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11 de janeiro de 2015

“ISLAMOPHOBIA” UMA OVA!


O terrorismo islâmico sequestrou boa parcela da consciência do Ocidente. Antes que se impusesse por intermédio da brutalidade e da barbárie, seus agentes voluntários e involuntários fizeram com que duvidássemos dos nossos próprios valores. Antes que matassem nossas crianças, nossos soldados, nossos jornalistas, nossos chargistas, nossos humoristas, atacaram, com a colaboração dos pusilânimes do lado de cá, os nossos valores. “Nossos, de quem, cara-pálida?”, perguntará um dos cretinos relativistas do Complexo Pucusp. Os do Ocidente cristão e democrático.

Na nossa imprensa e em toda parte, com raras exceções, a primeira preocupação, ora vejam!!!, era não estimular a “islamofobia”, uma mentira inventada pela máquina de propaganda dos centros culturais de difusão do Islã no Ocidente. Nota à margem: a “fobia” (se querem dar esse nome) religiosa que mais mata hoje é a “cristofobia”. Todo ano, mais ou menos 100 mil cristãos são assassinados mundo afora por causa de sua religião. E não se ouve a respeito um pio a Orientes e Ocidentes.

Uma curiosidade intelectual me persegue há tempos: por que cabe ao Ocidente cristão combater a suposta “islamofobia”? Por que as próprias entidades islâmicas também não se encarregam no assunto? Sim, muitas lideranças mundo afora repudiaram o ataque ao jornal francês, mas sugerindo, com raras exceções, nas entrelinhas, que se tratava de uma resposta injusta e desproporcional a uma ofensa que de fato teria sido desferida contra o Islã e o Profeta. E então chegamos ao cerne na questão.

Sou católico. As bobagens e ignorâncias que se dizem contra a minha religião — e já faz tempo que o ateísmo deixou de ser um ninho de sábios —, com alguma frequência, me ofendem. E daí? Há muito tempo, de reforma em reforma, o catolicismo entendeu que não é nem pode ser estado. A religião que nasceu do Amor e que evoluiu, sim, para uma organização de caráter paramilitar, voltou ao seu leito, certamente não tão pura e tão leve como nos primeiros tempos, maculada por virtudes e vícios demasiadamente humanos, mas comprometida com a tolerância, com a caridade, com a pluralidade, buscando a conversão pela fé.

Não é assim porque eu quero, mas porque é: o islamismo nasce para a guerra. Surge e se impõe como organização militar. Faz, em certa medida, trajetória contrária à do catolicismo ao se encontrar, por um tempo ao menos, com a ciência, mas retornando, pela vontade de seus líderes, ao leito original. Sim, de fato, ao pé da letra, há palavras de paz e de guerra, de amor e de ódio, de perdão e de vingança tanto no Islã como na Bíblia. De fato, também no cristianismo, há celerados que fazem uma leitura literalista dos textos sagrados. E daí? Isso só nos afasta da questão central.

Todas as religiões podem ser praticadas livremente nas democracias ocidentais porque todas podem ser igualmente criticadas, inclusive pelos estúpidos. Mas como explicar isso a um estúpido como Barber, um terrorista que já está entre nós?

Por Reinaldo Azevedo
Domingo, 11 de janeiro, 2015




10 de janeiro de 2015

SERVIDORES DA SAÚDE CRUZAM OS BRAÇOS


Os servidores da Saúde decidiram entrar em greve nesta sexta-feira (9), apesar da promessa do Governo do Distrito Federal (GDF) de pagar o salário de mais de 47 mil servidores, ativos e inativos da área.

Segundo o SindSaúde-DF a decisão foi tomada porque existem outras dívidas do governo com a categoria, os servidores não recebem horas-extras desde outubro, existe o atraso das férias e do 13º salário.

O mínimo previsto por lei será respeitado, trinta por cento da categoria continua trabalhando, até que a situação seja resolvida. Apenas as internações e emergências serão mantidas.

No final desta tarde o governador Rodrigo Rollemberg recebeu o SindSaúde para uma conversa, onde explicou a situação financeira do DF. De acordo com Marly Rodrigues, presidente do sindicato, “O governador nos convocou para conversarmos sobre a greve e foi bem transparente em suas colocações. E disse que vai construir, juntamente com seu secretariado uma nova proposta até segunda”. E concluiu, “Não gostamos de fazer greve, mas essa é a única forma de chamar atenção”. Afirma.

