Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

6 de outubro de 2022

O QUE ALEXANDRE DE MORAES TRATOU COM A CAMPANHA DE LULA

                                            

A reunião entre integrantes da campanha do ex-presidente Lula nesta quinta-feira com o ministério Alexandre de Moraes serviu para expor preocupações e pedir providências ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

 

O QG de Lula teme que a possibilidade de alta abstenção no segundo turno e as filas extensas nas seções de votação prejudiquem o candidato do PT ao Palácio do Planalto.

 

O encontro durou 40 minutos e foi solicitado pela campanha. Estavam presentes os senadores Randolfe Rodrigues e Humberto Costa, o senador eleito Wellington Dias, que coordena a campanha de Lula, e o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

 

Um dos presentes à reunião relatou à coluna que, após ouvir as preocupações, Moraes afirmou que providências já estão sendo tomadas no sentido de agilizar o processo de biometria e conferência de documentos para evitar que se repitam as filas imensas registradas em muitas seções eleitorais no primeiro turno.

 

As filas, naturalmente, podem impactar diretamente nas abstenções: o temor é o de que eleitores desistam de votar por não quererem esperar. Segundo a fonte, Moraes sinalizou com um possível aumento do número de mesários.

 

A maior preocupação da campanha de Lula é com a situação em dois estados: Minas Gerais, colégio eleitoral tido como fundamental para a definição do resultado no próximo dia 30, e São Paulo, onde Lula foi derrotado pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

Na reunião, os representantes do comitê de Lula também pediram providências do TSE para evitar que patrões obriguem empregados a votar em Bolsonaro — vídeos que circulam na internet mostram ofertas de “bônus” em dinheiro a funcionários em caso de reeleição do presidente.

 

A respeito desse assunto, a coluna apurou que Moraes se comprometeu a tomar medidas junto ao Ministério Público do Trabalho e à Corregedoria Eleitoral.

 

Outro tema do encontro foi a realização das eleições no exterior, onde, na soma global, Lula se saiu melhor que Bolsonaro. A campanha do petista expôs ao presidente do tribunal o temor de que possa haver ação deliberada de oficiais do Itamaraty para atrasar o processo.

 

O corpo diplomático é encarregado de cuidar das seções, normalmente montadas em embaixadas e consulados, onde votam os brasileiros que vivem no exterior. Nesse caso, diz a fonte, o ministro garantiu que não há risco.

 

Moraes, porém, reconheceu que a demora na votação nas seções no exterior, onde eleitores chegaram a ficar cinco horas na fila, é algo a ser observado. Ele disse que está em contato com o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, a quem compete a organização das seções em outros países, para agilizar o processo.

*Metrópoles

Quinta-feira, 06 de outubro 2022 às 19:46

4 de outubro de 2022

SERGIO MORO DECLARA APOIO A BOLSONARO NO SEGUNDO TURNO

Senador eleito pelo Paraná, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta terça-feira, 4, apoio ao presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, no segundo turno contra o candidato do PT ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva.

 

“Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, publicou Moro no Twitter.

 

Moro deixou o governo Bolsonaro acusando o presidente de tentar interferir na Polícia Federal para proteger seus filhos de investigações criminais, mas fez novo movimento à direita nestas eleições para se contrapor ao principal adversário no Paraná, seu padrinho político, Álvaro Dias (Podemos).

 

*Estadão Conteúdo

Terça-feira, 04 de outubro 2022 às 20:43

3 de outubro de 2022

ERROS GROSSEIROS DE PESQUISAS ELEITORAIS DETONAM CREDIBILIDADE DE INSTITUTOS

As diferenças abissais entre os resultados reais da eleição deste ano e aqueles projetados pelos maiores institutos de pesquisas eleitorais se tornaram um dos assuntos mais discutidos no país à medida que a apuração era totalizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em muitos casos, empresas com tradição no mercado, como Datafolha e Ipec, erraram por mais de 10 pontos, levando principalmente os políticos e militantes do campo conservador a questionar as metodologias usadas.

 

A distorção começa pelo cargo mais importante, o de presidente da República. Datafolha e Ipec apontavam diferença de 14 pontos percentuais entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). O atual mandatário, no entanto, terminou bem acima do esperado, com 43,3% dos votos computados, enquanto os dois institutos o projetavam com 37% e 36%, respectivamente.

 

De acordo com a última pesquisa Ipec para a corrida ao Senado por Goiás, o candidato Wilder Morais (PL) iria amargar a quarta colocação, com 12% das intenções de votos válidos. Na realidade, ele acabou eleito, com 25,5% dos votos.

 

Na consulta, a disputa era liderada por Marconi Perillo (PSDB), que tinha 31% das intenções. Mas ele ficou em segundo, com 19,80%, e perdeu.

 

Já o Delegado Waldir (União Brasil), que aparecia em segundo lugar no levantamento do Ipec, com 22%, ficou em terceiro, com 17,04%.

* Metrópoles

Segunda-feira, 03 de outubro 2022 às 21:11

 

2 de outubro de 2022

ELEIÇÕES 2022: MORO E DALLAGNOL VÃO REEDITAR DOBRADINHA NO CONGRESSO

 

O ex-juiz Sergio Moro (União) reencontrará o ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos), no próximo ano, no Congresso Nacional. Ambos foram eleitos para os cargos de senador e deputado, respectivamente, pelo estado do Paraná.

 

A dupla ganhou projeção nacional durante a atuação da Operação Lava Jato, destinada a investigar o esquema que ficou conhecido como Petrolão.

 

Para assegurar a cadeira, Moro desbancou o favorito ao posto, conforme indicavam as pesquisas de intenção de voto, e principal patrocinador de sua campanha à Presidência, Álvaro Dias (Podemos).

 

O atual senador e candidato à reeleição atuou pela filiação do ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Podemos. No entanto, o magistrado rompeu com o então padrinho político e seguiu para o União Brasil a fim de disputar um cargo eletivo por São Paulo, mas teve a candidatura no estado barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP).

 

Impossibilitado de concorrer por São Paulo, Moro retornou ao Paraná para enfrentar Dias na corrida para senador. O atual senador teve um desempenho aquém do esperado, assegurando apenas o terceiro lugar na disputa, tendo sido ultrapassado por Paulo Martins (PL).

 

*Metrópoles

Domingo, 02 de outubro 2022 às 21:54