O
presidente Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter na manhã de quinta-feira (3/01)
para afirmar que, com concessões, Brasil pode atrair cerca de R$ 7 bilhões em
investimentos na área de infraestrutura.
“Rapidamente
atrairemos investimentos iniciais em torno de R$ 7 bi, com concessões de
ferrovia, 12 aeroportos e 4 terminais portuários. Com a confiança do investidor
sob condições favoráveis à população resgataremos o desenvolvimento inicial da
infraestrutura do Brasil”, declarou.
Nesta
quinta, Bolsonaro faz a primeira reunião com os 22 ministros do seu governo
após a posse desta terça (1º). A equipe ministerial e o presidente devem
discutir sobre as primeiras ações do governo.
A
reunião ministerial ocorre após a publicação da Medida Provisória (MP) 870, que
define a reestruturação do governo e os detalhes sobre as atribuições e
prioridades de cada pasta e áreas específicas.
O
presidente Jair Bolsonaro discursou durante a posse do general do Exército
Fernando Azevedo e Silva no comando do Ministério da Defesa. Ele substitui o
ministro Joaquim Silva e Luna. Azevedo e Silva será o 12º ministro a comandar a
Pasta.
O
evento ocorreu no Clube do Exército e contou também com a presença do
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.
Azevedo
e Silva parabenizou Bolsonaro, por ser o primeiro presidente do Brasil formado
na Academia Militar das Agulhas Negras. Em seu discurso, ressaltou as lutas do
capitão reformado, em prol dos assuntos militares, durante seus 30 anos de vida
parlamentar.
Grato
pelo convite, reforçou que sua maior missão será manter a paz, sem violência.
“A missão que assumo como Ministro da Defesa é um desafio. São tempos difíceis,
tempos de escassez. O propósito do Ministério da Defesa é garantir a paz para
que cada brasileiro possa fazer escolhas”.
O
general também destacou que está entre suas prioridades a “urgente
reestruturação da carreira das armas”, assim como a integração sistêmica de
diferentes pontos das Forças Armadas.
Em
seu discurso, Bolsonaro citou algumas ações dos ex-presidentes da República,
Fernando Collor de Mello e José Sarney, ambos presentes na cerimônia, que
valorizaram e fortaleceram as Forças Armadas, e ironizou “depois, outro governo
esqueceu dos militares”.
O
capitão reformado relembrou que em 1999, votou contra a criação do Ministério
da Defesa. Bolsonaro defendeu atuação das Forças Armadas, e destacou que o
povo, em sua grande maioria, quer hierarquia, quer ordem, quer respeito e quer
progresso. “Nós queremos o bem para o Brasil. Mas, do que defender a Pátria, o
que nós queremos é fazer essa Pátria grande, e só faremos se tivermos do nosso
lado equipe onde todos conversam entre si, onde não há ingerência
político-partidária, que lamentavelmente, como ocorreu nos últimos 20 anos,
levou à ineficácia do Estado e nossa triste corrupção”.
General Fernando Azevedo e
Silva
O
ministro da Defesa passou para a patente de general de Exército em 2014. Entre
as atuações dentro do Exército Brasileiro, Azevedo e Silva comandou as
operações do Exército na missão das Nações Unidas no Haiti.
Pesquisa
divulgada na quarta-feira (2/01) pela Confederação Nacional de Dirigentes
Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que
as principais metas financeiras do brasileiro para 2019 são juntar dinheiro
para pagar dívidas.
Segundo
a pesquisa, 51% do total dos entrevistados pretende juntar dinheiro em 2019 e
37% para “sair do vermelho”. Sete em cada dez entrevistados (72%) dizem estar
otimistas com a economia neste ano e que a vida financeira será melhor,
enquanto 8% do total revela pessimismo, dizendo que a economia vai piorar.
“À
medida em que o novo governo anuncia seus projetos para o país, aumenta o clima
de otimismo com a retomada da economia, que deve começar a ser percebido a
partir do segundo semestre”, disse José César da Costa, presidente da CNDL.
Entre
os otimistas, as perspectivas para este ano são manter os pagamentos das contas
em dia (69%), fazer reserva financeira (59%) e realizar algum sonho de consumo
(57%).
Foram
entrevistadas 702 pessoas, entre os dias 27 de novembro e 10 de dezembro de
2018, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em
todas as regiões brasileiras.
