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4 de fevereiro de 2014

DECRETADA A PRISÃO DO DEPUTADO JOÃO PAULO CUNHA, DO PT



O deputado está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Ele foi condenado no processo do mensalão.

O deputado João Paulo Cunha, do PT-SP, está preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Ele foi condenado no processo do mensalão, teve a prisão decretada nesta terça-feira e se entregou.

A ordem de prisão foi assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, no meio da tarde. João Paulo Cunha vai cumprir inicialmente pena de 6 anos e 4 meses de prisão, em regime semiaberto, pelos crimes de corrupção passiva e peculato, cometidos na época em que foi presidente da Câmara.

O supremo ainda vai analisar um recurso de João Paulo Cunha contra a condenação por lavagem de dinheiro. Nesse caso, o deputado teve quatro votos favoráveis à absolvição e tem direito aos embargos infringentes. Se a condenação for mantida, a pena de João Paulo sobe para 9 anos e 4 meses. E ele passa para o regime fechado.

A Câmara dos Deputados recebeu o comunicado do Supremo sobre a decretação da prisão de João Paulo. Na semana que vem vai discutir a situação do mandato do parlamentar. No começo da noite, João Paulo Cunha divulgou uma carta aberta dizendo estar preparado para o legítimo julgamento do Plenário da Câmara dos Deputados. Ele disse ainda que vai provar que é inocente. A Polícia Federal informou que João Paulo Cunha se entregou no Presídio da Papuda.

Nesta terça-feira, o PSDB apresentou à Corregedoria da Câmara uma representação contra o vice-presidente da casa, o deputado André Vargas, do PT-SP. Na segunda-feira, na abertura do ano legislativo, e na presença de Joaquim Barbosa, Vargas levantou o braço com o punho cerrado, o mesmo gesto que os ex-deputados José Dirceu e José Genoíno fizeram, ao se entregar à polícia, no ano passado. Para o PSDB houve quebra de decoro parlamentar.

Em nota, o deputado André Vargas disse que o gesto feito na segunda-feira foi uma saudação aos companheiros que estavam em Plenário. E que sempre respeitou as instituições públicas e o estado democrático de direito.

Com a prisão de João Paulo Cunha, só falta o presidente do Supremo decretar a prisão do delator do mensalão, Roberto Jefferson - condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Jefferson pediu para cumprir a pena em casa devido a problemas de saúde, mas a decisão ainda não foi tomada por Joaquim Barbosa.

Fonte: G1. 

Terça-feira, 04 de fevereiro, 2014.

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