Está marcada uma assembleia para segunda-feira (12) em frente ao Hospital de Base.
Por: Francine Monteiro


Sábado, 10 de janeiro, 2015

9 de janeiro de 2015

ONZE ESTADOS ANUNCIAM CORTES PARA AJUSTAR CONTAS


Governadores de pelo menos 11 Estados anunciaram redução de cargos de confiança e de secretarias, mas os cortes efetivos de gastos não são imediatos. A maioria dos Executivos estaduais prevê diminuir despesas em 2015, mas o detalhamento da maioria das medidas não foi divulgado.

Em tempos de baixo crescimento econômico e com o governo federal adotando medidas de maior rigor fiscal, a maioria dos governos estaduais procurou demonstrar austeridade nesse início de mandato. Parte das medidas, porém, acaba tendo mais efeito simbólico, como a extinção de secretarias ou o corte de cargos comissionados que não eram efetivamente ocupados, que orçamentários.

Um exemplo disso é o governador reeleito do Amazonas, José Melo (PROS). Ele disse querer economizar R$ 700 milhões do orçamento de R$ 15,6 bilhões para 2015 e que vai extinguir secretarias, mas não especificou detalhes dessas medidas.

No Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD) afirmou que vai analisar todos os contratos assinados pela antecessora, Rosalba Ciarlini (DEM). Ele não especificou metas, mas procurou acalmar os fornecedores. “Não daremos calote.” A revisão de pagamentos vai atingir até a parcela mensal de R$ 10 milhões à construtora OAS pela Arena das Dunas, usada na Copa de 2014.

O corte de secretarias não é consenso para contenção de gastos. Em São Paulo, foram mantidas as 25 pastas pelo governador reeleito, Geraldo Alckmin (PSDB). “Existem secretarias como os Direitos da Pessoa com Deficiência, que tem 48 pessoas. Às vezes as estruturas são muito pequenas. O que vamos fazer é muito mais (significativo no orçamento)”, disse, no dia 2, quando anunciou medidas como o contingenciamento de 10% das medidas discricionárias do orçamento para 2015, equivalente a R$ 6,6 bilhões, segundo o governo.

Decisão semelhante tomou Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Rio. Ele quer cortar R$ 1,5 bilhão em despesas e determinou às 25 secretarias – número igual ao do mandato anterior – que definam os cargos a serem extintos.

Outros governadores reeleitos recorreram ao corte de secretarias para demonstrar austeridade no segundo mandato. Na Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) determinou a redução de 300 postos e extinguiu uma das 33 pastas existentes. O paranaense Beto Richa (PSDB) cortou 2 das 19 secretarias do primeiro mandato. Mas o tucano foi além e, além de visar economia de R$ 1,5 bilhão, elevou alíquotas de tributos como IPVA e ICMS da gasolina, além do imposto cobrado de pensionistas do Estado.

O mais comum são governadores que eram da oposição extinguirem cargos mantidos pelos antecessores. É o caso de Mato Grosso, onde Pedro Taques (PDT) cortou 5 das 24 secretarias da gestão Silval Barbosa (PMDB). No vizinho Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) cortou pela metade o próprio salário e o do primeiro escalão, visando economia anual de R$ 800 mil.

Em Minas, Fernando Pimentel (PT) exonerou mais de 50 funcionários de confiança, a maioria ligada ao tucano Aécio Neves. Os atuais 28 cargos com status de secretário serão mantidos. (AE)


Sexta-feira, 09 de janeiro, 2015

8 de janeiro de 2015

GOVERNO FAZ CORTE MENSAL DE R$ 1,9 BILHÃO DE MINISTÉRIOS


A presidente Dilma Rousseff e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, limitaram a 1/18 (um dezoito avos) do projeto do Orçamento de 2015 o valor mensal das “despesas correntes de caráter inadiável” que poderão ser feitas pelos órgãos do Poder Executivo – ministérios, por exemplo – até que ocorra a publicação da Lei Orçamentária deste ano. Este valor representa uma limitação adicional de 33% em relação ao valor autorizado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias 2015 (LDO 2015). A iniciativa dá consequência a uma exigência de Joaquim Levy para assumir o cargo de ministro da Fazenda: cortar gastos.

Isso significa um corte de R$ 1,9 bilhão por mês, segundo nota divulgada pelo Ministério do Planejamento. A pasta justifica a medida em função das “incertezas sobre a evolução da economia, o cenário fiscal e o calendário do Poder Legislativo, que só retomará suas atividades a partir de fevereiro”.

