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5 de novembro de 2018

Enem aborda direitos humanos, racismo e manipulação na internet


No primeiro domingo do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), foram aplicadas as provas de linguagem, ciências humanas e redação. Alguns temas abordados foram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, racismo, ditadura militar e violência contra a mulher.

Logo na sexta questão, a prova citou a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Audrey Azoulay, em uma fala sobre a existência da discriminação e do ódio na sociedade. “A Declaração Universal dos Direitos Humanos está completando 70 anos em tempos de desafios crescentes, quando o ódio, a discriminação e a violência permanecem vivos”.

Racismo

O exame também incluiu o trecho de uma matéria de jornal que cita a “intolerância do internauta” brasileiro, traduzida em mensagens de racismo, posicionamento político e homofobia. O racismo também foi abordado em um poema que aborda o discurso racista internalizado na sociedade. O racismo apareceu ainda na prova de ciências humanas, através da ativista Rosa Parks.

Rosa Parks foi uma costureira negra norte-americana que entrou para a história da luta pela igualdade de direitos civis ao recusar-se a ceder seu lugar no ônibus a uma pessoa branca. Parks foi presa por um dia, mas seu gesto deu início a um boicote ao transporte público local e culminou, meses depois, com o fim da lei que determinava a separação de negros em assentos separados dos brancos nos Estados Unidos. O episódio envolvendo Rosa Parks foi incluído na prova.

Violência contra a mulher

A violência contra a mulher foi outro tema levantado nas provas de hoje. Na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias, uma campanha publicitária contra o assédio a mulheres em trens de Porto Alegre foi tema de uma questão.

Uma peça publicitária da década de 1940 foi tema de outra questão na prova de ciências humanas e suas tecnologias. A peça reforça os estereótipos de mulher submissa e a prova questionou o estudante sobre essas distorções da visão, predominante à época, que se tinha da mulher.

Ditadura militar

A ditadura militar foi tema na prova de ciências humanas. O exame reproduziu a carta do cartunista Henfil ao presidente Ernesto Geisel escrita em 1979. Na carta, Henfil declara a devolução do seu passaporte, uma vez que os passaportes de outras oito pessoas, dentre elas Leonel Brizola e Miguel Arraes, tinham sido negados.

“Considerando que, desde que nasci, me identifico plenamente com a pele, a cor dos cabelos, a cultura, o sorriso, as aspirações, a história e o sangue destes oito senhores. […] venho por meio desta devolver o passaporte que, negado a eles, me foi concedido pelos órgãos competentes do seu governo”, diz um trecho da carta reproduzida no exame.

Redação

Hoje, os estudantes fizeram provas de linguagem, ciências humanas e redação. O tema da redação foi “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”. O exame segue no dia 11 de novembro, quando os estudantes farão provas de ciências da natureza e matemática.

Prova mais conteudista

Para o professor de redação, sócio e vice-presidente de educação do curso online Descomplica, Rafael Cunha, o Enem manteve o padrão das provas dos últimos anos. “Muita leitura, uma variedade bastante grande de textos, desde técnicos, passando por literários, gráficos, ilustrações, fotografias e obras de arte”.

Segundo Cunha, a prova foi essencialmente de leitura e interpretação. “Foi uma prova de diversos textos ligados a questões sociais bastante relevantes como imagem da mulher, preconceito em relação à mulher, racismo. Uma prova com preocupação social bastante forte”.

O professor de filosofia e sociologia do curso pré-vestibular online ProEnem Leandro Vieira concorda que o Enem 2018 seguiu tendência de anos anteriores e estava mais complexa. “A prova estava mais complexa, mais conteudista. Os participantes precisavam de mais conteúdo e menos intepretação para resolver questões”, diz e acrescenta: “A prova estava extremamente cansativa, muitos textos longos. Exigiu do aluno atenção e cuidado, exigiu que se mantivesse calmo."

De acordo com o professor, as questões sociais foram mantidas e havia mais questões de história. Geografia perdeu um pouco o espaço, na avaliação de Vieira.

A tendência conteudista, para Vieira, pode excluir estudantes menos preparados. “Eu acho que o Enem quando iniciou lá atrás tinha a proposta de ser uma prova mais abrangente, que possibilitava abranger o Brasil em maior escala. Está perdendo um pouco esse viés. Distanciando alunos que não tem acesso a cursinho e a educação de maior qualidade”.

