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19 de agosto de 2012

LULOPETISMO OPERA PARA DESTRUIR LÍDERES NACIONAIS DAS OPOSIÇÕES



Fernando Leite/Jornal Opção =

Marconi Perillo: Lulopetismo tenta barrar sua ascensão nacional

Em termos nacionais, o PSDB está se tornando um nano-partido. Com a aposentadoria de Fernando Henrique Cardoso, circunscrito ao papel de ideólogo e conselheiro Acá­cio, e as derrotas eleitorais de Arthur Virgílio e Tasso Jereis­sati, não tem mais lideranças nacionais. José Serra, candidato a prefeito de São Paulo, patina e começa a ser superado pelo populismo de Celso Russo­manno. Ao mesmo tempo, as­siste ao crescimento, ainda não perigoso, de Fernando Haddad, o filho de proveta do Lulo­pe­tismo.

O caso mais grave é o do senador Aécio Neves, que, po­sando de matreiro e adepto do mito da mineirice, recusa-se a assumir o papel de líder do PSDB, possivelmente porque falta-lhe arrojo para pelejas complexas e duras. Por momentos, para usar uma imagem forte, fica-se com a impressão de que Aécio é um fantasma, ou uma presença-ausente. Devido ao seu estilo camaleônico, tende a adaptar-se aos ambientes, sem contestá-los. Nos dois primeiros governos de Lula da Silva, comportou-se quase como se fosse um governador petista, adulando o presidente e apresentando-se como agregado. É certo que governantes têm de estabelecer parcerias com o gestor federal, se­nhor das principais verbas, mas a prática do sabujismo, do pragmatismo excessivo, é aviltante.

Cabe a pergunta: se o Lu­lopetismo moveu uma campanha “mortal” contra alguns políticos, como Virgílio, Tasso e Marconi Perillo, para arrancá-los do cenário nacional — deixando o espaço aberto exclusivamente para petistas —, por que nunca atacou Aécio? Simples: Aécio não incomoda, não faz oposição.

O governador Marconi Pe­rillo, embora dirigente de um Estado com um eleitorado reduzido — não chega à 30% do eleitorado de Minas Gerais —, é mais arrojado do que Aécio. Não teme disputar eleições e poderia ser uma alternativa do tucanato para 2014. Por isso, o Lulopetismo move-lhe uma guerra particular. Ao mesmo tempo que tenta “arrancá-lo” da política local — só é forte na corte quem é forte na província —, o Lulopetismo opera para evitar suas ascensão nacional. A CPMI do Cachoeira é a face mais visível do jogo brutal do ex-presidente Lula.

Domingo 19 de agosto

Postado pelo Editor

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