As
polícias civis do Distrito Federal e de Goiás deflagram a segunda fase da
Operação Panoptes contra 33 suspeitos de integrar o grupo criminoso que recebia
propina de interessados em passar em vestibulares e concursos. Os agentes
cumprem cinco mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e oito
de condução coercitivas. Mandados de busca e apreensão foram autorizados para
todos os alvos da operação.
Um
dos alvos da operação é um ex-funcionário do Centro de Promoção e Seleção de Eventos
(Cebraspe), apontado como um dos líderes da ‘máfia dos concursos’. De acordo
com as investigações, ele teria movimentado mais de R$ 1 milhão em propina. O
ex-funcionário teria sido demitido em março deste ano e chamado para depor em
Goiânia.
O
alvo, que agiria desde 2013, seria responsável pela digitalização das folhas de
resposta, conseguindo preencher o cartão e aprovar quem pagava valores entre R$
5 mil e R$ 20 mil de entrada. Depois de aprovado, o aprovado pagava um outro
valor, dependendo da remuneração prevista no edital, chegando a montantes acima
de R$ 100 mil.
A
próxima etapa da operação mira os beneficiados com o esquema. Os investigadores
trabalham para identificar os candidatos que pagaram propina para prendê-las e
fazer com que percam a função pública.
As
ações da Divisão Especial de Combate ao Crime Organizado (Deco), da Policia
Civil do DF, ocorre em cinco regiões: Recanto das Emas, Sudoeste, Vicente
Pires, Guará e Águas Claras. Já a operação no Goiás é coordenada pela Delegacia
Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap), que
investiga fraude em um concurso para delegado.
Segunda-feira,
30 de outubro, 2017 ás 00hs05
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