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29 de abril de 2022

ANTECIPADO : PETROBRAS AUMENTA GÁS EM 19% A PARTIR DE DOMINGO

 

A Petrobras informou que a partir de 1º de maio os preços de venda de gás natural para as distribuidoras terão aumento médio de 19% em reais por metro cúbico (R$/m³), com relação ao trimestre entre fevereiro e abril. Com o aumento, o preço do gás natural veicular (GNV), usado nos veículos, pode subir nos postos.

 

Segundo a Petrobras, o ajuste decorre da atualização com base nas fórmulas acordadas, que vinculam a variação do preço do gás às variações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.

 

Os preços atualizados ficarão vigentes até 31 de julho, conforme condição previamente negociada e estabelecida nos contratos firmados.

 

"A atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência. Os contratos são públicos e divulgados no site da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)", informou a Petrobras.

 

A estatal esclarece ainda, que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.

 

"Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas", explicou.

 

Após o aumento da Petrobras, a Naturgy, distribuidora de gás natural no Rio de Janeiro, informou que as tarifas do insumo também sofrerão reajustes a partir de 1º de maio, sendo os mais altos para a indústria e para o Gás Natural Veicular (GNV).

 

O GNV terá o maior reajuste, de 19,58% a partir de domingo, enquanto as indústrias terão um custo 18,52% maior na compra do insumo. Já para os clientes residenciais, o aumento será de em média de 6,80%, e no setor comercial, de 7,05%.

 

Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), o reajuste será de 8,78% para residências; 10,16% para o comércio; 19,76% para postos de GNV e 19,25% para indústrias.

*msn

Sexta-feira, 29 de abril 2022 às 18:01


 

27 de abril de 2022

PREÇO DO GÁS DE COZINHA É O MAIOR DO SÉCULO E COMPROMETE 9,4% DO SALÁRIO MÍNIMO

 

O preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, bateu recorde histórico neste mês de abril, atingindo a maior média mensal real, descontada a inflação, desde o início da série histórica do levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), iniciada em 2001.

 

O botijão de 13kg é vendido no Brasil a um valor médio de R$ 113,48, segundo a ANP, representando 9,4% do salário mínimo, o patamar mais elevado desde março de 2007 – quando o botijão custava R$ 33,06 e o salário mínimo era de R$ 350.

 

O levantamento é do Observatório Social da Petrobras (OSP), organização ligada à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), com base no preço médio mensal do GLP e na média de valores semanais de revenda no mês de abril, divulgados pela ANP.

 

Os dados mostram que em março passado, o gás de cozinha já tinha alcançado o maior preço médio real da série histórica, sendo vendido a R$ 109,31. Antes disso, o recorde tinha sido registrado em novembro de 2021, com o preço médio de R$ 106,50.

 

Segundo o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), o gás de cozinha voltou a comprometer o salário mínimo na mesma proporção de 2007. “Nesses 15 anos, com a manutenção do preço do gás de cozinha e a valorização do salário mínimo, essa proporção foi caindo, mas houve uma inversão em 2017 com a alta dos valores do GLP e o aumento real do salário mínimo”, ressalta.

 

Essa mudança de cenário, completa o economista, trouxe um primeiro efeito imediato, que foi o crescimento do uso de lenha pelas famílias brasileiras.

 

“Entre os anos de 2013 e 2016, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a população consumia mais GLP do que lenha. Mas a partir de 2017, a lenha voltou a ser mais utilizada do que o gás de cozinha nas residências do País. E, em 2020, esse consumo já era 7% maior do que o de GLP”, afirmou Dantas.

 

* Estadão Conteúdo

Quarta-feira, 27 de abril 2022 às 18:28