A partir das 20h30, professores irão corrigir, ao vivo, no especial Caiu no Enem, veiculado na TV Brasil, na web e nas rádios Nacional e MEC. Os candidatos podem participar do programa pela web, em tempo real, enviando as dúvidas e comentários para as redes sociais da TV Brasil com a hashtag #CaiuNoEnem. 
Segundo domingo de provas

O segundo domingo de provas será dia 11 de novembro, quando os estudantes farão provas de ciências da natureza e matemática.

A estrutura para aplicação do Enem envolve 10.718 locais de aplicação, 155.254 salas e mais de meio milhão de colaboradores. Foram impressas 11,5 milhões de provas de doze Cadernos de Questões diferentes. Haverá ainda uma videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ao todo, são quase 600 mil pessoas envolvidas na aplicação do exame.

A nota do exame poderá ser usada para concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Gabarito

O gabarito oficial do Enem 2018 será divulgado pelo Inep até 14 de novembro. Já o resultado deverá ser divulgado no dia 18 de janeiro de 2019.

Ao todo, 5.513.726 estudantes estão inscritos para fazer o exame em 1,7 mil cidades. (ABr)


Segunda-feira, 05 de novembro, 2018 ás 00:05

3 de novembro de 2018

Futuro ministro da Defesa defende uso de atiradores de elite no Rio


A exemplo do juiz federal Wilson Wetzel, governador eleito do Rio de Janeiro, o general Augusto Heleno, futuro ministro da Defesa, também está entre os que defendem o uso de atiradores de elite (ou “Snipers”) contra bandidos que circulam em favelas cariocas exibindo fuzis e outros armamentos pesados. Heleno até sugeriu a medida quando se deu a intervenção federal no Estado, como forma de enfrentar o crime.

Augusto Heleno relatou que Snipers foram usados com êxito na Missão da ONU no Haiti em situação semelhante, contra bandidos armados.

Para o futuro ministro, após um prazo para entregar as armas, os bandidos seriam advertidos de que estariam sob a mira de Snipes.

Procurador do MPRJ, Marcelo Rocha Monteiro também defende o uso de Snipes como maneira de proteger inocentes dos criminosos.

Marcelo Rocha Monteiro, que é professor de Processo Penal da UERJ, disse que a lei prevê essa ação do Estado e protege seus Snipes. (DP)


Sábado, 03 de novembro, 2018 ás 00:05

2 de novembro de 2018

Caro e sem utilidade, Ministério do Trabalho deve perder status de 1º escalão


Transformada em repartição praticamente sem utilidade, o Ministério do Trabalho pode estar com os dias contados. Estudos sobre a mesa da equipe que assessora o presidente eleito Jair Bolsonaro recomendam, senão a extinção, ao menos a perda de status do ministério que virou antro de escândalos de corrupção. A tendência seria sua redução a Secretaria do Trabalho, subordinada ao ministério de Paulo Guedes.

Além de Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Industrial, o futuro ministro Paulo Guedes também responderia pela área do Trabalho.

Há anos o ministro do Trabalho apenas divulga a cada mês o Caged, levantamento sobre queda ou alta de empregos de carteira assinada.

O Ministério do Trabalho custa quase R$2 bilhões por ano e apenas favorece negociatas como a venda de cartas de criação de sindicatos.

O novo governo deve reforçar fiscalização, a cargo de auditores do trabalho lotados nas delegacias regionais do trabalho (DRTs). (DP)


Sexta-feira, 02 de novembro, 2018 ás 00:10

1 de novembro de 2018

Nas redes sociais, apoiadores e críticos de Sérgio Moro falam sobre indicação à Justiça

A confirmação do juiz Sérgio Moro, ao convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), para integrar sua equipe, no comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, dividiu a opinião de personagens da operação que deu visibilidade ao magistrado, a Operação Lava Jato. As declarações ocorreram por meio das redes sociais.

Como não poderia deixar de ser, a presidente do PT Gleisi Hoffman afirmou, em três idiomas, no seu perfil do Twitter que “Moro será ministro de Bolsonaro depois de ser decisivo pra sua eleição, ao impedir Lula de concorrer. Denunciamos sua politização quando grampeou a presidenta da República e vazou pra imprensa; quando vazou a delação de Palocci antes das eleições. Ajudou a eleger, vai ajudar a governar”.

O senador petista Lindbergh Farias utilizou a mesma linha de ataque contra o juiz. “Poucas coisas podem ser mais descaradas do que isto. Sempre alertamos que Moro atuava como militante, e não como magistrado. Depois de interferir no processo eleitoral, vira ministro do candidato beneficiado por ele. Em qualquer lugar do planeta isso seria um escândalo”.

