Se não é, seja nosso novo seguidor

Cadastre-se você também, ja somos 46 brothers no Clube Vip *****

27 de junho de 2019

Juiz da Lava Jato determina bloqueio de R$ 78 milhões em bens de Lula



O juiz Luiz Antônio Bonat, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba, determinou o bloqueio de R$ 77,9 milhões em bens do ex-presidente Lula.

A decisão foi tomada após pedido do Ministério Público Federal (MPF) no âmbito do processo que envolve a compra de um terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula e outro imóvel em São Bernardo do Campo, em São Paulo. O ex-presidente teria recebido os imóveis da Odebrecht como propina, somada em R$ 12,4 milhões.

O valor determinado pelo juiz se baseia no valor de R$ 75,4 milhões que, segundo o MPF, foram pagos em propina pela Odebrecht ao PT pelos oito contatos da Petrobras, tratados pelo processo da Lava Jato.
O sequetro dos bens de Lula neste processo foi negado pelo então juiz Sergio Moro. No entanto, Bonat decidiu rever a decisão e examinar o pedido do MPF, se baseado no fato de que o bloqueio contra Lula no caso do triplex do Guarujá foi reduzido de R$ 16 milhões para R$ 2,4 milhões pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O valor do sequestro decidio por Bonat foi calculado com base na estimativa de uma pena de multa de R$ 13 milhões do MPF, que foi reduzida para R$ 3 milhões; mais os R$ 75,4 milhões de propina estimados também pelo MPF, o que soma R$ 78,4 milhões. Bonat determinou o desconto de R$ 504 mil, já que o apartamento de São Bernardo do Campo já teve o sequestro decretado, chegando na quantia de R$ 77,9 milhões.

Lula está preso desde abril do ano passado, após ser condenado em 2ª instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá, em São Paulo. O ex-presidente já foi condenado em 1ª instância em outro processo, que apura o recebimento de propina por meio da reforma de um sítio em Atibaia, também em São Paulo. (DP)

Quinta-feira, 27 de junho, 2019 ás 11:00


Relator aposta em consenso na PEC do Fundeb Permanente 


O senador Flávio Arns (Rede/PR), relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) 65/2019, que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), disse que há consenso entre parlamentares, dirigentes do Ministério da Educação, governadores, prefeitos e movimentos sociais pela manutenção e perenidade do fundo.

“Todos [os] que vieram aqui falam que o Fundeb deve se tornar permanente”, disse Arns após participar da quinta audiência pública sobre o assunto ocorrida na quarta-feira (26/06) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal. Conforme Arns, após o consenso sobre a continuação do Fundeb, a discussão que se faz é sobre o aumento do aporte dos recursos do governo federal.

Arns defende repasse de R$ 60 bilhões em recursos federais para o Fundeb, volume que deve ser atingido em dez anos.

Segundo o senador, o governo federal acrescenta atualmente cerca de R$ 15 bilhões ao fundo, que é formado majoritariamente com tributos e repasses de arrecadação dos estados e municípios, responsáveis pela educação básica.

O parlamentar propõe que o valor seja dobrado a partir de 2021 e nos 10 anos seguintes cresça R$ 3 bilhões ao ano.

De acordo com o relator da PEC, o aumento da verba federal poderá ser custeado com a recuperação de receitas hoje não obtidas com a isenção de impostos. Flávio Arns calcula que só o fim da desoneração dos lucros no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) gere receita de R$ 120 bilhões anuais.

Projeção da Receita Federal, descrita na legislação orçamentária deste ano, é de que as renúncias fiscais totalizem R$ 306,3 bilhões.

“Não temos que pensar em recursos disponíveis, mas nos recursos necessários. Há tantas alternativas a serem buscadas”, disse o senador, que promete tratar do assunto com o presidente Jair Bolsonaro, com a equipe econômica e com o Ministério da Educação.

Na terça-feira (25/06), na Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu a aprovação de um novo Fundeb. “O Brasil não pode correr o risco de ficar sem o Fundeb”, disse o ministro, conforme descrito na página oficial do MEC.

Weintraub “gostaria que o novo Fundeb já tivesse uma versão mais modernizada e com mais recurso dentro do que é possível diante da difícil situação fiscal que o país vive”, diz a nota. O MEC não apontou nenhum valor de investimento. O ministério calcula que o Fundeb é responsável por 63% dos investimentos realizados na educação básica do país. (ABr)

Quinta-feira, 27 de junho, 2019 ás 11:00 11:00



 


Nenhum comentário:

Postar um comentário