O limite fixado na norma é menor que os chamados duodécimos constitucionais, autorizados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015 para execução provisória de despesas. Com o decreto, em vez de gastar 1/12 do Orçamento em tramitação (ou seja, o total mensal para não estourar o Orçamento até o término de 2015) os órgãos do Executivo só poderão gastar 1/18 por mês, o que corresponde a um total de R$ 3,775 bilhões.
A decisão está no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 8. A expectativa é que o projeto do Orçamento de 2015 seja votado e aprovado pelo Congresso no fim de fevereiro ou março.

Segundo o documento, o ministro do Planejamento, por ato próprio ou mediante delegação, poderá ampliar ou remanejar os valores autorizados, desde que devidamente justificados pelos órgãos.

O decreto estabelece que a movimentação e o empenho das dotações desses órgãos “ficam limitados aos valores constantes do Anexo a este Decreto, que correspondem a 1/18 (um dezoito avos) do valor previsto no Projeto de Lei Orçamentária de 2015 para cada órgão, observado o limite máximo de 1/12 (um doze avos) do valor previsto no referido Projeto de Lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva Lei”.

O texto ainda destaca que, na execução das despesas correntes inadiáveis, “deverá ser dada precedência ao empenho, a cada mês, de até 1/12 (um doze avos) do valor anual previsto nos contratos de operação e funcionamento dos órgãos, tais como locação, serviços e Manutenção”.(EBC)


Quinta-feira, 08 de janeiro, 2015

SALÁRIOS ATRASADOS DEVEM SER PAGOS NO FIM DA PRÓXIMA SEMANA


Ainda sem receber os salários, os servidores das áreas da saúde e da educação precisam de paciência. A expectativa do GDF é que a dívida seja quitada até o fim da próxima semana. Sem conseguir adiantar o dinheiro do Fundo Constitucional, no valor de R$ 412 milhões referente a fevereiro, o governador Rodrigo Rollemberg aguarda a entrada de recursos no caixa do DF.

A dívida herdada, segundo o novo governo, é de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. E a previsão da equipe de Rollemberg é que a situação do Distrito Federal seja completamente resolvida no fim do primeiro ano de governo. (EBC)


Quinta-feira, 08 de janeiro, 2015

7 de janeiro de 2015

DIRIGENTES DO PR CORREM PARA CRIAR NOVO PARTIDO


Com o aval do ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado no mensalão, dirigentes do PR deflagraram uma operação para criar um novo partido e atrair parlamentares da base aliada e da oposição descontentes com suas legendas. A ação começou em meados do ano passado, quando Valdemar ainda estava preso em regime semiaberto, e foi intensificada nas últimas semanas com a garantia dada pela presidente Dilma Rousseff de que o PR permaneceria à frente do Ministério dos Transportes, pasta que controla desde 2003.


Nos bastidores, o PMDB acusa o Palácio do Planalto de incentivar o surgimento de duas novas forças políticas para diluir a influência de correligionários: o partido-satélite do PR e o PL, que deve ser originário da fusão do PSD do ministro das Cidades, Gilberto Kassab.
Aliados de Valdemar negam envolvimento do Planalto. Eles patrocinam a montagem do partido Muda Brasil (MB), que deverá se tornar um satélite do PR e ajudará a formar um bloco partidário na Câmara. O PR terá na próxima legislatura 34 deputados, mas espera ter uma legenda de apoio formada por insatisfeitos do PP, do PROS, do PSD e até do oposicionista PSDB.

Os articuladores têm assediado parlamentares a se filiarem ao futuro MB com promessas de liberação de emendas e realização de obras tocadas pelo Ministério dos Transportes em seus redutos eleitorais. Só para este ano, o orçamento da pasta é de R$ 19,28 bilhões. No PR, os principais articuladores da criação do partido são dois aliados de Valdemar, que hoje cumpre pena em casa: o secretário-geral licenciado do PR e novo titular dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, e o líder da bancada da legenda na Câmara, Bernardo Santana (MG).

A fundação de um partido é um chamariz para a migração de parlamentares. Isto porque a legislação eleitoral permite que parlamentares migrem para novos partidos sem correrem o risco de terem os mandatos cassados por infidelidade partidária. Embora a primeira opção seja ter o MB como um satélite, a fusão com o PR não está descartada porque ofereceria um atrativo ainda maior: nesses casos, os parlamentares que se filiam “carregam” consigo recursos do Fundo Partidário e o tempo de rádio e televisão.

