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18 de abril de 2012

LEWANDOWSKI DEIXA TSE PARA ANALISAR MENSALÃO




Agência Estado =
O ministro Ricardo Lewandowski abriu mão do resto de mandato a que teria direito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para dedicar mais tempo à análise do processo do mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Lewandowski integrava as duas Cortes. Agora ficará apenas no STF.

Num ofício encaminhado nesta quarta ao presidente do Supremo, Cezar Peluso, Lewandowski afirma que apesar de poder permanecer no TSE até maio de 2013 optou por deixar o tribunal eleitoral. No documento, ele não menciona a ação do mensalão como motivo para abdicar do cargo. A saída de Lewandowski coincide com o final do mandato dele como presidente do TSE. Agora, o STF terá de escolher um ministro para ocupar a cadeira.


Colegas de Lewandowski no STF tem dito publicamente que é importante que o processo do mensalão seja julgado rapidamente, de preferência até o final de junho. O início do julgamento também depende de Lewandowski, que é o revisor da ação e, nessa condição, tem de preparar um voto alentado.

Apesar dos apelos dos colegas e da saída do TSE antes do final do mandato, Lewandowski tem dito que não sofre pressão. "Ninguém pressiona juiz do Supremo Tribunal Federal. Jamais ocorreu isso na história. Nem os próprios colegas têm condições ou teriam condições de pressionar outro colega. O juiz da Suprema Corte é absolutamente independente. A Constituição lhe garante isso." 

 Mensaleiros>

Quarta – feira 18 de abril de 2012 ás 21:30h
Postado pelo Editor

CONGRESSO REÚNE-SE AMANHÃ ÀS 10H30 PARA INSTALAR CPI DO CACHOEIRA



Agência Estado =

Deputada Rose de Freitas, presidente em exercício do Congresso Nacional, lerá o requerimento

A presidente em exercício do Congresso Nacional, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), convocou para esta quinta-feira, 19, às 10h30, uma sessão do Congresso para a leitura do requerimento de abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá investigar as relações do empresário do jogo do bicho Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Com o procedimento, os parlamentares terão até a meia noite de quinta-feira para aderir ou retirar a assinatura do pedido de instalação da CPMI. Na próxima terça-feira, 24, termina o prazo para os partidos indicarem seus representantes dentro da comissão, quando devem começar os trabalhos da comissão. 

Os partidos, principalmente os da base aliada, ainda não apresentaram sua lista de indicados para compor o colegiado. São 15 integrantes titulares e outros 15 suplentes.

Na última terça-feira, 17, o requerimento para criar a comissão foi apresentado com amplo apoio dos parlamentares. O mínimo de assinaturas necessárias para uma CPI Mista é de 171 deputados e 27 senadores. Os dados mais atualizados mostram que já há 67 adesões no Senado e 362 assinaturas na Câmara.

A previsão inicial era de que a comissão parlamentar só fosse ser instalada na semana que vem. Era esperado que o presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), fizesse a leitura do pedido de CPI. Mas, após Sarney ter tirado uma licença médica de 15 dias, a tarefa ficará a cargo de Rose de Freitas.


Quarta - feira18/4/2012 ás 22: 51h
Postado pelo Editor

PP PODE PERDER CINCO DE SUAS PRINCIPAIS PREFEITURAS GOIANAS


A luz amarela do PP acendeu e está ligada, com força máxima. De acordo com o jornal OPÇÃO esse partido pode perder eleições para prefeito em cinco municípios nos quais parecia consolidado. 
Num deles, Inhumas, não se pode falar em desgaste profundo do prefeito Abelardo Vaz, mas o partido não soube preparar o sucessor e não aceita apoiar Welington Valim, do PT do B. Ele é vetado por Vaz. José Essado, embora represente a tradição e não a renovação, pode ser eleito, com a bandeira do anti-continuísmo.

Em Piracanjuba, o prefeito Ricardo de Pina está muito mal e talvez não dispute a reeleição. O prefeito de Águas Lindas, Geraldo Messias, chamado pelos adversários de “o homem dos bicheiros”, é campeão em impopularidade. 
 Em Morrinhos, Cleumar Gomes já desistiu — só falta anunciar. Em Formosa, o prefeito Pedro Ivo é o terceiro (último) colocado nas pesquisas.