Crise
Seis
em cada dez entrevistados (58%) acreditam que os efeitos da crise terão impacto
ainda neste ano. Para evitar o impacto dela no cotidiano, os entrevistados
dizem que pretendem organizar ou controlar mais as contas da casa (51%),
pesquisar mais os preços (50%), aumentar a renda com trabalho extra e bicos
(44%) e evitar o uso do cartão de crédito (44%).
Temores
Entre
os principais temores para este novo ano foram citados: não conseguir pagar as
contas (61%), não guardar dinheiro (45%), abrir mão de determinados confortos
no dia a dia (34%), não obter um emprego (28%) e perder o emprego (20%).
“Apesar
de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos da crise, a possibilidade de
crescimento da economia impõe novos desafios para o sucesso de projetos
pessoais, que passará pela capacidade do consumidor de controlar o orçamento,
planejar e poupar”, disse Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil.
(ABr)
O
governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse terça-feira (1/01), ao
ser empossado, que herdará “um estado à beira do colapso” com um déficit
orçamentário da ordem de R$ 3.4 bilhões.
“A
partir de amanhã, vou assinar dezenas de decretos cortando na carne, no osso.
Para dizer que a máquina pública não pode ser motivo de mordomias, de
negociatas, de benefícios, de contratos fora dos limites e de uma máquina que,
cada vez mais, corroem o patrimônio público”, prometeu Caiado, listando as
bases de seu projeto de governo.
“Desafio
qualquer prefeito aqui presente a dizer que o estado está em dia, que está
cumprindo determinações constitucionais”, disse Caiado, lembrando que, devido
ao grau de endividamento, o estado não conta com o aval da União para contrair
novos empréstimos.
Caiado
disse que ao se reunir com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu
que “voltassem a atenção para Goiás neste momento em que herdo uma dívida de
dois meses de salário dos servidores; de mais de R$ 140 milhões em empréstimos
em que a União é avalista e que não temos como pagar, o que pode levar ao
bloqueio do repasse do Fundo de Participação dos Estados”, acrescentando que há
hospitais fechados por falta de recursos; fornecedores do estado que não
recebem pelos serviços prestados e prefeituras que há mais de dez meses não
recebem os repasses estaduais para as áreas da saúde e de transporte escolar.
“É o colapso completo da máquina pública. ”
Ao
criticar seus antecessores, o governador prometeu estabelecer uma política
social solidária, que assegure aos “verdadeiros necessitados condições de
progredir”.
Caiado
foi eleito em primeiro turno, com 1.773.185 votos, 66,3% do total de votos
válidos. Ele prometeu enxugar a máquina pública para tentar reverter a crise
fiscal.
“Primeiro,
tolerância zero com a corrupção. Segundo, valorização do servidor público.
Combate às desigualdades regionais, pois não posso admitir termos, no estado,
regiões tão distintas e pessoas com tantas dificuldades no seu dia a dia. A
velha política foi sepultada”. (ABr)
O
presidente eleito, Jair Bolsonaro, toma posse na tarde de hoje (1º). Quem
quiser assistir à cerimônia, prevista para começar por volta das 14h10 na
Esplanada dos Ministérios, terá de seguir algumas regras. A previsão da
Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal é que 250 mil até 500 mil
pessoas acompanhem a posse.
Clip
oficial da posse de Bolsonaro:
Acesso
O
acesso da população à Esplanada dos Ministérios será exclusivamente pela
Rodoviária do Plano Piloto. A partir deste ponto, as pessoas terão que descer a
Esplanada a pé. Não será permitido o acesso com bicicletas, skates e patins,
por exemplo.
O que pode e não pode
levar para a posse
A
lista de proibições também inclui guarda-chuva, objetos cortantes, máscaras,
carrinhos de bebês, fogos de artifício, bebidas alcóolicas, garrafas, sprays,
apontadores de laser, além de bolsas, mochilas, animais, produtos inflamáveis,
armas de fogo, objetos cortantes e drones.
Não
há permissão para circulação de ambulantes. Desta forma, o público pode levar
frutas e pacotes de biscoitos. Os alimentos devem ser transportados em sacolas
plásticas transparentes para facilitar a revista. Também é permitida capa de
chuva.
Revistas
Serão
montadas quatro linhas de revistas a partir da Rodoviária do Plano Piloto, com
fiscalização manual da Polícia Militar. Quanto mais próximo ao Congresso
Nacional, mais rigoroso fica o controle.
