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22 de março de 2018

Ministério público do DF apura uso ilegal de dados de usuários do Facebook

Diante do vazamento de informações de mais de 50 milhões de usuários do Facebook, pela empresa inglesa Cambridge Analytica, para propaganda política nos Estados Unidos, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou inquérito civil, nesta terça-feira (20), para apurar se a empresa inglesa também age dessa mesma forma no Brasil. Desde o ano passado, a Cambridge Analytica opera no Brasil em parceria com a empresa de consultoria CA-Ponte.
Objetivo do  MPDFT é investigar se a empresa usa, de forma ilegal, dados pessoais de milhões de brasileiros para construção de perfis psicográficos, que podem ser usados para predizer crenças políticas e religiosas, orientação sexual, cor da pele e comportamento político. A própria Cambridge Analytica deixa claro que seu foco de atuação é a alteração do comportamento das pessoas por meio do uso de dados.

O documento é assinado pela Comissão de Proteção dos Dados Pessoais e pela 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor. Para o coordenador da comissão, promotor de Justiça Frederico Meinberg, em ano de eleição, essa investigação é de extrema importância. "O consumidor tem o direito de saber como seus dados pessoais serão usados durante as eleições. A reforma política autorizou o impulsionamento de contéudo nas redes sociais. Deste modo, as eleições poderão ser definidas com base no dinheiro e nos perfis comportamentais dos usuários, traçados por empresas como a Cambridge Analytica. De posse destes perfis, os candidados direcionarão as publicidades na busca por votos".

Se for comprovado o incidente de segurança, ou seja, a quebra de segurança que leva a acesso não autorizado a dados pessoais transmitidos, armazenados ou processados, o MPDFT pode sugerir pronta comunicação aos titulares, ampla divulgação do fato em meios de comunicação e medidas para reverter ou mitigar os efeitos do incidente.

Uso ilegal de dados nos EUAS

Em 2014, usuários do Facebook fizeram um teste de personalidade, por meio de um aplicativo, e concordaram em ter seus dados coletados para uso acadêmico. No entanto, esse aplicativo coletou também, dados de todos os amigos dessas pessoas no Facebook. A Cambridge Analytica teria, sem autorização, comprado esses dados e usado para catalogar o perfil das pessoas e direcionar, de forma mais personalizada, materiais pró-Trump e mensagens contrárias à adversária, Hillary Clinton.

O Facebook permitia que dados dos usuários fossem coletados apenas para melhorar a experiência do usuário no aplicativo, mas proibia que fossem coletados para propaganda. Porém, não existia controle sobre esse uso.


Quinta-feira, 22 de março, 2018 ás 00:05

21 de março de 2018

Enem deste ano terá 30 minutos a mais para provas de ciências e matemática


Neste ano, os candidatos que participarão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão 30 minutos a mais para fazer a prova do segundo dia, que reúne conteúdos de ciências da natureza e matemática. Segundo o edital da prova, publicado quarta-feira (21/03) no Diário Oficial da União, os estudantes terão cinco horas para fazer a prova no segundo dia e cinco horas e meia no primeiro dia.

Assim como em 2017, neste ano as provas do Enem serão realizadas em dois domingos seguidos: nos dias 4 e 11 de novembro. A estrutura da prova também não mudou: no primeiro dia serão aplicadas as provas de Redação, Linguagens e ciências humanas, com duração de cinco horas e meia, e no segundo dia, as provas de ciências da natureza e matemática, com cinco horas de duração.

As inscrições deverão ser feitas das 10h do dia 7 de maio às 23h59 de 18 de maio deste ano.

A taxa de inscrição foi mantida em R$ 82. O pagamento deve ser feito entre os dias 7 e 23 de maio.

Isenções

A solicitação de isenção da taxa de inscrição deve ser feita entre os dias 2 e 11 de abril. Serão isentos os estudantes que estejam cursando a última série do ensino médio neste ano em escola da rede pública, ou que tenha cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

Também tem isenção o participante que declarar estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal . Neste ano, também são isentos os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) do ano passado.

