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1 de fevereiro de 2023

JF, MINISTRO DE LEO, RECEBE FORA DA AGENDA OS PARCEIROS DE CORRUPÇÃO

 Na segunda semana como ministro das Comunicações do governo Leo, Juscelino Filho abriu as portas de seu gabinete ao sócio oculto de uma empresa que recebeu R$ 2,9 milhões de verbas do orçamento secreto direcionadas por ele. O ministro omitiu a audiência, realizada no dia (11/01), na sua agenda oficial.

 

Quem acabou divulgando a reunião foi o empresário. Diogo Tito Salem Soares postou em suas redes sociais uma foto ao lado do ministro, que chamou de “nosso líder político” e “amigo”. Tito revelou ainda que no encontro tratou de “várias questões que podem em breve vir a melhorar a qualidade de vida de todos os brasileiros”, “através de ações pelo ministério.”

 

No papel, o “amigo” do ministro é apenas um dirigente do União Brasil em Codó, município maranhense. Mas na prática, Tito é o verdadeiro dono da Mubarak Construções, uma empresa que, a rigor, não tem relação alguma com a área das comunicações. À Receita Federal, a empresa declara que atua em atividades de construção, oferece transporte escolar, aluga automóveis e vende pescados e frutos do mar.

 

Em 2020, o ministro direcionou R$ 2,9 milhões para a prefeitura de sua irmã em Vitorino Freire, que fechou com esse valor dois contratos com a empresa do amigo de Juscelino. O dinheiro foi liberado no final do ano passado, pouco antes de ele ser escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para chefiar a pasta das Comunicações. Na época Juscelino exercia o mandato de deputado federal.

 

Oficialmente, a empresa do amigo do ministro está em nome de Hygonn Wanrlley Santos Lima. Com 23 anos, ele foi beneficiário do auxílio emergencial na pandemia da covid. A reportagem identificou que Tito era o verdadeiro dono da firma ao cruzar o endereço e o telefone apresentados por ele à Justiça Eleitoral com o da empresa. Tito disputou um mandato de deputado federal, sem sucesso.

 

Procurado, Tito acabou admitindo ser o proprietário da Mubarak. Ele pediu à reportagem que não divulgasse a informação para não “prejudicar” os seus “negócios”. O empresário argumentou que é “amigo de infância” do ministro e se contradisse ao afirmar que se reuniu no gabinete de Juscelino em Brasília para “tratar de questões políticas do União Brasil” e das “próximas eleições” municipais.

 

Sobre a função exercida pelo sócio no papel da empresa, Tito afirmou: “Ele está sendo tipo um executivo meu, digamos assim.”

 

Na segunda-feira, o Estadão revelou que o ministro direcionou R$ 7,5 milhões do orçamento secreto que foram parar no caixa da empresa Construservice. Outra empresa em nome de laranja e que tem como sócio oculto um conhecido do ministro de 20 anos.

 

Segundo a Polícia Federal, o verdadeiro dono, Eduardo José Barros Costa, o Eduardo Imperador, pagou propina a um servidor da Codevasf ligado ao ministro em troca de obras em Vitorino Freire. Nos dois casos, os contratos são para estradas. A construída pela Construservice passa em frente a oito fazendas do ministro e sua família.

 

Outro fato em comum: as duas obras foram autorizadas por um funcionário da Codevasf indicado pelo grupo político do ministro e que está afastado acusado pela Polícia Federal de receber propina de R$ 250 mil em troca de dar ok para os projetos.

 

O Estadão também divulgou ontem que o ministro Juscelino Filho prestou informações falsas à Justiça Eleitoral sobre gastos em viagens de helicóptero na campanha do ano passado. Assim, conseguiu receber R$ 385 mil do fundo eleitoral.

(Deu no Estadão)

Quarta-feira, 1º de fevereiro 2023 às 13: 07

 

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