O presidente do PP, Roberto Balestra, terá de trabalhar dobrado para recuperar o partido.
A única esperança de recuperação é mesmo em Inhumas, município no qual mora Balestra. O deputado e o prefeito Abelardo têm prestígio e podem virar o jogo em prol de seu candidato a prefeito.

A crise do PP é atribuída ao ex-governador Alcides. Na eleição passada, o partido teve um desempenho pífio, embora tivesse o governador do Estado. 

Em Santa Helena, no lugar de lançar candidato do PP ou apoiar o candidato da base governista, Alcides articula apoio a Judson Lourenço, pré-candidato do PMDB. Judson, embora apontando como ficha suja, garante que está “limpo”.

 Quarta – feira 18/4/2012 ás 12:40
Postado pelo Editor

MARCONI SAI DA TOCA E PEDE MENSALÃO JÁ NO STF



BRT

Governador tucano de Goiás, cuja agenda de compromissos públicos foi cancelada nas últimas duas semanas, planeja manifestação política para pressionar Supremo a votar o processo do Mensalão; comício aconteceria em Goiânia; saída por cima sobre beco de ligações com Carlinhos Cachoeira?

O governador Marconi Perillo planeja reunir em Goiânia lideranças de todo o País para pressionar o Supremo Tribunal Federal a julgar o processo do mensalão.

A informação é do jornalista Jarbas Rodrigues Jr., na coluna Giro, de O Popular de (17/4). Diz a nota: "Ato da oposição - O núcleo do governo de Marconi Perillo (PSDB) planeja promover um ato público em Goiânia, com lideranças nacionais, para cobrar do STF julgamento do processo sobre o mensalão."

Ou seja: sob os holofotes das denúncias envolvendo o contraventor Carlinhos Cachoeira, o governador tucano, anti-Lula, planeja virar a mesa, trazendo para o Estado os holofotes da oposição ao PT, acusado por ele próprio de criar uma espécie de cortina de fumaça com a Operação Monte Carlo, que o envolve, para encobrir o mensalão, que envolve Lula.

Na segunda, Marconi Perillo foi destaque no Jornal Nacional, que mostrou diálogo, gravado pela Polícia Federal, de Cachoeira com seu braço direito, Wladmir Garcez. Os dois conversavam sobre nomeações de aliados no governo de Marconi e comemoravam.

Na sexta, o governador já dava indicações de que, em vez de se defender, partiria para o que muitos consideram contra-ataque. Em um evento na capital goiana, afirmou: “Os interesses (envolvidos na operação da PF) são muito maiores. Buscam acobertar outros fatos que aconteceram no Brasil, cujo desfecho está previsto para esse ano, como é o caso do mensalão.”

Abaixo, reportagem publicada em 17/4 com entrevista do governador Perillo:
Lúcia Norcio _Agência Brasil, Curitiba – O governador de Goiás, Marconi Perillo, negou na terça – feira (17/4) ter recebido qualquer indicação para preenchimento de cargos públicos do empresário goiano, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de exploração de jogos ilegais.

“Todos os funcionários do governo goiano são escolhidos por competência técnica. Desde agosto do ano passado, todas as mais de 800 gerências administrativas são preenchidas rigorosamente pelo critério de meritocracia”, afirmou o governador, que participou hoje de uma reunião de governadores do PSDB, em Curitiba.

Perillo disse ainda que mandou apurar todas as denúncias envolvendo as relações de Cachoeira com funcionários do governo goiano. Disse que, apesar de terem pedido afastamento dos cargos, não há nada comprovado contra as pessoas citadas na investigação da Polícia Federal. 

“Os secretários é que indicam boa parte das pessoas que vão compor as suas equipes e eles têm responsabilidade por estas indicações”, ressaltou o governador.

O governador goiano rechaçou com veemência as suspeitas de que teria agido para defender interesses do contraventor. “Jamais alguém teria ousadia para me procurar como governador para tratar de assuntos que dissessem respeito a atos ilegais”. E garantiu que não há omissão do governo do estado em relação à contravenção ou crimes de qualquer natureza.

Marconi Perillo informu que, desde janeiro do ano passado, a Polícia Civil goiana deflagrou cerca de 400 operações no estado para apreensão de máquinas caça-níquel. Das 1.902 máquinas apreendidas, mais de 100 já foram destruídas e o restante aguarda autorização judicial.