“Com um partido novo existirão parlamentares que se dirigirão pra pedir filiação”, afirmou José Renato da Silva, presidente da Executiva Provisória do Muda Brasil. “Temos essa expectativa porque o MB também pode nascer grande”, concluiu. Apesar de o aval dado por Valdemar para deslanchar a criação do MB tenha sido confirmado por três fontes do PR, Silva disse que “infelizmente” o ex-deputado não está ajudando na construção da legenda. “Tenho grande admiração por Valdemar, mas ele não pode me ajudar. Se pudesse, seria uma grande ajuda”, afirmou.

A articulação do PR se soma à costura feita por Kassab, presidente licenciado do PSD, para refundar o Partido Liberal (PL), também com o objetivo de atrair descontentes. O PSD, que tem contado com a ajuda velada do Planalto, pretende futuramente se fundir ao PL e ter uma bancada de até 70 deputados. A expectativa dos aliados de Kassab é de que o novo partido se torne a segunda maior bancada da Câmara, na frente até do PMDB. Sem a bênção do governo, o PR pretende formar um bloco com o MB que pode chegar a 50 deputados.(A/E)


Quarta-feira, 7 de janeiro, 2015

6 de janeiro de 2015

LISTA DOS MELHORES POLÍTICOS DE GOIÁS EM 2014. NA AVALIAÇÃO DE 20 POLÍTICOS


(Matéria sem edição) O Jornal Opção pediu para 20 políticos de 10 partidos avaliarem quais foram os melhores políticos de Goiás em 2014. Resulta que a lista não é do Jornal Opção, e sim dos políticos. Nenhuma lista agrada todo mundo.

Esta desagradará sobretudo os que não foram citados. Foram três os critérios: sucesso eleitoral, habilidade na articulação política e capacidade administrativa.

Uns foram citados pelo sucesso obtido nas últimas eleições — caso de Lucas Vergílio e Gustavo Sebba. Rubens Otoni e Ronaldo Caiado foram apontados por todos como os deputados mais atuantes. Thiago Peixoto não aparece na lista.

A maioria dos votantes admite que foi um secretário da Educação eficiente e moderno, mas, apesar de eleito, teve uma “votação insatisfatória”. Adib Elias, bem votado, não é citado. Os “eleitores” — mesmo os do PMDB — dizem que é um “político em decadência e do passado”.

Edward Madureira aparece na lista, apesar de derrotado para deputado federal. Os “eleitores” sugerem que, apesar da derrota, obteve quase 60 mil votos, o que, para um marinheiro de primeira viagem e sem dinheiro, é visto como “positivo”. A lista:

Adriana Accorsi (PT) — deputada estadual;
Agenor Mariano (PMDB) — vice-prefeito de Goiânia;
Alexandre Baldy (PSDB) — deputado federal;
Anselmo Pereira (PSDB) — presidente da Câmara Mu­nicipal de Goiânia;
Bruno Peixoto (PMDB) — deputado esta­dual;
Célio Silveira (PSDB) — de­putado federal;
Daniel Vilela (PMDB) — deputado fede­ral;
Delegado Waldir So­ares (PSDB) — deputado federal;
Diego Sorgatto (PSD) — deputado estadual;
Eduardo Ma­chado — presidente nacional do PHS;
Edward Madureira (PT) — ex-reitor da UFG;
Elias Vaz (PSB) — ve­reador;
Ernesto Roller (PMDB) — deputado estadual;
Eurípedes Júnior — presidente nacional do Pros;
Fábio Sousa (PSDB) — deputado federal;
Flá­via Morais (PDT) — deputada federal;
Francisco Júnior (PSD) — de­putado estadual;
Giuseppe Vecci (PSDB) — deputado federal;
Gustavo Sebba (PSDB) — deputado estadual;
Helio de Sousa (DEM) — presidente da Assembleia Le­gis­la­tiva de Goiás;
Henrique A­rantes (PTB) — deputado esta­dual;
Heuler Cruvinel (PSD) — deputado federal;
Humberto Aidar (PT) — deputado estadual;
Humberto Machado (PMDB) — prefeito de Ja­taí;
Jayme Rincon (PSDB) — presidente da Age­top;
Jean Carlo (PHS) — deputado estadual;
José Eliton (PP) — vice-gover­nador;
Jovair Arantes (PTB) — deputado federal;
Lêda Borges (PSDB) — deputada esta­dual;
Lincoln Tejota (PSD) — deputado estadual;
Lucas Vergílio (SD) — deputado federal;
Lúcia Vânia (PSDB) — senadora;
Luis Cesar Bueno (PT) — deputado estadual;
Maguito Vilela (PMDB) — prefeito de Aparecida de Goiânia;
Mané de Oli­veira (PSDB) — deputado esta­dual;
Marconi Perillo (PSDB) — governador de Goiás;
Marcos Abrão (PPS) — deputado federal;
Marquinho do Privê (PSDB) — deputado esta­dual;
Paulo Cezar Martins (PMDB) — deputado estadual,
Pedro Chaves (PMDB) — deputado federal;
Roberto Balestra (PP) — deputado federal;
Ronaldo Caiado (DEM) — senador;
Rubens Otoni (PT) — deputado federal;
Talles Bar­reto (PTB) — deputado estadual;
Tayrone di Martino (PT) — vereador;
Vilmar Rocha — presidente do PSD e
Virmondes Cruvinel Filho (PSD) — deputado estadual