Os participantes isentos da taxa de inscrição que não compareceram nos dias de prova no Enem do ano passado terão que justificar a ausência por meio de atestado médico, documento judicial ou boletim de ocorrência para fazer o Enem 2018 sem pagar a taxa. O prazo para justificar a ausência no Enem do ano passado vai de 2 a 11 de abril.

O participante que não apresentar justificativa de ausência no Enem 2017 ou tiver a justificativa reprovada após o recurso e desejar se inscrever no Enem 2018 deverá pagar o valor da taxa de inscrição.

Segurança

O edital do Enem continua prevendo a realização de revista eletrônica nos locais de prova, por meio do uso de detectores de metais. A novidade deste ano é que os alunos também deverão permitir que os artigos religiosos, como burca e quipá, sejam revistados pelo aplicador das provas. Quem não permitir a revista poderá ser eliminado.

Imprevistos

Segundo o edital deste ano, o participante afetado por problemas logísticos durante a aplicação poderá solicitar reaplicação do exame em até cinco dias úteis após o último dia de aplicação. Os casos serão julgados individualmente pela Comissão de Demandas.

No ano passado, cerca de 3,5 mil estudantes tiveram que refazer as provas em outra data por problemas como falta de energia nos locais do exame.

Direitos Humanos

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) retirou do edital o item que determinava que a redação que desrespeitasse os direitos humanos teria nota zero. No ano passado, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a suspensão da regra que previa a anulação da redação que violasse os direitos humanos.

Os resultados do Enem poderão ser usados em processos seletivos para vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). (ABr)


Quarta-feira, 21 de março, 2018 ás 11:05

20 de março de 2018

Ministros do STF se reúnem para discutir prisão após 2ª instância

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reúnem terça-feira (20/03) para discutir a possibilidade de prisão depois da decisão tomada em segunda instância. A reunião foi solicitada pelo decano, Celso de Mello, para que os ministros discutam informalmente o assunto.

Em 2016, a Corte decidiu, por 6 votos a 5, que réus com condenação em segunda instância podem ser presos mesmo que ainda tenham recursos pendentes. Duas ações que tratam da constitucionalidade dessa medida foram liberadas pelo relator, o ministro Marco Aurélio, para serem julgadas pelo Plenário. No entanto, as duas ADCs estão fora da pauta da presidente do STF.

"Não há nenhuma razão para que a matéria volte agora abstratamente para levar à mudança da jurisprudência. Por isso é que, tendo a pauta, não cedo a que isto venha a acontecer porque não há razões", disse a ministra Cármen Lúcia, durante entrevista à Globonews nesta segunda (19/03).

A discussão do tema interessa principalmente a defesa do ex-presidente Lula, que já foi condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá, em São Paulo. O petista foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em janeiro deste ano.

HC coletivo

Na noite de segunda, o ministro do STF Gilmar Mendes negou um habeas corpus impetrado por dez advogados para impedir a prisão de condenados em segunda instância. Na decisão, o ministro afirma que cada caso deve ser analisado individualmente. Os advogados chegaram a alegar que os condenados em segunda instancia estariam sofrendo “constrangimento ilegal”, em razão de “omissão” da ministra Cármen Lúcia sobre as duas ações de constitucionalidade.


Terça-feira, 20 de março, 2018 ás 00:05

19 de março de 2018

Mercado financeiro espera que inflação feche o ano em 3,63%

O mercado financeiro reduziu pela sétima semana seguida a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,67% para 3,63%, de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos.

A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação está em 4,20%, um pouco abaixo do centro da meta: 4,25%.

Taxa básica de juros

Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 em 6,50% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. Para as instituições financeiras, o Copom deve reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual na reunião deste mês.

