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4 de fevereiro de 2022

CONDENADOS E EX-PRESIDIARIOS PREPARAM-SE PARA VOLTAR A DAR AS CARTAS NA POLÍTICA

 

Investigados e presos por operações judiciais que apuraram o Mensalão e a Lava Jato se articulam para voltar a influir na política nacional: maioria disputará vaga na Câmara

Condenados em operações diversas da Polícia Federal articulam para voltar à cena pública e querem deixar de ser considerados bandidos. Eles foram contagiados pela liberdade usufruída pelo ex-presidente Lula, que comemorou muito o arquivamento do processo que o apontava como proprietário do triplex no Guarujá. Eufórico, o petista disse uma frase que chamou atenção e ao mesmo tempo deixou grandes interrogações: “+ e quem era bandido está virando herói”. Será? A popularidade elevada e o salto alto do clima de já ganhou na campanha tem dominado o ex-sindicalista. Empolgados com as repercussões, José Dirceu, João Paulo Cunha, Delúbio Soares, João Vaccari Neto, Delcídio Amaral, Eduardo Cunha e outros caciques que marcaram os governos do PT, estão prontos para voltar a ter protagonismo político em Brasília.

 

Certamente, José Dirceu é o ex-presidiario mais conhecido do partido. Ele liderava o governo e era apontado como o sucessor natural de Lula (Dilma foi o plano B). No entanto, com o envolvimento no Mensalão, Dirceu foi obrigado a sair do governo quando chefiava a Casa Civil e logo depois foi preso. O ex-ministro também cumpriu pena por denúncias apuradas na operação Lava Jato. Em 2018, profetizava: “Nós vamos tomar o poder”. Após algum tempo afastado, ele voltou a dominar os bastidores do PT. Sob seu comando muitas das articulações são feitas. Depois de Lula, é Dirceu quem tem o melhor trânsito entre os partidos do Centrão e caciques petistas. Por conta do desgaste de sua imagem o PT prefere que ele permaneça oculto na campanha. Nos últimos meses Dirceu aderiu à plataforma TikTok para falar com seu público e deseja se transformar em eminência parda do lulismo.

 

Outro condenado que quer voltar, mas dessa vez por meio de um cargo eletivo é o ex-deputado João Paulo Cunha. Ele presidiu a Câmara dos Deputados no auge do governo Lula e foi preso por ter participado do escândalo do Mensalão. Líderes do partido estão preocupados porque Cunha se lançou à Câmara e tem usado a imagem de Lula em saudação, como ocorreu em plenária realizada em dezembro. O slogan utilizado era “amigos e companheiros de Lula e João Paulo”. A avaliação é que a sua candidatura possa atrapalhar o partido e trazer de volta, publicamente, o fantasma dos ex-presidiarios petistas.

 

Apontado como o principal responsável pela queda da presidente Dilma Rousseff, o ex-deputado Eduardo Cunha ficou preso por conta da operação Lava Jato. Logo que conseguiu liberdade, o ex-presidente da Câmara lançou um livro “Tchau, querida”, numa clara provocação a frase popularizada no impeachment de Dilma. Ali ele já traçava a estratégia de mídia para voltar ao poder. Cacique do MDB, à época que presidiu a Câmara, Cunha se distanciou do partido e negocia outra legenda para ser candidato pelo estado de São Paulo. Ele não quer disputar votos com a filha Danielle que concorrerá pelo Rio de Janeiro.

 

Possível apoiador do presidente Bolsonaro, o ex-senador Delcídio do Amaral mudou de lado de uma maneira radical. Ele era líder do governo Dilma, mas delatou os presidentes petistas e caiu em desgraça no partido. Hoje, está filiado ao PTB de Roberto Jefferson e se apresenta como conservador. Delcídio também quer uma vaga no cargo de deputado federal.

 

Dois personagens que pretendem voltar com destaque à política ocuparam o cargo de tesoureiro do PT, Delúbio Soares e João Vaccari Neto. Ambos foram presos pelo crime de lavagem de dinheiro. A meta é se elegerem para a Câmara dos Deputados. Eles ainda mantêm muita influência dentro do partido e a possibilidade de eleição de Lula abre portas para as suas campanhas.

 

A última década foi marcada por um número de prisões de políticos atípicas para o padrão nacional. A escolha de cargos eletivos federais, como deputado e senador tem algo em comum, pois esses postos garantem a imunidade parlamentar, que é o que muitos procuram nesse momento. A convivência com o poder é inebriante e quem já experimentou quer voltar. Diferente da campanha de 2018, que demonizou os políticos e combateu os envolvidos em ato de corrupção, em 2022 parece que a população se esqueceu dos crimes e pode levar ao poder condenados pela Justiça.

