A
corrupção no Brasil contaminou praticamente todos os órgãos do governo por um
motivo muito simples: a presidência da república está avacalhada, o país está
acéfalo e agora alguns servidores públicos conjugam o verbo roubar na primeira
pessoa do singular e na primeira do plural como se tivessem aprendendo o
bê-á-bá na escola do crime, na verdade, a que mais avançou na terra do Ali
Babá, dominada por petistas da república sindical.
Agora
é a própria Receita que está na mira da Polícia Federal. Otacílio Dantas
Cartaxo, amigo do Lula, que até janeiro deste ano presidiu o Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) está sendo investigado. O conselho,
sob o seu comando, virou um mafuá de uma quadrilha que recebia propinas
milionárias para perdoar as empresas em dívidas com o fisco. Em compensação
pesava a mão contra os refratários pequenos que não podiam comprá-lo a peso de
ouro como fizeram alguns bancos e companhias multinacionais.
No
Brasil não se fala mais em projetos na educação, na saúde e na infraestrutura.
Não se inaugura sequer escolas, hospitais e postos de saúde. A economia está em
frangalhos. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, representante do Bradesco, o
mesmo banco que subornou o Carf para se livrar de uma dívida bilionária com o
fisco, só fala em arrochar o povão com seus métodos insensíveis, frios e
distante da realidade. O que os brasileiros poderiam esperar de um banqueiro à
frente da economia que não fosse o massacre à classe trabalhadora?
O
BNDES virou a casa da mãe Joana. Distribui bilhões de reais para as ditaduras
africanas. Compra médicos cubanos para financiar a ditadura dos irmãos Castro
que transformou o país na maior prisão a céu aberto do mundo. A Petrobrás,
orgulho dos brasileiros, virou um covil de bandidos. Seus diretores derreteram
a empresa para irrigar, com dinheiro roubado, as campanhas da Dilma/Lula e de
outros políticos corruptos.
A
imprensa dedica-se diariamente a noticiar corrupção nos órgãos do governo. Os
delatores cinicamente apontam os ladrões que permanecem soltos e vão ficar
assim por muito tempo, porque o nosso STF bolivariano vai empurrar os processos
com a barriga até os crimes caírem no esquecimento. O presidiário Zé Dirceu,
homem de confiança de Lula, abocanhou 40 milhões das empresas envolvidas nas
fraudes da Petrobrás, mas continua desfilando pelas ruas de Brasília, bebendo
bons vinhos e desfrutando de uma vida de marajá com o dinheiro que diz ter
recebido de consultoria. As investigações concluíram que a grana era entregue
por Renato Duque, o diretor ladrão, que estava a seu serviço na Petrobrás.
O
povo precisa reagir a essa anarquia para preservar o pouco que ainda resta das
empresas estatais, antes que não sobre nada. Os brasileiros não precisam se
amedrontar com as bravatas do Lula que diz ter sob seu comando o “Exército
Vermelho” do Stédeli. É preciso reagir para sair dessa indolente submissão e
desse marasmo político antes que a vaca tussa.
Jorge
Oliveira
Segunda-feira,
06 de abril, 2015
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