Sobre as relações da Construtura Delta, do empresário Carlos Ramos, com o governo de Goiás, Perillo informou que se limitam a apenas dois contratos: um de locação de 2 mil veículos para a área de segurança pública, licitado em 2009, e outro referente a dois lotes de obras de reconstrução de 2,08 mil quilômetros de rodovias estaduais. “Participaram da licitação 96 empresas de todo o Brasil e tivemos uma economia nas obras em um valor de R$ 170 milhões.

A Delta venceu com deságio de 23%. E são contratos pequenos”, disse o governador goiano.
O governador do Tocantins, Siqueira Campos, também negou a existência de contratos com empresas ligadas a Carlinhos Cachoeira. E garantiu que, apesar de ter sido apresentado a ele, não tem nenhum relacionamento com o empresário goiano.”Uma vez, estava em companhia de um amigo, o doutor Athaíde de Oliveira, me apresentou rapidamente ao Cachoeira”.

Além de Perillo e Campos, participaram da reunião de governadores tucanos Beto Richa (Paraná), Geraldo Alckmin (São Paulo), Antonio Anastasia (Minas Gerais), Simão Jatene (Pará) e José de Anchieta Júnior (Roraima).

Quarta – feira 18/4/2012 às 11:15h
Postado pelo Editor

17 de abril de 2012

SAI A PRIMEIRA CPI DO CACHOEIRA. EM GOIÁS



BRT=

Reação do governador Marconi Perillo chega à Assembleia; sua base vai instalar CPI apresentada por seu líder, Helder Valin (centro); é a mesma comissão que a oposição não deu conta de aprovar; ela será controlada por seus aliados e vai investigar também seus adversários no Estado

Sob pressão nos últimos dias em virtude de fatos e gravações que mostram a influência de Carlinhos Cachoeira em sua administração, o governador Marconi Perillo resolveu reagir em várias frentes. Em uma delas, pretende realizar em Goiânia um grande ato para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a votar o mensalão.

 Em outra, articulou para que sua base de apoio na Assembleia Legislativa aprovasse nesta terça a CPI do Cachoeira, o que a oposição ao seu governo tentou e não conseguiu – faltava uma assinatura. 

A CPI vai investigar as ligações perigosas do governo tucano, mas terá amplo controle dos governistas. Vai também, com ampla minoria dos oposicionistas, passar a limpo contratos da construtora Delta com prefeituras do PT (Goiânia e Anápolis) e do PMDB (Aparecida de Goiânia e Catalão). 

Foi uma manobra rápida. O líder do governo, Helder Valin (PSDB), apresentou o seu requerimento. Conseguiu 16 assinaturas, o suficiente, e todas de governistas. A oposição bem que tentou assinar. Nada. Da Tribuna, o deputado Paulo Cezar Martins (PMDB) chegou a reclamar que os parlamentares oposicionistas foram ignorados. 

"Líder Valin, deixe-me assinar o pedido de CPI da base. O da oposição falta apenas uma assinatura, mas a base do Governo não nos permitiu assinar o requerimento”, implorou Martins. “Por favor, nos deixe assinar o documento. Não sou apreciador de CPI, mas é o instrumento que a Casa tem para apurar os indícios apresentados pela imprensa e pela Polícia Federal", insistiu. Em vão (leia mais aqui).
Ainda assim, e em tom de ironia, o deputado Luis Cesar Bueno (PT), autor do pedido da outra CPI, comemorou: "Fico feliz que os deputados da base do Governo tenham colocado a cabeça fora da toca. Creio que os jovens não teriam ido às ruas pedir a saída do Governador” (ele fala da manifestação de sábado, o FORAMARCONI)) se os deputados tivessem vindo antes ao debate.

 A imagem que prevalece hoje é a de cumplicidade das autoridades constituintes com o crime organizado. A população de Goiás tem pagado caro por essa relação", disse o petista.

Helder Valin argumentou que o documento ficará na Mesa Diretora e poderá receber novas adesões, e garantiu que a CPI nem é da oposição, nem da situação. "Essa é uma comissão da Casa, que será integrada por deputados de todos os partidos, sendo respeitada a proporcionalidade. O bom andamento dos trabalhos vai depender da contribuição de todos", insistiu.

Pela proporcionalidade, o governo terá os principais postos da comissão, como a presidência e a relatoria. Ao site da Assembleia, Valin afirmou que, tão logo os partidos indicarem os cinco membros da CPI, será marcada a primeira reunião.