Atividade econômica

A estimativa do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país este ano, caiu pela segunda vez seguida, ao passar de 2,87% para 2,83%. Para 2019, a projeção segue em 3%. (ABr)


Segunda-feira, 19 de março, 2018 ás 00:05

18 de março de 2018

Há quatro anos, a lava jato revelava maior esquema de corrupção do Brasil

Há quatro anos, no dia 17 de março de 2014, a Polícia Federal deflagrou a operação que revelaria um dos maiores esquemas de corrupção do Brasil. A Operação Lava Jato unificou quatro investigações que apuravam a prática de crimes financeiros e desvio de dinheiro público, praticados por doleiros. O nome faz referência a uma rede de postos de combustível e lava a jato no centro da capital do país, usada por uma das organizações criminosas para movimentar dinheiro ilícito.

O que começou com a investigação do esquema criminoso formado por doleiros – responsáveis por movimentações financeiras e lavagem de dinheiro – acabou se mostrando apenas o início de um arranjo muito maior. Outros crimes começaram a ser descobertos: tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas, entre outros. Estima-se que o prejuízo causado aos cofres públicos esteja na casa dos bilhões de reais.

O avanço das investigações possibilitou a descoberta de um grande esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo repasse de propinas derivados de contratos públicos celebrados por meio de fraudes em licitações. A indicação política de agentes públicos era um dos principais facilitadores da contratação fraudulenta de bens e serviços com sobrepreço. Houve ainda formação de cartel em vários setores econômicos. Os contratos criminosos beneficiavam, principalmente, empreiteiras envolvidas no esquema com diversos setores da Petrobras e políticos de vários partidos.

Como funcionava o esquema

Há pelo menos dez anos, grandes empreiteiras se organizavam em cartel, pagando propina a altos executivos da Petrobras e outros agentes públicos. O valor da “mesada”, cobrada para facilitar os negócios entre a estatal e as empreiteiras, podia variar de 1% a 5% do montante total dos contratos bilionários e superfaturados.
Os preços dos contratos eram decididos em reuniões secretas, que definiam não só o valor que seria oferecido à Petrobras, mas também quem ganharia a licitação. O dinheiro era então repassado aos beneficiários pelos doleiros, como os investigados na primeira fase da operação, por meio de transferências no exterior ou pagamentos de bens. A lavagem de dinheiro acontecia por movimentação no exterior e por meio de contratos simulados com empresas de fachada.

Para que as empreiteiras certas ganhassem as licitações, funcionários da Petrobras eram aliciados. Eles restringiam os convidados, incluindo a ganhadora entre as participantes. Contratações eram aceleradas com a omissão de etapas relevantes para o processo. Além disso, funcionários ainda vazavam informações sigilosas.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), partidos políticos eram beneficiados de acordo com as indicações ao diretores da Petrobras, que facilitavam a execução do esquema criminoso. A participação de representantes de várias siglas foi citada em delações premiadas.

As investigações apontaram para três diretorias dentro da Petrobras em que o esquema se tornava mais evidentes: de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa entre 2004 e 2012, de indicação do PP, com posterior apoio do PMDB; de Serviços, ocupada por Renato Duque entre 2003 e 2012, de indicação do PT; e Internacional, ocupada por Nestor Cerveró entre 2003 e 2008, de indicação do PMDB.


Domingo, 18 de março, 2018 ás 00:05

17 de março de 2018

Dallagnol diz que revisar em 2ª instancia pode enterrar lava jato

O chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, procurador da República Deltan Dallagnol, disse na sexta-feira (16/03) que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode enterrar o combate à corrupção se revisar o entendimento que autorizou a execução provisória de condenados em segunda instância da Justiça. Deltan e outros procuradores que atuam nas investigações se reuniram com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em Porto Alegre, para divulgar o balanço dos quatro anos de trabalho na operação.

Durante coletiva de imprensa, Dallagnol afirmou que o futuro da Lava Jato depende do Supremo. A possibilidade de revisão da decisão que autorizou, em 2016, a prisão em segunda instância ocorre diante do recurso protocolado no STF pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pretende suspender sua condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do tríplex do Guarujá (SP).

"Se o STF reverter o seu entendimento quanto a prisão em segunda instância, ele vai enterrar o combate à corrupção e a impunidade no nosso país. Essa é a nossa preocupação central hoje. Se esse entendimento for mantido, a expectativa é de que, dentro de um prazo razoável, a grande maioria dos réus que foram condenados venham a cumprir pena dentro de uma perspectiva curta de tempo", advertiu o procurador.

