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15 de fevereiro de 2022

CPI: SENADOR QUER IMPEACHMENT DE ARAS CASO PGR NÃO SIGA COM DENÚNCIAS

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse ver possiblidade para pedir o impeachment do procurador-geral da República, Augusto Aras, caso os pedidos de indiciamento feitos pela CPI da Covid no Senado não sejam levados adiante. O parlamentar, que foi vice-presidente da comissão, disse que já tem um documento pronto para pedir o afastamento do procurador-geral, mas vai esperar até o fim do Carnaval para uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

Na última semana, o parlamentar se reuniu com demais senadores da comissão e com representantes de Aras, entre eles o vice-procurador-geral, Humberto Jacques. Na reunião, foi acordado que a comissão vai entregar, até sexta-feira, um extenso material que indica qual prova se refere a qual crime cometido e a quem o cometeu. No relatório final da CPI, que investigou a resposta do governo federal à pandemia, o colegiado pediu o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais 65 pessoas — entre eles os filhos do mandatário e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

 

— Vocês perceberam que não só está cogitado [o impeachment de Aras), mas é uma possibilidade que está no radar do Observatório da Pandemia, que é o herdeiro da CPI da Pandemia. Isso não é dito apenas por mim, isso é dito pelos demais colegas, os 17 membros do Observatório — disse Randolfe, que completou: — Mas esperemos o limite razoável. Nos entregaremos o que nos foi pedido até sexta-feira. Como já esperamos muito, acho que é razoável aguardar até depois do Carnaval para ter.

 

Pela Constituição, é o Senado quem aprova a abertura do impeachment do procurador-geral da República, assim como o de ministros do Supremo Tribunal Federal. Randolfe acredita que, caso peça o impedimento de Aras, conseguirá ao menos dez assinaturas de outros senadores para endossar o pedido.

*Agência O Globo

Terça-feira, 15 de fevereiro 2022 às 22:24

5 de agosto de 2020

VACINA CONTRA COVID-19 COMEÇA A SER TESTADA NA UNB NESTA QUARTA-FEIRA



A Universidade de Brasília (UnB) inicia na quarta-feira (5/8) os testes da vacina contra covid-19. Em parceria com o Hospital Universitário (HUB), a universidade irá vacinar os cinco primeiros participantes, todos profissionais de saúde que não tiveram a doença e atuam no atendimento a pacientes infectados pelo novo coronavírus.

O HUB é um dos 12 centros no Brasil que participam da fase 3 do ensaio clínico nacional, coordenado pelo Instituto Butantan, em São Paulo. O ensaio foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e irá testar a eficácia do produto desenvolvido pela farmacêutica Sinovac Biotech. A vacina, chamada de CoronaVac, é inativada e aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias entre elas.

O grupo que desenvolverá a pesquisa no Hospital Universitário conta com uma equipe multiprofissional de 25 pessoas especificamente dedicadas ao projeto, com a responsabilidade de incluir e acompanhar em torno de 850 voluntários. O HUB preparou a infraestrutura para acolher os participantes e o projeto será desenvolvido seguindo as normas nacionais e internacionais de boas práticas em pesquisa clínica. 

O cronograma de testes ainda não tem data para terminar. As equipes vão adequar rotinas e protocolos de atendimento nos primeiros dias para vacinar entre 20 e 40 voluntários, até alcançar a meta de, aproximadamente, 850 pessoas. Ao Correio, o coordenador dos estudos no Distrito Federal, Gustavo Romero, detalhou cinco pontos sobre os testes. Segundo ele informou, na época, os pesquisadores estão se esforçando para que os ensaios sejam concluídos com sucesso e em quantidade menor de tempo possível para atender a população.

Os testes começam um dia após o DF ultrapassar os 113 mil casos e registrar 1.432 mortes por covid-19.  A notícia traz esperanças para a população da capital federal.

*Correio Brasiliense

Quarta-feira, 05 de agosto, 2020 ás 11:00


26 de julho de 2020

FIOCRUZ APOSTA EM VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 A PARTIR DE 2021



Pesquisadores da Fiocruz apostam em vacinação inicial contra a covid-19 em fevereiro de 2021 para um público específico. A partir daí a produção nacional das doses poderá garantir imunização à população em geral, afirma a vice-diretora de Qualidade da Bio-Manguinhos (Fiocruz), Rosane Cuber Guimarães.

