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5 de agosto de 2011

Para Demóstenes, corrupção trava o governo Dilma


Demóstenes: “O governo estacionou de vez, em meio às denúncias no Ministério dos Transportes”


Infraestrutura – Senador aponta demissões por denúncias de irregularidades como um dos entraves para o andamento de obras importantes para o País 

Voz ativa da oposição, de visão atenta, mas posicionamento imparcial quando o assunto é a administração pública, o senador Demóstenes Torres lamenta que o governo da presidente Dilma Rousseff está “patinando”. Afinal, lembra, Dilma gastou seus primeiros sete meses de mandato para arrumar a casa, dominada, até agora, por denúncias de corrupção, que já derrubou mais de 20 servidores do Dnit, além dos ministros Alfredo Nascimento, dos Transportes, e Antonio Palloci, da Casa Civil. 

Para Demóstenes, a inércia do governo não se justifica, visto que a presidente também fazia parte ativa, em vários cargos no governo, entre eles, o mais influente, que é a chefia da Casa Civil. “É a repetição de um governo que se manteve oito anos no poder”, ressalta, ao cobrar, além das demissões a devolução do dinheiro desviado, bem como a punição dos responsáveis, inclusive, com cadeia. 

O senador lembra que, antes de ser presidente, a então ministra-chefe da Casa Civil foi batizada de Mãe do PAC, anunciado como acelerador de crescimento, mas que acabou revelando-se ineficiente até o momento. “Não havia sido feita metade da primeira etapa, lançou-se a segunda e estacionou de vez, em meio às denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes”, lembra o senador.

Resposta à sociedade
Agora, lembra Demóstenes, envolvida quase que unicamente na tarefa de dar uma resposta à sociedade, após as malfeitorias dos seus designados, o governo corre o risco de se ver engessado indefinidamente. Enquanto isso, observa, ferrovias, rodovias, portos e aeroportos estão aos cacos, mas o governo se mostra rápido ao rever contratos, sustar pagamentos, exonerar servidores. “Ou seja, constrói mal, gasta mal e nomeia mal.”

Ao ressaltar a importância para o País de ter no cargo maior uma mulher, Demóstenes lembra que a própria presidente se auto-intitulou “babá” e “faxineira” do país, exatamente por deixar de gastar todo seu tempo e competência no governo para cuidar de “tapar” buracos deixados pela trupe da corrupção. 

“O País está precisando mesmo é que ela seja presidente”, cobra Demóstenes. No entanto, ressalta que se for mantido o ritmo de um grande escândalo a cada quinzena, Dilma Rousseff vai continuar gastando semanas na fritura dos envolvidos e meses na “faxina” das repartições. “E quando vai começar a governar?”, questiona. 

 Edição: Carlos Mossoró
Imagem para divulgação



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