Detectores
de metais também serão usados, aleatoriamente, ao longo do percurso.
Banheiros públicos e telão
Haverá
apoio de saúde, pontos de distribuição de água, banheiros públicos e um telão
na Praça dos Três Poderes, que transmitirá os eventos em tempo real.
Controle aéreo
A
navegação no Lago Paranoá também será limitada, assim como há um esquema
especial para defesa aérea e o controle de tráfego aéreo na capital
federal. Um decreto assinado pelo
presidente Michel Temer e o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna autoriza a
interceptação e o abate de aeronaves consideradas suspeitas ou hostis pela
Força Aérea Brasileira (FAB), que possam apresentar ameaça à segurança. A
medida tem validade de 24 horas e estará em vigor de a partir da zero hora do
dia 1º de janeiro ao mesmo horário do dia 2 de janeiro. De acordo com a FAB, o
esquema não terá impactos para a aviação comercial.
Mais
de 2,6 mil policiais militares trabalharão na Esplanada, junto com agentes do
Exército, Polícia Federal, Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e Detran. (ABr)
A
Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal cumprem nesta
segunda-feira, 31, mandados de busca e apreensão na investigação de um grupo
autointitulado terrorista que fez ameaça ao presidente eleito Jair Bolsonaro e
que reivindicou ter colocado uma bomba na noite do Natal na cidade de
Brazlândia/DF — desarmada pela Policia Militar. São sete mandados de busca e
apreensão no Distrito Federal, Goiás e São Paulo, um dia antes da posse de Jair
Bolsonaro em Brasília.
Um
grupo chamado Maldição Ancestral, em seu site, disse ter sido responsável pela
confecção e colocação de um artefato explosivo na madrugada do Natal em
Brazlândia. Na investigação sobre o caso, a Policia Civil alertou à PF que um
texto do grupo falava sobre possibilidade de ataque na posse de Jair Bolsonaro,
no dia primeiro de janeiro, razão pela qual o órgão passou a investigar o caso.
As
investigações, sob segredo de justiça, apuram o crime de associação criminosa,
além de outros ilícitos que possam a vir a ser identificados no decorrer das
ações.
Jair
Bolsonaro foi alvo de uma facada no dia 6 de setembro, um mês antes do primeiro
turno das eleições presidenciais. Ficou internado e ainda hoje utiliza uma
bolsa de colostomia — e ainda passará por nova cirurgia para retirada dela.
Em
seu site, o site investigado, autodenominado terrorista, mencionou a facada e,
citando a posse presidencial, disse ter mais explosivos.
“Se
a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais
surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua
cabeça. (…) Dia 01 de Janeiro de 2019 haverá aqui em Brasília a posse
presidencial, e estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos
estocados…”, afirmou.
Na
semana passada, a PF disse que, apesar da investigação estar em andamento, não
haveria mudança em sua atuação no esquema de segurança na posse. A PF acompanha
a segurança do presidente em si.
Devido
ao fato de Bolsonaro ter sofrido um ataque em setembro, o foi montado um meã
esquema de segurança para a posse presidencial. Haverá 2,6 policiais militares
trabalhando e, ao todo, chega a 12 mil o número de agentes de segurança
envolvidos, incluindo diversos órgãos. São esperadas 500 mil pessoas em
Brasília e cerca de 60 delegações estrangeiras na cerimônia de posse.
No
sábado, o esquadrão antibombas da Polícia Militar do Distrito Federal foi
acionado após um segurança ter encontrado uma mala nos arredores do prédio do
Ministério do Planejamento. Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope)
chegaram a usar o aparato para esse tipo de operação, mas a mala estava com
roupas e nenhum tipo de material explosivo foi encontrado, segundo a Secretaria
de Segurança Pública do DF.
Às
vésperas de encerrar seu mandato, o presidente Michel Temer informou a
auxiliares ter desistido de assinar o indulto de Natal de 2018. Após idas e
vindas sobre a decisão, Temer julgou melhor não tomar nenhuma iniciativa diante
do fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) não ter o concluído o julgamento da
suspensão do indulto de 2017.
A
suspensão ocorreu após pedidos de vista dos ministros Dias Tofffoli e Lux Fux,
com um placar de 6 a 2 a favor da validade do decreto de indulto natalino
editado pelo presidente Michel Temer no ano passado. Com o adiamento, continua
valendo a liminar proferida pelo relator, ministro Luís Roberto Barroso, que
suspendeu parte do texto do decreto.