A ex-presidente Dilma Rousseff também fez uso da oratória de que Moro perseguiu o ex-presidente Lula, afirmou que o juiz condenou e determinou a prisão sem provas de Lula que estava em primeiro lugar nas pesquisas. “Seis dias antes do 1º turno, o juiz Moro vazou a delação de Palocci, que por falta de provas havia sido rejeitada pelo MPF, prejudicando a minha candidatura e a de Haddad”.

O líder do PT na Câmara dos deputados, Paulo Pimenta (RS) chegou a citar a Operação Mãos Limpas na Itália. “que levou Berlusconi a governar a Itáilia. A Lava Jato levou Bolsonaro a ser eleito presidente. Mas os juízes e procuradores italianos tiveram pudor e não foram para o ministério de Berlusconi”.

Entretanto, o nome de Moro para o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi muito comemorado por alguns de “seus colegas”. Como é o caso do juiz federal Marcelo Bretas. “Ao colega e amigo Sérgio Moro, desejo sucesso. Competência profissional e dignidade pessoal não lhe faltam para exercer as maiores funções em nossa República. Minhas orações para que Deus lhe dê sabedoria para superar os novos desafios, paz e felicidade a toda sua família”.

O procurador da República Deltan Dallagnol, além de parabenizar Moro, saiu em sua defesa. “Se o juiz Moro tivesse aspiração política, ele poderia ter se tornado presidente ou senador nas últimas eleições com alta probabilidade de êxito. Mentiras como essa serão repetidas, mas não vão abalar a LJ, em que atuam não só um juiz, mas 14 da primeira à última instância”.

Outro ex-colega na Operação Lava Jato de Moro, o procurador Carlos Fernando dos Santos também utilizou seu Twitter para comemorar a indicação. “Sérgio Moro fará falta. Entretanto, operações de combate à corrupção não podem depender de um juiz, de um procurador ou de um delegado. Agora é desejar um bom trabalho no Ministério da Justiça”.

A mulher de Moro, advogada Rosângela Moro comemorou o novo futuro cargo do marido por seu Instagram publicando uma foto do juiz federal.


Quinta-feira, 01 de novembro, 2018 ás 21:00

Bolsonaro fala à imprensa sobre anúncio de Moro como ministro da Justiça

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deu entrevista à imprensa após o juiz Sérgio Moro aceitar seu convite para comandar o Ministério da Justiça que, no governo Bolsonaro, reunirá ainda a área de Segurança Pública, a Controladoria-Geral da União (CGU) e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

“Ele falou o que gostaria de fazer lá dentro e queria meios e liberdade para perseguir uma agenda para combate efetivo da corrupção e do crime organizado, obviamente ao lado da Constituição e das leis”, afirmou.

Bolsonaro comentou ainda sobre o futuro da Operação Lava Jato após a saída de Moro. “Ele disse que a Lava Jato não será esquecida, até porque bons juízes temos no Brasil todo, e em especial em Curitiba, que acompanha esse caso. Ele agora não vai combater a corrupção só no âmbito da Lava Jato, mas no âmbito de todo o Brasil.” A operação deve ser comandada temporariamente pela juíza Gabriela Hardt, que hoje atua como substituta da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná.

Para Bolsonaro, a nomeação de Moro como chefe do Ministério da Justiça “quem ganha não é o governo Jair Bolsonaro, mas o Brasil com essa agenda extremamente positiva com um nome de peso, de uma pessoa que por si só com seu trabalho demostrou ao povo brasileiro que é possível sim combater um dos maiores males que temos na nossa nação, que é a corrupção. ”

Moro terá liberdade para escolher nomes como o chefe da Polícia Federal e outros que tratarão de questões da segurança pública, assunto que no governo Bolsonaro será de responsabilidade do Ministério da Justiça. “Obviamente [segurança pública] não é uma especialidade dele, mas bem assessorado e com a inteligência que lhe é peculiar, ele tomará as decisões adequadas para essa área”, disse Bolsonaro.

O futuro ministro participará do processo de transição do novo governo, de acordo com o presidente eleito. Na próxima semana, Moro deve começar a ir atrás de nomes para compor a pasta.

Na nota divulgada pelo juiz, Moro afirma ter tomado a decisão com “pesar” por ter que abandonar 22 anos de magistratura. À imprensa, Bolsonaro reconheceu o peso da decisão do magistrado, mas afirmou que o brasileiro deve passar a admirá-lo mais após o anúncio.