 

*IstoÉ

Sexta-feira, 04 de fevereiro 2022 às 10:30

3 de fevereiro de 2022

PRÉ-CANDIDATO DIZ QUE APOIO DO MBL É MAIS IMPORTANTE DO QUE O DE PARTIDOS


Sergio Fernando Moro- pré-candidatoa presidencia do Brasil

Em evento on-line na quinta-feira (3/2), o ex-juiz Sergio Moro afirmou que o apoio de movimento políticos como o Movimento Brasil Livre (MBL) é mais importante do que o de partidos convencionais.

 

Durante fala em painel promovido pelo Credit Suisse, o pré-candidato do Podemos à Presidência da República disse que a união da terceira via "vai se dar entre um projeto e a sociedade civil".

 

"Trouxemos o MBL para o Podemos e atraímos o apoio do Vem Pra Rua. A aglutinação da terceira via vai se dar entre um projeto e a sociedade civil. E isso está se dando em torno do meu projeto [...] O MBL tem uma comunidade enorme, uma comunidade jovem. Esses apoios muitas vezes são mais relevantes que os dos partidos políticos", afirmou.

 

O presidenciável afirmou que "aliados no campo nacional" devem abrir palanque para sua presença. O ex-juiz também propõe um governo reformista: "Teremos que aproveitar o início do governo para gerar um ciclo virtuoso. Fazer uma reforma por mandato não tem funcionado". 

 

Moro falou sobre o apoio de políticos de forma individual, citando como exemplo Ratinho Junior (PSD), no Paraná, e Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo.

 

"Tenho apoio político de indivíduos relevantes dentro dos partidos. É uma sinalização da vinda desses partidos ou de que teremos apoio robusto de partes de diversos partidos [...] Estamos construindo essas alianças", disse.

 

Durante sua participação no evento, Moro reforçou os ataques direcionados a Lula e Bolsonaro, falando sobre casos de corrupção, má condução da economia e benefícios para familiares.

 

*iG Último Segundo

Quinta-feira, 03 de fevereiro 2022 às 17:58


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2 de fevereiro de 2022

AS LIGAÇÕES INDESEJADAS DE TELEMARKETING ESTÃO COM OS DIAS CONTADOS

 

Se as redes sociais, como WhatsApp, Instagram e Facebook já tiram a concentração de qualquer um, as ligações indesejadas têm dificultado e muito a vida dos brasileiros nos últimos anos. Operadoras de celular, bancos e empresas de cobrança buscando desconhecidos são as principais reclamações do consumidor. Para amenizar o problema, plataformas colaborativas começaram finalmente a lidar com o problema. O site “Não me Perturbe” é um dos mais populares: basta fazer um cadastro e informar os números a serem bloqueados. Criado em 2019, contava até o final do ano passado com 10 milhões de contatos bloqueados. Já o aplicativo sueco Truecaller e o americano Hiya identificam quem está ligando mesmo que o número não esteja armazenado no aparelho. Isso acontece porque os desenvolvedores usam bases de dados de números identificados pelos próprios usuários como “spam”. Porém, a novidade que deve resolver boa parte da questão vem da própria Anatel.

 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definiu o código 0303 como prefixo padronizado para a identificação das chamadas de telemarketing. A resolução foi publicada em dezembro, mas o prazo para a implementação das regras é de 90 dias para as prestadoras de telefonia móvel e de 180 dias para as de telefonia fixa. O uso do 0303 será obrigatório e exclusivo para os serviços do chamado telemarketing ativo. As redes de telecomunicações deverão identificar o prefixo de maneira clara no visor do aparelho dos usuários.

 

Para o especialista em análise de dados Denni Carvalho, de 43 anos, será difícil terminar definitivamente com o problema, principalmente por causa das empresas de cobrança que ligam perguntando por pessoas que não são donas da linha. “Passei anos recebendo ligações buscando por nomes que não tinham nenhuma relação comigo. Isso diversas vezes ao dia”, diz. Para ele, os números randomizados, que começam iguais e que mudam apenas os últimos dígitos torna a tarefa de registrar cada ligação quase impossível. “A cobrança de dívidas não entra como telemarketing, será que vou seguir respondendo que esse celular não é da Maria?”, explica. Carvalho possui o mesmo número desde 2006 e não entende como podem procurar tantas pessoas erradas. Outra preocupação constante dos consumidores em sites como “Reclame Aqui” é de dar nó no cérebro: você contrata um serviço de internet com uma empresa e a própria empresa começa a ligar oferecendo o serviço recentemente contratado. Idosos e aposentados também são alvos fáceis de bancos e empresas duvidosas oferecendo empréstimos consignados. Muitas das chamadas fazem parte de golpes e são puro roubo de dados. Será que a paz telefônica virá para ficar?

 

IstoÉ

Quarta-feira, 02 de fevereiro 2022 às 9:40


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