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25 de agosto de 2020

JOVENS ESTÃO IMPULSIONANDO DISSEMINAÇÃO DA COVID-19 NAS AMÉRICAS, DIZ DIRETORA DA OPAS



Os jovens estão impulsionando a disseminação do coronavírus nas Américas, disse a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, nesta terça-feira, observando que os números de mortes e de casos dobraram na região nas últimas seis semanas. 

Em uma videoconferência com repórteres, Etienne criticou os governos que precipitaram as reaberturas econômicas, apesar dos dados que mostram o agravamento da pandemia.

“Isso não é um bom sinal. Desejar que o vírus desapareça não funcionará”, disse ela, detalhando o que descreveu como uma “desconexão real” entre a flexibilização das medidas de contenção e a disseminação contínua do vírus.

A Opas é o braço da Organização Mundial da Saúde (OMS nas Américas, com sede em Washington. 

Desde julho os casos de coronavírus nas Américas mais do que dobraram para cerca de 12 milhões de infecções confirmadas, enquanto as mortes dispararam, aproximadamente na mesma taxa de aceleração, para cerca de 450.000, de acordo com dados da Opas.

Etienne disse que “a grande maioria” dos casos notificados da Covid-19 nas Américas ocorreu entre pessoas de 19 a 59 anos, mas que quase 70% das mortes ocorreram entre indivíduos com 60 anos ou mais.

“Isso indica que os jovens estão, principalmente, impulsionando a propagação da doença em nossa região”, disse.

O recente aumento de casos em vários países caribenhos, incluindo as Bahamas, também é uma preocupação crescente, disse Etienne, com novas infecções não apenas causadas pelo turismo, mas também pelo regresso de residentes.

No geral, os governos devem basear suas decisões de reabertura nos melhores dados disponíveis e expandir a testagem e contratar programas de rastreamento para melhor identificar e controlar os picos dos casos, disse.

Seis dos dez países mais afetados do mundo são da América, disse Etienne, apontando para os Estados Unidos, Brasil, México, Colômbia, Peru e Argentina. (Reuters)

Terça-feira, 25 de agosto, 2020 ás 19:00


28 de julho de 2020

GOVERNO FEDERAL RECONHECE ESTADO DE CALAMIDADE EM GOIÁS



O governo federal publicou terça-feira (28/7) no Diário Oficial da União uma portaria que reconhece o estado de calamidade pública no estado de Goiás, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

A portaria foi assinada pelo secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves. Com a formalidade, ficam facilitadas medidas fiscais emergenciais envolvendo as administrações estadual e federal.

Segundo dados do Ministério da Saúde, até as 19h de segunda-feira (27/7) Goiás registrava 57.985 casos confirmados de covid-19, com 1.400 mortes. No Brasil, são mais de 2,4 milhões de casos confirmados e 87.618 mortes. (ABr)

Terça-feira, 28 de julho, 2020 ás 11:00  


27 de fevereiro de 2020

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE SERÁ ANTECIPADA NO PAÍS



Por causa da confirmação do primeiro caso de coronavírus no país, o de um homem de São Paulo, o Ministério da Saúde decidiu antecipar a campanha de vacinação contra a gripe. Segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta, a campanha prevista para abril terá início este ano no dia 23 de março. Para a campanha, serão disponibilizadas 75 milhões de doses.

“Antecipamos em 23 dias a data prevista original para essa campanha”, disse o ministro.

A campanha vai privilegiar gestantes, puérperas, crianças de até seis anos de idade, idosos e, possivelmente, acrescentou o ministro, outros grupos de pessoas que trabalham na área de segurança e população carcerária. “Este ano vamos fazer outros grupos que não os idosos. Devemos fazer [vacinação] nas forças de segurança, na população presidiária completa, nos agentes penitenciários. Devemos fazer a ampliação de segmentos para diminuir a circulação epidêmica”, falou o ministro.

Gripe x Coronavírus

A vacina contra a gripe não previne o coronavírus. Mas segundo o ministro, ela será importante para combater os demais vírus associados a outros tipos de gripes e diminuir a dificuldade dos profissionais de saúde na hora de identificar corretamente o tipo de vírus que está provocando os sintomas no paciente.

“A vacina [da gripe] dá cobertura e deixa o sistema imunológico 80% protegido contra essas cepas de Influenza e virais que estão circulando e são mais comuns que o coronavírus”, disse o ministro. “Para um profissional de saúde, quando um indivíduo tem um quadro gripal e informa que já foi vacinado [contra gripe], isso auxilia muito o raciocínio do profissional para pensar na possibilidade de outras viroses que não aquelas que são cobertas pela vacina. Ela [a vacina] é um instrumento importante porque diminui a espiral de epidemia desses outros vírus que podem eventualmente ocorrer e confundir a população”, destacou o ministro.

Coronavírus em São Paulo

Segundo balanço divulgado quinta-feira (27), há 85 casos suspeitos de coronavírus em todo o estado de São Paulo. Quase todos esses casos, destacou Helena Sato, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica, são de pessoas que estiveram no exterior. Duas delas não estiveram no exterior, mas tiveram contato com o homem de 61 anos, morador de São Paulo, que foi infectado com coronavírus. Todas elas estão em seus domicílios e passam bem.

O infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Covid-19 em São Paulo, disse que as pessoas com suspeita de coronavírus só devem buscar um centro de atenção primária caso apresentem problemas respiratórios, ou seja, dificuldade para respirar. Do contrário, caso os sintomas sejam apenas tosse e febre, o conselho é para que as pessoas permaneçam em casa, hidratando-se. “Paciente com tosse e febre, fique em casa para ser hidratado, com repouso e boa alimentação. Devem procurar os serviços de saúde aqueles que apresentarem algum desconforto respiratório”, falou ele.

O ministro reforçou que as pessoas com coronavírus no país só ficarão internadas no hospital caso estejam em situações graves ou com dificuldades respiratórias. Nos demais casos, permanecerão em isolamento em casa. “O indivíduo vai para o hospital quando está doente e precisa de cuidado hospitalar. Não se interna indivíduo no hospital porque ele está com síndrome gripal conversando, falando, se alimentando. A China iniciou dessa maneira [isolando pessoas dentro do hospital]. Teve que fazer aquele hospital, e isso foi uma medida equivocada que levou a um colapso do sistema hospitalar porque não se coloca pessoas com síndromes respiratórias leves dentro de um hospital. Fico imaginando as outras pessoas, com outras doenças, e que necessitam de leito hospitalar”, criticou. “O isolamento domiciliar tem eficácia tão alta quanto no hospital”, acrescentou o ministro. (ABr)

Quinta-feira, 27 de fevereiro, 2020 ás 19:00