Terça – feira 17/4/2012 às 22:30h
Postado pelo Editor

A VERDADEIRA OPERAÇÃO ABAFA


O Estado de S.Paulo =

A tática dos lulopetistas de acusar os adversários políticos de praticar as malfeitorias que eles próprios cometem é sobejamente conhecida, mas chega a ser desconcertante o caradurismo da operação abafa que suas lideranças estão tentando instaurar diante da iminência do julgamento do processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Temerosa de que a Suprema Corte venha a confirmar a existência do maior escândalo de corrupção da história da República, a cúpula petista tenta por todos os meios - inclusive a pressão sobre os ministros do STF - desqualificar as acusações que pesam sobre os 38 réus do processo e, por meio das mais deslavadas chicanas, provocar a postergação do julgamento para 2013. 

Com isso estariam os petistas, no mínimo, se poupando de maior desgaste político em ano eleitoral e permitindo a prescrição de muitas das denúncias.

A operação abafa lulopetista se desenvolve em dois planos: o político, com a tentativa de desqualificar perante a opinião pública as acusações que pesam sobre os mensaleiros, sob o argumento cínico de que eles fizeram o que "todo mundo faz"; e o jurídico, técnico, no qual procuram demonstrar tanto a existência de vícios processuais que precisam ser corrigidos quanto a inexistência de provas suficientes contra réus como o notório José Dirceu. 

Para demonstrar o que todo mundo sabe - que corruptos existem em todo canto - os petistas assumiram até mesmo o risco de apoiar a CPI do Cachoeira, que está sendo constituída para investigar o envolvimento do contraventor goiano Carlinhos Cachoeira com governantes e políticos. Pretendem, é claro, atingir o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, e fazer barulho em torno do envolvimento do senador oposicionista Demóstenes Torres com os negócios do bicheiro. 

E não se pejam de alegar que os principais veículos de comunicação do País estão envolvidos - ora vejam - numa operação abafa destinada a acobertar os malfeitos do desmoralizado senador goiano. 

A direção do partido foi muito longe, muito depressa. Tanto que a presidente Dilma Rousseff, na sexta-feira, queixou-se da precipitação e dos termos da nota oficial do PT e chegou a pedir a Lula que não jogue mais lenha na fogueira. 

Como se sabe, Lula não vê a hora de destruir politicamente o seu desafeto Marconi Perillo. Dilma, no entanto, se preocupa com os respingos de lama que a CPI certamente jogará no governo que preside.

Os petistas apressados tentam confundir delitos diferentes cometidos por gente da mesma espécie. O caso Demóstenes é uma coisa - e os culpados precisam ser punidos -, enquanto o mensalão é outra coisa - e os culpados precisam ser igualmente punidos. 

Os dois casos têm origem na mesma cultura que leva à apropriação indébita dos bens públicos e à desmoralização das instituições. Mas são delitos que precisam ser examinados e julgados, cada um a seu turno.
 
No que diz respeito ao STF, os petistas confiam, sempre movidos por seu enraizado sentimento de patota, no fato de que a maioria dos atuais ministros foi nomeada por Lula e Dilma. 

É uma expectativa que não honra a tradição de absoluta isenção partidária com que os juízes da Suprema Corte historicamente se comportam no desempenho de suas altas responsabilidades.

 Mas, a julgar pelo que circula na área do partido do governo, o próprio Lula estaria empenhado em fazer pressão sobre os ministros, já que é o maior interessado em evitar que a existência do maior escândalo de corrupção de seu governo seja confirmada pela Suprema Corte.

De qualquer modo, se já não bastassem os reiterados exemplos de rigor lógico e técnico em seus julgamentos - como destacamos recentemente em editorial sobre a decisão de que não constitui crime o aborto de fetos anencéfalos -, tudo indica que o STF está convencido de que é mais do que chegada a hora de se pronunciar sobre o escândalo do mensalão, conforme revelou o ministro Carlos Ayres Britto, que na próxima quinta-feira assume a presidência do STF. 

"É preciso julgar com brevidade, porque há o risco de prescrição", disse ele. Para tanto, o processo precisa ser julgado até o dia 6 de julho, para evitar que a decisão final da Corte só venha a ser proferida no próximo ano.


