O
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) firmou parceria
terça-feira (7/05) com a Associação Nacional das Universidades Particulares
(ANUP) para implantar medidas nas instituições de ensino de apoio a estudantes
em situações de sofrimento.
O
objetivo é atuar na prevenção de casos de automutilação e de suicídio. O acordo
faz parte da campanha “Acolha a Vida”, uma iniciativa promovida pelo MMFDH que
tem o objetivo de prevenir e combater este problema entre crianças,
adolescentes e jovens.
O
protocolo de intenções assinado entre o ministério e a entidade prevê medidas
como a instalação de núcleos de acolhimento nas universidades privadas. Segundo
a ministra Damares Alves, o intuito é reunir estudantes de cursos como
psicologia e de outras áreas de ciências da saúde para oferecer atendimento
voluntário.
Outra
iniciativa será a realização de ações de capacitação de alunos dessas
faculdades, que lecionam em outras escolas, sobre como lidar com jovens em
sofrimento. A capacitação e o atendimento poderão alcançar também os próprios
estudantes dessas universidades privadas. “Dentro das universidades há jovens
se cortando e pensando em se matar”, comentou a ministra à Agência Brasil.
A
parceria também vai envolver intercâmbio de informações entre o órgão
governamental e associações de universidades. A ANUP informou no evento de
assinatura do protocolo de intenções que há universidades já adequando grades
curriculares para incluir temas relacionados ao bem-estar, felicidade e
inteligência emocional.
Disque
100
Como
parte da campanha “Acolha a Vida”, o MMFDH também firmou parceria com a
Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL). A entidade vai fornecer
tratamento aos atendentes do serviço Disque 100, linha aberta para denúncias de
violações de direitos humanos. O serviço vai atender pessoas que busquem apoio
para situações de sofrimento e vontade de cometer algum ato de automutilação ou
suicídio.
“A
ideia é proteger essas pessoas, é acolher estas pessoas. É importante tirar o
primeiro impulso, mostrar que há caminho. E isso é possível”, falou à Agência
Brasil o presidente da APAL, Antônio da Silva. Segundo a ministra do MMFDH, o
início do serviço ainda não tem data mas deve ocorrer após a formação dos
atendentes. (ABr)
Terça-feira,
07 de maio, 2019 ás 21:07
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