Ao
subir na quinta-feira (20/06), por volta da 15h, no palco montado na Praça
Heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB), em São Paulo, Jair Bolsonaro
marcará a primeira aparição de um presidente da República na Marcha para Jesus,
principal encontro evangélico do País. O evento, que começou no exterior na
década de 1980, foi logo trazido ao Brasil. Ocorre em São Paulo há 27 anos e
reúne milhares de pessoas, de diversas denominações.
É
mais um sinal de compromisso de Bolsonaro com esse público, que já perfaz cerca
de 30% da população do País, ou 60 milhões de pessoas. É a maior população
evangélica do mundo. No ano passado, ainda como pré-candidato à Presidência da
República, ele foi pela primeira vez à marcha em São Paulo, acompanhado do
então senador – e até então fiel aliado – Magno Malta, que é pastor evangélico.
Falou
que era uma oportunidade para pregar “valores familiares” e lutar “contra o
aborto, contra as drogas e pelo respeito às crianças em sala de aula”. E
prometeu que, como presidente eleito, voltaria lá. A confirmação veio em março
deste ano, quando recebeu no Palácio do Planalto lideranças evangélicas, entre
elas a do apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, organizador
da Marcha para Jesus.
Hoje,
Bolsonaro subirá ao palco ao lado do deputado Marco Feliciano (Podemos-SP),
pastor da Catedral do Avivamento que se tornou um dos principais articuladores
do presidente junto à bancada evangélica no Congresso. Também estará ladeado
pelo líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP). Há previsão de que assista a
uma das apresentações gospel previstas para o dia e faça um discurso ao
público. São esperadas mais de 100 mil pessoas.
A
ideia da participação de Bolsonaro no evento é a de que se trata de uma
oportunidade para que ele, como presidente, se conecte com o segmento e reforce
o compromisso de campanha com a defesa dos valores cristãos.
Algumas
lideranças evangélicas na Câmara não estarão presentes desta vez. É o caso de
Silas Câmara (PRB-AM), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, e de
Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), da igreja Vitória em Cristo.
(Estadão
Conteúdo)
Quinta-feira, 20 de junho, 2019 ás 9:25
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