O
presidente Jair Bolsonaro lamentou domingo (30/06) o que classificou como uma
“amarração” provocada pelas leis brasileiras que, segundo ele, retardam
mudanças necessárias ao desenvolvimento nacional.
“O
aparelhamento no Brasil não é só de gente não. É de legislação, que foram
amarrando. [Há] uma quantidade enorme de conselhos. Tem ministério que tem 200
pessoas no conselho, o equivalente a um terço do Parlamento. Não tem como você
resolver. É muito difícil. Temos que lutar contra isto devagar”, disse o
presidente logo após chegar a Brasília, de volta da Cúpula de Osaka, no Japão,
onde foi realizada a reunião do G20 – grupo dos países mais ricos e a União
Europeia.
Bolsonaro
comentou as dificuldades para implementar seus projetos ao voltar a falar sobre
a proposta de autorizar a instalação de empreendimentos turísticos na Baía de
Angra dos Reis (RJ), região parcialmente ocupada pela Estação Ecológica de
Tamoios, criada em 1990.
Leis
“Gostaria
muito de começar logo o nosso plano de transformar a Baía de Angra na nossa Cancún
brasileira, mas, para revogar um decreto, botaram uma lei que tem que ser outra
lei”, acrescentou o presidente.
Ele
também comentou a prisão, na Espanha, de um militar brasileiro que integrava a
equipe de apoio à viagem presidencial ao Japão. O militar foi detido
transportando 39 quilos de cocaína.
“Isto
está sendo investigado. Ele jogou fora a vida dele. Jogou na lama o nome de
instituições; prejudicou um pouco o Brasil, mas isto acontece em qualquer lugar
do mundo, em qualquer instituição. Meu grande lamento é [que o brasileiro] não
tenha sido [detido] na Indonésia [onde o tráfico de drogas é passível de pena
de morte]”, disse Bolsonaro, ao citar o caso do brasileiro Marco Archer, morto
em Java, em 2015, após ter sido preso com 13 quilos de cocaína. “Seria mais um
exemplo. Já não basta o Archer…mas tudo bem. Segue a vida”, concluiu o
presidente. (ABr)
Domingo,
30 de junho, 2019 ás 12:00
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