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12 de fevereiro de 2014

SUSPEITO DE LANÇAR ROJÃO USOU NOME FALSO EM POUSADA, DIZ RECEPCIONISTA



Caio Silva de Souza estava escondido em Feira de Santana, na Bahia.
Recepcionista diz que ele pagou em dinheiro e saiu do quarto só uma vez.

O auxiliar de serviços Caio Silva de Souza, de 23 anos, preso sob suspeita de acender e soltar o rojão que matou um cinegrafista da TV Bandeirantes em um protesto no Rio de Janeiro na semana passada, teria usado um nome falso para se hospedar na pousada Gonçalves, perto da rodoviária de Feira de Santana, onde ele foi preso na madrugada desta quarta-feira (12/02). 
A informação é Ergleidson de Jesus Moreira, recepcionista do estabelecimento.

Segundo Ergleidson, o suspeito se identificou como Vinícius Marcos de Castro e usou dinheiro para pagar a hospedagem. "Ele chegou sozinho ontem [terça-feira] à tarde. Ele pagou a diária de R$ 30 à vista, em dinheiro, e foi para o quarto, onde quase não saiu de lá", relata o recepcionista.

Ergleidson afirma que nenhum hóspede chegou a desconfiar do suspeito, que só deixou o quarto uma vez para atender uma ligação. "Ninguém reconheceu ele porque ninguém tinha imagens. Eu vi ele só em um momento, quando um homem ligou para a pousada dizendo que era irmão dele, perguntando o nome que ele se identificou. Essa pessoa disse que estava chegando a Salvador e vinha para cá e que era para reservar seis apartamentos. Aí eu passei a ligação para ele", diz.

O funcionário conta ainda que Caio estava tranquilo e que não chegou a levantar suspeitas. "Ele estava calmo o tempo todo. Por volta das 2h a polícia chegou aqui e fui eu que atendi. Já vieram com toda informação e decretaram voz de prisão. Nenhum hóspede saiu dos seus apartamentos e a ação durou de dez a quinze minutos. Depois eu fui pesquisar na internet e vi quem era", conta.

Segundo outro funcionário do estabelecimento, Marcos Paulo Costa dos Santos, responsável por registrar a entrada do suspeito na pousada, ele não apresentou documento de identidade. "A gente só exige quando é menor de idade. Quando é maior, se não tiver, a gente deixa", acrescenta.
Registros na polícia

O delegado que investiga o caso informou que foi Fabio Raposo quem apontou Caio Silva como responsável pelo disparo de rojão que atingiu o cinegrafista. O suspeito foi identificado através de uma foto mostrada a Fabio Raposo, que teria contado também que conhecia Caio de outros protestos e que o suspeito tem um perfil violento.

Caio Souza tem quatro registros na polícia do Rio. Em 2008, deu queixa dizendo ter sido agredido pelo irmão. Em 2010, foi levado duas vezes à delegacia  por suspeita de porte de drogas,  mas não chegou a ser acusado. E, em 2013, foi à polícia dizer que tinha sido agredido em um  protesto no Centro do Rio.

Caio Souza e Fábio Raposo foram indiciados por homicídio doloso qualificado por uso de artefato explosivo e crime de explosão. Se forem condenados, podem pegar até 35 anos de prisão.

Fonte: G1

Quarta-feira, 12 de fevereiro, 2014.

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