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11 de janeiro de 2023

AURÉLIO DIZ QUE ‘ERROU REDONDAMENTE’ AO AVALIAR XERIFE COMO BOA ESCOLHA AO $TF

 

Em entrevista à Rádio Bandeirantes na quarta-feira (11/01), o ministro aposentado do Supremo Tribunal, Aurélio Mello, afirmou que se enganou ao elogiar Moraes em 2017, quando foi escolhido para integrar a Suprema Corte.

 

“Ele realmente não vem contribuindo para a paz social. Não vou tecer considerações maiores, e olha que o conheço há muitos anos”, afirmou o ex-presidente do STF.

 

“Na época da queda do avião em que faleceu o ministro Teori, fui questionado por jornalistas quanto ao que se faria, como seria preenchida a cadeira, e disse que o presidente Temer tinha um homem talhado para a cadeira: foi professor universitário, foi do Ministério Público, foi secretário de Segurança Pública do prefeito Kassab e do governador Geraldo Alckmin, ministro da Justiça. Vejo que errei redondamente”, afirmou Aurélio na entrevista.

 

O ministro aposentado passou também à revista Oeste suas impressões depois das manifestações que terminaram em atos de vandalismo na capital federal no último domingo, 8.

 

Para ele, os atos de vandalismo não podem ser respondidos pelas autoridades sem serenidade: “No domingo ocorreu o inimaginável, com depredação de prédios públicos. É hora de temperança, de compreensão, de ouvir e refletir. O entendimento é a melhor forma de afastar conflitos de interesse”.

 

O ex-ministro ainda destacou que o extremismo que assustou a todos não surgiu do nada, e sim como uma reação violenta à desordem institucional: “Já diziam os antigos que nada surge sem uma causa. Chegou-se, em termos de reação, ao extremo, e isso não é bom para a República. Quem claudicou na arte de proceder, sabendo-se que o exemplo vem de cima? Eis a indagação a ser feita.”

 

O ex-presidente do STF Marco Aurélio Mello recentemente classificou o Inquérito 4.871 (das fake news) de “inquérito do fim do mundo”. O inquérito aberto de ofício, sem participação do Ministério Público, é criticado como inconstitucional e contrário à democracia, sem que sua suposta legalidade tenha sido até hoje provada.

 

Aurélio Mello também considerou “agressivo” o discurso de Moraes, ao tomar posse como presidente do T$E, além de afirmar que temia “tempestade” em sua atuação na Corte eleitoral.

 

Em entrevista de abril do ano passado, ele comentou a postura de Moraes: “Ele [Moraes] está se aproximando de colocar a estrela no peito e o revólver na cintura. Ou seja, a atuação como xerife”.

Deu no Terra Brasil

Quarta-feira, 11 de janeiro 2023 às 20:53

 

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