Terça - feira 17/4/ 2012 ás 20:45h
 Postado pelo Editor
 

16 de abril de 2012

MARCONI, ANTI-LULA, ACUSA PT DE ACOBERTAR MENSALÃO



Vassil Oliveira.=

Governador tucano, que já declarou que quer ser candidato a presidente da República contra o petista, se mostra vítima do ódio lulista e alvo de uma conspiração petista.

A tese da reportagem da revista Veja deste final de semana já estava na boca do governador Marconi Perillo (PSDB) na sexta-feira: a operação Monte Carlo é uma cortina de fumaça dos petistas para esconder o mensalão. Assim como estava na do presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), que afirmou que o PT quer usar o caso Cachoeira para “abafar o mensalão”.

Sexta é o dia de fechamento da revista. E foi o dia em que Perillo voltou a se apresentar como vítima do PT e de Lula, e, indiretamente, comemorou o desvio de foco da cobertura da imprensa para a Caso Carlinhos Cachoeira, antes mais centrada nele e agora focada no governador Agnelo Queiroz, que é do PT.

“Em relação aos episódios envolvendo a Operação Monte Carlo, nos últimos dias, órgãos da imprensa se despertaram para o fato que o que se quer na verdade, não é apenas a apuração em relação a essa operação aqui. 

Os interesses são muito maiores. Buscam acobertar outros fatos que aconteceram no Brasil, cujo desfecho está previsto para esse ano, como é o caso do mensalão”, disse Perillo.

O governador é um dos fiadores da existência do mensalão. Sem apresentar provas claras, ele garantiu que avisou o então presidente Lula da existência da prática. 

Como testemunha, citou a na época deputada federal Raquel Teixeira (PSDB), procurada pelo colega deputado Sandro Mabel (PR, hoje PMDB) com proposta para mudar de partido. Raquel admitiu a conversa com Mabel, mas a ligação do caso com o mensalão foi feita pelo governador.

Na prática, Perillo alimentou a munição da oposição contra Lula bem no auge das denúncias. Lula não esquece e não perdoa, como já deixou claro em vista a Goiás. Não esquece também que Marconi teria lhe prometido votar e trabalhar em favor da volta da CPMF, quando ainda estava no Senado. O tucano não só descumpriu o acertado como no mesmo dia fez discurso na tribuna criticando o imposto.

Nos últimos meses, auxiliares do governador têm feito elogios abertos à presidente Dilma e críticas duras ao ex-presidente Lula. No geral, dizem que ela é republicana e tem ajudado Goiás. Já ele, falam, está coberto de ódio e rancor em relação a Marconi e por isso o governador é alvo de ataques da imprensa nacional. O governador, assim, seria uma vítima da ira de Lula. 

Na sexta, o discurso foi nessa direção. “Infelizmente procuram denegrir a honra das pessoas, mas felizmente a Justiça pode às vezes tardar, mas não falha. E eu vou continuar de cabeça erguida, defendendo as coisas do nosso Estado e trabalhando para que ele seja cada vez mais próspero”, disse, em evento de inauguração da sede do Conselho Estadual de Educação.

Marconi fez de Lula seu algoz em discursos faz tempo. É o contraponto recorrente quando quer, por exemplo, se apresentar como nome tucano para disputar a presidência do partido. O anti-Lula.

Em março do ano passado, durante evento do PSDB, chegou a afirmar em discurso que se Lula for candidato, nem Aécio Neves nem Geraldo Alckmin terão coragem de enfrentá-lo, o que então abre caminho para ele entrar na disputa. 

A presidência, para os marconistas, é caminho natural para seu líder e o projeto é acalentado, incentivado e destacado em regularidade na mídia goiana.

Antes, porém, o governador terá de explicar suas ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Ele nega proximidade. Mas nos últimos dias auxiliares diretos dele tem pedido para sair do governo. Todos com uma coisa em comum: ligações diretas com Cachoeira.

Marconi, assim, age como uma ilha cercada por gente de Cachoeira, gente curiosamente escolhida por ele para participar do governo. Coincidência?