O
ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, chegou a anunciar na última
quinta-feira (27), durante café da manhã com jornalistas, que Temer assinaria o
decreto até sexta-feira (28), mas isso não ocorreu. Na prática, o presidente só
teria o dia de amanhã (31) para tomar a medida, defendida pela Defensoria
Pública da União (DPU).
Esta
será a primeira vez em 30 anos que a Presidência da República não emitirá um
decreto em favor de apenados por crimes não violentos que já cumpriram parte da
pena.
Ao
falar sobre o caso, Marun criticou o fato de o indulto de 2017 ter sido sobrestado
e modificado pelo ministro do STF, Luís Roberto Barroso. “Quem sou eu para
dizer que o STF errou”, disse Marun. “Penso que o erro foi de um ministro do
STF, já que é claro na Constituição que a prerrogativa de decretar um indulto é
do presidente da República. ”
No
julgamento não concluído no Supremo, a maioria do plenário havia votado, em 28
de novembro, pela validade do ato presidencial do ano passado.
Em
março, Barroso suspendeu o indulto, atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da
República, com o argumento de que a medida supostamente beneficiaria presos da
Operação Lava Jato. O ministro também discordou da exigência de cumprimento de
apenas 20% da pena e de estender o benefício a quem não tivesse quitado multas
judiciais. (ABr)
Dirigir
alcoolizado é a segunda maior causa de acidentes no trânsito. No feriado do
Natal deste ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 1.907 autos de
infração de motoristas, nas estradas do país, que estavam dirigindo após
ingerir bebida alcoólica, o que corresponde a um flagrante a cada 21 testes.
Para inibir essa prática, o Código de Trânsito Brasileiro ampliou a pena de
detenção para quem provocar mortes conduzindo alcoolizado - de 2 a 4 anos para
5 a 8 anos de reclusão.
De
acordo com o coordenador da Operação Lei Seca no estado do Rio de Janeiro,
Marco Andrade, o final do ano e o carnaval são os períodos com mais acidentes
com morte no trânsito.
“A
bebida traz grande contribuição para o aumento do número de mortes no trânsito
neste período", disse Andrade.
Até
a próxima terça-feira (1º), serão 56 ações de fiscalização no estado e
preventivas. "É importante comemorar as festas de fim de ano, se divertir,
mas se organizar na forma de voltar para casa de uma maneira mais segura”,
ressaltou.
Bebida em excesso
O
psiquiatra Jorge Jaber, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e
especializado em dependência química, acredita que o abuso do álcool nas festas
de fim de ano tem ligação com problemas de relacionamento social. Segundo o
especialista, há quem esteja passando por momento complicado e utilize a bebida
alcóolica para esquecer o incômodo.
"O
álcool leva à possibilidade de descontrole e isso se manifesta nas festas,
atingindo o objetivo contrário ao que o evento se propõe”, disse.
Para
se divertir no Réveillon, os cuidados apontados pelo psiquiatra são: não
dirigir embriagado, manter-se bem hidratado, procurar se alimentar com comidas
leves, evitando as gordurosas; e diminuir o tempo de exposição ao sol. (ABr)
O
esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal descartou no início
da tarde de hoje (29) a existência de um artefato explosivo na Esplanada dos
Ministérios. A equipe foi acionada durante a manhã, depois de receber denúncia
sobre o aparecimento de uma mala nesta região central de Brasília.
Em
nota, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social informou que as
investigações mostraram que se tratava apenas de uma mala com roupas. O
material já foi recolhido, de acordo com o órgão.
A
suspeita foi levantada às vésperas da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro que
tomará grande parte da região. São esperadas cerca de 500 mil pessoas para a
festa que terá um forte esquema de segurança montado. (ABr)
A
bandeira tarifária para janeiro de 2019 será verde, sem custo adicional para os
consumidores. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a estação
chuvosa está propiciando elevação da produção de energia pelas usinas
hidrelétricas e do nível dos reservatórios.
Em dezembro, a bandeira
tarifária também foi verde.
O
sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores os
custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas
cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está
relacionada aos custos da geração de energia elétrica.
A
Aneel alerta que, mesmo com a bandeira verde, é importante manter as ações
relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia elétrica.
(ABr)