Embora o compromisso fundamental
do jornalista seja com a verdade dos fatos, o seu trabalho parece nem sempre
está pautado diariamente em todos os meios de comunicação, pela precisão da
apuração dos acontecimentos e sua correta informação, o que presenciamos são
jornalistas atentando contra a moral e os bons costumes das pessoas. A ética
profissional em si por vezes é deixada para trás, a fim de o jornalista não se
ariscar a perder o emprego ou por medo de simplesmente não acatar a
"ética" do veículo a que se trabalha.
Ainda o fato da dependência de
certos “profissionais” com algum esquema comercial ou político, que não atendem
a necessidade do público e não permitem em sua atividade que ouvintes, leitores
e telespectadores tenham acesso aos fatos mais próximos da verdade. Buscam
adaptá-la de modo que a ordem dos fatos privilegie ou prejudique alguma ordem
social, possuindo como objetivo principal benefícios por seus superiores.
Não há um caminho infalível,
seguro para se chegara verdade, temos o compromisso com um interesse
verdadeiro, essa incerteza não pode nos impedir de buscar fins, ele exige que
nos preocupemos em encontrar um equilíbrio entre o fim e os meios com o intuito
de se evitar prejuízos a individualidade e a coletividade.
É inaceitável dizer que fulano
cometeu um crime, mas que na verdade ele não cometeu, porque ainda não foi
julgado e condenado pela justiça, bem como concordar com a prática de
perseguição ou discriminação por motivos sociais, políticos, religiosos,
raciais, de sexo e de orientação sexual.
Os valores assumidos estão atados à
ética ao momento da escolha, o que se pode pedir tão somente é que essas
decisões não sejam tomadas com leviandade e precipitação e que, no conjunto o
mal se inflige seja inferior aquele se evita.
É fundamental o jornalista usar da
ética profissional, construir e decidir sua subjetividade diante de
determinadas circunstâncias, sempre deve ouvir antes da divulgação dos fatos
todas as pessoas objetos de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e
não suficientemente demonstradas ou verificadas em busca da construção
noticiosa mais próxima da verdade.
Apresentadas tais características,
pode-se concluir que a autenticidade de um jornalista consiste em proceder ao
contrário do que foi lhe imposta. O jornalista autêntico não deve se limitar
apenas a informar, construir a realidade como uma máquina, mas ir além da
informação, investigá-la. E principalmente, manter-se independente de qualquer
sistema que esteja por trás de seu trabalho, preocupando-se com seu público.
Não pode, em suma, contentar-se com a normalidade e procurar através de seu
trabalho forçar mudanças em prol da sociedade, que é o seu público.
Enfim, considerar os valores
morais e éticos é essencial para o bom desempenho do exercício da profissão, e
consequentemente se tornar um autentico jornalista.
Por: Fabiano Ferreira
Domingo, 16 de fevereiro, 2014.
Domingo, 16 de fevereiro, 2014.
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