Jornal Opção - Edição 2061

Terça-feira, 06 de janeiro, 2015

PARTIDOS ACEITAM FIM DE SIGILO BANCÁRIO DETERMINADO PELO TSE


Líderes dos principais partidos ouvidos pela Agência Estado defenderam a decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de acabar com o sigilo bancário das agremiações partidárias também em períodos não eleitorais.

A resolução de autoria do presidente do TSE, ministro José Antonio Dias Toffoli, obriga legendas a abrirem três contas distintas cujos extratos precisarão ser apresentados pelos bancos a cada 30 dias, com a identificação de todos os autores de depósitos. A medida também prevê a divulgação mensal das movimentações financeiras dos partidos na internet. Pela legislação atual, as legendas são obrigadas a apresentar somente um demonstrativo contábil na prestação de contas anual à Justiça Eleitoral.

O coordenador jurídico do diretório nacional do PSDB, deputado Carlos Sampaio, elogiou a resolução do TSE. Segundo ele, a decisão merece aplauso.


O parlamentar tucano disse que a decisão do TSE “vem em boa hora para impedir práticas ilegais” e citou como exemplo as denúncias de pagamento de propina investigadas na Operação Lava Jato.

O aperto na fiscalização das contas partidárias coincide com a revelação de que subornos teriam sido pagos como doações oficiais ao PT, segundo depoimento do executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, empresa que presta serviços à Petrobrás.

O secretário de finanças do diretório nacional do PT, João Vaccari Neto, disse por meio de nota que a sigla é “favorável à transparência no financiamento dos partidos políticos e à fiscalização de suas contas”.

Vice-presidente nacional do PSDB, o ex-governador Alberto Goldman também elogiou a decisão do TSE, mas questionou os efeitos práticos da medida em casos de suspeitas de pagamento de propina a partidos.

“Acho que doação de partido é algo que tem que ser aberto. Doação de campanha tem que ser aberta. Mas como é que você vai identificar como sendo propina? Isso não identifica nada. Não identifica coisa nenhuma”, disse o dirigente tucano. “Não vejo como isso possa chegar ao fundo dos problemas.

Para o vice-presidente do diretório nacional do PSB, deputado Beto Albuquerque, a resolução do TSE é “superpositiva”, já que é uma forma de fiscalizar também as movimentações feitas pelas pessoas jurídicas, segundo ele, por meio das quais acontece “a ladroagem”. Para Albuquerque, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão federal responsável por fiscalizar suspeitas de atividade ilícitas relacionada à lavagem de dinheiro, só se voltam às movimentações feitas por pessoas físicas. “O Coaf atua hoje só sobre pessoas físicas. E a ladroagem está na pessoa jurídica”, afirmou. (A/E)


Terça-feira, 06 de janeiro, 2015

5 de janeiro de 2015

CONTRADIÇÕES MARCAM O INÍCIO DO SEGUNDO MANDATO DE DILMA


Nos jogos de baralho, se diz que carta não tem mola, ou seja, não é permitido voltar atrás após uma jogada. Mas, no jogo político, a presidente Dilma Rousseff (PT) mostra que as suas cartadas na eleição estavam com cordas que, agora, são arremessadas na direção contrária às suas promessas de campanha. A petista inicia seu segundo mandato com ideias novas, diferentes das que propagou até chegar às urnas.