Os recentes resultados de pesquisas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sobre a segurança da vacina contra a covid-19 elevaram o nível de otimismo em todo o mundo que, desde dezembro do ano passado, observa o alastramento do novo coronavírus, causador da doença, em todas as regiões. As pesquisas das fases 1 e 2, exigidas pelo procedimento científico, descartaram efeitos adversos graves provocados pela vacina. Foram registrados relatos de pequenos sintomas, como dores locais ou irritabilidade, aceitos em vacinas contra outras doenças.

O Brasil foi um dos países escolhidos para participar da Fase 3 dos estudos, que testa a eficácia da vacina. Os testes, que estão a cargo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e outras instituições parceiras, envolvem 5 mil voluntários de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A expectativa é detectar a capacidade de imunização das doses e, a partir daí a Fiocruz – parceira brasileira nas pesquisas de Oxford – receberá autorização para importar o princípio ativo concentrado, que será convertido inicialmente em 30 milhões de doses a serem aplicadas em parcela da população brasileira.

Rosane Guimarães disse ao programa Impressões, da TV Brasil, que vai ao ar neste domingo (26), às 22h30, que, em dezembro deste ano, o Brasil receberá 15 milhões de doses e, em janeiro, mais 15 milhões de doses.

"Estamos recebendo agora apenas 30 milhões de doses porque precisamos, antes de liberar a vacina, ter certeza da comprovação da eficácia dela. Então nós adquirimos 30 milhões de doses no risco e, se a vacina se comprovar eficaz, vamos receber mais 70 milhões de doses, totalizando, para o país, no primeiro ano, 100 milhões de doses de vacinas", disse.

A Bio-Manguinhos será responsável pela transformação do princípio ativo e fará a formulação final das vacinas, além de envasar, rotular e entregar o material para que o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde faça a distribuição. As primeiras doses devem ser destinadas aos grupos de risco, como profissionais de saúde e pessoas idosas, mas isso ainda está em debate.

Caso as previsões se confirmem, a expectativa é que o país passe a produzir nacionalmente a vacina a partir do segundo semestre de 2021. "Paralelamente a isso, precisamos avaliar se será necessária apenas uma dose da vacina, se serão necessárias duas doses, se será necessário revacinar. São perguntas para as quais ainda não temos respostas. Os estudos vão continuar", disse a especialista em vigilância sanitária.

Segundo Rosane, a vacina está em um excelente caminho e avançou rapidamente porque Oxford já trabalhava com o mesmo adenovírus de chimpanzé que está sendo usado nas pesquisas, um vírus que não causa doença em seres humanos.

Rosane explicou que a vacina carrega uma sequência do RNA do coronavírus e da proteína spike, que pode garantir que um organismo produza anticorpos. "Eles fizeram testes nessa plataforma [utilizando esse princípio] para Mers [síndrome respiratória do Médio Oriente] e para ebola. Eles já tinham grande parte do que é necessário para produção da vacina, preparado, o que já foi um acelerador. Outra coisa é que, neste momento de pandemia, os estudos clínicos foram facilitados e houve colaboração entre os países."

Mesmo com os indicativos positivos, Rosane alerta que a pandemia não vai ser resolvida de uma hora para outra. "Acreditamos que, em 2021, ainda não se consiga vacinar completamente toda a população. Nossa orientação é que enquanto a vacina não sai, ou ainda estiver sendo aplicada, que as pessoas mantenham as orientações que já existem hoje: uso da máscara, lavar as mãos, evitar aglomeração, distanciamento. Ainda temos que continuar convivendo com esses cuidados até que todas as respostas sejam dadas pela vacina."

A possibilidade de um revés é praticamente descartada pela pesquisadora. Segundo Rosane, a Fase 3 dos estudos pode, sim, apontar um grau de imunização de mais de 90%. "Se for maior, a gente consegue relaxar um pouco", mas há riscos de que essa eficácia atinja níveis de apenas 50% ou 70%. "Vamos ter que fazer mais estudos e talvez buscar uma vacina com potencial maior, mas já será um alento se tivermos uma vacina com mais de 70%."

Atualmente, o Brasil é terreno fértil para a pesquisa por ocupar o segundo lugar entre os países com maior número de casos da covid-19.

Há outras empresas trazendo vacinas para o Brasil. Um exemplo é a pesquisa desenvolvida pela parceria entre o Instituto Butantã e a empresa chinesa Sinovac, com sede em Pequim. Nas próprias instalações da Bio-Manguinhos, cientistas brasileiros desenvolvem dois estudos, que estão ainda em fase pré-clínica, com experimentos em animais. (ABr)

Domingo, 26 de julho, 2020 ás 13:00