Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

1 de junho de 2020

VACINAÇÃO É PRORROGADA PARA PÚBLICO DE TODAS AS FASES DA CAMPANHA


Diante de um baixo índice de vacinação de grupos prioritários, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe teve seu prazo ampliado e agora vai até o dia 30 deste mês. Segundo o Ministério da Saúde, dos 77,7 milhões de pessoas consideradas público prioritário, 63,53% receberam a vacina. Com a prorrogação, a expectativa é vacinar mais 28,3 milhões de pessoas.

A campanha teve três fases. Dividida em duas etapas, a terceira e última fase, iniciada em 11 de maio, tinha previsão de vacinar 90% do grupo considerado prioritário até o dia 5 de junho. Como o resultado ainda está aquém do esperado, o governo adotou a estratégia de prorrogar a data final para o dia 30.

Segundo o Ministério da Saúde, até o último fim de semana 25,7% de 36,1 milhões de pessoas estimadas nesta terceira fase foram vacinadas. “Desde o início da ação nacional, em 23 de março, 50 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando ainda 28,3 milhões que ainda não receberam a vacina”, informou a pasta.

Nesta segunda etapa, a campanha tem como foco principal os professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos. Já a primeira etapa (da terceira fase da campanha) teve como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e mães no pós-parto até 45 dias.

Em nota, o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, disse que, além de ser importante para reduzir complicações e óbitos em decorrência da gripe influenza, a prorrogação da campanha é “mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases, que ainda não se vacinaram, possam procurar de forma organizada as unidades de saúde”. (ABr)

Segunda-feira, 1º de junho, 2020 ás 11:00


30 de maio de 2020

ABAIXO-ASSINADO PROPÕE EXTENSÃO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL POR 3 MESES



A possível prorrogação do auxílio emergencial de 600 reais deixaria o país sem “fôlego financeiro”, como disse o ministro da Economia Paulo Guedes em uma reunião, ou estimularia a atividade econômica e a produção das empresas, como sugere um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)? O economista Alberto Nunes, presidente do Instituto São Paulo pela Democracia, acredita na segunda opção e, por isso, lançou um abaixo-assinado online pedindo que o benefício seja estendido por um prazo de mais três meses.

“Distribuir o auxílio por mais três meses vai proporcionar um tempo maior para que as famílias possam se readequar às novas realidades pós-quarentena. Sabemos que as coisas não voltarão à normalidade em um curto prazo e as pessoas que sobrevivem na informalidade e muitas outras que perderam seus empregos vão precisar de um tempo maior para buscarem formas de sobreviver”, destaca Nunes, considerando que o impacto na economia é positivo.

 Na avaliação do economista, o prolongamento do auxílio pode ajudar a economia brasileira na medida em que mantém o acesso das famílias beneficiadas ao consumo de itens básicos, como alimentos, produtos de limpeza e remédios. “Esse consumo ajuda a sustentar o comércio local, que muitas vezes é feito por milhares de microempreendedores que também geram empregos. Sabemos que o aquecimento do setor primário também contribui para alimentar a cadeia da economia e a arrecadação de impostos”, explica Nunes.  

O economista se baseia em um estudo realizado pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), vinculado à Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, que conclui que a extensão do programa de renda emergencial é melhor para a economia. Os dados da pesquisa indicam que o auxílio dado à população de baixa renda, durante a pandemia do novo coronavírus, deveria ser, portanto, estendido até dezembro.

“Produziria uma compensação de até 45% do seu custo em impostos que retornam ao governo”, destaca Nunes. O estudo, nomeado “Renda Básica Emergencial: uma resposta suficiente para os impactos econômicos da pandemia da COVID-19 no Brasil? ”, entende que, além de garantir renda para as famílias mais pobres e afetadas, a extensão do programa também pode contribuir para reduzir a crise econômica provocada pela própria pandemia.

A petição favorável à extensão do programa foi aberta pelo Instituto São Paulo pela Democracia há pouco mais de uma semana na plataforma Change.org. Ainda em fase inicial de reunião de assinaturas, a campanha não é a única que cobra do governo mais efetividade e melhor condução do programa de auxílio emergencial. Junto com outra, que aborda a dificuldade que muitos estão tendo para obter o benefício, acumula quase 50 mil apoiadores.

Com a CartaCapital

Sábado, 30 de maio, 2020 ás 10:00

Compartilhe nas redes sociais e ajude nosso blog a ser mais visto. 

29 de maio de 2020

COMISSÃO DE PARLAMENTARES SE REUNIRÁ COM BARROSO PARA DISCUTIR SOBRE AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS


Após os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), confirmarem que o Congresso estuda o adiamento das eleições municipais deste ano, uma comissão de parlamentares deve ser formada ainda nesta semana e se encontrará sexta-feira com o ministro Luís Roberto Barroso.

Barroso tomou posse segunda-feira (25/05) como o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e comandará a Corte eleitoral. Os senadores decidiram em reunião de líderes, que não deverão votar nenhuma matéria envolvendo as eleições municipais deste ano antes do dia 30 de junho.

Até lá, os congressistas vão analisar como se desenvolverá a crise do novo coronavírus e manterão conversas com técnicos do TSE para avaliar os cenários. Barroso já afirmou diversas vezes ser contra a prorrogação de mandatos ou a coincidência das eleições municipais com as gerais em 2022.

Integrante da Comissão Diretora do Senado e líder do PDT, afirmou que uma comissão de senadores e deputados irá, acompanhada de Alcolumbre, ao Tribunal para discutir o tema nesta sexta-feira.

“Ficou decidido que essa comissão, que vai junto com o presidente Alcolumbre, sentará com o ministro Barroso e também com uma comissão do TSE para conversar sobre as eleições”, afirmou o senador em vídeo.

Na semana passada, Maia e Alcolumbre já tinham admitido a possibilidade de adiamento da eleição deste ano, que poderia ser marcada entre 15 de novembro e 6 de dezembro deste ano. Para que o dia das eleições seja alterado, é necessário aprovar uma Emenda Constitucional. A previsão das eleições no primeiro domingo de outubro é determinada pela Constituição.

Também na semana passada, Barroso afirmou que o TSE também estuda prorrogar o horário de votação, dividir em turnos de horários ou realizar o pleito em mais de um dia. A desvantagem na última opção, contudo, seria o aumento no custo da eleição.

“Há um problema nisso, que é o custo, porque as eleições envolvem o custo da alimentação de todos os mesários e de um convênio que o TSE tem com as Forças Armadas para a segurança das eleições e das próprias urnas. Eu já pedi para fazer essa conta e nós gastaríamos em torno de R$180 milhões para dividirmos as eleições em dois dias. É muito dinheiro em um momento de crise fiscal e de muitas dificuldades que o país está enfrentando”, disse o ministro.

* O Globo

Sexta-feira, 29 de maio, 2020 ás 16:00