A
primeira reunião dos coordenadores do governo de transição será quarta-feira
(31/10), em Brasília. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, nomeado
pelo presidente Michel Temer para conduzir os trabalhos, reúne-se à tarde com o
deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), confirmado como futuro ministro da
área e designado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para coordenar as
atividades por parte do novo governo.
Na
próxima terça (6/11), Bolsonaro deve desembarcar em Brasília para,
pessoalmente, dar suas orientações sobre os trabalhos e se reunir com Temer.
Ele disse que quer encontrar o presidente da República para agradecer o apoio e
está confiante de que este período de transição será tranquilo.
O
presidente eleito avisou que pretende reduzir de 29 para 15 ou 16 o número de
ministérios, daí a decisão de fusão entre algumas pastas. Será criado o
superministério da Economia – unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e
Comércio. Houve reações dos empresários que desaprovaram a proposta.
Para
o superministério, será nomeado o economista Paulo Guedes, responsável pela
área durante a campanha presidencial. Também foi confirmada a união entre os
ministérios da Agricultura e Meio Ambiente. Iniciativa que conta com a rejeição
dos ambientalistas. Não há ainda sinalização sobre a fusão dos ministérios da
Educação e da Cultura.
Na
terça (30/10), Bolsonaro se reuniu, no Rio, com os assessores mais próximos
para definir as prioridades e já alguns nomes que vão compor sua futura equipe.
Com a posse marcada para 1º de janeiro, ele quer acelerar alguns temas, como a
reforma da Previdência, que está em curso no Congresso Nacional.
Segundo
o presidente eleito, a intenção é aprovar o que for possível ainda este ano,
agilizando assim algumas medidas e evitando problemas. Ele não deu detalhes
sobre suas preocupações específicas. Também anunciou que pretende fazer andar
os projetos de extinção e privatização de estatais. (ABr)
Quarta-feira,
31 de outubro, 2018 ás 07:36
Nenhum comentário:
Postar um comentário