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12 de fevereiro de 2014

ADVOGADO AFIRMA QUE MANIFESTANTES RECEBEM 'BOLSA-PROTESTO'




Jonas Tadeu Nunes diz que Caio Souza recebe 'salário mínimo' para participar de manifestações e que aliciadores dão 150 reais por protesto aos 'mais pobres'. "Esses jovens são municiados", afirmou

Depois de afirmar que partidos políticos financiam a ação de integrantes do Black Bloc nos protestos de rua no Rio de Janeiro, o advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende os dois acusados de matar o cinegrafista Santiago Andrade, disse que jovens recebem pagamentos regulares para promover atos de vandalismo e ataques à polícia. Em sua afirmação, Nunes diz que isso “não atenua” a situação dos acusados.


 Ele também assegura que entre os participantes das ações violentas há “pessoas muito pobres”, que passaram a receber 150 reais por manifestação e que são levadas em ônibus alugados para essa finalidade, numa espécie de “bolsa-protesto”. Nunes também afirmou que Caio Silva e Souza recebia um salário mínimo para atuar em protestos e, assim, ajudava a mãe, muito pobre, a pagar o aluguel da casa em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

O advogado havia afirmado, em entrevista à rádio Jovem Pan, que jovens como Souza recebem “mesada” para participar de protestos. Disse que são jovens revoltados, com uma “certa ideologia” e que são “aliciados para participar de manifestação”. Sem citar os partidos ou organizações que fomentam os protestos, o advogado sugeriu investigar “vereadores e deputados”. E alegou estar em “sigilo profissional” para não dar nomes e apontar instituições

De acordo com o jornal O Globo, Nunes também afirmou esta manhã que há um “esquema de pirâmide” para fazer os pagamentos – sem dar mais detalhes. Assegurou que “ativistas” operam os pagamentos e que os jovens cooptados sequer sabem a força dos explosivos.

É claro que qualquer verniz de ingenuidade sobre Caio Silva e Souza e Rafael Raposo Barbosa atende aos objetivos da defesa. O advogado, apesar de dizer que os fatos por ele revelados não muda em nada a situação dos acusados, também tenta convencer que Souza “não sabia que aquilo era um morteiro” e pensava estar diante de uma “cabeça de nego”. Esta última afirmação não é razoável. As bombas são bem diferentes e não é preciso ser especialista em armas ou fogos para distingui-las.

"Esse menino foi convocado, aliciado para participar de manifestações. Esses jovens são remunerados para isso. Não estou eximindo ele de responsabilidade, mas esses jovens são municiados", afirmou o advogado.

Fonte: Veja online

Quarta-feira, 12 de fevereiro, 2014.

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