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17 de junho de 2022

PETROBRAS ANUNCIA AUMENTO DO DIESEL EM 14,2% E DA GASOLINA EM 5,2%

 

Reajustes serão repassados para as distribuidoras a partir de sábado e terão impactos no bolso dos motoristas brasileiros

 

A Petrobras anuncia nesta sexta-feira, 17, o aumento do preço médio da venda da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Os reajustes serão aplicados a partir de amanhã, 18, e vão impactar diretamente o bolso dos motoristas brasileiros.

 

No caso da gasolina, o reajuste foi de 5,18%, com os valores por litro passando de R$ 3,86 reais para R$ 4,06. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,15 por litro.

 

á para o diesel, o reajuste anunciado foi de 14,26%, com o preço médio do litro passando de R$ 4,91 para R$ 5,61. Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,63 por litro.

 

O preço da gasolina foi reajustado pela última vez em 11 de março, enquanto o último aumento do diesel foi repassado em 10 de maio. A Petrobras manteve os preços do GLP (gás de cozinha).

 

Em nota, a estatal reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado. Também destacou que tem evitado o repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais do petróleo e da taxa de câmbio.

 

Os reajustes refletem a disparada dos preços do petróleo e dos derivados no mercado internacional, impactados pelo aumento da demanda e pelo fechamento de refinarias em meio à guerra entre a Rússia e Ucrânia.

 

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), para alinhar o preço interno com o praticado no Golfo do México, de onde sai a maioria das cargas, o aumento deveria ser de R$ 0,57 para a gasolina e R$ 1,37 para o diesel, diante de defasagens de 13% e 21%, respectivamente.

 

A alta dos combustíveis tem sido ponto de tensão entre a Petrobras e o governo. O presidente da República, Jair Bolsonaro, critica a companhia pelos altos lucros e distribuição de dividendos bilionários, inclusive para a União, e pedia para que novos reajustes não fossem realizados.

 

Pelo estatuto da estatal, um eventual prejuízo provocado pelo seu acionista controlador (União) tem que ser compensado, ou seja, para segurar os preços em relação ao mercado internacional, a União teria que pagar a diferença à Petrobras.

 

Nos últimos dias, outras autoridades ligadas a Bolsonaro vieram a público reclamar da estatal, como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

*Com informações do Estadão Conteúdo

Sexta-feira, 17 de junho 2022 às 12:54

16 de junho de 2022

TRE USA DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS COM SERGIO MORO

Há três décadas a declaração de domicílio eleitoral, por parte de candidatos, é uma verdadeira gincana – eles dizem que moram onde consideram que terão mais votos, e não no estado em que de fato vivem.

 

 A Justiça Eleitoral, geralmente, fecha os olhos para isso. Por que o TRE barrou, então, o pedido de transferência do ex-juiz Sergio Moro, do Paraná para São Paulo? Como pôde desprezar o princípio constitucional da isonomia?

 

Nas eleições de 1990, José Sarney traçou uma estratégia que, mais tarde, se tornaria moda no meio político: a troca de domicílio eleitoral orientada pelo aumento do potencial de votos ou acordo partidário.

 

 À época, o emedebista testou as urnas pelo Amapá, estado recém-criado pela Constituinte, embora morasse no Maranhão, sua terra natal. Foi muito bem-sucedido como senador por meio desse jeitinho brasileiro.

 

 Seguindo o estilo Sarney, centenas de candidatos conquistaram espaço na política como “forasteiros” nas disputas estaduais. A entrada de Sergio Moro no jogo, porém, é um demonstrativo da premissa de que, para toda regra, há exceção — paranaense, o ex-juiz teve invalidado pelo TRE o pedido de mudança de domicílio eleitoral de Curitiba para São Paulo em decorrência da “falta de vínculos” com o estado. É de se estranhar, no entanto, a ausência de isonomia – determinada pela Constituição e direito de todo cidadão – com que Moro foi tratado.

 

Se outros candidatos são atendidos, por que ele não o foi?

 

*IstoÉ

Quinta-feira, 16 de junho 2022 às 13:23

13 de junho de 2022

ELEIÇÕES: PRÉ-CANDIDATOS FAZEM ACENO AOS POLICIAIS

 

Assim como o ex-presidente Lula, os pré-candidatos da terceira via Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) também têm como desafio estabelecer pontes com os policiais e as forças de segurança.

 

Tanto Tebet quanto Ciro deixam claro que são contra os avanços na flexibilização das armas, mas os gestos da senadora se aproximam mais desse eleitorado.

 

Como presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, Tebet pediu rapidez para um projeto que autoriza armas em zonas rurais.

 

Em entrevistas, ela tem dito que votou a favor do porte nessas regiões mais afastadas para proteger as mulheres, sob o argumento de que elas ficam sozinhas enquanto os maridos trabalham e que precisam proteger os seus filhos.

 

Ainda assim, a senadora disse ao “Estado de S.Paulo” que, se eleita, vai rever decretos do presidente Jair Bolsonaro que facilitam acesso às armas.

 

A senadora tem dito que policiais precisam ser “acolhidos” para que possam “acolher”. Ela também reforça que uma eventual gestão passa por uma “polícia preparada, eficiente e bem arrumada, mas principalmente preparada no seu aspecto mental, psicológico, de saúde”. Numa demonstração de que prioriza o tema, Tebet tem prometido recriar um ministério da Segurança Pública.

 

Já Ciro Gomes tem acusado Bolsonaro de contribuir para a proliferação do armamento sem rastreamento e o sucateamento das polícias. Em suas propostas, o pedetista diz que buscará a mesma filosofia de divisão de tarefas do SUS, integrando esforços federais, estaduais e municipais (Guardas Municipais, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal), sob a coordenação estratégica do governo federal.

 

Ele ainda destaca que tecnologia será prioridade, prometendo implantar uma plataforma digital que integrará fichas criminais, banco de DNA, sistema de reconhecimento facial, monitoramento online de áreas estratégicas e aperfeiçoamento de radares das fronteiras.

 

O pedetista também fala em modernizar a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança, com aumento de contingente, equipamentos e aprimoramento de modelos de treinamento.

 

*Agência O Globo

Segunda-feira, 13 de junho 2022 às 13:07