Após a reunião com os investigadores, a procuradora-geral, Raquel Dodge, destacou o trabalho da força-tarefa e ressaltou que lei brasileira está valendo para todos.

"Sabemos todos que a corrupção continua ocorrendo no Brasil em larga monta, apesar do muito que já se avançou no âmbito da Operação Lava Jato. E, por isso, é preciso redobrar o esforço, redobrar o ânimo, redefinir estratégias, porque as pessoas que cometeram esses crimes não podem ficar impunes, não pode seguir sem reparar o dano”, disse.

De acordo com balanço divulgado na capital gaúcha, 39 investigações da Lava Jato tramitam em tribunais superiores, sendo 36 delas no STF, envolvendo 101 investigados, e 134 delações premiadas foram assinadas e enviadas à Corte para homologação. Os processos envolvem a devolução de R$ 2,7 bilhões aos cofres públicos. (ABr)


Sábado, 17 de março, 2018 ás 00:05

16 de março de 2018

Consumo de importados volta a crescer após três anos, diz CNI


Segundo dados do estudo Coeficientes de Abertura Comercial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados na quinta-feira (15/03) o consumo de produtos importados cresceu 17%, após três anos de queda.

Em 2013, 18,2% dos produtos vendidos no mercado interno eram estrangeiros. Desde então, esse percentual caiu, chegando a 16,4% em 2016. Em 2017, subiu para 17%.

Os importados também voltaram a ganhar participação no total de insumos utilizados pela indústria. Em 2013, a participação desses produtos era de 26,1%. Em 2014 começou a cair, chegando a 22,5% em 2016. Em 2017, foi de 23,5%.

Além do aumento de importados, a participação dos produtos exportados manteve-se praticamente constante, interrompendo uma sequência de altas que vinha desde 2015. O coeficiente de exportação da indústria de transformação passou de 15,7% em 2016 para 15,6% em 2017.

O coeficiente mede a importância das vendas externas para o setor. Em 2017, a indústria de transformação registrou aumento de 3,6% do volume produzido, acompanhado de crescimento menor do volume exportado (2,3%). Com isso, o coeficiente recuou 0,1 ponto percentual, o que corresponde a uma redução de 1,2%.

Real é valorizado diante do dólar

O aumento da participação dos importados no mercado nacional e a perda da importância das exportações na produção da indústria decorrem "da recuperação do consumo interno e da valorização do real diante do dólar", diz a economista da CNI, Samantha Cunha, em nota divulgada pela confederação.

Segundo a CNI, o crescimento da demanda repercute nas importações e na produção para o mercado doméstico, aumentando sua importância relativa para a indústria. A apreciação do real estimula as importações e desestimula as exportações. Entre 2015 e 2017, o real valorizou 13,4% frente à cesta de moeda de seus principais parceiros comerciais.

O estudo, disponível no site da CNI, apresenta os resultados de quatro coeficientes: o de exportação, que mede a participação das vendas externas no valor da produção da indústria de transformação; o de penetração de importações, que acompanha a participação dos produtos importados no consumo brasileiro; o de insumos industriais importados, que aponta a participação dos insumos industriais importados no total de insumos industriais adquiridos pela indústria de transformação; e o de exportações líquidas, que mostra a diferença entre as receitas obtidas com as exportações e as despesas com a importação de insumos industriais, ambas medidas em relação ao valor da produção.(ABr)


Sexta-feira, 16 de março, 2018 ás 00:05

15 de março de 2018

Juízes e procuradores fazem atos para manutenção de privilégio


Os juízes e promotores federais vão parar na tarde de quinta-feira, 15, em ato contra o fim do privilégio do auxílio-moradia no valor de R$4.377,73 mensais. O protesto “pela igualdade entre as magistraturas e pela não discriminação entre as Justiças” e também por “dignidade remuneratória” acontece em frente ao Fórum da Justiça Federal, em São Paulo. Há previsão de atos também em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Belém. A regalia, só no âmbito da Justiça, custa R$1 bilhão aos contribuintes brasileiros.