Dentre as contradições estão medidas que alteram direitos trabalhistas, a não correção imediata da tabela do Imposto de Renda, como era esperado, a escolha dos ministros, que se imaginava com perfil mais técnico, e até a sutil economia sobre o salário mínimo.

Depois de dizer que não mexeria em direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”, Dilma fez o bicho pigarrear, segundo analistas políticos, ao tornar mais rígida as regras de concessão de benefícios como o seguro-desemprego e o auxílio-doença.

Segundo o cientista político da Fundação Getúlio Vargas Cláudio Couto, esse “ajuste” entre campanha e realidade era esperado. “O discurso é sempre mais generoso. Esse deslocamento marca as necessidades do governo. Mas, a lógica da diferenciação usada na campanha cai por terra”, analisa.

Para o especialista em marketing político Carlos Manhanelli, há uma “enorme incoerência” entre o discurso e a prática da petista. “O maior ministério de Dilma é o da propaganda, que não existe. A propaganda se mostrou distante dos números oficiais da economia e dos resultados divulgados pós-eleições”, afirma.

Para Manhanelli, o eleitor só começará a sentir o descompasso quando perceber no bolso as mudanças nos benefícios trabalhistas. “A vaca tossiu, mas o cidadão vai perceber mesmo quando ele precisar dos serviços alterados”, diz.

Durante a campanha, Dilma bateu na tecla da garantia e ampliação dos direitos dos trabalhadores e ganhos sociais para se distanciar do principal adversário, o senador Aécio Neves (PSDB). Segundo o governo, as mudanças são para corrigir distorções históricas do sistema.

Dentro deste contexto, a cientista política Sandra Starling analisa que as mudanças, justo na área trabalhista, são simbólicas. “É uma punição ao trabalhador. A vaca nem precisou tossir, e ela já mudou as regras”, avalia.

 (Tâmara Teixeira)


Segunda-feira, 5 de janeiro, 2015. 


MERCADANTE É CANDIDATO


A passagem do Lula por Brasília, para a cerimônia da segunda posse de Dilma, resumiu-se ao abraço que deu na presidente da República, logo depois dela subir a rampa do Planalto. Assim como chegou, partiu: meteoricamente. Deixou de assistir a nomeação dos novos ministros para não cumprimentá-los, ficando evidente não ser esse o time dos seus sonhos. Continuará à disposição da sucessora, mas de longe.  Se não for procurado, não tomará a iniciativa de procurar. A tutela parece esmaecida e o distanciamento tem um nome: chama-se Aloísio Mercadante.

O chefe da Casa Civil, nas funções de primeiro-ministro de Dilma, vem trabalhando há tempos para afastar a influência do ex-presidente no governo, acometido pelo que se pode chamar de “síndrome do José Dirceu”. Manobra para vir a ser o candidato em 2018, e conseguiu afastar do núcleo mais denso do poder alguns esteios do Lula, como Jacques Wagner, exilado no ministério da Defesa, Ricardo Berzoini, com a bomba da regulação social da mídia pronta para explodir em suas mãos, no ministério das Comunicações, mais Marco Aurélio Garcia, cada vez mais afastado da política externa, e Gilberto Carvalho, turbinado para a estratosfera.


É evidente ser muito cedo para armar a equação anti-Lula, ainda que Mercadante recite todas as manhãs o velho provérbio árabe, de que “bebe água limpa quem chega primeiro na fonte”. Na medida em que os ministros venham a passar pelo seu gabinete, antes, depois ou mesmo sem ter   despachado com a presidente Dilma, o novo “capitão do time” ampliará seu arco de influência. Conta com o apoio de Pepe Vargas, das Relações Institucionais, para dialogar com o Congresso, e de Miguel Rosseto, na Secretaria Geral, antípoda de Gilberto Carvalho.

Em suma, as preliminares estão sendo colocadas, mesmo diante do imponderável. Pelo que se ouve, o Lula está disposto a cultivar o PT a partir de suas bases, dedicando especial atenção às eleições municipais de 2016 e estimulando a renovação de seus quadros. O desgaste do partido ficará por conta do governo Dilma. (Carlos Chagas)


Segunda-feira, 5 de janeiro, 2015