Ao
todo, a lei prevê 14 hipóteses de inelegibilidade, quem for pego um uma delas
está sujeito a ficar até oito anos longe da disputa como candidato
No
primeiro turno das eleições, no último dia 5, mais de 2,8 milhões de votos
foram dados a 680 candidatos que concorreram com o registro de candidatura
negado pela Justiça Eleitoral. No momento, esses candidatos aguardam decisão
sobre os recursos apresentados para saber se conseguiram o número de votos
suficientes para assumir a vaga pretendida.
A
maioria, ou 404, pleiteava uma vaga de deputado estadual, 253 tentaram vaga
para deputado federal, cinco para senador, três para governador e 15 para
deputado distrital. No momento, esses candidatos aguardam decisão da Justiça
Eleitoral sobre os recursos apresentados para saber se conseguiram o número de
votos suficientes para assumir a vaga.
Segundo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas o estado do Tocantins não conta com
candidatos nesta situação. O Rio de Janeiro lidera o número de barrados, com
274 candidatos, 40,23% do total; São Paulo, o maior colégio eleitoral do país,
ficou em segundo lugar, com 163 candidatos com registro negado, 23,93%. Além de
problemas com a Lei da Ficha Limpa, os candidatos estão nessa situação por
quitação eleitoral, indispensável para que um cidadão possa ser votado.
Até
que não haja mais possibilidade de recurso, os votos desses candidatos ficam
zerados. A expectativa do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
ministro Dias Toffoli, é que 100% dos processos sejam julgados até o fim deste
mês.
Por Thiago
Araújo
Sábado, 18 de
outubro, 2014.
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