Já caíram: o procurador-geral do Estado, Ronald Bicca, o presidente do Detran, Edivaldo Cardoso, a chefe de gabinete da governadoria, Eliane Pinheiro, e o Procurador-chefe administrativo da Procuradoria-Geral do Estado, Marcelo Siqueira. Há suspeitas ainda de dinheiro destinado a campanhas

Segunda – feiras. 16/4/ 2012 às 18:40h
Postado pelo Editor

15 de abril de 2012

AGNELO JÁ ESTÁ SENDO CHAMADO DE “O TRAPALHÃO DO PLANALTO”




Wilson Silvestre=

Nunca antes na história do Distrito Federal um governo foi tão pastelão como o do ex-comunista e neopetista Agnelo Queiroz. O Jornal Opção e outras publicações vêm mostrando o quanto esta gestão é desastrosa e perdida como uma mula sem cabeça, sempre repetindo que a herança maldita deixada pelos antecessores emperrava e não permitia avanços. De repente, a verdade veio à tona, subiu à superficie como destroços de um naufrágio.

Escândalo, gestão temerária, cabide de empregos e farra nas festas promovidas pelas administrações regionais compunham o quadro fantasmagórico do “Construindo um Novo Brasil”, tendência predominante no governo de Agnelo.

Um governo que não sabe para onde ir, sem estratégia de desenvolvimento ou soluções para os graves problemas de mobilidade urbana, infraestrutura, regularização de condomínios e sem a menor noção de segurança pública, não tem como dar certo. Somam-se aos graves problemas grupos liderados por uma esquerda sedenta de poder e ávida para avançar sobre o quintal da viúva chamado Estado, corroendo o que sobra da opulência doada pelo contribuinte via governo federal. Na cabeça dessa gente, o Estado tudo pode. É um saco sem fundo, onde sempre está sobrando grana para mordomias, gastos supérfluos e viagens internacionais todas as semanas. E toma verba secreta, cartões recreativos e vinhos caros. Este é o triste retrato em que está emoldurado o Distrito Federal.

De repente, mais denúncias contra uma administração que pregava, nas reuniões políticas e comícios, “o fim da corrupção e do desmando na gestão pública”. Que ironia do destino, principalmente os brasilienses, que estão perdendo, além da paciência, a esperança de dias melhores. O rosto das pessoas e a expressão que fazem quando se pronuncia a palavra “governo de Agnelo” não deixam dúvidas quanto ao enervante cansaço com a bagunça generalizada que o PT instalou no Distrito Federal.

Agnelo já não sabe como se proceder em meio ao caos produzido por ele. Não é só pelo fato de estar em meio ao furacão da Operação Monte Carlo, mas devido à sua incapacidade de liderar uma equipe e sinalizar rumos, arbitrando demandas como a dos professores em greve e a PM com a enervante Operação Tartaruga. Atrapalhado, manipulado por inúmeros luas pretas encastelados na mesa do poder, ditando ordens que nem eles mesmos cumprem só para exercitar a vaidade que tanto sonharam: assumir o GDF. Este projeto de demolição de tudo o que foi construido em gestões anteriores demonstra bem a incapacidade de se manter este governo sob o manto da estrela vermelha. São tão evidentes as indecisões desse governo de Agnelo que empresários já não acreditam numa recuperação econômica do DF, tamanho o desprezo sem limites que a turma do governador tem pelos cidadãos.

Um gestor que logo no primeiro ano de governo briga com dois senadores eleitos pelo mesmo conjunto de forças que o elegeu, não pode ser considerado um político habilidoso. Como desprezar o voto de dois senadores, sendo um deles ex-governador e uma das figuras mais veneradas pela classe média brasiliense, Cristovam Buarque? Só mesmo um trapalhão político, como está sendo definido nos corredores do Congresso e no Palácio do Planalto o governador do DF.

Nem mesmo os emissários históricos enviados por Agnelo demoveram Cris­tovam de romper definitivamente com o Buriti. No final da semana passada, foi a vez do sena­dor Rodrigo Ro­llemberg dar ade­us ao governo de Agnelo. Até o Pa­lácio do Pla­nalto já mandou re­cados: “Agora é por sua conta”, teria dito uma figura com vis­ta privilegiada da Esplanada dos Ministérios.

O PT nacional não sabe mais como “enquadrar” Agnelo no figurino ideológico da corrente Construindo um Novo Bra­sil. Resta saber até quando a Ope­ração Monte Carlos vai mantê-lo só nas especulações. Ca­beças mais sensatas e pensantes do PT nacional já estão cha­mando Agnelo de “O Trapalhão do Planalto”.

Domingo 15/4/2012 ás 7:05h
Postado pelo Editor