“A mobilização tem a finalidade de denunciar a desvalorização dos subsídios da magistratura nacional, bem como a inexistência de um modelo remuneratório uniforme e transparente, sem distinção de vencimentos entre Juízes Federais e Juízes Estaduais”, informam os juízes em nota.

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o País possui 18 mil juízes. As justiças trabalhista e federal representam cerca de 5.400 juízes (30% do total), sendo 3.600 da Justiça do Trabalho e 1.800 da federal. Cerca de 12,4 mil do total fazem parte da Justiça estadual, que não serão atingidos pelo julgamento sobre o auxílio-moradia, previsto para ocorrer no dia 22 de março no Supremo Tribunal Federal (STF). (A/E)


Quinta-feira, 15 de março, 2018 ás 11:00

Cármen Lúcia não garante a Sepúlveda que vai pautar habeas corpus de lula

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia recebeu na quarta-feira (14/03) o ex-ministro do STF, Sepúlveda Pertence, advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro ocorreu no gabinete da ministra e durou cerca de 30 minutos.

Sepúlveda Pertence afirmou a jornalistas, que Cármen não lhe indicou se pretende pautar o habeas corpus de Lula. Quando questionado se a situação do petista estaria mais delicada diante da indefinição do STF, o ex-ministro se limitou a dizer “vamos ver”.

O advogado não negou a possibilidade de entrar com um novo habeas corpus no STF, quando questionado sobre essa possibilidade, apenas disse, “tática não se revela”

Em fevereiro, o ministro Edson Fachin enviou para ser apreciado no plenário STF um habeas corpus preventivo de Lula. Entretanto, a presidente do STF não deu nenhum sinal de que colocará o processo na pauta de julgamentos.

Cármen Lúcia tem resistido a pautar um novo julgamento que possa rever a jurisprudência do tribunal que permite a prisão após condenação em segunda instância, alegando que a última decisão é recente, do fim de 2016, e que a rediscutis seria “apequenar” o Supremo.

Na terça-feira (13/03), Cármen Lúcia afirmou, “eu não lido, simplesmente não me submeto à pressão”, quando questionada sobre a pressão de políticos para que ela coloque em pauta a prisão após condenação em segunda instância.

Na semana passada, a ministra antecipou a pauta de julgamentos do Supremo para o mês de abril, onde não constam nem o julgamento do HC do Petista e nem as ações relacionadas a condenações em segunda instância. (Com informações AE)


 Quinta-feira, 15 de março, 2018 ás 00:05

14 de março de 2018

Empresa lança aplicativo específico para debates políticos

As dicussões e debates sobre política terão um novo reforço na plataforma VoteFace, aplicativo específico para "democratizar a discussão", segundo os idealizadores, mas não vai parar por aí. Com lançamento previsto para o final de março em todas as plataformas de celular e tablet, o VoteFace poderá ser utilizado para acompanhar o que fazem os políticos, bem como se atualizar sobre consultas populares e votações em pauta.

O desenvolvimento partiu da iniciativa da Himni, empresa de soluções de tecnologia, e do engajamento do CEO Alex Garcia que vê na plataforma uma forma de maior participação popular nas tomadas de decisão políticas. "Imagine se o cidadão brasileiro pudesse escolher se apoia o auxílio moradia para juízes, as verbas extraordinárias para parlamentares ou até mesmo a pena de morte para crime doloso contra a vida? O VoteFace permite isso", disse Alex.

Em ano de eleição, os próprios políticos poderão se cadastrar e acompanhar as opiniões e questionamentos de eleitores sobre eles e seus projetos. Um dos aspectos do VoteFace será voltado para os candidatos das eleições de outubro para que eles possam entender qual o perfil do público para eventual adequação e reformulação de propostas para chamar atenção de um grupo específico ou de mais pessoas para as suas ideias.


Quarta-feira, 14 de março, 2018 ás 00:05