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5 de julho de 2020

ANVISA AUTORIZA TESTES PARA OUTRA VACINA CONTRA COVID-19



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a empresa chinesa Sinovac Biotech a realizar testes para uma nova vacina contra o novo coronavírus. O teste da vacina deve ser feito em 9 mil pessoas, nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal.

O estudo aprovado pela Anvisa se refere a um ensaio clínico fase III duplo-cego, controlado com placebo. Antes de dar a autorização, a agência analisou as fases anteriores de teste da vacina. Foram realizados estudos não-clínicos em animais, cujos resultados demonstraram que a vacina apresenta segurança aceitável. A vacina é feita a partir de cepas inativadas do novo coronavírus.

O termo “ensaio clínico” se refere aos estudos de um novo medicamento realizados em seres humanos. A fase clínica serve para validar a relação de eficácia e segurança do medicamento e também para validar novas indicações terapêuticas.

Este é o segundo teste de vacina contra covid-19 realizado no Brasil. O primeiro, desenvolvido pela universidade de Oxford, no Reino Unido, tem sido realizado em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com participação do grupo farmacêutico AstraZeneca. Essa vacina já se encontra em estágio mais avançado de testes e há possibilidade de ser distribuída à população ainda este ano. (ABr)

Domingo, 5 de julho, 2020 ás 11:00


3 de julho de 2020

BARROSO ELOGIA ARTICULAÇÃO DE RODRIGO MAIA NA CONDUÇÃO DE PEC QUE ADIA ELEIÇÕES



O presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, elogiou nesta quarta-feira, dia 1º, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na condução da Proposta da Emenda Constitucional (PEC) que adia as eleições municipais deste ano, previstas originalmente para outubro. O motivo do adiamento é a pandemia do coronavírus.

“Parece que as coisas estão indo bem na Câmara. A Câmara é um ambiente mais complexo de formação de consenso, até porque os prefeitos afetados pela Covid-19 nas suas arrecadações e nas suas obrigações têm, muitas vezes, posições políticas que dificultam o adiamento, compreensíveis e legítimas preocupações políticas que, no entanto, não podem estar acima das preocupações com a saúde pública. Cumprimento com louvor o presidente Rodrigo Maia que, até o momento, conseguiu costurar com grande habilidade um acordo que viabilize o adiamento das eleições”, afirmou.

O ministro informou que consultou médicos e especialistas sobre a pandemia. Segundo ele, há consenso no sentido de que, no final de setembro, as contaminações e mortes começarão a diminuir no país. Portanto, o mais prudente seria adiar as eleições de outubro para novembro.

“Todos os médicos acreditam que no final de setembro a curva da doença estará descendente, de modo que nós teremos condições de algumas semanas à frente, realizar eleições com mais segurança”, declarou.

Barroso também anunciou que o TSE está pedindo doações privadas para garantir o fornecimento de máscaras, luvas e álcool em gel para mesários e eleitores no dia das votações. A intenção dele é que não seja gasto dinheiro público com os suprimentos.

“Estamos organizando uma forma de obter doações privadas para a segurança dos mesários e dos eleitores, com luvas, máscaras, álcool em gel, marcação no chão para distanciamento social e possivelmente a elaboração de uma cartilha. Já temos recebido ofertas relevantes que nos ajudarão a acudir essas demandas num momento em que o país tem dificuldades fiscais. Esperamos ser capazes de atender demandas sem gastarmos um centavo do orçamento do TSE ou do orçamento do Tesouro Nacional”, disse.

*O Globo

Sexta-feira, 03 de julho, 2020 ás 11:00


1 de julho de 2020

CÂMARA APROVA EM 1º TURNO TEXTO-BASE DA PEC QUE ADIA ELEIÇÕES PARA NOVEMBRO



O plenário da Câmara aprovou, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2020, que adia para novembro as eleições municipais deste ano, devido à calamidade pública gerada pelo novo coronavírus. O placar foi de 402 votos a favor e 90 contrários, além de quatro abstenções.

A matéria precisa ser aprovada em dois turnos, com o apoio de pelo menos 308 deputados. A segunda rodada deve acontecer ainda nesta quarta. Em seguida, como já passou pelo Senado, a PEC poderá ser promulgada, em sessão conjunta do Congresso. Os deputados agora discutem os destaques, que são sugestões pontuais de mudanças no texto-base.

O projeto prevê o primeiro turno das eleições em 15 de novembro e o segundo, se necessário, em 29 de novembro. Pelo calendário anterior, as datas seriam 4 e 25 de outubro, primeiro e último domingo do mês, como prevê a Constituição. A maioria dos deputados e senadores concorda que as eleições devem acontecer ainda neste ano e que os mandatos atuais não podem ser prorrogados.

O texto permite que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conceda mais dias de adiamento em municípios específicos, caso não haja condições sanitárias para que os eleitores votem na data definida. A decisão poderá ser feita diretamente pela Justiça Eleitoral, ponto que é questionado em um dos destaques.

Caso o texto seja mantido, o TSE terá que avisar o Congresso se adiar ainda mais o pleito em algum local, mas não precisará do aval dos parlamentares. Só será exigida autorização, por decreto legislativo, se todos os municípios do mesmo estado não puderem realizar as eleições em novembro. O prazo-limite para as eleições, caso haja novo adiamento, é 27 de dezembro.

A PEC também prevê a prorrogação do prazo para o registro de candidaturas, que acabaria em 15 de agosto, para 26 de setembro. Já as convenções partidárias, que aconteceriam entre 20 de julho e 5 de agosto, passam para o período entre 31 de agosto e 16 de setembro. Elas poderão ser feitas de forma virtual. 

Durante as negociações para a aprovação do texto, parte dos deputados condicionou o voto favorável ao avanço de outros projetos relacionados ao tema. Um deles prevê que a ajuda financeira da União a estados e municípios, para recompor perdas arrecadatórias das prefeituras durante a pandemia, dure até dezembro deste ano, não até julho, proposta atual.

Parlamentares também propõem a retomada da propaganda partidária gratuita em rádio e televisão, proibida em 2017. A mudança está prevista um projeto de lei do senador Jorginho Mello (PL-SC) que prevê transmissões em blocos de 30 segundos nos intervalos das programações normais das emissoras.

A lei entraria em vigor em 2021 e não valeria para as eleições municipais deste ano. Nesta terça-feira (30/6), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o encaminhamento das matérias não tem nada a ver com a votação do adiamento das eleições.

Para evitar contágio, o TSE defende que o processo eleitoral seja dividido por horários. Primeiro, votariam os idosos, grupo de risco para a covid-19. Seria uma recomendação, não obrigação dos municípios, para não prejudicar quem precisa ir votar com a família inteira. 

O TSE também vai fornecer máscaras, álcool em gel e luvas. Como não é possível passar álcool antes da biometria e do voto, a ideia é manter um servidor com luva e jato de álcool na saída. A Justiça Eleitoral deve distribuir cartilhas com as recomendações.

*Correio Brasiliense

Quarta-feira, 1º de julho, 2020 ás 19:00