensagem subliminar (ou nem tanto), segundo a qual ele teria sido vítima de um ambiente por ele mesmo criado – o ambiente de ódio.

Ou seja, o culpado é ele mesmo. “Semeou o ódio e colheu o ódio, nas palavras solidárias da pacifista Dilma Roussef.

Tal ambiente, no entanto, o precede em décadas. Começa com o advento do PT e de seu ideário de luta de classes, a partir de 1980, e chega ao paroxismo com a tomada do poder federal pelo partido, a partir de 2003. Tudo isso está muito bem documentado.

Não é preciso farejar arquivos, em busca de documentos secretos. Está tudo no Youtube e no Google.

São incontáveis (e não cabem neste espaço) os episódios que atestam esse pioneirismo. Remontam a um tempo em que Bolsonaro era um ilustre desconhecido – ou conhecido apenas nos círculos do baixo clero do Congresso.

O seu protagonismo político começa exatamente quando foca sua atuação parlamentar no enfrentamento à bancada mais radical da esquerda. Pode-se, portanto, classificá-lo como personagem meramente reativo dentro de um quadro que já estava instalado.

Comparadas à de seus adversários da esquerda (que punham em prática o que diziam), suas declarações mais ferozes soam como as de um escoteiro-mirim. Coube ao PT dividir a sociedade em “nós” e “eles”, sendo que o “eles” abrangia todos os que não eram da esquerda – e, por isso mesmo, eram vilões, a ser esmagados.

Data de 2000 a famosa incitação de José Dirceu, numa greve de professores em São Paulo, a que os militantes batessem nos opositores. “Eles têm de apanhar nas ruas e nas urnas”, conclamou.

Nas urnas, não apanharam, mas nas ruas, sim. Dias depois, a militância agrediu o governador Mário Covas, já padecendo de um câncer que o mataria. Dirceu disse que usara “força de expressão”.

Num seminário do PT, em maio de 2017, o senador peemedebista Roberto Requião, um aliado convicto, disse, para os aplausos da galera, que “não há mais espaço para conversas e bons modos”. Foi complementado pela deputada Benedita da Silva, que berrou: “Sem derramamento de sangue, não há redenção”.

O professor Mauro Iasi, da UFRJ, candidato em 2006 a vice-governador de São Paulo pelo Psol, na chapa de Plínio de Arruda Sampaio, disse, em 2015, a uma plateia de alunos, como deveria ser o diálogo com a direita: “Um bom paredão, onde vamos colocá-los frente a uma boa espingarda, com uma boa bala, e vamos oferecer depois uma boa pá e uma boa cova”. Ódio? Não: força de expressão.

A senadora e presidente do PT Gleisi Hoffmann, quando do julgamento de Lula pelo TRF-4, em Porto Alegre, em janeiro deste ano, avisou: “Para prender o Lula, vai ter que matar gente”.

João Pedro Stédile, do MST, na mesma ocasião, avisou: “Vamos ocupar terras porque queremos Lula livre”. E “ocuparam”.

José Dirceu, solto, porém condenado em segunda instância, tem emitido sucessivos vídeos, conclamando a militância a retomar, se necessário pela força, o poder. Num deles, diz: “A hora é de ação, não de palavras; de transformar a fúria, a revolta, a indignação e mesmo o ódio em energia, para a luta e o combate”.

Lula, em fevereiro de 2015, numa famosa fala à militância, na sede da ABI, no Rio, fez uma ameaça: “Quero paz e democracia, mas também sabemos lutar, sobretudo quando o Stédile colocar o Exército dele na rua”. Stédile, obediente, tem atendido o chefe.

E há ainda o líder do MTST, Guilherme Boulos, candidato do Psol à Presidência, que invade prédios e residências e cobra aluguel dos invasores. Este não apenas prega a luta armada: pratica-a.

Ódio como fonte de energia, conforme as palavras de Dirceu, é a grande contribuição da esquerda à democracia brasileira.

(Ruy Fabiano é jornalista)


Sábado, 08 de setembro, 2018 ás 10:00