“Eu o vi como se fosse um jovem universitário recebendo seu diploma. Ele está com muita vontade de levar avante a sua agenda. Isso me deixou muito feliz, porque afinal de contas o que mais aflige a população brasileira é a questão da corrupção. Ele agora atacará de forma global no Brasil e não apenas dentro da Lava Jato”, concluiu. (DP)


Quinta-feira, 01 de novembro, 2018 ás 14:00

31 de outubro de 2018

Horário de verão tem início à 0h de domingo em 11 estados


A partir da zero hora do próximo domingo (4/11), os brasileiros de 10 estados e do Distrito Federal devem ajustar os relógios para dar início ao horário de verão. O horário adiantado em uma hora em relação ao horário normal ficará em vigor até a meia noite do dia 15 de fevereiro de 2019.

Os estados afetados são: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e o Distrito Federal.

O Ministério de Minas e Energia explica que as regiões Norte e Nordeste não adotam o horário de verão, porque a hora adiantada é mais eficaz nas regiões mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença mais significativa na luminosidade do dia entre o verão e o inverno.

Nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, os dias de verão são mais longos. O objetivo é estimular as pessoas e as empresas a encerrarem as atividades do dia mais cedo, a aproveitarem a iluminação natural e evitar que equipamentos eletrônicos sejam ligados para reduzir o consumo e a demanda energética no horário das 18h às 21h.

O ministério explica que no período também há aumento da temperatura e consequente aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado, o que neutraliza o impacto no sistema elétrico.

Horário voos

Com o início do horário de verão no próximo fim de semana, a Infraero informou que os aeroportos da rede nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste funcionarão de acordo com o horário especial.

A empresa recomenda aos passageiros que, em caso de dúvidas sobre os horários de voos, entrem em contato com as companhias aéreas.

Enem

No próximo domingo, será realizada a primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. O Ministério da Educação divulgou diferentes horários de abertura e fechamento dos portões nos locais de provas. (ABr)


Quarta-feira, 31 de outubro, 2018 ás 18:00

Futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, se reúne com Eliseu Padilha nesta quarta

A primeira reunião dos coordenadores do governo de transição será quarta-feira (31/10), em Brasília. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, nomeado pelo presidente Michel Temer para conduzir os trabalhos, reúne-se à tarde com o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), confirmado como futuro ministro da área e designado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para coordenar as atividades por parte do novo governo.

Na próxima terça (6/11), Bolsonaro deve desembarcar em Brasília para, pessoalmente, dar suas orientações sobre os trabalhos e se reunir com Temer. Ele disse que quer encontrar o presidente da República para agradecer o apoio e está confiante de que este período de transição será tranquilo.

O presidente eleito avisou que pretende reduzir de 29 para 15 ou 16 o número de ministérios, daí a decisão de fusão entre algumas pastas. Será criado o superministério da Economia – unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio. Houve reações dos empresários que desaprovaram a proposta.

Para o superministério, será nomeado o economista Paulo Guedes, responsável pela área durante a campanha presidencial. Também foi confirmada a união entre os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente. Iniciativa que conta com a rejeição dos ambientalistas. Não há ainda sinalização sobre a fusão dos ministérios da Educação e da Cultura.

Na terça (30/10), Bolsonaro se reuniu, no Rio, com os assessores mais próximos para definir as prioridades e já alguns nomes que vão compor sua futura equipe. Com a posse marcada para 1º de janeiro, ele quer acelerar alguns temas, como a reforma da Previdência, que está em curso no Congresso Nacional.

Segundo o presidente eleito, a intenção é aprovar o que for possível ainda este ano, agilizando assim algumas medidas e evitando problemas. Ele não deu detalhes sobre suas preocupações específicas. Também anunciou que pretende fazer andar os projetos de extinção e privatização de estatais. (ABr)

Quarta-feira, 31 de outubro, 2018 ás 07:36

30 de outubro de 2018

Moro se diz honrado com convite ‘Será objeto de ponderada reflexão’


O juiz federal Sérgio Moro afirmou estar honrado pela menção de seu nome pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para compor seu governo, e afirmou que vai pensar sobre o caso.

Afirmação ocorreu terça-feira (30/10), por meio de nota. “Sobre a menção pública pelo Sr. Presidente eleito ao meu nome para compor o Supremo Tribunal Federal quando houver vaga ou para ser indicado para Ministro da Justiça em sua gestão, apenas tenho a dizer publicamente que fico honrado com a lembrança. Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão”.

Na segunda-feira (29/10), Bolsonaro disse em rede nacional que vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para fazer parte de seu governo. “Pretendo convidá-lo para o Ministério da Justiça, ou seria no futuro, abrindo uma vaga no Supremo Tribunal Federal, na qual melhor ele achasse que poderia trabalhar para o Brasil”.

Para Bolsonaro o juiz é um homem com o passado exemplar no combate à corrupção. “O juiz Sérgio Moro é um símbolo aqui no Brasil. Eu costumo dizer que é um homem que perdeu sua liberdade no combate à corrupção. Ele não pode mais ir à padaria sozinho ou ir passear com a família no shopping sem ter aparato de segurança ao lado. É um homem que tem que ter o trabalho reconhecido”.

No domingo, assim que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o resultado com a vitória de Jair Bolsonaro, tanto Moro como sua mulher, a advogada Rosângela Wolff Moro, parabenizaram o capitão reformado.

Moro desejou um bom governo a Bolsonaro. “Encerradas as eleições, cabe congratular o Presidente eleito e desejar que faça um bom Governo. São importantes, com diálogo e tolerância, reformas para recuperar a economia e a integridade da Administração Pública, assim resgatando a confiança da população na classe política.

Rosângela vem se manifestando desde às vésperas das eleições. “Eu não tenho medo de mudança. Eu tenho medo que nosso 🇧🇷 fique como está: inseguro, sem saúde, sem educação de qualidade, corrupto e sem esperança. Precisamos de liderança que não faça loteamento de cargos. Pessoas certas nos lugares certos. Precisamos de emprego. Precisamos de escolas. Para TODOS. O que cada um faz da sua vida privada e suas escolhas sexuais e religiosas não nos dizem respeito. Eu poderia ir embora daqui …. mas NAO QUERO. Eu quero mudança”. (DP)


Terça-feira, 30 de outubro, 2018 ás 20:00

Clipe de musica que bombou nos Estados unidos e no Japão



A musica desse clipe bombou nos Estados Unidos e no Japão durante as eleições Brasileiras de 2018, mas você não sabia 

Terça-feira 30 de outubro de 2018 ás 11:00

29 de outubro de 2018

Primeira viagem internacional de Bolsonaro será ao Chile


A primeira viagem internacional do futuro presidente da República será ao Chile, confirmou hoje (29) o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que tem feito o trabalho de articulação política de Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, indicado para a Casa Civil, o compromisso foi acertado com o presidente chileno Sebastián Piñera.

Lorenzoni aposta que a parceria com o país vizinho vai impulsionar um projeto de crescimento da região. “Podem ser irmãos na luta para construir o desenvolvimento. ” Outra viagem ao exterior que está na programação é para os Estados Unidos.

O parlamentar disse que Bolsonaro quer conversar com o presidente norte-americano, Donald Trump, que ontem (28) telefonou para o presidente eleito para parabenizá-lo.

Lorenzoni lamentou o que chamou de “campanha de desconstrução da imagem” de Bolsonaro ao longo da campanha e reforçou que o Brasil terá um governo constitucional e que as instituições estão seguras.

Brasília

Onyx Lorenzoni tem se debruçado, nos últimos dias, mesmo antes da conclusão da eleição, a estudar as orientações para o trabalho de transição. Há dois dias chegou a se reunir com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) para levantar informações sobre a estrutura administrativa do governo.

O futuro ministro de Bolsonaro tem se empenhado também em tentar convencer o presidente eleito a permanecer mais alguns dias no Rio de Janeiro. Ele assegura, contrapondo informações de outros aliados, que o pesselista só irá a Brasília na próxima semana e as atividades e conversas com a equipe de Michel Temer só devem começar no dia 5.

Hoje a equipe não tem compromissos e pretende descansar. Lorenzoni afirmou que amanhã (30), pela manhã, deverá ocorrer uma reunião com nomes próximos ao presidente eleito para “cuidar das coisas básicas administrativas”.

Porém, há aliados que afirmam que ele se prepara para vir para Brasília nesta terça-feira. Bolsonaro tem que definir o grupo que irá participar da transição no escritório montado no Centro Cultural Banco do Brasil, na capital. Ele pode indicar até 50 pessoas, mas a aposta é que a equipe não passe de 20 nomes que precisam constar no Diário Oficial depois de confirmados.

A expectativa do futuro ministro é que até sexta-feira (2/11) todos os detalhes estejam confirmados.

(ABr)


Segunda-feira, 29 de outubro, 2018 ás 11:17